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domenica 29 maggio 2011

Dudu França



Dudu França nasceu e cresceu no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Tendo estudado engenharia, arquitetura e publicidade, sempre conjugou os estudos tradicionais com o aprendizado musical. Estudou piano, violão, flauta, bateria e orquestração. O músico Marcos Maynard, em depoimento, relembra a história dos grupos de Jovem Guarda "Colt 45" e "Memphis", onde Dudu França participou como baterista e cantor:

Era o fim da década de 60 e os The Beatles trouxeram em suas canções uma revolução cultural e de comportamento. Interessados em montar um conjunto musical, Marcos Maynard e seu primo Can (Antonio Carlos Macedo) convidaram Zeca (Zacarias José da Conceição) para passar férias com eles em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. Foi quando combinaram criar uma banda. Da bossa nova migraram para o rock. Mas ainda faltava um baterista e Dona Cecília contou ao filho que a mãe do Dudu França tinha dito que ele estava tocando bateria.

“Fomos então até a casa do Dudu, em Pinheiros (bairro da Zona Sul de São Paulo) e pela primeira vez vimos uma bateria. Era uma Gope amarela. Que coisa mais linda! Aí o Dudu mostrou que era bom na bateria e no violão também. Foi convidado e aceitou fazer parte da nossa banda. Eu era cantor e guitarrista-base, o Dudu, baterista, o Can, guitarrista-solo e o Zeca era nosso contrabaixista”, relembra Maynard.

A banda estava formada mas as condições técnicas do grupo eram precaríssimas. Havia um microfone muito ruim amarrado a um cabo de vassoura, que era o pedestal. Os primeiros amplificadores foram comprados na loja Pirani, no Brás, e foram pagos em 24 prestações e um tio do Maynard (Carlos) foi o heróico avalista.

“A primeira denominação da banda foi Bumbles Bees, que foi logo descartada pois o principal apresentador da televisão da época, Julio Rosemberg (lider de audiência com seu programa musical Na Crista da Onda), não conseguia pronunciar direito o nome do grupo. Estreamos no programa cantando Yellow Submarine e logo depois mudamos o nome do grupo para Colt 45.”

Em 1967 gravaram uma demo com duas canções, de um lado, Poor Side of Town, com a voz de Dudu França, e no verso Maynard cantando, Don't Bring Me Down. “Mas só tenho o lado que eu gravei. Um dia fui limpar o acetato e, acidentalmente desgravei o lado do Dudu.”

Um dia, um maestro amigo de seu pai assistiu os ensaios da banda e disse ao professor Alceu que o cantor deveria ser o Dudu. Imediatamente, Maynard passou a ser a segunda voz do grupo.

"Achamos que deveríamos ter um órgão na banda. Meu primo disse que poderia tocar. Compramos um Diatrom que era o máximo. Foi quando conhecemos um guitarrista chamado Xilo. Estreamos com ele no Clube Círculo Militar, numa domingueira. Nesta fase, o grupo foi contratado por Abelardo Figueiredo (diretor musical do Beco, principal casa de espetáculos de São Paulo, nos anos 60) para substituir os Beat Boys (conjunto argentino que fazia muito sucesso).

“O Abelardo achava que o Dudu, que era o cantor da banda, não devia ficar na bateria. Queria que ele ficasse à frente da banda. Concordamos com ele, contratamos outro baterista e com ele fomos fazer no canal 13 o programa Pernas, a Hora e a Vez, produzido pelo Abelardo e cujas estrelas eram Aizita Nascimento e Norma Bengell. O programa era ao vivo e em nossa primeira apresentação houve um problema. No final do nosso número, o baterista ao invés de ir abaixando o som, como havíamos ensaiado, iniciou um longo solo de bateria. O Abelardo mandou demitir o músico e o Dudu, no mesmo dia, voltou para a bateria”.

As músicas de Johnny Rivers faziam muito sucesso e compunham o repertório do Colt 45. Quando ele veio se apresentar em São Paulo, numa festa ficou conhecendo os integrantes da banda e ensinou-os a tocar Summer Rain, uma canção de seu novo disco que não havia sido lançado ainda.

“Lembro que nós cantávamos esta música antes dela ser conhecida no Brasil. No nosso repertório incluíamos também "Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones", em italiano. E cantamos esta música no programa dos Incríveis, que eram nossos amigos e gravaram a música em português.”

O Colt 45 se apresentava em todos os programas de televisão e Roberto Carlos comandava o mais exitoso de todos: Jovem Guarda, dominical e ao vivo. “Fomos apresentados como os novos amigos de Roberto Carlos. Cantei Nobody But Me. Nesta mesma época, um amigo de meu pai, Brás Bacarin, convidou-nos para gravar na Chantecler um compacto simples em 1967, com as músicas: I've Been Loving You Too Long e Gimme Some Lovin´. Gravamos apenas este disco e logo em seguida a banda acabou”.

