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martedì 28 settembre 2010

Tarso de Melo


Tarso de Melo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tarso de Melo (Santo André, 3 de dezembro de 1976) é um advogado e poeta brasileiro.

Vida e obra
Tarso de Melo fez a graduação na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo e é mestre em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Sua dissertação, Direito e ideologia: um estudo a partir da função social da propriedade rural [1], foi publicada em 2009 pela Editora Expressão Popular. Atualmente, cursa o doutorado em Direito na mesma instituição.

Ainda durante o curso de Direito, começou sua carreira literária e editou a revista Monturo (com três edições), em companhia de Fabiano Calixto e Kleber Mantovani. De 2002 a 2004, editou, com Eduardo Sterzi, a revista de poesia Cacto (que teve quatro números). É, desde 2006, um dos editores de K Jornal de Crítica [2].

Além de sua atividade como crítico, editor e poeta, colaborou com a reedição da correspondência entre Paulo Leminski a Régis Bonvicino, Envie meu dicionário. Coordenou o núcleo de leitura de poesia Observatório do poema, na livraria Alpharrabio, em Santo André. Recebeu a Bolsa Vitae de Artes em 2005, [3] e o projeto financiado gerou o livro de poesia Lugar algum.


Livros de poesia
1999: A lapso. Santo André: Alpharrabio.
2001: Um mundo só para cada par, com Fabiano Calixto e Kleber Mantovani. Santo André: Alpharrabio.
2001: Deserto: 20 poemas, edição do autor.
2002: Carbono. São Paulo: Nankin Editorial; Santo André: Alpharrabio.
2005: Planos de fuga e outros poemas. São Paulo: Cosac Naify; Rio de Janeiro: Viveiros de Castro Editora.
2007: Lugar algum: com uma teoria da poesia. Santo André: Alpharrabio.
2008: Exames de rotina. Florianópolis: Editora da Casa.
Outros livros
2000: História da Literatura em Santo André: um ensaio através do tempo. Santo André: Prefeitura de Santo André.
2009: Direito e ideologia: um estudo a partir da função social da propriedade rural. São Paulo: Expressão Popular.
Notas e Referências
1.↑ Dissertação de mestrado na Biblioteca Virtual da USP acessado em 16 de fevereiro de 2010
2.↑ K Jornal de Crítica acessado em 16 de fevereiro de 2010
3.↑ Bolsas Vitae de Artes acessado em 16 de fevereiro de 2010


http://pt.wikipedia.org/wiki/Tarso_de_Melo

domenica 26 settembre 2010

Tânia Martins


Tânia Martins
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tânia Martins.Tânia Martins, nome artístico de Elvira Tânia Lopes Martins (Licínio de Almeida, 23 de janeiro de 1957) é uma poetisa brasileira. Nascida no distrito de Tauape (então pertencente a Urandi e que atualmente integra o território de Licínio de Almeida, emancipada daquela), desde a década de 1970 está radicada em Caetité, no estado da Bahia.[1]

Biografia
Filha de Edvardes Santana Martins e de sua esposa, Ana Evangelina Lopes Martins, fez os estudos primários em sua terra natal, vindo a Caetité para estudar o ginasial.[1] Desde os dez ou onze anos começou a versejar, e teve os seus trabalhos recitados nas datas cívicas e solenes de sua terra natal.

Em Caetité, cidade com secular tradição educacional, vivenciou a vida cultural, publicando a sua primeira poesia ("Sou") no jornal universitário de Salvador O Shalom. Tendo cursado o Magistério, graduou-se em 1975.

Retornou ao distrito onde nasceu, lecionando até 1985. Ali ajudou na fundação do Centro Educacional Cenecista Padre Anchieta (do qual foi vice-diretora), acumulando, de dezembro de 1976 a 1982, os trabalhos do correio local.

Em 1986 transferiu-se definitivamente para Caetité, por razões familiares. Lecionou por breve período no Instituto de Educação Anísio Teixeira (IEAT) e no G. E. Monsenhor Bastos.

Começou a publicar os seus poemas nos jornais Tribuna do Sertão, O Tibagi (de Telêmaco Borba, no Paraná) e O Impacto (de Vitória da Conquista).

A partir da década de 1990 colaborou no jornal Imagem, com seus poemas e também na redação e revisão.

Obra poética
Em 1993 lançou o seu primeiro livro de poemas – Folha Solta[1] – com apoio de Francisco Adauto R. Prates. Ali reuniu algumas das poesias escritas ao longo de sua vida, num primeiro vôo solo.
Em agosto de 2000 publicou o livro Velas, que chegou a ser adotado como paradidático em atividades pedagógicas na cidade de Caetité.[1]
Em 2002 lançou o seu terceiro livro poético: Questão de Escolha, expondo a maturidade de seu verbo lírico.
Outros trabalhos:
Verso Natural, 2004
Pura Beleza, 2004
O Medo e a Ternura, 2005.
Ativismo cultural
Sempre envolvida em movimentos culturais, por diversas vezes planejou a criação de uma academia de letras em Caetité, semente que finalmente veio a germinar no ano de 2001, junto a outros entusiastas do ideal. Tomou posse, assim, na cadeira número 3 da Academia Caetiteense de Letras, cujo patrono é o educador Anísio Teixeira, integrando a sua primeira diretoria como secretária. Ali também atua na secretaria editorial, trazendo a lume neste labor a revista Selecta Acadêmica, colaborando quer com os seus versos, quer no labor de editoração.

Em outubro do mesmo ano participou da produção do livro Talhos e Retalhos, da Secretaria Municipal de Educação, obra pioneira na divulgação e incentivo da arte de escrever na rede pública de ensino de Caetité.

Em 2005, após uma campanha de quase quatro anos, conseguiu capitanear a edição do primeiro livro coletivo da Academia Caetiteense, intitulado Broto.

Referências
1.↑ a b c d Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia. Dicionário de Autores Baianos: Verbete: Martins, Elvira Tânia Lopes.. Salvador: p. 203. ISBN 978-85-7505-151-1
Ligações externas
Sítio da Poeta


http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A2nia_Martins



Literatura - Prosa Poética

Sex, 06 de Novembro de 2009 00:23

Meus olhos que te guardam

Fixam-se no infinito

De azul e beleza do Universo!

Meus olhos que te guardam

São oceanos a luzirem

O luar;

São guardiães das sementes

De carinho

Deixadas no caminho

Percorrido.



Sobre os Andes,

Sobre os Alpes, Kilimandjaro,

Rochosas, ou Atlas

Meus olhos que te guardam

Por certo buscarão

O encontro ansiado.

Sob o céu do Saara,

De Gobi, Kalahari,

Mojave, Atacama

Ou do Sertão Nordestino

Buscarei juntar

Ao meu destino

Este amor agigantado.



Pelo Nilo, pelo Tejo,

Pelo Sena, pelo Eufrates,

Pelo Pó, pelo Danúbio –

Inda que não seja azul –

Passearei meus olhos

Sonhadores

A desejar a saciedade

Desta sede secular!



Envolta em rosas,

Lírios, dálias, açucenas,

Exalando olor de pinho,

Lavanda, almíscar,

Incenso ou mirra

Estarei tentando

Encontrar-te

Antes que meus olhos

Que te guardam

Se fechem para sempre.



Domando todas as feras:

Leões, leopardos,

Tigres, serpentes e panteras,

Hidra de Lerna, Medusas,

Minotauros, Caapora

E por aí afora

Eu vencerei!

Voando em Pégaso

Ou numa nave espacial

Serei transcontinental,

Quem sabe Universal?!



Meus olhos que te guardam

A imagem fixa

Verão tudo que se pode ver.

Belezas que

Meus pobres olhos

Não conseguem compreender

Pois as asas pequeninas

Do colibri, do beija-flor,

Da abelha, da borboleta

Escondem dos meus olhos míopes

Nuanças e cores.



Mas meus olhos que te guardam

Buscam a imagem celestial

Dos meus mais secretos sonhos

De espírito imortal.



Última atualização em Sáb, 07 de Novembro de 2009 08:34



http://www.autores.com.br/2009110625353/Literatura/Prosa-Poetica/meus-olhos.html

S


Sem S por junior13x no Videolog.tv.

sabato 25 settembre 2010

Sérgio Mattos


Sérgio Mattos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sérgio Mattos (Fortaleza, 1 de julho de 1948) é um poeta, jornalista, compositor e professor universitário brasileiro.

Está radicado em Salvador desde 1958. É mestre e doutor em Comunicação pela Universidade do Texas, em Austin. É diretor do jornal A Tarde, de Salvador.

Livros de poesia
Nas Teias do Mundo (1973);
O Vigia do Tempo (1977);
Time's Sentinel (1979);
Já Não Canto, Choro (I No Longer Sing, I Cry) (1980);
Lançados ao Mar(1985);
Asas Para Amar (1995);
Estandarte (1995);
Trilha Poética (1998);
Étendard (1998);
Fio Condutor (2005)
Outras obras
Estudos de comunicação (1975)
A Batalha de Natal (1978)
The Development of Communication Policies Under The Peruvian Military Government (1980)
The Impact of The 1964 Revolution on Brazilian Television (1982)
Um perfil da TV brasileira: 40 anos de historia (1990)
Censura de Guerra: Da Criméia ao Golfo Pérsico (1991)
A Tarde Municípios: Uma experiência jornalistica voltada para o municipalismo (1993)
Bibliografia dos docentes do Departamento de Jornalismo: Produção científica, literária e artística (1993)
O controle dos meios de comunicação (1996)
A televisão e a cultura no Brasil e na Alemanha (1997)
A televisão e as políticas regionais de comunicação (1997)
A televisão na era da globalização (1999)
A televisão no Brasil: 50 anos de história (2000)
Imparcialidade é mito (2001)
História da televisão brasileira: Uma visão econômica, social e política (2002)
Mídia controlada: a história da censura no Brasil e no mundo (2005)
Cidadão sem fronteiras (2007)


http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Mattos



Asas para amar


Um dia colocarei asas
em teu vestido branco
e como anjo poderás
flutuar no espaço e
bordejar como colibri,
sugando das bocas que queiras
o néctar que necessitas para alimentar teu amor.


Meu amor


Meu amor não seque normas
da gramática
Não tem regras nem exceções
Tudo dá certo,
como na matemática.


Eu gosto do teu balançar
e do teu cheiro
Teu aroma me encanta
Sinto tua presença
palpitar em meu peito.
Teu encanto me seduz


O meu amor
não é medido.
É sentido
intensamente,
livremente...
— Quero te amar
em qualquer lugar—


http://www.revista.agulha.nom.br/matos.html#meu

Sylvio Back







Sylvio Back
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sylvio Back (Blumenau, 1937) é um cineasta brasileiro filho de imigrantes, que vieram para o Brasil em 1935, o pai era judeu húngaro e a mãe alemã.

