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lunedì 31 maggio 2010

HAICAIS DE ANÍBAL BEÇA

Aníbal Beça


Aníbal Beça
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Anibal Beça é o nome literário de Anibal Augusto Ferro de Madureira Beça Neto (Manaus, 13 de setembro de 1946 - 25 de agosto de 2009) foi poeta, tradutor, compositor, teatrólogo e jornalista brasileiro.
Atuação
Trabalhou como repórter, redator e editor, em todos os jornais de Manaus. Foi diretor de produção da TV Cultura do Amazonas, Conselheiro de Cultura, consultor da Secretaria de Cultura do Amazonas. Vice-presidente da UBE-AM União Brasileira de Escritores, presidente da ONG “Gens da Selva”, onde atualmente exerce o cargo de vice-presidente, bem como de presidente do Sindicato de Escritores do Estado do Amazonas e presidente do Conselho Municipal de Cultura é membro da Academia Amazonense de Letras.

Vida literária
No ano de 2007 completa 41 anos de atividade literária e 45 de atuação na música popular, tendo vencido inúmeros festivais de MPB por todo o Brasil.

Em 1994 recebeu o Prêmio Nacional Nestlé, em sua sexta versão, com o livro Suíte para os Habitantes da Noiteconcorrendo com 7.038 livros de todo o Brasil.

Integração cultural
Ao lado de seus afazeres literários e musicais, destacou-se também em prol da causa da integração cultural latino-americana, seja traduzindo escritores de países vizinhos, ou participando e organizando festivais e encontros de poesia. Representou o Brasil no IX Festival Internacional de Poesia de Medellín, no III Encontro Ulrika de escritores em Bogotá e no VI Encuentro Internacional de Escritores de Monterrey. Sua produção poética tem sido contemplada em importantes revistas:

“Poesia Sempre” (Brasil),
“Casa de las Américas” (Cuba),
“Prometeo” (Colômbia),
“Ulrika” (Colômbia),
“Revista Armas & Letras” da Universidade de Nuevo León ( México),
“Tinta Seca”( México),
“Lectura” (Argentina),
“Frogpond Haiku”( Estados Unidos),
“Amazonian Literary Review” (Estados Unidos),
“Mississippi review” (Estados Unidos).
Livros publicados
Convite Frugal, Edições Governo do Amazonas (1966),
Filhos da Várzea, Editora Madrugada (1984),
Hora Nua, Editora Madrugada (1984),
Noite Desmedida, Editora Madrugada (1987),
Mínima Fratura, Editora Madrugada (1987),
Quem foi ao vento, perdeu o assento, Edições Muraquitã (teatro, 1988),
Marupiara – Antologia de novos poetas do Amazonas, Edições Governo do Amazonas (organizador, 1989),
Suíte para os habitantes da noite, Paz e Terra (1995),
Ter/na Colheita, Sette Letras (1999),
Banda da Asa – poemas reunidos, Sette Letras, (1999),
Ter/na Colheita, Editora Valer (2006, segunda edição),
Noite Desmedida, Editora Valer (2006, segunda edição),
Folhas da Selva, Editora Valer (2006).
Chá das quatro, Editora Valer (2006)
Águas de Belém, Editora Muhraida( 2006);
Águas de Manaus, Editora Muhraida( 2006).
Palavra Parelha reunindo os livros Cinza dos Minutos, Chuva de Fogo, Lâmina aguda, Cantata de cabeceira e Palavra parelha no prelo Editora Topbooks 2007.
Música
Marapatá - 1984 (em parceria com Armando de Paula).
O Poeta solta a voz - 2001.
Duas águas - 2006.

http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%ADbal_Be%C3%A7a


Poema Cíclico


A trave dos meus olhos
é pólen de crisântemos:
farpas cronológicas
Metro a metro a seta ideográfica
abre aspas ao vento:
mandala vertical

Quem me confere
estas asas nubladas
de arcanjo do limbo?

Ah tempo adiposo
a marca do teu risco
esferográfico
abre mais mais uma estrada
(sem acostamentos)
paralela às estrias do sono.

Eis que a pálpebra de palha
se apresenta:
dos meus olhos saltam
pássaros ariscos

prontos a deflorar begônias
em setembro
e 38 ponteiros
(rubis ciclotímicos do silêncio)
acupunturam poros fóbicos:

Calendas
a fala do espelho
(espectador anônimo)
mostra-me por inteiro:
Vital conselho
entre o sudário que me hospeda
e a angústia que me habita.

A miração flutua narcisicamente
o rasto da sílaba
o grão onomástico sussurra:
Anibal.

Quão particular este silêncio
(viés oculto)
que me sabe desnudo
despudoramente nu
encalhado num atol:
leito circunscrito

às algas do meu avesso.

Sem embargo
trago sempre no alforje
um fardo de estrelas:
sei-me estivador
desse caisa agônico
atarefado Sísifo

http://www.revista.agulha.nom.br/abeca01.html#poema

domenica 30 maggio 2010

Angélica Freitas

Angélica Freitas


Angélica Freitas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Angélica Freitas (Pelotas, 1973) é uma poetisa e tradutora brasileira.


Biografia
Freitas nasceu em Pelotas, no Rio Grande do Sul, em 8 de abril de 1973. Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), residindo alguns anos em Porto Alegre. Mudou-se mais tarde para São Paulo, onde trabalhou como repórter para o jornal O Estado de S. Paulo e a revista Informática Hoje. Deixou a capital paulista em 2006, iniciando uma série de passagens e residências temporárias em países como a Holanda, a Bolívia e a Argentina. Atualmente, a poeta vive e trabalha em Pelotas, Brasil.




Literatura
Angélica Freitas teve poemas reunidos em livro, pela primeira vez, em uma antologia de poesia brasileira contemporânea publicada na Argentina, intitulada Cuatro poetas recientes del Brasil (Buenos Aires: Black & Vermelho, 2006), organizada e traduzida pelo poeta e crítico argentino Cristian De Nápoli. Nesse mesmo ano, participaria de leituras públicas de seus poemas em São Paulo, na Casa das Rosas, e no Festival de Poesia Latino-americana de Buenos Aires. Sua primeira coletânea de poemas viria com o volume Rilke Shake (São Paulo: Cosac Naify, 2007), que integra a coleção de poesia contemporânea "Ás de colete", dirigida pelo poeta carioca Carlito Azevedo. Desde então, seus poemas foram traduzidos e publicados na Espanha, México, Estados Unidos, Alemanha e França. Angélica Freitas estava também entre os autores brasileiros convidados para o Festival de Poesia de Berlim (Poesiefestival Berlin), que dedicou sua edição de 2008 à língua portuguesa. Em 2009, leu ainda na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) e em festivais de Santiago (Chile) e Cidade do México. Seus poemas vêm sendo também publicados em várias revistas impressas e eletrônicas, como Inimigo Rumor (Rio de Janeiro, Brasil), Diário de Poesía (Buenos Aires/Rosário, Argentina), águas furtadas (Lisboa, Portugal), Hilda (Berlim, Alemanha) e Aufgabe (Nova Iorque, Estados Unidos).

Angélica Freitas é coeditora, com os poetas Fabiano Calixto, Marília Garcia e Ricardo Domeneck, da revista de poesia Modo de Usar & Co., para a qual traduziu poetisas hispano-americanas como Blanca Varela, Susana Thénon e Lucía Bianco. Seu trabalho já foi ligado, por críticos como Ricardo Domeneck, a poéticas medievais como a das fatrasies, o que a liga também a poetas satíricos e do nonsense, como o brasileiro Sapateiro Silva, o inglês Edward Lear (1812 - 1888) e o alemão Christian Morgenstern (1871 - 1914), além de dadaístas como Hans Arp (1886 - 1966). A crítica e tradutora americana Hilary Kaplan menciona também, em sua introdução às traduções de poemas da autora gaúcha, o paralelo entre certas práticas de Angélica Freitas, como o que esta chamaria de googlagem, e o trabalho de poetas contemporâneos dos Estados Unidos ligados ao movimento FLARF.