Além de filmes, tem editados vinte livros - entre poesias, ensaios e os argumentos/roteiros de vários de seus filmes. Com 71 láureas nacionais e internacionais, Sylvio Back é um dos mais premiados cineastas do Brasil. Seu último filme Lost Zweig foi lançado timidamente nos cinemas brasileiros, mas teve ampla participação em festivais, levando vários prêmios. O seu filme mais conhecido é Aleluia Gretchen de 1976. O foco mais corrente em suas produções é o ataque ao patriotismo brasileiro.

Filmografia
2010 - O contestado - Restos mortais
2002 - Lost Zweig
1998 - Cruz e Sousa - o poeta do desterro
1995 - Zweig: A morte em cena (média-metragem)
1995 - Yndio do Brasil
1992 - A babel da luz (curta-metragem)
1990 - Rádio Auriverde
1987 - Guerra do Brasil
1984 - O auto-retrato de Bakun (média-metragem)
1983 - Vida e sangue de polaco (média-metragem)
1982 - A escala do homem (curta-metragem)
1981 - A araucária: memória da extinção (curta-metragem)
1981 - República Guarani
1981 - Jânio 20 anos depois
1980 - Revolução de 30
1980 - Sete quedas (curta-metragem)
1979 - República Guarani (média-metragem)
1978 - Crônica Sulina (média-metragem)
1978 - Um Brasil diferente? (curta-metragem)
1977 - Mulheres guerreiras (média-metragem)
1976 - Teatro Guaíra (curta-metragem)
1976 - Aleluia Gretchen
1974 - O semeador (curta-metragem)
1974 - Curitiba: uma experiência em planejamento urbano (documentário)
1973 - A gaiola de ouro (média-metragem)
1970 - A guerra dos pelados
1969 - Yndio do Brasil
1968 - Lance maior
1966 - Vamos nos vacinar (curta-metragem)
1966 - Festival (curta-metragem)
1966 - A grande feira (curta-metragem)
1965 - Curitiba, amanhã (curta-metragem)
1965 - Os imigrantes (curta-metragem)
1964 - As moradas (média-metragem)
Obra poética
"O Caderno Erótico de Sylvio Back"(1986)
"Moedas da Luz" (1988), "A Vinha do desejo" (1994)
"Yndio do Brasil" (Poemas de Filme, 1995)
"boudoir" (1999) e "Eurus" (2004)
Premiações
Por A Guerra dos pelados:
"Prêmio de Qualidade", do Instituto Nacional de Cinema INC/71;
"Melhor filme brasileiro exibido em São Paulo/71" "Folha de S. Paulo";
Prêmio "Governador de São Paulo"/71;
Três prêmios para o elenco no 1º Festival de Cinema de Guarujá ­ SP/71;
"Menção Especial" na 2ª Semana Internacional do Filme de Autor em Málaga (Espanha);
Indicação para o Festival de Berlim (Al. Oc.)/71.
Por A gaiola de ouro:
Prêmio no 1º Festival Nacional de Curta-metragem da Aliança Francesa (RJ);
Prêmio "Helena Silveira" e troféu "Amiga" para o "Melhor Programa de 1973".
Por Um Brasil diferente?:
Prêmio "Melhor Filme de Turismo do Ano" (Embratur).
Por Sete Quedas:
"Melhor roteiro" (1º lugar) no Concurso de Filmes sobre Turismo (Embratur-Embrafilme);
Prêmio "Filme Brasileiro de Curta-metragem", do Conselho Nacional de Cinema (Concine).
Por A araucária: memória da extinção:
Prêmio Embrafilme na 15ª Mostra Internacional do Filme Científico/83;
Prêmio "Osiris", da FAO, no 13º Concurso Internacional do Filme Agrícola de Berlim/84 (Al. Oc.);
Prêmio "Filme Brasileiro de Curta-metragem", do Conselho Nacional de Cinema (Concine)/84.
Por República Guarani:
"Melhor Roteiro" e "Melhor Trilha Sonora", no 15º Festival de Brasília/82;
Prêmio "São Saruê"/82 (Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro);
"Melhor Documentário"/84 (Associação de Críticos Cinematográficos/MG);
"Menção Honrosa" no 2º Festival Latino-americano de Cinema dos Povos Indígenas/87 (RJ).
Por A escala do homem:
Prêmio "Filme Brasileiro de Curta-metragem" da Fundação do Cinema Brasileiro/89.
Por Vida e sangue de polaco:
"Melhor Fotografia" no 11º Festival de Gramado/83;
"Melhor Fotografia" e "Melhor Som" no 16º Festival de Brasília/83;
Indicação para o 6º Festival Internacional do Filme Etnográfico e Sociológico ("Cinéma du Réel"), Paris/84.
Por O auto-retrato de Bakun:
Prêmio "Glauber Rocha" (Melhor Filme), na 13ª Jornada Brasileira de Curta-metragem (Cachoeira/BA)/84;
"Menção Especial do Júri" no 1º Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo do Rio de Janeiro/84;
Prêmio "Melhor Fotografia" no 1º Festival de Cinema de Caxambu/MG, 84.
Por Guerra do Brasil:
"Prêmio Especial do Júri" no 3º Rio-cine Festival/87;
"Melhor Roteiro" no 1º Festival de Cinema de Natal (RN)/87;
"Melhor Cartaz" (João Câmara e Dulce Lobo) no 9º Festival Internacional del Nuevo Cine Latino Americano de Havana (Cuba)/87.
Por A babel da luz:
"Melhor Filme" e "Melhor Montagem" no 25º Festival de Brasília;
"Melhor Curta-metragem de 92";
"Margarida de Prata" da­ CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Por Yndio do Brasil:
"Melhor Documentário de Longa-metragem" na 22º Jornada Internacional de Cinema da Bahia/95;
"Melhor Documentário em Língua Portuguesa e Espanhola" no 26º Festival de Figueira da Foz (Portugal/96);
"Prêmio Especial do Júri" no 100º Fest Cine (Florianópolis-SC)/97;
Indicação para os festivais de Gramado, Havana, Uruguai, Santa Fé (Estados Unidos), Innsbruck (Áustria), Rotterdam (Holanda), Oslo (Noruega), Mar del Plata (Argentina), Fórum do Festival de Berlim (Alemanha) e Trieste (Itália).
Por Lost Zweig:
"Melhor filme" e "Melhor direção" na 14ª edição do Cine Ceará - Festival Nacional de Cinema e Vídeo.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Sylvio_Back









venerdì 24 settembre 2010

Silvino Ferreira Jr


Silvino Ferreira Jr.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Silvino Ferreira Jr. é um poeta nascido na Bahia e criado em Pernambuco, mais conhecido pelos seus três livros editados: Montagem Poética, As Formas de Morte e Entre Londres e Lisboa. Como redator publicitário, Silvino trabalhou em agências de publicidade de São Paulo e Lisboa.

Ligações externas
Sítio oficial

http://www.folhaderosto.com/






giovedì 23 settembre 2010

Santa Rita Durão


Santa Rita Durão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Frei José de Santa Rita Durão (Cata Preta, 1722 — Lisboa, 1784) foi um religioso agostiniano brasileiro[1][2] do período colonial, orador e poeta. É também considerado um dos precursores do indianismo no Brasil. Seu poema épico Caramuru é a primeira obra a ter como tema o habitante nativo do Brasil; foi escrita ao estilo de Luís de Camões, imitando um poeta clássico assim como faziam os outros neoclássicos (árcades).

Vida
Estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro até os dez anos, partindo no ano seguinte para a Europa, onde se tornaria padre agostiniano. Doutorou-se em Filosofia e Teologia pela Universidade de Coimbra, e em seguida lá ocupou uma cátedral de Teologia.

Durante o governo de Pombal, foi perseguido e abandonou Portugal. Trabalhou em Roma como bibliotecário durante mais de 20 anos, até a queda de seu grande inimigo, retornando então ao país luso. Esteve ainda na Espanha e na França. Voltando a Portugal com a "viradeira" (queda de Pombal e restauração da cultura passadista), a sua principal atividade será a redação de Caramuru, publicado em 1781. Morre em Portugal em 24 de janeiro de 1784.

Ao Brasil não voltaria mais, e sua epopéia é uma forma de demonstrar que ainda tinha lembranças de sua terra natal.

Obra
Quase a única obra restante escrito por Durão é seu poema épico de dez cantos, Caramuru, o qual é extremamente preso ao modelo de Camões. Formado por oitavas rimadas e incluindo informação erudita sobre a flora e a fauna brasileiras e os Índios do país. Caramuru é um tributo à sua terra natal. Segundo a tradição, a reação da crítica e do público ao seu poema foi tão fria que Santa Rita Durão destruiu o restante de sua obra poética.

Lista de obras
Pro anmia studiorum instauratione oratio (1778)
Caramuru (1781)
Referências
1.↑ O termo brasileiro muito antes da independência já era o adjetivo pátrio dos naturais do "Estado do Brasil". Veja por exemplo carta régia dada em Lisboa aos 20 de outubro de 1798 que cria a Vila do Paracatu do Príncipe, ali se lê: ..."em diante se denomina Villa de Paracatu do Principe; e que tenha e goze de todos os privilegios, Liberdades, franquezas, honras e isençoens de que gozão as outras Villas do mesmo Estado do Brasil"... (Revista do Arquivo Público de Minas Gerais - ano I, fasc. II. Imprensa Oficial de Minas Gerais; Ouro Preto; 1896 - pg. 349.)
2.↑ Logo logo na colônia o comércio do pau-brasil foi abandonado e substituído pela produção de cana-de-açucar - surgiu o ciclo da cana-de-açucar; aliás foi o que atraiu os holandeses com a sua Cia. das Indias Ocidentais e Maurício de Nassau (1580)e o gentílico brasileiro permaneceu. No século XVII já não se falava mais em comércio de pau-brasil mas em ouro e diamantes. Portanto, no século XVII o comércio de pau-brasil já era praticamente inexistente. Por isto o termo perdeu a conotação de profissão. Veja ainda sobre o assunto: Viagem pela História do Brasil; Jorge Caldeira; Cia. das Letras; São Paulo; 1997 - pg.34


http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Rita_Dur%C3%A3o

Caramuru


Canto II


XVII

Não era assim nas aves fugitivas,

Que umas frechava no ar, e outras em laços

Com arte o caçador tomava vivas;

Uma, porém, nos líquidos espaços

Faz com a pluma as setas pouco ativas,

Deixando a lisa pena os golpes lassos.

Toma-a de mira Diogo e o ponto aguarda:

Dá-lhe um tiro e derruba-a com a espingarda.





Estando a turba longe de cuidá-lo,

Fica o bárbaro ao golpe estremecido

E cai por terra no tremendo abalo

Da chama do fracasso e do estampido;

Qual do hórrido trovão com raio e estalo

Algum junto a quem cai fica aturdido,

Tal Gupeva ficou, crendo formada

No arcabuz de Diogo uma trovoada.





Toda em terra prostrada, exclama e grita

A turba rude em mísero desmaio,

E faz o horror que estúpida repita

Tupã, Caramuru, temendo um raio.

Pretendem ter por Deus, quando o permita

O que estão vendo em pavoroso ensaio,

Entre horríveis trovões do márcio jogo,

Vomitar chamas e abrasar com fogo.





Desde esse dia, é fama que por nome

Do grão Caramuru foi celebrado

O forte Diogo; e que escutado dome

Este apelido o bárbaro espantado.

Indicava o Brasil no sobrenome,

Que era um dragão dos mares vomitado;

Nem de outra arte entre nós antiga idade

Tem Joce, Apolo e Marte por deidade.





http://www.revista.agulha.nom.br/sr01.html




mercoledì 22 settembre 2010

Salomão Rovedo


Salomão Rovedo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Salomão Rovedo (João Pessoa, Paraíba, 1942 - ) é um obscuro poeta e escritor brasileiro, radicado no Rio de Janeiro, que vem divulgando sua poesia através da Internet. Com formação cultural em São Luis, Maranhão, reside no Rio de Janeiro. Participou de movimentos poéticos Poesia Alternativa, nas décadas 60/70/80, tempos do mimeógrafo, das bancas na Cinelândia, das manifestações em teatros, bares, praias e espaços públicos. Transpôs o romance Macunaíma, de Mário de Andrade, para a forma de Literatura de Cordel. Publicou outros folhetos de cordel com o pseudônimo de Sá de João Pessoa. Editou a folha de poesia Poe/r/ta. Colaboração esparsa em: Poema Convidado (USA), La Bicicleta (Chile), Poética (Uruguai), Jaque (Espanha), Ajedrez 2000 (Espanha), O Imparcial (MA), Jornal do Dia (MA), Jornal do Povo (MA), A Toca do (Meu) Poeta (PB), Jornal de Debates (RJ), Opinião (RJ), O Galo (RN), Jornal do País (RJ), DO Leitura (SP), Diário de Corumbá (MS). Tem e-books para baixa gratis em www.dominiopublico.gov.br e outros sites literários.

Bibliografia
1975

Abertura Poética
1980

Tributo
1981

12 Poetas Alternativos
1982

Chuva Fina
1983

Folguedos (com gravuras de Marcelo Soares)
1984

Erótica (com gravuras de Marcelo Soares)
1987

Livro das Sete Canções
2000

Templo das Afrodites
Pobres Cantares
Porca Elegia
Canções de Davi e Antes


http://pt.wikipedia.org/wiki/Salom%C3%A3o_Rovedo

Os sais e os sóis


São as colinas de sal e sol,
o entardecer verde e roxo,
são as águas-vivas na areia,
os galhos podres na praia,


o silêncio da onda quebrando,
enquanto pescadores arrastam,
arrastam a rede no quebra-mar,
são as algas flutuando ao léu,


à noite que chega a barlavento,
são as altas palmeiras penteadas,
o som das dunas que se movem,


são crianças saltitando piruetas,
alguma novela de amor na TV:
todo o Universo relembra você.


http://www.revista.agulha.nom.br/srovedo2.html#ossais

martedì 21 settembre 2010

R

Ronald de Carvalho


Ronald de Carvalho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ronald de Carvalho (Rio de Janeiro, 16 de maio de 1893 — Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 1935), foi um poeta e político brasileiro.

Vida
Filho do capitão-tenente e engenheiro naval Artur Augusto de Carvalho e de Alice Paula e Silva Figueiredo de Carvalho, fez o curso secundário no Colégio Abílio.

Entrou na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais, atual Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, fazendo bacharelado em 1912. Desde 1910 trabalhava como jornalista, no Diário de Notícias, cujo diretor era Ruy Barbosa.

Em sua ida para a Europa, cursou Filosofia e Sociologia em Paris. Ao voltar para o Brasil, entrou para o Itamaraty. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna, em São Paulo, movimento determinante do Modernismo brasileiro.

Em 1924, dirigiu a Seção dos Negócios Políticos e Diplomáticos na Europa. Durante a gestão de Félix Pacheco, esteve no México, como hóspede de honra daquele governo. Em 1926, foi oficial de gabinete do ministro Otávio Mangabeira. Exerceu cargos diplomáticos de relevância, servindo na Embaixada de Paris, com o embaixador Sousa Dantas, por dois anos, e depois em Haia (Países Baixos). Retornou a Paris, de onde, em 1933, foi removido para o Rio de Janeiro.

Foi secretário da Presidência da República, cargo que ocupava quando morreu. Em concurso realizado pelo Diário de Notícias, em 1935, foi eleito Príncipe dos Prosadores Brasileiros, em substituição a Coelho Neto. Colaborou, com destaque, em O Jornal. Casou com Leilah Accioly de Carvalho, com quem teve quatro filhos.

Faleceu no Rio de Janeiro vítima de acidente automobilístico.

Obras
Luz Gloriosa (1913)
Pequena História da Literatura Brasileira (1919)
Poemas e Sonetos (1919)
Epigramas Irônicos e Sentimentais (1922)
Toda a América (1926)


http://pt.wikipedia.org/wiki/Ronald_de_Carvalho

Epigrama


Enche o teu copo, bebe o teu vinho,
enquanto a taça não cai das tuas mãos...


Há salteadores amáveis pelo teu caminho.
Repara como é doce o teu vizinho,
repara como é suave o olhar do teu vizinho,


e como são longas, discretas, as suas mãos...

http://www.revista.agulha.nom.br/rc.html#epigrama

domenica 19 settembre 2010

Romulo Fritscher


Romulo Fritscher
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Romulo Fritscher começou a fotografar ainda criança lá nos anos 60. Após uns 10 anos em fotografia still, trabalha em cinema com Renato Aragão em 3 longas, Fabio Barreto no Índia, Gustavo Dahl Tensão no Rio, Milton Alencar Junior – os Três Palhaços, como fotógrafo de cena. Daí vai morar em São Paulo e durante 3 anos trabalha numa pequena produtora, a Ciclo Filmes, de Romain Lesage filmando com uma ARRI 2C em documentários sobre barragens hidroelétricas; Tucuruí (Pará), Balbina (Amazonas) e o filme "Itaipú, A pedra que canta" – que foi assistido, nos 9 anos que ficou "em cartaz", por mais de 5,5 milhões de pessoas segundo a assessoria de imprensa da Itaipú Binacional e que recebeu também medalha de prata no Festival de Nova Yorque.

Fritscher tem ainda uma grande produção em vídeos como os aclamados "IMAGENS ROUBADAS", Grande Prêmio do Festival de Santo André 1987, classificado nas mostras do Riocine Festival e V VideoBrasil e Hors Concours no Riocine Festival 1989. Exibido pela TV Búzios em Julho de1991 e "POHEMIA", com Marcos Palmeira, classificado para as mostras do Riocine Festival 1987 e V VideoBrasil e exibido pela TV Búzios em Julho de 1991. Foi diretor de fotografia em1991 do curta "BOATO, UMA AUTODEFINITUDE" em 16mm, uma direção coletiva do Grupo Boato tendo recebido "TATÚ DE BRONZE" , FILME REVELAÇÃO na Jornada de Cinema da Bahia e o Prêmio PANDA de Fotografia, "MELHOR PLANO" do RIO CINE FESTIVAL 1992

Como editor o vídeo "ZIMBABUÊ" dirigido por Felipe Lacerda foi o SEGUNDO LUGAR no Festival CINEMANIA TV MANCHETE.

Recentemente dirigiu, fotografou e editou o “Making of” do filme "GARRINCHA, ESTRELA SOLITÁRIA" do diretor Milton Alencar Junior, que foi exibido mais de 30 vezes no Canal Brasil da NET. Responsável pela fotografia e edição dos 10 programas ASSALTO À TV do grupo Cactos Intactos exibidos também no Canal Brasil ás terças -feiras em agosto/setembro/outubro de 2007

O ensaio fotográfico ARGENTINIDAD, resultado de uma viagem de 12 dias a Argentina com seu unico filho Francisco Fritscher, (Buenos Aires e Bariloche) em julho de 2005, esteve exposto na Galeria do Instituto ArteClara, no Jardim Botânico, durante os meses de outubro e novembro de 2005 e ficou de dezembro a março na galeria da UNIVERSO – Universidade Salgado de Oliveira em Niterói. Foi um grande sucesso de público e crítica. Seu último trabalho como fotografo ilustra a capa do DVD HOJE dos Paralamas do Sucesso lançado em março de 2006.

Morreu em 15 de fevereiro de 2010.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Romulo_Fritscher












sabato 18 settembre 2010

Rô Fonseca





Rô Fonseca
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rô Fonseca é um poeta, cronista e compositor de Niterói, RJ. Nasceu em 26 de abril de 1947.

Licenciou-se em Contabilidade na Faculdade do Centro Educacional de Niterói e formou-se em Ciências Contábeis e Administração na Faculdade Celso Lisboa. Ainda assim, ele se define: "sou um contador de estórias, já que os números não são meu forte".

Compôs mais de 80 músicas em parceria com diversos autores, dentre eles Nelson Sargento e, mais constantemente, Ilmar Paes, para o qual produziu o CD Várias Formas.

Durante alguns anos foi cronista do Nosso Jornal de São Gonçalo.

Escreve poesias desde jovem e sempre gostou de ler. Quando criança, um de seus passatempos prediletos era ler as embalagens das caixas que caiam em suas mãos. Na adolescência, organizava jornais no colégio. Oriundo das classes menos favorecidas, precisou pelejar para vencer na vida.

Obras e premiações
Livro "Poetas Brasileiros de Hoje" – 1986 – Editora Shogum Arte – Poema "Solidão"
Concurso de Poesia Infantil – Fundação do Livro Infantil e Juvenil (MEC) – 1988 – Finalista
Exposição Individual de Poesias – CEHAB-RJ – Março/Abril – 1990
Estande do Grupo Kizomba (II Feira Luso Brasileira, no Riocentro) – 1990 – Poema "Meu Nome"
Jornal Obakòso – nº 01 – Junho/1991 – Poema "Mater et Magistra"
Concurso Literário do Servidor do Estado do Rio de Janeiro – 1995 – 1º Lugar Poesia Infantil – Poema "Transformações da Natureza"
Livro "Caixa de Brinquedos" - 2009, com poesias infantis
[editar] Ligações externas
www.rofonseca.com.br Site oficial

http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%B4_Fonseca

http://www.rofonseca.com.br

André e Zé

André de sapato novo
O Zé de sapato furado
André de roupa da moda
O Zé só anda de roupa rasgada.