Publicações
Poesia

Rilke Shake (São Paulo: Cosac Naify, 2007)

Editoria

revista Modo de Usar & Co. (Rio de Janeiro: Livraria Berinjela, 2007)
revista Modo de Usar & Co. 2 (Rio de Janeiro: Livraria Berinjela, 2009)

Antologias

Cuatro Poetas Recientes del Brasil (Buenos Aires: Black & Vermelho, 2006) - Argentina - ISBN 10: 9872222320
Otra línea de fuego: quince poetas brasileñas ultracontemporaneas. Org. Heloísa Buarque de Hollanda. (Diputación Provincial de Málaga, 2009) - Espanha
VERSSchmuggel / Contrabando de Versos (Berlin: Das Wunderhorn / São Paulo: Editora 34, 2009) - Alemanha
El libro de los gatos (Buenos Aires: Bajo la Luna, 2009) - Argentina
A Poesia Andando. 13 poetas do Brasil (Lisboa: Cotovia, 2008) - Portugal
Skräp-poesi: antología bilingüe en español y sueco (Malmö: ed. POESIA con C, 2008) - Suécia
Natiunea Poetilor (Suceava: ed. Musatini, 2008) - Romênia
Poesía-añicos y sonares híbridos. Doce poetas latinoamericanos (Berlin: SuKulTur, 2007) - Alemanha
Caos Portátil (Ciudad de México: ed. El Billar de Lucrecia, 2007) - México
Poemas no ônibus (Porto Alegre: Secretaria Municipal da Cultura, 2002) - Brasil - ISBN: 393773774X



Ligações externas
Página pessoal da autora com poemas orais no Myspace
Artigo sobre a poeta no jornal Folha de S. Paulo
Ensaio da crítica norte-americana Hilary Kaplan sobre Rilke Shake

sabato 29 maggio 2010

Ana Cristina César


Ana Cristina Cesar
Biografia:
Nasceu em 1952, no Rio de Janeiro. Criou-se entre Niterói, Copacabana e os jardins do velho Bennet. Depois de 68, um ano em Londres, primeiras viagens pelo mundo, e na volta deu aulas, traduziu, fez letras, escreveu para revistas e jornais alternativos, saiu na antologia 26 Poetas Hoje, de Heloísa Buarque, publicou, pela Funarte, pesquisa sobre literatura e cinema, fez mestrado em comunicação, lançou seus primeiros livros em edições independentes: Cenas de Abril e Correspondência Completa. Dez anos depois, outra vez a Inglaterra, onde, às voltas com um M.A. em tradução literária, escreveu muitas cartas e editou Luvas de Pelica. Ao retornar, descobriu São Paulo e fixou residência no Rio. Trabalhou em jornalismo, televisão e escreveu A Teus Pés. Suicidou-se no dia 29 de outubro de 1983. Biografia extraída do livro A Teus Pés, Quarta Edição, da série Cantadas Literárias da Editora Brasiliense. Poesias do mesmo livro e de Inéditos e Dispersos, da mesma editora, primeira edição.



A Ponto de Partir



A ponto de
partir, já sei
que nossos olhos
sorriam para sempre
na distância.
Parece pouco?
Chão de sal grosso, e ouro que se racha.
A ponto de partir, já sei que nossos olhos sorriem na distância.
Lentes escuríssimas sob os pilotis.



http://www.revista.agulha.nom.br/anac.html


Auguriiiiiiiiiiiiiiiiiiii




Conserve nosso planeta



Joyeux Anniversaire


Amadeu Amaral


Amadeu Amaral
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Nome completo Amadeu Ataliba Arruda Amaral Leite Penteado
Nascimento 6 de novembro de 1875
Capivari
Morte 24 de outubro de 1929 (53 anos)
São Paulo
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Poeta, folclorista, filólogo e ensaísta

Amadeu Ataliba Arruda Amaral Leite Penteado (Capivari, 6 de novembro de 1875 — São Paulo, 24 de outubro de 1929) foi um poeta, folclorista, filólogo e ensaísta brasileiro.
Estudos Linguísticos
Autodidata, surpreendeu a todos por sua extraordinária erudição, num tempo em que não havia, em São Paulo, os estudos acadêmicos e os cursos especializados que se especializariam pouco depois. Dedicou-se paralelamente à poesia aos estudos folclóricos e, sobretudo, à dialectologia. No Brasil, foi o primeiro a estudar cientificamente um dialeto regional. O Dialeto Caipira, publicado em 1920, escrito à luz da lingüística, estuda o linguajar do caipira paulista da área do vale do rio Paraíba, analisando suas formas e esmiuçando-lhe sistematicamente o vocabulário. Esta obra é considerada como sua melhor contribuição as Letras.

[editar] Percurso Literário
Sua poesia enquadra-se na fase pós-parnasiana, das duas primeiras décadas do século XX. Como poeta, não estave à altura de seus dois predecessores, Gonçalves Dias e Olavo Bilac, mas destacou-se pelo desejo de contribuir, com suas obras, para a elevação de seus semelhantes.

Seu primeiro Livro, Urzes, revela a influência pelo Simbolismo, notadamente na parte referente aos sonetos, estética da qual se afastaria gradualmente dos volumes posterioes, Névoa e Espumas, já ligados ao Parnasianismo. Em seu último livro de versos, Lâmpada Antiga, é constituido de sessenta sonetos, os quais verifica os princípios de humildade, na análise de personalidade do ser humano e dos princípios da moral e cívica, visando diretamente ao aperfeiçoamento humano.

Academia Brasileira de Letras
Foi eleito para a cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras, na vaga de Olavo Bilac, recebido em 14 de novembro de 1919 pelo acadêmico Magalhães Azeredo.

Obras
Urzes, poesia (1899)
Névoa, poesia (1902)
Espumas, poesia (1917)
Lâmpada antiga, poesia (1924)
Letras floridas, ensaio (1920)
O dialeto caipira, filologia (1920)
O elogio da mediocridade, ensaio (1924)
Tradições populares, folclore (1948)
Obras completas de Amadeu Amaral, com prefácio de Paulo Duarte (1948).


http://pt.wikipedia.org/wiki/Amadeu_Amaral




Voz Íntima


Fecha-te, sofredor, na alva túnica ondeante
Dos sonhos! E caminha, e prossegue, embebido,
Muito embora, na dor de um fiei celebrante
De um estranho ritual desdenhado e esquecido!
Deixa ressoar em torno o bárbaro alarido,
Deixa que voe o pó da terra em torno... Adiante!
Vai tu só, calmo e bom, calmo e triste, envolvido
Nessa túnica ideal de sonhos, alvejante.

Sê, nesta escuridão do mundo, o paradigma
De um desolado espectro, uma sombra, um enigma,
Perpassando sem ruído a caminho do Além.