André de carro novo
O Zé de ônibus lotado
André depósito no Banco
Deitado no banco lá está o Zé.

André estuda em escola paga
Pro Zé ainda não há vaga
André? Futuro doutor
Zé? Futuro? Não, senhor!

André e Zé são brasileiros
Filhos da mesma pátria
André com certeza tem mãe
E Zé, se tem, ela é madrasta.











Sonhos de Poeta

Um dia
Pensei ser feliz
Me fiz poeta.
No outro dia
Voltei a realidade
Me fiz tolo.

venerdì 17 settembre 2010

Reynaldo Jardim


Reynaldo Jardim
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Reynaldo Jardim, é um jornalista e poeta brasileiro nascido em São Paulo, no dia 13 de dezembro de 1926.

Carreira
Foi redator das revistas O Cruzeiro e Manchete;

Exerceu cargos de chefia na Rádio Clube do Brasil, na Rádio Mauá, na Rádio Globo e na Rádio Nacional no Rio de Janeiro e na Rádio Excelsior de São Paulo.

Realizou reformas gráficas em jornais como A Crítica (Manaus), O Liberal (Belém), Gazeta do Povo (Curitiba), Jornal de Brasília (Brasília) e Diário da Manhã (Goiânia).

Em Brasília, foi editor do caderno Aparte, do Correio Braziliense e diretor executivo da Fundação Cultural do Distrito Federal.

Participou, nos anos 50, da Reforma do Jornal do Brasil - onde criou o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, o Caderno de Domingo e o Caderno B.

O SDJB tornou-se o mais importante suplemento literário de poesia concreta do Brasil, por onde passaram Oliveira Bastos e Mário Faustino.

Ao ser obrigado a deixar o JB, em 1964, devido à repressão militar, Reynaldo Jardim foi diretor da revista Senhor e diretor de telejornalismo da recém-inaugurada TV Globo. Já em 1967, criou o jornal-escola O Sol com textos criativos e projeto gráfico inovador.

Viúvo do primeiro casamento, no qual teve dois filhos: Teresa e o filho falecido Joaquim, Casou-se com a jornalista Elaina Maria Daher que mesmo trabalhando fora e cuidando da casa dá todo apoio à arte do marido. Elaina gosta de dizer: "Eu me preocupo com as coisas sem importância, como pagar as contas e fazer supermercado, enquanto o Reynaldo se preocupa com o que é importante, como física quântica, poesia moderna e o cosmos" Chegou em Brasília aonde vive com a mulher e os seus três filhos (Rafael, Gabriel e Micael), em 1988.

Reynaldo Jardim manteve coluna diária de poesia de 2004 a 2006 no Caderno B do Jornal do Brasil Em 1968 havia tido a mesma experiência, de um poema por dia, no Jornal de Vanguarda, exibido pela TV Rio quando, ao vivo, comentava em versos o acontecimento mais importante do dia.

Escreveu alguns livros de poemas, entre eles: Paixão segundo Barrabas, Maria Bethânia Guerreira Guerrilha, Joana em flor, Viva o Dia, Cantares Prazeres, Lagartixa escorregante na parede de domingo.


CURIOSIDADES: Dizem que a música de #Redirecionamento Caetano Veloso , Caminhando contra o vento, foi inspirado no Jornal, tendo em vista que ele se casou com uma das repórteres de lá. Teve a história do Jornal O SOL transformado no filme O SOL - CAMINHANDO CONTRA O VENTO por Tetê Moraes e Marta Alencar. Teve poemas musicados por Lourdes Ábido em seu cd Golfinho/gaivota.

O QUE REYNALDO ESTÁ FAZENDO? Reynaldo tem um livro em processo de finalização, o lançamento está previsto para o início de 2010. Chama-se SANGRADAS ESCRITURAS e conta com todos os poemas já publicados pelo autor e obras inéditas. É o que há de mais moderno no mundo da literatura: Como os Poemas Moleculares e a Poesia Abstrata, que segundo o próprio Reynaldo é o passo seguinte da poesia concreta. Está projetando uma cidade que deve ser construída próxima a Pirinópolis em Goiás. Chamase FUTURA, é uma cidade para artistas, ecologicamente e socialmente correta.

Homenagem
Foi homenageado pela A Câmara Legislativa como Cidadão honorário de Brasília no foyer da Sala Villa Lobos do Teatro Nacional. Na véspera do seu aniversário de 80 anos de idade. Iniciativa do então deputado Chico Floresta.

Ligações externas
Reynaldo Jardim Biografia


http://pt.wikipedia.org/wiki/Reynaldo_Jardim


giovedì 16 settembre 2010

Renato Tapado


Renato Tapado
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Renato Tapado (Porto Alegre, 1962) é um escritor brasileiro radicado em Florianópolis desde 1974.

Em 1987, participou da antologia poética Partilhas (Brasília: Thesaurus/ed. dos autores) e publicou Poemas para quem caminha (Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura/Editora da UFSC), com o qual obteve o Prêmio Luís Delfino de Poesia. Em 1988, publicou Sete procuras (folheto) (Fpolis: Edições Sanfona, edição de Silveira de Souza e Flávio José Cardozo). Em 1990, formou-se em Letras Português/Espanhol na Universidade Federal de Santa Catarina e publicou De laços abertos (São Paulo: ed. do autor/Ed. Scortecci). De 1987 até 1990, trabalhou como professor de Espanhol em diversos cursos.

Em 1991, foi trabalhar como tradutor na Editora José Martí em Havana (Cuba). Participou da antologia 18 poetas catarinenses — a mais nova geração deles (Semprelo/FCC). De volta ao Brasil em 1992, começou o mestrado em Teoria Literária na UFSC e publicou Gravuras (Fpolis: ed. do autor), livrinho sobre o qual um grupo de artistas plásticos do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre fez um álbum de gravuras. Em 1993, publicou Mínimas (Fpolis: Ed. Letras Contemporâneas). No ano seguinte, trabalhou como gerente de Letras na Fundação Catarinense de Cultura, mas logo pediu demissão. Publicou com o artista plástico Jayro Schmidt Imagem (Fpolis: folheto-poema, ed. dos autores), trabalhou como ator no curta-metragem Alva paixão, de Maria Emília de Azevedo (Festival de Gramado 1995), e participou da antologia poética Ilhíada (Fpolis: Ed. Athanor, organizada pelo pintor e poeta Rodrigo de Haro).

Em 1995, Renato Tapado traduziu com Marie-Hélène Torres Poemas, de Pierre Reverdy, e defendeu sua dissertação de mestrado, intitulada Estratégias felinas, sobre Poesia Brasileira Contemporânea, estudando as obras de Armando Freitas Filho e Sebastião Uchoa Leite. Escreveu, em todo esse período, diversos artigos para os jornais O Estado, Jornal de Santa Catarina, Diário Catarinense e A Notícia. De julho 1996 a dezembro de 1997, foi trabalhar como professor de Português na Universidad Nacional del Nordeste (Resistencia, Argentina). Em 1998, começou o doutorado em Teoria Literária na UFSC e passou a trabalhar como professor de Espanhol e Teoria da Literatura na Unisul, onde foi coordenador-adjunto de Letras até o ano 2000, quando pediu demissão. Publicou com o artista plástico Jayro Schmidt o livro de prosa poética Massala (Fpolis: ed. dos autores/Ed. Bernúncia).

Em 2001, escreveu o texto do curta-metragem Roda dos Expostos (2001), de Maria Emília Azevedo (Prêmio de Melhor Fotografia no Festival de Cinema de Gramado 2001). No ano seguinte, publicou o diário feminino Mulher azul (Fpolis: ed. do autor/Ed. Bernúncia). Em 2003, participou da antologia Poesia contemporânea em Santa Catarina (Fpolis: Ed. Garapuvu) e traduziu o livro Poeta em Nova York, de Federico García Lorca (Fpolis: Ed. Letras Contemporâneas). Em 2005, foi um dos criadores e editores do Jornal Ego, que durou um ano (seis números). Em 2006, compôs a trilha sonora do documentário Dyckias – Tempos de extinção, Prêmio DOC TV 2006, de Iur Gomez. Renato Tapado é revisor de português e tradutor de espanhol. Publicou sete livros.[1]

Bibliografia
Poesia:
1.Poemas para quem caminha (1987)
2.Sete procuras (1988)
3.De laços abertos (1990)
4.Gravuras (1992)
5.Imagem (folheto-poema com Jayro Schmidt. Fpolis: ed. dos autores, 1994).
Prosa poética:
1.Massala (com Jayro Schmidt. Fpolis: Ed. Bernúncia/ ed. dos autores, 2000).
2.Mulher azul (Florianópolis: Ed. Bernúncia/ed. do autor, 2002).
Romances:
1.Nenhum silêncio
2.Olhos de Ágata
Contos:
1.Viagens
Participação em antologias:
1.Partilhas (antologia poética com Dinovaldo Gilioli, Marlete Guedes de Mello, Milene Corrêa e Vanderlei Rouver. Brasília: Ed. Thesaurus/ed. dos autores, 1987).
2.18 poetas catarinenses — a mais nova geração deles (antologia. Fpolis: Semprelo/FCC, 1991).
3.Ilhíada (antologia poética. Fpolis: Ed. Athanor, 1994).
4.Poesia contemporânea em Santa Catarina (antologia. Florianópolis: Garapuvu, 2003).
Traduções:
1.Poeta em Nova York, de Federico García Lorca. Tradução de Renato Tapado. (Fpolis: Ed. Letras Contemporâneas, 2003).
Referências
1.↑ http://renatotapado.com/publicacoes/
[editar] Ligações externas
Página oficial de Renato Tapado


http://www.renatotapado.com

mercoledì 15 settembre 2010

Raul de Leoni


Raul de Leoni
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Raul de Leoni (Petrópolis, 30 de outubro de 1895 — Itaipava, 21 de novembro de 1926) foi um poeta brasileiro.


Breve resumo biográfico
Concluiu os cursos primário e secundário no Rio de Janeiro, viajando ainda adolescente pela Europa. Tornou-se diplomata em 1917. Com Ode a um poeta morto, 1919, conquistou fama nos meios literários. Pouco depois de eleito deputado fluminense, retirou-se para Itaipava, onde pretendia curar-se da tuberculose que o vitimou. Antes, publicou Luz Mediterrânea, 1922. Após a sua morte em Itaipava seu corpo foi conduzido para Petrópolis, que lhe prestou suas últimas homenagens, sepultando-o à sombra do Cruzeiro das Almas, erigindo-lhe um mausoléu e dando o seu nome a um trecho da Rua Sete de Setembro.

Mais de oitenta anos da sua morte, Raul de Leôni é venerado por seus inúmeros leitores, mas ainda não chegou às carteiras universitárias dos cursos de Letras do nosso pais, onde por mérito poético, e para o bem dos estudantes da poesia brasileira, já deveria estar presente, se algum outro, menos competente e mais favorecido, não estivesse ocupando o seu lugar.

Sinopse crítica da obra do autor
A obra de Raul de Leoni obteve estudos críticos de de Agrippino Grieco, Rodrigo Melo Franco de Andrade, Medeiros de Albuquerque, Alceu Amoroso Lima, Ronald de Carvalho, Manuel Bandeira, Afonso Arinos de Melo Franco, Tasso da Silveira e Sergio Milliet. Foi o poeta de maior realce na última fase do simbolismo, e justamente considerado como uma das figuras mais notáveis do soneto brasileiro de todos os tempos.

Parnasianos, simbolistas e até modernistas o têm em alta conta, apreciando-o sem reservas. Cada um de seus versos tem sonoridade e ritmo primorosos, especialmente os dos sonetos, em decassílabos, mesclados de simbolismo e de modernismo, com tessitura clássica e técnica parnasiana. São versos considerados dos mais perfeitos: em idéia, filosofia, e essência das temáticas. Porém, a mesma unanimidade não tem a crítica ao situar o poeta, em diferentes julgamentos, onde foi colocado nas escolas e posições poéticas as mais diferentes e contraditórias. Enquanto alguns dos seus críticos o consideram um genuíno parnasiano, outros enxergam nele o simbolista autêntico, terceiros acreditam ter sido um neo-parnasiano e outros o situam num grupo completamente independente das regras poéticas e influências de escolas e movimentos literários.

Análise literária
O seu ritmo peculiar e admirável de versificação, o conjunto de idéias sublimes de suas palavras, são os aspectos mais fortes que envolvem a magnífica harmonia da unidade de pensamento que existe em toda sua obra. Raul de Leoni é poeta de grandeza solitária, unindo a uma filosofia panteística um espírito helênico de poesia ligada ao canto e a música. Apesar de apontarem em seus versos Pascal e Platão, sua poesia nada tem de filosófica. É espontânea, colorida, sensual. Sua estética à maneira platônica leva-o a uma vizinhança extraordinária com o Simbolismo, sendo, tanto quanto Guimarães Passos um grande poeta de transição.

Todavia a crítica literária brasileira é unânime em assinalar a alta linhagem clássica da poesia de Raul de Leôni, fundada na homogeneidade da sua primazia gramatical, temática e métrica, e consolidada no seu bom gosto literário, reconhecidos como impecáveis, desde a sua época até os dias atuais.

A sua poesia embora contenha formas antigas e clássicas, é caracterizada por um imperecível espírito de modernidade, o que lhe assegura compreensão ilimitada e aperiódica, e o introduz na seleta plêiade dos poetas imortais.

Principais poemas
De todos os poetas brasileiros, de qualquer escola onde existissem regras poéticas, incluindo os independentes, o único que não sofreu sequer um sopro de menosprezo do assíduo fôlego da "corrente modernista brasileira" foi Raul de Leôni.

Seus sonetos, de métricas perfeitas, repletos de metáforas e de concepções filosóficas extraordinárias, corriam nos cadernos de poesia dos moços e moças da época, que compreendiam aqueles versos de palavras doces, que continham, ao mesmo tempo, tanta simplicidade e tanto esclarecimento.

A 1ª edição do "Luz Mediterrânea", de 1922, editada em vida pelo autor, começa com o poema "Pórtico" (onde ele se desvencilha, quase por completo, dos laços da influência do Parnaso brasileiro) e termina com o "Diálogo Final", tendo sido os "Poemas Inacabados" (que o poeta, ao pressentir a morte prematura, pediu para sua mulher queimar, e ela não compreendeu o seu pedido) que fazem parte da 2ª edição, e das edições seguintes, foram anexados ao "Luz Mediterrânea" pelos outros editores das mesmas.

Se Ode a um Poeta Morto é realmente parnasiano, não o são muitos dos poemas de Luz Mediterrânea, entre eles História de uma alma, E o poeta falou, Imaginação, Supertição?, etc., sem omitir o soneto Argila, um dos melhores da lingua e do qual disse Agripino Grieco, que "todo brasileiro deveria saber de cor".


Platônico


As idéias são seres superiores,
— Almas recônditas de sensitivas —
Cheias de intimidades fugitivas,
De crepúsculos, melindres e pudores.


Por onde andares e por onde fores,
Cuidado com essas flores pensativas,
Que tem pólen, perfumes, órgãos e cores
E sofrem mais que as outras cousas vivas.


Colhe-as na solidão... são obras-primas
Que vieram de outros tempos e outros climas
Para os jardins de tua alma que transponho,


Para com ela teceres, na subida,
A coroa votiva do teu Sonho
E a legenda imperial da tua Vida.


http://www.revista.agulha.nom.br/ra.html#platonico

martedì 14 settembre 2010

Raul Passos


Raul Passos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Informação geral
Data de nascimento 10 de Agosto de 1983 (27 anos)
Origem Santa Catarina (SC)
País Brasil

Raul Alexandre Almeida Passos, mais conhecido como Raul Passos (Piçarras, 10 de Agosto de 1983), é um pianista, regente, compositor e poeta brasileiro, de ascendência portuguesa.

Biografia
Raul Passos iniciou seus estudos musicais em Curitiba, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, aos 6 anos. Aluno da pianista Vivian Siedlecki, aprimorou-se em cursos com Cristina Banegas (Uruguai) (órgão), Anna Maria Feijó (cravo) e Hélcio Müller (música de câmara). Em 2006, diplomou-se em Composição e Regência, sob a orientação de Emanuel Martinez (regência) e Harry Crowl (composição). Aperfeiçoou-se também com Edson Elias, Fernando Lopes, Andrea Lucchesini (Itália), Giorgia Tomassi (Itália), Claude Bessmann (França), Ingrid Barancoski, Manja Lippert (Alemanha), José Henrique Martins, Luiz Medalha, Roberto Tibiriçá, Elena Herrera (Cuba) e Peter Frank (Alemanha).

Em Curitiba, apresentou-se nas seguintes salas: Teatro Paiol, Teatro Guaíra, Auditório Poty Lazarotto (Museu Oscar Niemeyer), SESC da Esquina, Teatro da FESP, Solar do Barão (Sala Scabi), Auditório do Clube Curitibano, Ópera de Arame, Teatro da Reitoria, Auditório Brasílio Itiberê, Biblioteca Pública do Paraná, Centro Cultural Glaser, Teatro Chloris Casagrande Justen (Centro Paranaense Feminino de Cultura) e Auditório H. Spencer Lewis (AMORC). Em maio de 2008, realizou com o baixo Juarês de Mira um recital para o governador do Paraná televisionado para todo o Brasil e mais três países sul-americanos, ocasião em que realizaram a prémière da Canção do Guerreiro, do compositor brasileiro Hekel Tavares.

Apresentou-se ainda, entre atividades como recitalista e camerista, no Rio de Janeiro, no interior do Paraná (Maringá e Ponta Grossa), em Santa Catarina, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul (Porto Alegre). Em novembro de 2008 realizou em Braşov, na Romênia, com o apoio da Embaixada do Brasil, um recital inteiramente dedicado a compositores brasileiros. Também na Romênia apresentou-se na Sala George Enescu, no Palatul Şuţu e na Sala Polivalenta, em Bucareste, ocasião na qual estreou sua suite Cartas Romenas para piano a 4 mãos, ao lado da pianista romena Oana Zamfir, durante a realização da XIX Semana de Música Nova de Bucareste .

Em 2001, aos 18 anos, obteve o 1° lugar no Concurso Latino-Americano de Piano Rosa Mística.

De 2003 a 2005 foi co-responsável por um projeto de redescoberta e divulgação da obra de Brasílio Itiberê.

Em 2006, fez 3 concertos como solista junto à Orquestra Filarmônica da UFPR executando o Concerto n.21 para Piano e Orquestra K467 em Do Maior, de Mozart, com cadências de sua própria autoria.

Como regente interno, participou das montagens das óperas A Flauta Mágica (2000), Rigoletto e La Traviata (2007). Atuou ainda como maestro auxiliar da Orquestra Sinfônica do Paraná num concerto dedicado à música brasileira.

De 2002 a 2004 regeu a capela do Grupo Folclórico Ucraniano Poltava, de 2001 a 2003 o coro da Ordem Rosacruz - AMORC, entre 2004 e 2007 trabalhou com o coral infanto-juvenil Cante Conosco e em 2008 trabalhou com o Coral do Clube Curitibano.

Membro da Ordem Rosacruz - AMORC, é estudioso das relações entre música e misticismo e freqüentemente convidado a palestrar sobre o assunto.

Nos últimos anos, vem priorizando a execução de obras de compositores da primeira metade do século XX, especialmente Debussy, como resultado de um processo de depuração estilística e de afinidade. Mantém ainda um duo camerístico com o baixo Juarês de Mira, dedicando-se especialmente ao gênero Negro Spiritual.

No tempo que lhe sobra, dedica-se à poesia. Aos 14 anos venceu um concurso literário estudantil. Aos 20, obteve três premiações no III Concurso de Poesia Expert Arte. Em 2005 foi laureado com o 1° Lugar no I Concurso Nacional de Poesia “Augusto dos Anjos”, com um poema homenageando a cidade do Rio de Janeiro. Em 2007, obteve o 2o. lugar no I Concurso Nacional Elos de Versos e foi convidado a integrar a Academia Curitibana de Cultura.