E só deixes na terra uma reminiscência:
A de alguém que assistiu à luta da existência,
Triste e só, sem fazer nenhum mal a ninguém.

http://www.revista.agulha.nom.br/aamaral01p.html

venerdì 28 maggio 2010

Futebol

mudslinger

O melhor presente para cada signo‏


Áries

Toda pessoa de Áries é romântica e por esse motivo não estão muito preocupados com valor material de um presente. Se você quiser ser original, o que você precisa é encontrar algo que tenha a ver com ela em si. Um livro sobre esportes ou mesmo algum apetrecho utilizado em esportes antigos, como uma espada por exemplo. Mas se seu ariano ou ariana forem mais modernos, um bom tênis de corrida, um livre sobre pioneirismo ou uma roupa de alpinismo. Pode estar certo que ele vai adorar, seja homem ou mulher.

Touro

Pessoas desse signo são materialistas. Portanto, quanto mais você gastar em seus presentes, mais amados e seguros se sentirão na relação. Não tente presentear um taurino com uma bijuteria barata ou mesmo algo comprado de ultima hora. Eles são românticos, é bem verdade, mas a durabilidade do presente e ele deve simbolizar o tempo de duração da relação. Uma jóia, mesmo que singela, sempre é bem vinda. Assim como um objeto de arte, um relógio, uma roupa que atravessará o tempo ou uma bolsa de couro. Nada sintético ou falsificado. Você vai conquistar seu coração.

Gêmeos

Pessoas de gêmeos são desprendidas, intelectuais e inteligentes. Portanto, você não vai precisar dispor de muito dinheiro para agradá-la. É possível até que se sintam constrangidas se você aparecer com um presente muito caro, pois são em geral, pessoas de hábitos simples. Gostam do despojamento e do conforto simples. Se você optar por roupas, nem precisa ser algo muito refinado, mas algo largo e confortável. Um bom tênis ou um sapato confortável, o livro da moda ou dos maiores intelectuais de todos os tempos. Algo sobre cinema ou teatro também cai bem, assim como uma passagem para uma bela viagem a dois.

Câncer

Este é um signo de tradição, onde o passado carrega um peso e importância maior do que de fato tem. Estar ligado ao passado gera uma segurança sem igual à pessoas desse signo. Portanto, pense em algo que tenha um valor simbólico, como um porta retrato com seus ancestrais, uma jóia de família ou mesmo um objeto que pertenceu à sua mãe. Um livro que conta a saga de uma família tradicional ou algo mais simples como uma pequena jóia ou um colar de perolas. Esse tipo de presente vai mostrar a um canceriano ou canceriana o valor verdadeiro que você dá a esse relacionamento e à vida em família, que é tudo o que ele mais preza.

Leão

Este é um signo exuberante. Você deve sempre levar isso em conta. E isso quer dizer que nada que seja muito simples vai agradar à pessoa desse signo. Você deve fazer com que ela se sinta especial e única, portanto o presente deve seguir o mesmo padrão: deve ser algo especial e único. Uma jóia que você mandou fazer especialmente para ela, com um design exclusivo vai arrebatar seu coração. Não precisa nem ser algo muito caro, mas deve ser diferente e único. Nada de presentes de lojas de departamento, desses que você vê em todo lugar por aí. Seja original, mas ao mesmo tempo tradicional. Mesmo que seja um lenço, que seja um lenço único e com cores especiais. Seja inteligente!

Virgem

Pessoas de virgem são em geral muito discretas e detestam tudo o que chame atenção. Portanto, mesmo que você seja do tipo exuberante, procure agradar ao seu parceiro e não a você. Isso é muito importante e fundamental para que você não “meta os pés pelas mãos”. Virginianos e virginianas também não são materialistas, portanto algo que mostre bom gosto e sensibilidade agradará e muito. Não esqueça que pessoas de virgem são cientistas natos, portanto, um bom livro, que pode ate falar de física quântica ou de saúde alternativa será bem vindo. Algo como um jogo ou quebra cabeças com muitas pecas também podem funcionar. Mas se você quiser algo mais simples, uma roupa com bom corte e cores discretas, assim como uma carteira ou bolsa tradicionais são também bem vindos.

Libra

Librianos são refinados e na maioria das vezes gostam das coisas caras. Se você puder gastar, uma bela obra de arte ou objeto de decoração “de peso” serão mais que bem vindos. Não tem como você errar se der uma boa roupa, de preferência com uma etiqueta especial, que seja refinada e tradicional. Tudo o que estiver relacionado aos esportes também pode agradar. Certamente seu parceiro ou parceira possui simpatia ou mesmo um amor profundo por algum esporte. Nesse caso você pode optar por uma roupa despojada e esportiva, um tênis, um livro que conte a historia de seu esporte preferido ou mesmo um objeto que tenha a ver com esse mesmo esporte. Um acessório especial como um óculos, uma boa bijuteria ou uma bolsa são também muito bem vindos.

Escorpião

Escorpianos são pessoas tão tradicionais quanto taurinos e isso em todos os sentidos. São voltados para os valores de família, têm gosto refinado e são discretos, muito discretos. Nunca exponha uma pessoa de escorpião ao ridículo: você certamente arrumará um inimigo para o resto de sua vida. Roupas são sempre bem vindas para as pessoas desse signo, mas elas devem ser discretas e tradicionais e de preferência que durem bastante. Escorpianos possuem uma estranha mania: a de comprar duas coisas exatamente iguais, como dois sapatos ou camisas do mesmo modelo e cor, para que, quando um acabe, ele já tenha outro para substituir. Portanto, sempre de algo que dure por muito tempo. Livros e DVDs também são muito bem vindos. CDs, os de jazz sempre fazem parte de suas coleções.

Sagitário

Pessoas de sagitário são despojadas e nada materialistas. Gostam das coisas sofisticadas, mas não necessariamente as mais caras. Se você puder gastar, não vai errar se der de presente um bom telescópio para que ele ou ela possam observar as estrelas em uma noite clara. Tudo o que for relacionado com o Universo será bem vindo. Livros, jogos ou objetos especiais. Esportes costumam ser também um foco de sua atenção, portanto, roupas esportivas ou próprias de seu esporte preferido são também bem vindas. Livros são sua grande paixão. Se forem antigos e exóticos, melhor ainda. Se o tema for astrologia, viagens ou moda, ainda melhor. Se você optar por roupas ou acessórios, prefira as despojadas de corte largo e confortável. Sua fome por liberdade não permite nem que as roupas o incomodem.

Capricórnio

Este é mais um dos signos tradicionais. eu diria que o mais tradicional de todos eles, portanto, nada de roupas, coisas ou objetos exuberantes. Quanto mais despojados de luxo e discretos forem mais você vai agradar. Chronos, o Senhor do tempo é o regente desse signo, portanto, tenha sempre a certeza que relógios são sempre os presentes mais apreciados por pessoas de capricórnio. Mas escolha sempre os mais tradicionais e se puder gastar, também os mais caros com uma marca que resistiu ao tempo. Capricornianos são materialistas, portanto se você puder gastar, faca isso. Isso dará segurança a ele ou ela. Mas se não puder gastar muito, livros de biografia de grandes nomes, assim como um porta retrato com a foto de vocês dois também podem funcionar muito bem.

Aquário

Existem dois tipos de aquarianos: os mais modernos e os extremamente tradicionais. portanto, você deve primeiro saber com qual deles você está lidando. Se for o mais tradicional, opte por bons livros e roupas discretas, pois eles seguem a mesma linha dos capricornianos. Relógios, e não precisa ser muito caro não, são sempre bem vindos. Se for um aquariano mais moderno, você pode abusar do exotismo, pois estas pessoas são as mais inteligentes e mais despojadas do zodíaco. Gostam de tudo o que for diferente. Fogem de tudo o que é tradicional. Uma passagem para uma cidade desconhecida e interessante, uma roupa despojada e colorida, um bom livro de viagens ou de astrologia ou tecnologia serão também muito bem vindos. Tudo o que for exótico e diferente tocará seu coração.