Composições
Música da Morte (canto e piano, poema de Cruz e Sousa) (2001)
4 Prelúdios (piano) (2002)
Novellette (clarinete e piano) (2002)
Il Manque des Mots Qui S'Écroulent (canto e piano) (2002)
Estudo de Concerto em Re Bemol Maior (piano) (2002)
Aos Teus Pés (canto e piano) (2004)
A Música das Almas (coro a capella, poema de Vinícius de Morais) (2005)
Cadenzas para o Concerto n.21 K467 em Do Maior, de Mozart (piano) (2006)
Papillon (clarinete e piano) (2007)
Noturno (piano) (2008)
Perpetuum Mobile (clarone solo) (2008)
Cartas Romenas (piano a 4 mãos) (2009)
Premiações
XX Concurso Latino-Americano de Piano Rosa Mística (1o. lugar) (2001)
III Concurso de Poesia Expert Arte (três premiações) (2002)
I Concurso Nacional de Poesia “Augusto dos Anjos” (1o. lugar) (2005)
Concurso Nacional de Poesia Guemanisse (finalista) (2005/2006/2008)
Academia Curitibana de Cultura (indicação) (2006)
I Concurso Nacional Elos de Versos (2o. lugar) (2007)
I Concurso Nacional de Poesia Brasil em Versos (10o. lugar) (2008)
Ligações externas
http://raulpassos.blogspot.com/
O site YouTube disponibiliza vídeos sobre Raul Passos e sua obra e narrando o livro "Pinga Fogo", de Roberto Schukste, sobre a Venerável Maçonaria


http://pt.wikipedia.org/wiki/Raul_Passos

http://raulpassos.blogspot.com




domenica 12 settembre 2010

Raul Bopp




Raul Bopp
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Raul Bopp (Vila Pinhal, 4 de agosto de 1898 — Rio de Janeiro, 2 de junho de 1984) foi um poeta modernista e diplomata brasileiro, tendo participado da Semana de Arte Moderna ao lado dos amigos Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. Seu livro Cobra Norato é considerado o mais importante do Movimento Antropófago.


Biografia
Nascido no estado do Rio Grande do Sul, no distrito de Vila Pinhal, então pertencente ao município de Santa Maria (e atual Itaara), fundou dois semanários em Tupanciretã (cidade gaúcha para onde se mudou com a família nos primeiros meses de vida), nos quais expunha sua veia literária. Cursou Direito entre 1918 e 25, em diversas faculdades do país, até formar-se (viajou, então, por todo o Brasil, tendo conhecido sobretudo a Amazônia, base para a construção de sua obra-prima, Cobra Norato).

Integrou o grupo paulista do modernismo, de cujas correntes verde-amarelas (Pau Brasil) e antropofágicas fez parte. Sempre conviveu em ambientes literários, sendo amigo de autores consagrados como Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade.

Cobra Norato é considerado seu principal livro e obra mais importante do movimento antropofágico. A obra ostenta a grandeza do mundo em formação que é o Amazonas. Pela força de suas descrições, pelo lirismo que informa o poema, pelo seu aproveitamento das raízes populares, é um documento de valor definitivo do Modernismo brasileiro.


Bibliografia
Poesia
Cobra Norato (1931)
Urucungo (1932)
Poesias (1947)
Mironga e Outros Poemas (1978)
Prosa
América
Notas de um Caderno sobre o Itamaraty
Movimentos Modernistas no Brasil: 1922/1928
Memórias de um Embaixador, Bopp Passado a Limpo por Ele Mesmo
Vida e Morte da Antropofagia
Longitudes

Curiosidades
Foi Bopp quem deu o apelido de Pagu à escritora e jornalista Patrícia Rehder Galvão, figura importante na história cultural brasileira pelas participações em movimentos culturais e relações com artistas modernistas. Raul Bopp criou o apelido ao imaginar erroneamente que o nome verdadeiro de Pagu fosse Patrícia Goulart.[1]
Notas e referências
1.↑ Vida de Pagu - Década de 1920, em http://www.pagu.com.br/vida/1920.asp.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Raul_Bopp
Monjolo
Chorado do Bate-Pilão


Fazenda velha. Noite e dia
Bate-pilão.


Negro passa a vida ouvindo
Bate-pilão.


Relógio triste o da fazenda.
Bate-pilão.


Negro deita. Negro acorda.
Bate-pilão.


Quebra-se a tarde. Ave-Maria.
Bate-pilão.


Chega a noite. Toda a noite
Bate-pilão.


Quando há velório de negro
Bate-pilão.


Negro levado pra cova
Bate-pilão.


http://www.revista.agulha.nom.br/rb.html#monjolo

















sabato 11 settembre 2010

Raimundo Correia




Raimundo Correia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nome completo Raimundo da Mota de Azevedo Correia
Nascimento 13 de maio de 1859
São Luís
Morte 13 de setembro de 1911 (52 anos)
Paris
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Magistrado, professor, diplomata e poeta

Raimundo da Mota de Azevedo Correia (São Luís, 13 de maio de 1859 — Paris, 13 de setembro de 1911) foi um juiz e poeta brasileiro.

Biografia
Nasceu a bordo do navio São Luís, ancorado em águas maranhenses. Filho de família de classe elevada, foram seus pais o desembargador José da Mota de Azevedo Correia e Maria Clara Vieira da Mota de Azevedo Corrêa ambos naturais do Maranhão. Seu pai descendia dos Duques de Caminha e era filho de pais portugueses. Realizou o curso secundário no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Em 1882 formou-se advogado pela Faculdade do Largo São Francisco, desenvolvendo uma bem-sucedida carreira como Juiz de Direito no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Teve um sobrinho que levou seu nome, filho de seu tio José da Mota de Azevedo Correia, Raimundo Correia Sobrinho, formado em direito e poeta como o tio, que escreveu um livro de poesias "Oração aos Aflitos" publicado, em 1945, pela Livraria José Olympio Editora.

Raimundo Correia iniciou a sua carreira poética com o livro "Primeiros sonhos", revelando forte influência dos poetas românticos Fagundes Varela, Casimiro de Abreu e Castro Alves. Em 1883 com o livro "Sinfonias", assume o parnasianismo e passa a integrar, ao lado de Alberto de Oliveira e Olavo Bilac, a chamada "Tríade Parnasiana".

Os temas adotados por Raimundo Correia giram em torno da perfeição formal dos objetos. Ele se diferencia um pouco dos demais parnasianos porque sua poesia é marcada por um forte pessimismo, chegando até a ser sombria. Ao analisar a obra de Raimundo Correia percebe-se que há nela uma evolução. Ele iniciou sua carreira como romântico, depois adotou o parnasianismo e, em alguns poemas aproximou-se da escola simbolista.

Faleceu a 13 de setembro de 1911, em Paris, onde fora tratar da saúde.

Obras
Primeiros Sonhos (1879)
Sinfonias (1883)
Versos e Versões (1887)
Aleluias (1891)
Poesias (1898)


http://pt.wikipedia.org/wiki/Raimundo_Correia


Banzo


Visões que na alma o céu do exílio incuba,

Mortais visões! Fuzila o azul infando...

Coleia, basilisco de ouro, ondeando

O Níger... Bramem leões de fulva juba...





Uivam chacais... Ressoa a fera tuba

Dos cafres, pelas grotas retumbando,

E a estrelada das árvores, que um bando

De paquidermes colossais derruba...







Como o guaraz nas rubras penhas dorme,

Dorme em nimbos de sangue o sol oculto...

Fuma o saibro africano incandescente...





Vai com a sombra crescendo o vulto enorme

Do baobá... E cresce na alma o vulto

De uma tristeza, imensa, imensamente...














venerdì 10 settembre 2010

P

Pedro Luís Pereira de Sousa


Pedro Luís Pereira de Sousa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nascimento 13 de dezembro de 1839
Araruama
Morte 16 de julho de 1884 (44 anos)
Bananal
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Advogado, jornalista, político, orador e poeta

Pedro Luís Pereira de Sousa (Araruama, 13 de dezembro de 1839 — Bananal, 16 de julho de 1884) foi um advogado, jornalista, político, orador e poeta brasileiro.

Filho do Comendador Luis Pereira de Sousa e Dona Carlota Viterbo de Sousa.

Foi deputado em dois mandatos, ministro dos Negócios Estrangeiros e presidente da província da Bahia, de 29 de março a 11 de dezembro de 1882 e de 16 de dezembro de 1882 a 14 de abril de 1884.

Como ministro interino da Agricultura, Comércio e Obras Públicas pede para Machado de Assis continuar como oficial de gabinete.[1]

Em 1880 foi agraciado com o título de conselheiro do Império.

Era tio do presidente Washington Luís Pereira de Sousa.

É o patrono da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras. Em 1934 a academia publicou os seus Dispersos.

Obras
1860 - Terribilis (poesia)
1864 - Os voluntários da morte (canto épico, dedicado à Polônia)
1866 - A sombra de Tiradentes e Nunes Machado (poesia)
1876 - Prisca Fides (poesia)
1897 - Poesias
Referências
1.↑ http://www.bairrodocatete.com.br/machadodeassis1.html


http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Lu%C3%ADs_Pereira_de_Sousa

Paulo Leminski


Paulo Leminski
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nascimento 24 de agosto de 1944
Curitiba, Paraná, Brasil
Morte 7 de Junho de 1989 (44 anos)
Curitiba
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Poeta


Paulo Leminski Filho (Curitiba, 24 de agosto de 1944 — Curitiba, 7 de junho de 1989) foi um escritor, poeta, tradutor e professor brasileiro. Era, também, faixa-preta de judô.

Biografia
Filho de Paulo Leminski e Áurea Pereira Mendes. Mestiço de pai polonês com mãe negra, Paulo Leminski Filho sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e genialidade. Estava sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito. É dono de uma extensa e relevante obra. Desde muito cedo, Leminski inventou um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes fazendo haicais, trocadilhos, ou brincando com ditados populares.

Em 1958, aos catorze anos, foi para o Mosteiro de São Bento em São Paulo e lá ficou o ano inteiro.

Participou do I Congresso Brasileiro de Poesia de Vanguarda em Belo Horizonte onde conheceu Haroldo de Campos, amigo e parceiro em várias obras. Leminski casou-se, aos dezessete anos, com a desenhista e artista plástica Neiva Maria de Sousa (da qual se separou em 1968).

Estreou em 1964 com cinco poemas na revista Invenção, dirigida por Décio Pignatari, em São Paulo, porta-voz da poesia concreta paulista.

Em 1965, tornou-se professor de História e de Redação em cursos pré-vestibulares, e também era professor de judô.

Classificado em 1966 em primeiro lugar no II Concurso Popular de Poesia Moderna.

Casou-se em 1968 com a também poetisa Alice Ruiz, com quem viveu durante vinte anos. Algum tempo depois de começarem a namorar, Leminski e Alice foram morar com a primeira mulher do poeta e seu namorado, em uma espécie de comunidade hippie. Ficaram lá por mais de um ano, e só saíram com a chegada do primeiro de seus três filhos: Miguel Ângelo (que morreu com dez anos de idade, vítima de um linfoma). Eles também tiveram duas meninas, Áurea (homenagem a sua mãe) e Estrela.

De 1969 a 1970 decidiu morar no Rio de Janeiro, retornando a Curitiba para se tornar diretor de criação e redator publicitário.

Dentre suas atividades, criou habilidade de letrista e músico. Verdura, de 1981, foi gravada por Caetano Veloso no disco Outras Palavras. A própria bossa nova resulta, em partes iguais, da evolução normal da MPB e do feliz acidente de ter o modernismo criado uma linguagem poética, capaz de se associar com suas letras mais maleáveis e enganadoramente ingênuas às tendências de então da música popular internacional. A jovem guarda e o tropicalismo, à sua maneira, atualizariam esse processo ao operar com outras correntes musicais e poéticas. Por sua formação intelectual, Leminski é visto por muitos como um poeta de vanguarda, todavia por ter aderido à contracultura e ter publicado em revistas alternativas, muitos o aproximam da geração de poetas marginais, embora ele jamais tenha sido próximo de poetas como Francisco Alvim, Ana Cristina César ou Cacaso. Por sua vez, em muitas ocasiões declarou sua admiração por Torquato Neto, poeta tropicalista e que antecipou muito da estética da década de 1970.

Na década de 1970, teve poemas e textos publicados em diversas revistas - como Corpo Estranho, Muda Código (editadas por Régis Bonvicino) e Raposa. Em 1975 - e lançou o seu ousado Catatau, que denominou "prosa experimental", em edição particular. Além de poeta e prosista, Leminski era também tradutor (traduziu para o castelhano e o inglês alguns trechos de sua obra Catatau, a qual foi traduzida na íntegra para o castelhano).

Na poesia de Paulo Leminski, por exemplo, a influência da MPB é tão clara que o poeta paranaense só poderia mesmo tê-la reconhecido escrevendo belas letras de música, como Verdura.

Músico e letrista, Leminski fez parcerias com Caetano Veloso e o grupo A Cor do Som entre 1970 e 1989.Teve influência da poesia de Augusto de Campos, Décio Pignatari, Haroldo de Campos, convivência com Régis Bonvicino, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Moraes Moreira, Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik, Arnaldo Antunes, Wally Salomão, Antônio Cícero, Antonio Risério, Julio Plaza, Reinaldo Jardim, Regina Silveira, Helena Kolody, Turiba, Ivo Rodrigues.

A música estava ligada às obras de Paulo Leminski, uma de suas paixões, proporcionando uma discografia rica e variada.

Entre 1984 e 1986, em Curitiba, foi tradutor de Petrônio, Alfred Jarry, James Joyce, John Fante, John Lennon, Samuel Beckett e Yukio Mishima, pois falava 6 línguas estrangeiras (inglês, francês, latim, grego, japonês, espanhol). Publicou o livro infanto-juvenil ‘’Guerra dentro da gente’’, em 1986 em São Paulo.

Entre 1987 e 1989 foi colunista do Jornal de Vanguarda que era apresentado por Doris Giesse na Rede Bandeirantes;

Paulo Leminski foi um estudioso da língua e cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de Bashô. Além de escritor, Leminski também era faixa-preta de judô. Sua obra literária tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos.

Obra poética
Quarenta clics em Curitiba. Poesia e fotografia, com o fotógrafo Jack Pires.
Curitiba, Etecetera, 1976. (2ª edição Secretaria de Estado Cultura, Curitiba, 1990.) n.p.
Polonaises. Curitiba, Ed. do Autor, 1980. n.p.
Não fosse isso e era menos/ não fosse tanto e era quase. Curitiba, Zap, 1980. n.p.
Tripas. Curitiba, Ed. do Autor, 1980.
Caprichos e relaxos. São Paulo, Brasiliense, 1983. 154p.
e Ruiz, Alice. Hai Tropikais. Ouro Preto, Fundo Cultural de Ouro Preto, 1985. n.p.
Um milhão de coisas. São Paulo, Brasiliense, 1985. 6p.
Caprichos e relaxos. São Paulo, Círculo do Livro, 1987. 154p.
Distraídos Venceremos. São Paulo, Brasiliense, 1987. 133p. (5ª edição 1995)
La vie en close. São Paulo, Brasiliense, 1991.
Winterverno (com desenhos de João Virmond). Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, 1994. (2ª edição publicada pela Iluminuras, 2001. 80p.)
Szórakozott Gyozelmunk (Nossa Senhora Distraída) - Distraídos venceremos, tradução de Zoltán Egressy, Coletânea organizada por Pál Ferenc. Hungria, ed. Kráter, 1994. n.p.
O ex-estranho. Iluminuras, São Paulo, 1996.
Melhores poemas de Paulo Leminski. (seleção Fréd Góes) Global, São Paulo, 1996.
Aviso aos náufragos. Coletânea organizada e traduzida por Rodolfo Mata. Coyoacán - México, Eldorado Ediciones, 1997. n.p.
Obra em prosa
Catatau (prosa experimental). Curitiba, Ed. do Autor, 1975. 213p.
Agora é que são elas (romance). São Paulo, Brasiliense, 1984.1 63p.
Catatau. 2ª ed. Porto Alegre, Sulina, 1989. 230p.
Metaformose, uma viagem pelo imaginário grego (prosa poética/ensaio). Iluminuras, São Paulo, 1994. (Prêmio Jabuti de poesia , 1995)
Descartes com lentes (conto). Col. Buquinista, Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, 1995.
Agora é que são elas (romance). 2ª ed. Brasiliense / Fundação Cultural de Curitiba, 1999.
Biografias
Cruz e Souza. São Paulo, Brasiliense. 1985. 78p.
Matsuó Bashô. São Paulo, Brasiliense, 1983. 78p.
Jesus. São Paulo, Brasiliense, 1984, 119p.
Trotski: a paixão segundo a revolução. São Paulo, Brasiliense, 1986.
Vida (biografias: Cruz e Souza, Bashô, Jesus e Trótski). Sulina, Porto Alegre, 1990. (2ª edição 1998)ENSAIOS
POE, Edgar Allan. O corvo. São Paulo, Expressão, 1986. 80p. (apêndice)
Poesia paixão da linguagem. Conferência incluída em Sentidos da paixão. Rio de Janeiro, Companhia das Letras, 1987. p. 287-305.
Nossa linguagem. In: Revista Leite Quente. Ensaio e direção. Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, v.1, n.1, mar.1989.
Anseios crípticos (anseios teóricos): peripécias de um investigador dos sentido no torvelinho das formas e das idéias. Curitiba, Criar, 1986. 143p.
Metaformose, uma viagem pelo imaginário grego (prosa poética/ensaio). Iluminuras, São Paulo, 1994. (Prêmio Jabuti de poesia , 1995) •
Ensaios e anseios crípticos. Curitiba, Pólo Editorial, 1997. n.p.
Traduções
FANTE, John. Pergunte ao pó. São Paulo, Brasiliense, 1984.
FERLINGHETTI, Lawrence. Vida sem fim (com Nelson Ascher e outros tradutores). São Paulo, Brasiliense, 1984. n.p.
JARRY, Alfred. O supermacho; romance moderno. São Paulo, Brasiliense, 1985. 135p. lndição editorial, posfácio e tradução do francês.
JOYCE, James. Giacomo Joyce. São Paulo, Brasiliense, 1985. 94p. Edição bilingüe, tradução e posfácio.
LENNON, John. Um atrapalho no trabalho. São Paulo, Brasiliense, 1985.
MISHIMA, Yukio. Sol e aço. São Paulo, Brasiliense, 1985.
PETRONIO. Satyricon. São Paulo, Brasiliense, 1985.191 p. Traducão do latim.
BECKETT, Samuel. Malone Morre. São Paulo, Brasiliense, 1986.16Op. lndicação editorial, posfácio e traduções do francês e inglês.
Fogo e água na terra dos deuses. Poesia egípcia antiga. São Paulo, Expresão, 1987. n.p.
Produção musical
1981- Verdura - Caetano Veloso no disco Outras palavras
1981- Mudança de estação -A cor do Som no disco Mudança de estação
1981- Valeu - Paulinho Boca de Cantor no disco Valeu
1982- Se houver céu - Paulinho Boca de Cantor no disco Prazer de viver
1982- Razão - A Cor do Som no disco Magia tropical
1990- Verdura - Blindagem no disco Blindagem
1990- Se houver céu - Blindagem no disco Blindagem
1993- Mãos ao alto - Edvaldo Santana no disco Lobo solitário
1994- Luzes - Susana Sales no disco Susana Sales
1996- Mudança de estação - A cor do Som no disco Ao vivo no circo
Gravações em parceria (Letras de Paulo Leminski e música dos parceiros)
1976- Festa Feira - com Celso Loch no disco MAPA - Movimento de Atuação Paiol
1982- Promessas demais - com Moraes Moreira e Zeca Barreto, gravação por Ney Matogrosso
1982- Baile no meu coração - com Moraes Moreira no disco COISA ACESA
1982- Decote Pronunciado - com Moraes Moreira e Pepeu Gomes no disco COISA ACESA
1982- Pernambuco Meu - com Moraes Moreira no disco COISA ACESA
1983- Sempre Ângela - com Moraes Moreira e Fred Góes no disco SEMPRE ANGÊLA de Ângela Maria
1983- Teu Cabelo - com Moraes Moreira no disco PINTANDO O 8
1983- Oxalá - com Moraes Moreira no disco PINTANDO O 8
1984- Mancha de Dendê não sai - com Moraes Moreira no disco MANCHA DE DENDÊ NÃO SAI
1984- Milongueira da Serra Pelada, O Prazer do Poder, Circo Pirado, Xixi nas estrelas, Cadê Vocês?, Coração de Vidro, Frevo Palhaço, Viva a Vitamina com Guilherme Arantes no disco PIRLIMPIMPIM 2
1985- Alma de Guitarra - com Moraes Moreira no disco TOCANDO A VIDA
1.1985- Vamos Nessa - com Itamar Assumpção no disco SAMPA MIDNIGHT
1986- Desejos Manifestos - com Moraes Moreira e Zeca Barreto no disco MESTIÇO É ISSO
1986- Morena Absoluta - com Moraes Moreira no disco MESTIÇO É ISSO
1988- UTI - com Arnaldo Antunes, gravado por Clínica no disco CLÍNICA
1990- Oração de um Suicida -com Pedro Leminski, Blindagem no disco BLINDAGEM
1990- Sou legal eu sei - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1990- Não posso ver - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1990- Palavras - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1990- Hoje - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1990- Marinheiro - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1990- Quanto tempo mais - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1990- Legião de anjos - com Ivo Rodrigues no disco BLINDAGEM
1991- Lêda - com Moraes Moreira no disco CIDADÃO
1991- Morena Absoluta - com Moraes Moreira no disco OPTIMUN IN HABBEAS COPPUS
1992- Polonaise - com José Miguel Wisnik no disco JOSÉ MIGUEL WISNIK
1992- Subir Mais - com José Miguel Wisnik no disco JOSÉ MIGUEL WISNIK
1993- Alles Plastik - com Carlos Careqa no disco TODOS OS HOMENS SÃO IGUAIS
1993- Freguês Distinto - com Edvaldo Santana no disco LOBO SOLITÁRIO
1993- Custa nada sonhar - com Itamar Assumpção no disco BICHO DE 7 CABEÇAS
1994- Polonaise - com José Miguel Wisnik na trilha sonora do filme ED MORT
1995- O Deus - com Edvaldo Santana e Ademir Assunção no disco TÁ ASSUSTADO? de Edvaldo Santana
1996- Filho de Santa Maria - com Itamar Assumpção, gravado por Zizi Possi no disco MAIS SIMPLES
1996- ODE X - com Marcelo Solla no disco Marcelo Solla
1997- Lua no Cinema - com Eliakin Rufino no disco SANSARA da Sansara
1997- Lêda - com Moraes Moreira no disco 50 CARNAVAIS
1997- Mancha de dendê não sai - com Moraes Moreira no disco 50 CARNAVAIS
1997- Parece que foi ontem - com Bernardo Pelegrini no disco QUERO SEU ENDEREÇO da banda Bernardo ellegrini e o bando do cão sem dono.
1997- Filho de Santa Maria - com Itamar Assunção no disco QUERO SEU ENDEREÇO da banda Bernardo Pellegrini e o bando do cão sem dono.
1998- Legião de Anjos - com Ivo Rodrigues no disco DIAS INCERTOS
1998- Rapidamente - com Ivo Rodrigues no disco DIAS INCERTOS
1995- Filho de Santa Maria - com Itamar Assumpção,Banda Beco no disco BECO
1995- V. de Viagem - com Banda Beco no disco BECO
1995- Peso da Lua - com Banda Beco no disco BECO
1998- Coisas - com Celso Loch no disco VERFREMDUNGSEFFEKT BLUES
1998- Além Alma - com Arnaldo Antunes no disco UM SOM
1998- Dor Elegante - com Itamar Assumpção no disco PRETOBRÁS
1999- Perdendo Tempo - com Antonio Thadeu Wojciechowski / Roberto Prado / Walmor Douglas na trilha sonora do filme BAR BABEL da banda Maxixe Machine
2001- Polonaise II - com Anna Toledo no CD Viva!
2001- A palmeira estremece - com Guca Domenico no disco TE VEJO
2004- Isto - com Carlos Careqa no CD Não sou filho de ninguém
2007 - Além Alma - com Cassyano Correr, pela banda Escola de Robô no disco "um mais um mais"
Literatura infanto-juvenil
Guerra dentro da gente. São Paulo, Scipione, 1986. 64p.
A lua foi ao cinema. São Paulo, Pau Brasil, 1989. n.p.
Biografias sobre Leminski
Toninho Vaz. Paulo Leminski - O Bandido Que Sabia Latim. Record, 2001. 378p.
Estudos sobre a obra de Leminski
MARQUES, Fabrício. Aço em flor: a poesia de Paulo Leminski. Autêntica Editora, 2001. 135p.
Marcelo de Melo. Leminski e a Cidade: Poesia, Urbanização e Identidade Cultural. Monografia apresentada ao Curso de História da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 1996. 61p.
Ligações externas
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Paulo Leminski.KAMIQUASE: PAULO LEMINSKI