Peixes

Este é sem duvida o signo mais romântico do zodíaco, portanto, não tenha vergonha de abusar de seu próprio romantismo. Jóias antigas que possuem um significado emocional, objetos que pertenceram à sua avó e que possuem grande valor sentimental a você, CDs de musica romântica para vocês namorarem, DVDs de filmes românticos para assistirem juntos, uma passagem para ferias nas montanhas geladas onde somente vocês dois estarão presentes. Tudo isso vai agradar e muito o inseguro coração das pessoas desse signo. Se for do tipo desportista, certamente tudo o que estiver relacionado com o mar ou águas em geral agradará seu coração. Este é o signo mais fácil de agradar, pois o mais importante para eles é o significado que está por trás do que for oferecido.



giovedì 27 maggio 2010

Álvaro Alves de Faria


Álvaro Alves de Faria








ESCRITURAS EDITORA_10-09-2009_ALVARES ALVES DE FARIA




Álvaro Alves de Faria


Álvaro Alves de Faria
http://www.alvaroalvesdefaria.com/
http://blogs.jovempan.uol.com.br/poeta/

Álvaro Alves de Faria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Álvaro Alves de Faria (São Paulo, 9 de Fevereiro de 1940) é um poeta, escritor e jornalista brasileiro. É um poeta da Geração 60. Dedica-se a diversos géneros literários entre os quais poemas, novelas, romances, ensaios e crónicas, além de ter escrito peças de teatro. Como poeta, iniciou, em 1965, o movimento de recitais públicos nas ruas e praças de São Paulo, quando lançou o livro "O sermão do Viaduto" - um comício poético - em pleno Viaduto do Chá. Em 1966 foram proibidos, por motivos políticos. Jornalista profissional, dedicou-se à área cultural, especialmente na crítica literária em jornais, revistas, rádio e televisão. Pelo seu trabalho recebeu, em 1976 e 1983, o Prêmio Jabuti de Literatura da Câmara Brasileira do Livro.

Obra
Poesia
Nocturno Maior (1963)
Tempo Final (1964)
O Sermão do Viaduto (1965)
Quatro Cantos de Pavor e Alguns Poemas Desesperados (1973)
Em Legítima Defesa (1978)
Motivos Alheios (1983)
Mulheres do Shopping (1988)
Lindas Mulheres Mortas (1990)
O Azul Irremediável (1992)
Pequena Antologia Poética (1996)
Gesto Nulo (1998)
Agrário (1998)
Terminal (1999)
20 poemas quase Líricos e Algumas Canções para Coimbra (1999)
Ficção
O Tribunal, novela (1972)
O Defunto, uma história brasileira, novela (1976)
A Faca no Ventre, romance (1979)
A Noiva da Avenida Brasil, crónicas (1981)
Autópsia, romance (1986)
Dias Perversos, romance (1994)

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvaro_Alves_de_Faria

Verso e reverso

Estão comprometidos com o sangue
o verso e o reverso desta medalha:
desfaz-se em palavras
o tempo de esperar tempo melhor
faz-se com nosso fôlego e nossa força
não importa morrer
veneno que brilhou no espaço
importa abrir a raiz
a dor de uma bala atravessando o cérebro
sem mais nenhuma palavra a dizer.

(do livro Em Legítima Defesa)
http://www.jornaldepoesia.jor.br/aalves.html#verso

mercoledì 26 maggio 2010

Se Eu Morresse Amanhã





Álvares de Azevedo






Se eu morresse amanhã


Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!



Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!



Que sol! que céu azul! que doce n'alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!



Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!

Se eu morrer amanhã


Criar contaFazer login Alvares de Azevedo, Por que mentias?


Álvares de Azevedo





Álvares de Azevedo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Álvares de Azevedo

Nome completo Manuel Antônio Álvares de Azevedo
Nascimento 12 de setembro de 1831
São Paulo
Morte 25 de abril de 1852 (20 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro
Progenitores Mãe: Maria Luísa Mota Azevedo
Pai: Inácio Manuel Álvares de Azevedo
Ocupação Escritor, contista e poeta

Nota: Se procura pelo nobre brasileiro, veja Manuel Antônio Álvares de Azevedo, barão de Itapacorá.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, 12 de setembro de 1831 — Rio de Janeiro, 25 de abril de 1852) foi um escritor da segunda geração romântica (Ultra-Romântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro, autor de Noite na Taverna.


Cronologia
1831, 12 de setembro - Nascido em São Paulo, na esquina da rua da Feira com a rua Cruz Preta, atuais Senador Feijó e Quintino Bocaiuva.
1831 - Transfere-se para o Rio de Janeiro.
1835 - Morre a 26 de junho seu irmão mais novo, Inácio Manuel, em Niterói, deixando o futuro poeta profundamente abalado.
1840 - É matriculado no Colégio Stoll, em Botafogo. Seu desempenho rende elogios do proprietário do colégio, o Dr. Stoll: "Ele reúne, o que é muito raro, a maior inocência de costumes à mais vasta capacidade intelectual que já encontrei na América num menino da sua idade".
1844 - Transfere-se para São Paulo, após estudos de francês, inglês e latim volta para o Rio no fim do ano.
1845 - Matricula-se no 5º ano do internato do Colégio Pedro II, no Rio, onde muito sofreu, devido ao gênio folgazão, que o levava a caricaturar colegas e professores.
1846 - Cursa o 6ª ano no mesmo colégio, tendo como professor Domingos José Gonçalves de Magalhães.
1847 - Recebe, a 5 de dezembro, o grau de bacharel em Letras.
1848 - Ingressa, a 1 de março na Faculdade de Direito de São Paulo, onde conhece, entre outros, José de Alencar e Bernardo Guimarães.
1849 - Matricula-se no 2º ano. Pronuncia um discurso a 11 de agosto, na sessão comemorativa do aniversário da criação dos cursos jurídicos no Brasil. Passa as férias no Rio, com constantes pensamentos de morte.
1850 - Escreve "um romance de 200 e tantas páginas, dois poemas, um em 5 e outro em 2 cantos, ensaios, fragmento de poema em linguagem muito antiga" (hoje perdido). A 9 de maio, profere o discurso inaugural da sociedade "Ensaio Filosófico". De volta a São Paulo, matricula-se no 3º ano. Em setembro, suicida-se, por amor, o quintanista Feliciano Coelho Duarte, o poeta faz, a 12 do mesmo mês, o discurso de adeus.
1851 - Cursa o 4º ano. Em 15 de setembro, morre João Batista da Silva Pereira. Passa as férias em Itaboraí, na fazenda do avô. Pressente a morte e diz que não vai voltar a São Paulo.
1852, 25 de abril - Após complicações advindas de uma queda de cavalo, falece, às 17 horas no Rio de Janeiro. É enterrado no dia seguinte. Hoje está sepultado no Cemitério São João Batista, jazigo 12A, no Rio de Janeiro.

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvares_de_Azevedo





Anjos do céu





I



Tenho um seio que delira
Como as tuas harmonias!
Que treme quando suspira,
Que geme como gemias!





II



Tenho músicas ardentes,
Ais do meu amor insano,
Que palpitam mais dormentes
Do que os sons do teu piano!





III



Tenho cordas argentinas
Que a noite faz acordar,
Como as nuvens peregrinas
Das gaivotas do alto mar!





IV




Como a teus dedos lindinhos
O teu piano gemeu,
Vibra-me o seio aos dedinhos
Dos anjos loiros do céu!





V



Vibra à noite do mistério,
Se o banha o frouxo luar,
Se passa teu rosto aéreo
No vaporoso sonhar!





VI



Como tremem teus dedinhos
O saudoso piano teu,
Vibram-me n'alma os anjinhos,
Os anjos loiros do céu!









Anjos do mar


As ondas são anjos que dormem no mar,
Que tremem, palpitam, banhados de luz...
São anjos que dormem, a rir e sonhar
E em leito d'escuma revolvem-se nus!



E quando de noite vem pálida a lua
Seus raios incertos tremer, pratear,
E a trança luzente da nuvem flutua,
As ondas são anjos que dormem no mar!



Que dormem, que sonham — e o vento dos céus
Vem tépido à noite nos seios beijar!
São meigos anjinhos, são filhos de Deus,
Que ao fresco se embalam do seio do mar!



E quando nas águas os ventos suspiram,
São puros fervores de ventos e mar:
São beijos que queimam... e as noites deliram,
E os pobres anjinhos estão a chorar!



Ai! quando tu sentes dos mares na flor
Os ventos e vagas gemer, palpitar,
Porque não consentes, num beijo de amor,
Que eu diga-te os sonhos dos anjos do mar!






Anjinho



And from her fresh and unpolluted flesh
May violets spring!
HAMLET




Não chorem! que não morreu!
Era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!



Pobre criança! dormia:
A beleza reluzia
No carmim da face dela!
Tinha uns olhos que choravam,
Tinha uns risos que encantavam!
Ai meu Deus! era tão bela!



Um anjo d'asas azuis,
Todo vestido de luz,
Sussurrou-lhe um segredo
Os mistérios de outra vida!
E a criança adormecida
Sorria de se ir tão cedo!



Tão cedo! que ainda o mundo
O lábio visguento, imundo,
Lhe não passara na roupa!
Que só o vento do céu
Batia do barco seu
As velas d'ouro da roupa!



Tão cedo! que o vestuário
Levou do anjo solitário
Que velava seu dormir!
Que lhe beijava risonho
E essa florzinha no sonho
Toda orvalhava no abrir!



Não chorem! lembro-me ainda
Como a criança era linda
No frio da facezinha!
Com seus lábios azulados,
Com os seus olhos vidrados
Como de morta andorinha!



Pobrezinho! o que sofreu!
Como convulso tremeu
Na febre dessa agonia!
Nem gemia o anjo lindo,
Só os olhos expandindo
Olhar alguém parecia!



Era um canto de esperança
Que embalava essa criança!
Alguma estrela perdida,
Do céu c'roada donzela,
Toda a chorar-se por ela
Que a chamava doutra vida!



Não chorem, que não morreu!
Que era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!



Era uma alma que dormia
Da noite na ventania,
E que uma fada acordou!
Era uma flor de palmeira
Que um céu d'inverno murchou!



Não chores, abandonada
Pela rosa perfumada!
Tendo no lábio um sorriso
Ela foi-se mergulhar
— Como pérola no mar —
Nos sonhos do paraíso!



Não chores! chora o jardim
Quando murchado o jasmim
Sobre o seio lhe pendeu?
E pranteia a noite bela
Pelo astro, pela donzela
Morta na terra ou no céu?



Choram as flores no afã,
Quando a ave da manhã
Estremece, cai, esfria?
Chora a onda quando vê
A boiar uma irerê
Morta ao sol do meio-dia?



Não chores! que não morreu!
Era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!





Publicado: Poesias de Manuel Antônio Álvares de Azevedo, 1853

http://www.revista.agulha.nom.br/indiceA.html

Entrelinhas - Poesia dos Inconfidentes






Alvarenga Peixoto


Alvarenga Peixoto

Inácio José de Alvarenga Peixoto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Inácio José de Alvarenga Peixoto (Rio de Janeiro, 1744 — Ambaca, Angola, 1793) foi um advogado e poeta brasileiro. Foi detido e julgado por participar da Inconfidência Mineira, tendo sido condenado ao degredo perpétuo na África.

Biografia
Inácio José Alvarenga Peixoto(Braga) foi filho de Simão Alvarenga Braga e Maria A. Braga. Desposou a poetisa Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, com que teve quatro filhos: Maria Efigênia, José, Miguel e João de Alvarenga Braga.

Estudou no Colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro, tendo se transferido para Portugal, onde obteve o Bacharelato, com louvor, em Direito na Universidade de Coimbra. Aí conheceu o poeta Basílio da Gama, de quem se tornou amigo.

No Reino exerceu o cargo de juiz de fora na vila de Sintra. De volta ao Brasil, o de senador pela cidade de São João del-Rei, na capitania de Minas Gerais. Aí também exerceu o cargo de ouvidor da comarca de Rio das Mortes. Freqüentava a então Vila Rica. Deixou a magistratura, ocupando-se da lavoura e mineração na região.

Foi amigo dos poderosos da época e partilhava com os demais intelectuais de seu tempo idéias libertárias advindas do Iluminismo. Entre essas personalidades destacam-se os poetas Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga (seu parente), o padre José da Silva Oliveira Rolim, o militar Joaquim José da Silva Xavier (o "Tiradentes"), e Joaquim Silvério dos Reis, que delataria os conjurados.

Pressionado por dívidas e impostos em atraso, acabou por se envolver na Inconfidência Mineira. Denunciado, detido, julgado e condenado, foi deportado para Angola, onde veio a falecer.

A sua diminuita obra inscreve-se entre a dos poetas do Arcadismo, e foi recolhida por Rodrigues Lapa. Apresenta alguns dos sonetos mais bem acabados do Arcadismo no Brasil. A temática amorosa foi uma das vertentes da sua poesia, em que também se observa uma postura crítica quanto à sociedade da época.

Obras
A Dona Bárbara Heliodora, poesia
A Maria Ifigênia, poesia
Canto Genetlíaco, poesia, 1793
Estela e Nize, poesia
Eu Não Lastimo o Próximo Perigo, poesia
Eu Vi a Linda Jônia, poesia
Sonho Poético, poesia

http://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A1cio_Jos%C3%A9_de_Alvarenga_Peixoto


Liras


(A Bárbara Heleodora, sua esposa, remetidas

do cárcere da Ilha das Cobras)



Bárbara bela,
Do norte estrela,
Que o meu destino
Sabes guiar,
De ti ausente,
Triste, somente
As horas passo
A suspirar.

Por entre as penhas
De incultas brenhas,
Cansa-me a vista
De te buscar;
Porém não vejo
Mais que o desejo
Sem esperança
De te encontrar.

Eu bem queria
A noite e o dia
Sempre contigo
Poder passar;
Mas orgulhosa
Sorte invejosa
Desta fortuna
Me quer privar.

Tu, entre os braços,
Ternos abraços
Da filha amada
Podes gozar;
Priva-me a estrela
De ti e dela,
Busca dois modos
De me matar!



http://www.revista.agulha.nom.br/alv.html#quatro

lunedì 24 maggio 2010

Alvacir Raposo


Alvacir Raposo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alvacir Raposo

Alvacir dos Santos Raposo Filho (Teresina, 18 de janeiro de 1950) é um médico e escritor brasileiro.

Nascido no Piauí, transferiu-se, ainda jovem, para o Recife, Pernambuco. É médico oftalmologista, formado em 1974 pela Universidade Federal de Pernambuco, com Doutorado em Oftalmologia.

Professor da UFPE e da Faculdade de Ciências Médicas da UPE. Poeta premiado, compositor de frevos, tendo gravado um CD do gênero com o também médico e compositor Luiz Guimarães.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alvacir_Raposo

Alvacir Raposo
(1950 Teresina/Piauí)


SONETOS A FERNANDO PESSOA
I

Ah! Que esse véu de ventos me consome
e me abre em sonhos e canções de gesta.
Depois, a febre e o frio sobre a testa
e a voz remota dessa antiga fome.