http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Leminski


http://pauloleminskipoemas.blogspot.com


martedì 7 settembre 2010

Paulo Henriques Britto


Paulo Henriques Britto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Paulo Henriques Brito (Rio de Janeiro, 1951) é um poeta, professor e tradutor brasileiro.

Estreou como poeta em 1982, com Liturgia da matéria, a que se seguiu Mínima Lírica (1989), Trovar Claro (1997), com o qual recebeu o Prêmio Alphonsus de Guimarães, da Fundação da Biblioteca Nacional, e Macau (2003), com o qual recebeu o prêmio Portugal Telecom de literatura brasileira.

Em 2004 lançou o livro de contos Paraísos artificiais e, mais recentemente, em 2007, lançou Tarde, seu novo livro de poemas.


Insônia


Na noite imperturbável,
infinitamente leve
a consciência se esbate,
espécie de semente
sobre um campo de neve
neve macia e negra
intensamente morna
onde o tempo se esquece
na inércia indiferente
das coisas que só dormem


onde, alheia ao mistério
de tudo ser evidente,
inteiramente encerrada
dentro do espaço exíguo
que é dado a uma semente


inútil como fruta
que não foi descascada
e apodreceu no pé,
jaz a semente aguda
profundamente acordada.


(1987)



http://www.revista.agulha.nom.br/brito.html#insonia






Paulo Gonçalves


Paulo Gonçalves
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Francisco de Paula Gonçalves, conhecido como Paulo Gonçalves, (Santos, 2 de abril de 1897 - Santos, 8 de abril de 1927) foi um poeta e dramaturgo brasileiro.

Era filho de Benvinda Fogaça Gonçalves e Manuel Alexandre Gonçalves. Exerceu a função de jornalista em diferentes periódicos em São Paulo e em Santos. Foi autor de peças teatrais, do período simbolista, de elevado refinamento e de grande sucesso. Foram seus contemporâneos, envolvidos intensamente com sua produção teatral, figuras expoentes do teatro brasileiro tais como Oduvaldo Viana, Leopoldo Fróes, Procópio Ferreira e Iracema de Alencar. Sua produção na dramaturgia inclui as peças em verso: "Núpcias de D. João Tenório", "Quando as Fogueiras se Apagam", "O Juramento" e "1830". Foi, também, autor das peças em prosa: "As Noivas", "As Mulheres não Querem Almas" e " A Comédia do Coração". Foi, ainda, um poeta de rara sensibilidade, cuja obra só não é mais extensa dada sua morte prematura. O "poeta do coração", como era chamado, foi contemporâneo de Vicente de Carvalho e de Martins Fontes, também poetas santistas de grande reconhecimento nos meios literários. Sua única obra poética publicada foi "YARA", que é uma coletânea de poemas vinda a público em 1922. Um segundo livro, "Lírica de Frei Angélico", fragmentário e na forma de manuscrito não chegou a ser publicado devido à morte do poeta. Idealista, foi, também, um dos fundadores do Partido da Mocidade, em 1925, tendo sido esse um movimento cívico de protesto contra os processos de corrupção e os processos políticos retrógrados que vigoravam no Brasil na década de 1920.

O texto a seguir foi transcrito de um manuscrito inédito, e demonstra a refinada sensibilidade e o lirismo poético de Paulo Gonçalves:

De como nasci para a poesia

Em menino, o meu maior enlevo era ver gravuras. Delirava de contentamento quando me levavam à igreja, a ver os vitrais e as imagens dos santos. Um dia, por suprema contemplação, meu pai consentiu que eu folheasse, depois de ensaboar devidamente as mãos, um Lusíadas enorme que havia em sua biblioteca, e que eu namorava em choros perenes. Tão demoradamente e com tanta volúpia contemplei as ilustrações da epopéia lusa que ainda hoje sei de cor. De todas, porém, a que mais me impressionou foi o retrato de Camões, no seu tabardo cor-de-rosa, todo em pregas, no colo a lira divinatória e um solene ar de domínio no olho único. Graças à paciência de meu pai, fiquei sabendo o sentido da palavra poeta e que a poesia era a linguagem dos deuses. Facilmente acreditei na veracidade da metáfora, pois já havia notado que em dias de festa em casa, enquanto alguém recitava, os ouvintes se perdiam em atitudes de êxtase. Meu pai se esqueceu de revelar-me o simbolismo da lira. Daí o perigo. Desabrochou-se n’alma o capricho de ser poeta, menos pelo orgulho do título que pela fascinação do encantado instrumento. Confesso de coração aberto que esse desejo não constituiu uma precoce revelação de gênio. Absolutamente. Não quero iludir a boa fé dos pósteros. Desejei uma lira como poderia desejar um espadim ou um cavalo de pau...


Ora, dá-se o caso que, propiciando um idílio dominical aos namorados, havia no meu lugarejo uma filarmônica. Os músicos pareciam generais nas suas fardas oirejantes. O jardim ficava vedado por um gradil de ferro, onde por vezes me dependurava para assistir à passagem da banda; mas o povo ondeava, aberto em alas à minha frente, tapando os olhos curiosos. Só uma vez consegui vê-la, de perto, faiscante ao sol, no rigor da marcha marcial. Logo na primeira fila, vinha o tocador da lira, bigodudo e gordalhudo. Foi um espanto. Alei-me à casa:

- Papai, diga o nome de um poeta italiano.

- Poeta italiano... Dante.

- Pois eu vi Dante !

Meu pai, sorrindo, beijou-me a testa.


O misterioso velhinho que, numa noite só, percorre todas as casas do mundo, a encher de brinquedos os sapatos das crianças, trouxe-me certa vez uma lira pequenina. E nunca atinei como é que se podiam arrancar versos das cordas...


Como para as almas, há um ciclo para o sonho: hoje pago tributo ao delírio da infância. As cordas que espedacei espiritualizaram-se: saudade, amor e sofrimento. Desvendei o mistério da lira.

Antes não o soubesse...


http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Gon%C3%A7alves



Visão do futuro
Falar do coração! Mas ainda não se disse

Que à nossa espera à porta da velhice

Há uma figura estranha e dolorosa

Que um crepúsculo roxo apoteosa

De túnica lilás e tranças pretas

Numa coroa de violetas.



O viajor não transpõe a passagem medonha

Antes que aos pés dessa mulher deponha

Uma recordação qualquer da mocidade:

É ela, a deusa romântica, a Saudade!



Quem foi feliz mesmo por um minuto

Deve à deusa esse lírico tributo.



Há certos corações que ao passar pela porta

Deixam como oferenda uma ventura morta.

Os pobres de ventura oferecem, apenas,

Um sonho que floriu no intervalo das penas.



Dizem os corações amantes: "Eu só pude

Colher um beijo em minha juventude".

"E eu, tantos corações me inspiraram afeto,

Que eu nem vos sei dizer qual foi o predileto".



"E eu, só vos posso dar, como oferta sagrada,

Este nome de alguém que amei sem dizer nada".

"E eu, a lembrança de um idílio à luz da lua"...

"E eu, duas vidas, porque alguém me deu a sua".



Se chegar minha vez, o que pouco suponho,

Ao encontrar na porta um coração tristonho,

Tímido, a recordar seus amores falazes,

A Saudade talvez pergunte: "E tu que trazes,

Para recordação de teus últimos dias?"



E eu, só lhe mostrarei, chorando,

As mãos vazias!




http://www.novomilenio.inf.br/cultura/cult028.htm