Fome de naus, de quilhas.Que alguém tome
o leme e mais as vela, dobre a aresta
do rochedo sem fim e esqueça o nome
entre as tormentas e inaugure a festa.

E assim, que seja a dor o testemunho
da bandeira cravada sobre o punho
e do padrão que se ergue de uma vez.

No entanto, seja o sal o sangue aflito,
e a lagrima deixada o sol e o grito,
de um mar sem dono, e agora: português.

II

Porque, Senhor, a solidão não basta.
Entre esse mar e o céu, somente a ânsia.
Ânsia de uma corrente que vergasta
as quilhas dessas naus sem relevância.

Desde que a crença há de espalhar-se em vasta
extensão de horizontes e distância,
eu sei que a Vossa mão, enfim, me arrasta
para um porto repleto de abundância.

Se a bruma da incerteza me suplanta
agora, indiferente à minha sorte,
hei de ficar de pé nessa vontade.

E de vela far-se-á de novo a planta,
o fruto que resiste ao vento e à morte,
em sementes de cruz e cristandade.


Fonte:
46 Poetas, Sempre
Edições Bagaço
2002
Organizador: Almir Castro Barros


http://www.interpoetica.com/alvacir_raposo.htm

domenica 23 maggio 2010

Ismália - Alphonsus de Guimaraens


Alphonsus de Guimaraens


Alphonsus de Guimaraens


origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alphonsus de Guimaraens

Nascimento 24 de julho de 1870
Ouro Preto, Minas Gerais
Morte 15 de julho de 1921 (50 anos)
Mariana, Minas Gerais
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Poeta
Escola/tradição Simbolismo, neo-romantismo

Alphonsus Henrique de Guimaraens (Ouro Preto, 24 de julho de 1870 — Mariana, 15 de julho de 1921) foi um escritor brasileiro.

A poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente mística e envolvida com religiosidade católica. Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica, e são profundamente religiosos e sensíveis na medida em que ele explora o sentido da morte, do amor impossível, da solidão e da inaptação ao mundo.

Contudo, o tom místico imprime em sua obra um sentimento de aceitação e resignação diante da própria vida, dos sofrimentos e dores. Outra característica marcante de sua obra é a utilização da espiritualidade em relação à figura feminina que é considerada um anjo, ou um ser celestial, por isso, Alphonsus de Guimaraens é neo-romântico e simbolista ao mesmo tempo, já que essas duas escolas possuem características semelhantes.

Sua obra, predominantemente poética, consagrou-o como um dos principais autores simbolistas do Brasil. Em referência à cidade em que passou parte de sua vida, é também chamado de "o solitário de Mariana", a sua "torre de marfim do Simbolismo".

Sua poesia é quase toda voltada para o tema da Morte da Mulher amada. Embora preferisse o verso decassílabo, chegou a explorar outras métricas, particularmente a redondilha maior( terminado em sete sílabas métricas).


http://pt.wikipedia.org/wiki/Alphonsus_de_Guimaraens


Soneto


Encontrei-te. Era o mês... Que importa o mês? Agosto,
Setembro, outubro, maio, abril, janeiro ou março,
Brilhasse o luar que importa? ou fosse o sol já posto,
No teu olhar todo o meu sonho andava esparso.

Que saudades de amor na aurora do teu rosto!
Que horizonte de fé, no olhar tranqüilo e garço!
Nunca mais me lembrei se era no mês de agosto,
Setembro, outubro, abril, maio, janeiro, ou março.

Encontrei-te. Depois... depois tudo se some
Desfaz-se o teu olhar em nuvens de ouro e poeira.
Era o dia... Que importa o dia, um simples nome?

Ou sábado sem luz, domingo sem conforto,
Segunda, terça ou quarta, ou quinta ou sexta-feira,
Brilhasse o sol que importa? ou fosse o luar já morto?

http://www.revista.agulha.nom.br/al1.html#soneto

Mina - Passione Canzone Napoletana

sabato 22 maggio 2010

Equilibrista

Equilibrista from Renato Rezende on Vimeo.

Alberto Pucheu


Alberto Pucheu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alberto Pucheu (Rio de Janeiro, 1966) é um escritor brasileiro e professor de Teoria Literária da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Obras
[editar] Poesia
Na cidade aberta. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1993.
Escritos da freqüentação. Rio de Janeiro: Ed. Paignion, 1995.
A fronteira desguarnecida. Rio de Janeiro: Ed. Sette Letras, 1997.
Ecometria do silêncio. Rio de Janeiro: Ed. Sette Letras, 1999.
A vida é assim. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2001.
Escritos da Indiscernibilidade. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2003.
A fronteira desguarnecida (poesia reunida 1993-2007). Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2007.

Livro
Guia conciso de autores brasileiros . Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2002 (com Caio Meira)
Poesia(e)Filosofia; por poetas-filósofos em atuação no Brasil . Rio de Janeiro: Ed. Sette Letras, 1998. (com Adélia Prado, Alberto Pucheu, Antonio Cicero, Fernando Santoro, Marco Lucchesi, MD Magno, Orides Fontela e Rubens Rodrigues Torres Filho).



Ensaio
Pelo colorido, além do cinzento (a literatura e seus entornos interventivos). Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2007.

Tradução
TAGORE, Rabindranath - O Coração de Deus; poemas místicos de Rabindranath Tagore. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

ALBERTO PUCHEU é poeta e professor de Teoria Literária da UFRJ


O tímpano está no fim

A íris ficou transparente.
O sentido se desgasta.
Até o sentido está transparente.
A pressa alcança a pressa.
A terra arredonda a terra.
A mente encosta a mente.
Claro espetáculo: cadê o olho?
Tudo perdido, nenhum perigo
Força a mão heróica.
Corpos não se opõem mais
Um contra o outro. O mundo acabado
É semelhança em toda parte.
Caem os nomes do contraste
No centro que se expande.
O mar seco estende o universal.
Nem súplica nem negativa
Perturbam a evidência geral.
A lógica tem lógica, e eles ficam
Trancados nos braços um do outro,
Senão seriam loucos,
Com tudo perdido e nada que prove
Que até o nada sobrevive ao amor.


Poema “Fim do mundo”, de Laura Riding








http://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_Pucheu

http://www.albertopucheu.com.br/livros.htm



http://www.revista.agulha.nom.br/albertopucheu.html#rodrigo

venerdì 21 maggio 2010

Alberto de Oliveira


Alberto de Oliveira
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Antônio Mariano de Oliveira

Caricatura do poeta Alberto de Oliveira, feita pelo pintor Belmiro de Almeida (Museu de Arte de São Paulo, São Paulo)
Nascimento 28 de abril de 1857
Saquarema
Morte 19 de janeiro de 1937 (79 anos)
Niterói
Nacionalidade Brasileiro

Antônio Mariano de Oliveira (Saquarema, 28 de abril de 1857 — Niterói, 19 de Janeiro de 1937), brasileiro da região fluminense, foi um poeta, professor, farmacêutico, secretário estadual de educação, membro honorário da Academia de Ciências de Lisboa e imortal fundador da Academia Brasileira de Letras. Adotou o nome literário Alberto de Oliveira no livro de estréia, após várias modificações dispersas nos jornais.

Seu pai, mestre-de-obras, transferiu residência para o município de Itaboraí, onde construiu o teatro. De origem humilde, Antônio foi, seguindo o irmão mais velho, à Capital da Província, trabalhar como modesto vendedor. Ambos moravam num barracão aos fundos da casa comercial do Sr. Pinto Moreira, em Niterói, vizinhos do pintor Antônio Parreiras, ainda anônimo, com 17 anos, que lembra, ancião, o contato com o "moço" "de andar firme e compassado".

Diplomou-se em Magistério e Farmácia, cursando Medicina (vindo a conhecer Olavo Bilac), até o terceiro ano, mediante grande esforço pessoal, o que lhe rendeu emprego na Drogaria do "Velho Granado". Também abriu um colégio em Niterói.

Após a glória literária, destacou-se na política como Oficial de Gabinete do primeiro Presidente de Estado/RJ eleito José Thomaz da Porciúncula (1892-1894), do Partido Republicano Fluminense, marcadamente prudentista (democrático) e antiflorianista (antitotalitário) [1], com a pasta de Diretor Geral da Instrução Pública do Rio de Janeiro, equivalente ao atual Secretário de Estado de Educação. Durante a tranferência da Capital do Estado de Niterói para Petrópolis (1894), devido às insurreições e revoltas pró e contra a Proclamação da República, permaneceu na Cidade Imperial Serrana, já que a excelência de seu trabalho o manteve no cargo durante o mandato de Joaquim Maurício de Abreu (1894-1897). Foi Professor de Português e Literatura no Colégio Pio-Americano (1905) e na Escola Dramática e Escola Normal (1914), dirigida por Coelho Neto.

Participou da famosa "Batalha do Parnaso", ocorrida no Diário do Rio de Janeiro entre 1878 e 1881 contra o Ultra-romantismo piegas e já desgastado, junto com Teófilo Dias, Artur Azevedo e Valentim Magalhães, resgatando as origens do Romantismo dialogadas com aqueles novos tempos. Reunidos em torno de Artur de Oliveira, num café da Rua do Ouvidor, eram integrantes da vanguarda Idéia Nova, ao lado de Fontoura Xavier, Carvalho Jr. e Affonso Celso Jr., que lhe prefaciou o Livro de Ema (deslocado da 1a. para a 2a. série das Poesias). Inspirados na Arte Moderna da França — feita por Théophile Gautier, Théodore de Banville, Charles Baudelaire e Leconte de Lisle, os "Tetrarcas" do Parnasianismo —, e, secundariamente, em Sully Prudhome e José-Maria de Heredia, fizeram todos a maior revolução na poesia brasileira até então, importantíssima para a consolidação da Modernidade do Brasil, no tocante à literatura, a partir da eleição do Novo como valor e da Ruptura como sistema, tradição.

Envolveu-se com os fundadores da inovadora Gazeta de Notícias, Manuel Carneiro e Ferreira de Araújo, publicando poemas posteriormente reunidos no livro Canções Românticas (prefácio de Teófilo Dias) (1878) e conhecendo neste jornal o amigo Machado de Assis, que o citou no famoso artigo "A Nova Geração" (Revista Brasileira, 1879) bem como lhe prefaciou Meridionais (1884), ainda financiadas pelo jornal, livro-chave para a Idéia Nova da Nova Geração, só mais tarde referida conceitualmente, "rotulada" ou esquematizada como "estilo parnasiano".

Decorrido apenas um ano, publica, sob encomenda dos leitores, Sonetos e poemas (1885), consagrando-se junto ao público, o que lhe rende um prefácio de T. A. Araripe Jr. ao livro seguinte, Versos e rimas (1895), títulos talvez alusivos a Sonetos e rimas (1880), de Luís Guimarães Jr., também Jovem Poeta, como eram conhecidos esses revolucionários em prol da poesia autêntica sem os clichês românticos. Depois de quatro livros publicados, foi convidado por Machado de Assis para a Fundação da Academia Brasileira de Letras, em 1897, ocasião em que se vê a longevidade do convívio entre o romancista e o poeta.

Com Raimundo Correia e Olavo Bilac, formou a tríade mais representativa da Idéia Nova da Nova Geração, hoje chamado Parnasianismo, reunida em sua casa no bairro Barreto, Niterói/RJ, à época capital de província, e depois no seu famoso Solar da Engenhoca, sito à mesma cidade, ou no bairro Neves, São Gonçalo/RJ, residência anterior. Impecável na métrica e correto na forma, sofre uma vaia que parece ainda ecoar desde a Semana de Arte Moderna de 1922, na voz de críticos literários fiéis à idéia modernista. Mário de Andrade, rancoroso pela rejeição dos parnasianos ao seu livro parnasiano Há uma gota de sangue em cada poema (1917), se empenha em retaliar o velho estilo, cuja principal vítima era o poeta de Saquarema, como se vê nos ensaios "Mestres do Passado", publicados no Jornal do Commercio em 1921 e na "Carta Aberta a Alberto de Oliveira", publicada na Revista Estética no. 3, em 1925.

Nos últimos anos de sua vida, proferiu conferência "O Culto da Forma na Poesia Brasileira", (1913, Biblioteca Nacional; 1915, São Paulo) e ainda foi homenageado pelo Jornal do Commercio, em 1917. No mesmo ano, recebeu Goulart de Andrade na Academia Brasileira de Letras. Foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros, pelo concurso da revista Fon-Fon (1924), título desocupado desde a morte de seu discípulo e amigo Olavo Bilac, falecido em 1918. Em 1935, prestigia o Cenáculo Fluminense de História e Letras, com sua gloriosa presença. Sem dúvida, o Poeta-Professor é "Andarilho Fluminense", semeando Lirismo e Educação em todos os lugares por que passou: Saquarema, Rio Bonito, Itaboraí, Niterói, São Gonçalo, Petrópolis, Campos e Rio de Janeiro (no seu Estado natal), além de Araxá, São Paulo, Curitiba.

Seus incontáveis versos falam da pujança da natureza fluminense e dos encantos da mulher brasileira, ambas freqüentemente evocadas pela memória. Os temas da Grécia Antiga, que caracterizam o Parnasianismo de moldes franceses, formam uma pequena minoria da obra, em torno de 10%.

Vê-se sua herma no Jardim do Russel (Rio de Janeiro, capital), obra do escultor Petrus Verdier, ou na sede histórica da Prefeitura Municipal de Niterói (jardim de entrada), obra do escultor H. Peçanha.

Obras
Canções Românticas. Rio de Janeiro: Gazeta de Notícias, 1878.
Meridionais. Rio de Janeiro: Gazeta de Notícias, 1884.
Sonetos e Poemas. Rio de Janeiro: Moreira Maximino, 1885.
Relatório do Diretor da Instrução do Estado do Rio de Janeiro: Assembléia Legislativa, 1893.
Versos e Rimas. Rio de Janeiro: Etoile du Sud, 1895.
Relatório do Diretor Geral da Instrução Pública: Secretaria dos Negócios do Interior, 1895.
Poesias (edição definitiva). Rio de Janeiro: Garnier, 1900.
Poesias, 2ª série. Rio de Janeiro: Garnier, 1905.
Páginas de Ouro da Poesia Brasileira. Rio de Janeiro: Garnier, 1911.
Poesias, 1ª série (edição melhorada). Rio de Janeiro: Garnier, 1912.
Poesias, 2ª série (segunda edição). Rio de Janeiro: Garnier, 1912.
Poesias, 3ª série Rio de Janeiro: F. Alves, 1913.
Céu, Terra e Mar. Rio de Janeiro: F. Alves, 1914.
O Culto da Forma na Poesia Brasileira. São Paulo: Levi, 1916.
Ramo de Árvore. Rio de Janeiro: Anuário do Brasil, 1922.
Poesias, 4ª série. Rio de Janeiro: F. Alves, 1927.
Os Cem Melhores Sonetos Brasileiros. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1932.
Poesias Escolhidas. Rio de Janeiro: Civ. Bras. 1933.
Póstuma. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1944.

Bibliografia sobre Alberto de Oliveira
Livros

VÍTOR, Nestor. Alberto de Oliveira (ensaio), 1906. (incluído em Obra crítica, 2 vols., 1973).
VIANNA, Oliveira. Alberto de Oliveira: discurso de posse (recepção de Affonso de Taunay). Rio de Janeiro: Acad. Bras. de Letras, 1940.
SERPA, Phocion. Alberto de Oliveira (1857-1957). Rio de Janeiro: Liv. S. José, 1957.
SOUZA, Sávio Soares de. A outra face de Alberto de Oliveira. Rio de Janeiro, 1957 (livreto da palestra de 21/07/1957 na Prefeitura de Saquarema)
CAMPOS, Geir. Alberto de Oliveira (poesia). Rio de Janeiro: Agir, 1959 (Nossos Clássicos, 32)
ELMO, Elton. A família de Alberto de Oliveira. Rio de Janeiro: Do Autor, 1979.
DANTAS, Olavo. A glória de Alberto de Oliveira. Rio de Janeiro: Do Autor, 1994.
CAVALCANTI, Camillo. Alberto de Oliveira: antologia poética (sesquicentenário). Rio de Janeiro: Do Autor, 2007.
LUTTERBACH, Edmo Rodrigues. Alberto de Oliveira: o príncipe dos poetas (antologia). Niterói: Nitpress, 2007. (Coleção Introdução aos Clássicos Fluminenses).
AZEVEDO, Sânzio de. Os melhores poemas de Alberto de Oliveira. Rio de Janeiro: Global, 2008.
Fundamentos Modernos das Poesias de Alberto de Oliveira. (tese de doutorado disponível on-line)
Capítulos de Livros

ASSIS, Machado de. A Nova Geração. Revista Brasileira, 1879. (incluído em Crittica literaria, das Obras completas).
VERÍSSIMO, José. O Parnasianismo no Brasil; O Sr. Alberto de Oliveira. in: ---. Estudos de literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia/ São Paulo: Edusp, 1977. (2a e 6a séries)
GOMES, Eugênio. Alberto de Oliveira; Alberto de Oliveira e o Simbolismo. in: ---. Visões e revisões. Rio de Janeiro: INL, 1958.
REIS, Marco Aurélio Mello. Leitura de Alberto de Oliveira. in: OLIVEIRA, Alberto de. Poesias completas (ed. crítica de Marco Aurélio Mello Reis). Rio de Janeiro: Eduerj, 1978.
JUNQUEIRA, Ivan. A face erótica de Alberto de Oliveira. in: ---. À sombra de Orfeu. Rio de Janeiro: Nórdica, 1984.
CANDIDO, Antonio. No coração do silêncio. in: ---. Na sala de aula: cadernos de análise literária. São Paulo: Ática, 1985.
AZEVEDO, Sânzio de. Alberto de Oliveira: a ortodoxia em questão. in: JUNQUEIRA, Ivan. Escolas literárias no Brasil. Rio de Janeiro: Acad. Bras. de Letras, 2004.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_de_Oliveira

Alberto de Oliveira



Aspiração


Ser palmeira! existir num píncaro azulado,

Vendo as nuvens mais perto e as estrelas em bando;

Dar ao sopro do mar o seio perfumado,

Ora os leques abrindo, ora os leques fechando;





Só de meu cimo, só de meu trono, os rumores

Do dia ouvir, nascendo o primeiro arrebol,

E no azul dialogar com o espírito das flores,

Que invisível ascende e vai falar ao sol;





Sentir romper do vale e a meus pés, rumorosa,

Dilatar-se a cantar a alma sonora e quente

Das árvores, que em flor abre a manhã cheirosa,

Dos rios, onde luz todo o esplendor do Oriente;





E juntando a essa voz o glorioso murmúrio

De minha fronde e abrindo ao largo espaço os véus

Ir com ela através do horizonte purpúreo

E penetrar nos céus;





Ser palmeira, depois de homem ter sido esta alma

Que vibra em mim, sentir que novamente vibra,

E eu a espalmo a tremer nas folhas, palma a palma,

E a distendo, a subir num caule, fibra a fibra:





E à noite, enquanto o luar sobre os meus leques

treme, E estranho sentimento, ou pena ou mágoa ou dó,

Tudo tem e, na sombra, ora ou soluça ou geme,

E a distendo, a subir num caule, fibra a fibra;





Que bom dizer então bem alto ao firmamento

O que outrora jamais — homem — dizer não pude,

Da menor sensação ao máximo tormento

Quanto passa através minha existência rude!





E, esfolhando-me ao vento, indômita e selvagem,

Quando aos arrancos vem bufando o temporal,

— Poeta — bramir então à noturna bafagem,

Meu canto triunfal!





E isto que aqui digo então dizer: — que te amo,

Mãe natureza! mas de modo tal que o entendas,

Como entendes a voz do pássaro no ramo

E o eco que têm no oceano as borrascas tremendas;





E pedir que, o uno sol, a cuja luz referves,

Ou no verme do chão ou na flor que sorri,

Mais tarde, em qualquer tempo, a minh'alma conserves,

Para que eternamente eu me lembre de til



http://www.revista.agulha.nom.br/ao01.html

giovedì 20 maggio 2010

Afonso Schmidt


Afonso Schmidt
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Afonso Frederico Schmidt[1] (Cubatão, 29 de junho de 1890 — 3 de abril de 1964), mais conhecido como Afonso Schmidt[2], foi um jornalista, contista, romancista, dramaturgo e ativista anarquista brasileiro.

Em Cubatão fundou o jornal Vésper, e na cidade de São Paulo fez parte da redação dos importantes periódicos libertários, A Plebe e A Lanterna, ao lado de figuras lendárias do movimento anarquista brasileiro como Edgard Leuenroth e Oreste Ristori. Ocupou ainda posições na redação dos jornais Folha e O Estado de São Paulo. Na cidade do Rio de Janeiro, fundou o jornal Voz do Povo, que a seu tempo tornou-se o órgão de imprensa da Federação Operária.[3]

Foi diversas vezes preso por expressar o que pensava. Ganhou destaque também pelas diversas campanhas que realizou contra o facismo e o clericalismo, através de panfletos ou de livros, peças teatrais e artigos de jornais. Escrevendo intensamente por toda sua vida, foi autor de uma vasta obra poética e literária reunida em mais de quarenta livros. Envereda por crônicas históricas, e fantasia, sendo também um pioneiro da ficção científica no Brasil.[3]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_Schmidt


Afonso Schimdt



O Poema da Casa Que Não Existe



Onde a cidade acaba em chácaras quietas
e a campina se alarga em sulcados caminhos
achei a solidão amiga dos poetas
numa casa que é ninho, entre todos os ninhos.


Térrea, branquinha, com portadas muito largas,
desse azul português das antiquadas vilas
e uma decoração de laranjas amargas
que perfumam da tarde as aragens tranqüilas.


Ergue-se no pendor suave da colina,
escondida por trás dos eucaliptos calmos;
tem jardim, tem pomar, tem horta pequenina,
solar de Liliput que a gente mede aos palmos ...


Neste ponto, a ilusão, a miragem, se some;
olho para você, eu triste, você triste.
Enganei uma boba! O bairro não tem nome,
a estrada não tem sombra, a casa não existe!


http://www.revista.agulha.nom.br/@afo01.html

mercoledì 19 maggio 2010

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