Um detalhe curioso ocorreu com o Colt 45. A banda nunca havia tocado no Pinheiros, nem no Paulistano. E seus integrantes não sabiam o motivo porque não eram convidados para se apresentar nestes clubes. Um dia, Maynard conversando com Polé (campeão pan- americano e o melhor jogador de pólo aquático que o Pinheiros teve em todos os tempos), pediu que ele intercedesse junto ao diretor social do clube. Foi quando Polé, revoltado, descobriu que a banda não tinha espaço no Pinheiros porque o Zeca era negro e havia preconceito racial no clube. Por imposição do atleta, o Colt 45 passou a tocar no Pinheiros e, em seguida, no Paulistano.

Com o fim do conjunto Colt 45, o jovem Dudu França e o menino Marcão (como já era conhecido Marcos Maynard nas febris rodas do rock paulistano) convidaram Nescau (Marco Antonio F. Cardoso - baixista), Cláudio Callia (tecladista), Niccoli (Alberto Niccoli Jr.- baterista) e Xilo (Juvir M. Moretti - guitarrista) para formar outra banda de rock. Assim nasceu o Memphis, que em 1968 estreou no Clube Militar. Dudu era o cantor e Maynard, guitarrista.

“Eu já era amigo do Seu Alfredo (Alfredo Santos Filho, diretor social do Clube Círculo Militar) e consegui que ele nos convidasse para tocar nas famosas e concorridas domingueiras do clube. Foi lá que fomos descobertos pelo Cesare Benvenutti, o grande produtor na época de música jovem em Inglês. Ele nos levou a um estúdio e começamos a gravar compactos simples para um selo chamado Mammuth. Nós fizemos vários discos com diferentes nomes de bandas: Joe Bridges, Kris Kringle, Beach Band, Baby Joe, etc. Foi quando o Toninho Paladino nos levou para a RGE, onde finalmente a banda gravou (usando seu próprio nome) a música Sweet Daisy em compacto simples.”

Antes das gravações com Cesare, o organista Callia saiu da banda e Maynard, em apenas uma semana, aprendeu os primeiros acordes do instrumento para substituí-lo num grande show que seria realizado no Clube Pinheiros com a participação das cinco principais bandas de rock em inglês de São Paulo. No lugar de Callia, para as sessões de gravação de "Sweet Daisy", entrou Otávio Augusto, que ficaria famoso em carreira-solo como Pete Dunaway.

Com a onda da dance music, a porta dos clubes se fechou para os conjuntos. Dudu França então procurou outros caminhos indo para a carreira solo como cantor de discoteca. Descoberto por Carlos Imperial, começou a fazer sucesso no no final dos anos 70 e início dos 80, intensificando sua carreira nos mercados latino-americanos.

Muitas de suas músicas viraram faixas de novelas. Seu primeiro grande hit foi em 1978, quando a música "Grilo na Cuca" estourou em todas as rádios e foi inclúida na trilha da novela Marrom Glacê. Freqüentava o programa de auditório de Carlos Imperial chamado de "Os Embalos de Sábado".

No início dos anos 80, Dudu ainda emplacaria muitos hits, como "Eu e ela" e "Fim de Semana", "Geração saúde", "Me leva" e "Foge comigo" . Em 1982 ele foi o grande vencedor do Festival Internacional de la Canción de Viña del Mar, com a música "Dime, amor", composta por ele e por Morris Albert.

Considerado "rei da geração saúde" nos anos 80, Dudu também foi conhecido apresentador de TV: Apresentou um quadro do Globo de Ouro, chamado “Geração 80”. Entre 1981 e 1985 ele foi um dos apresentadores do programa de auditório para jovens "Vamos Nessa", no SBT. Em cada programa uma cantora apresentava junto com Dudu, e a cantora Cláudia Telles foi a primeira delas. A música-tema do programa acabou virando hit também, sendo executada nas pistas de dança. Também passou a atuar no SBT como ator.

Posteriormente virou compositor e produtor de jingles de sucesso. Se converte ao protestantismo e após um tempo desaparecido, retorna como cantor de músicas evangélicas (Gospel).Biografia enviada por SDF em 10/5/2010


http://www.letras.com.br/biografia/dudu-franca





http://www.dudufranca.com.br

Dudu Nobre


João Eduardo de Salles Nobre, o Dudu Nobre (Rio de Janeiro, 6 de novembro de 1973) é um compositor e cantor brasileiro.

Filho do engenheiro João Nobre e da camareira Anita Nobre, aos cinco anos de idade como autodidata começou a tocar o instrumento que se tornaria inseparável, o cavaquinho, aos seis anos iniciou suas aulas de piano clássico.

O irmão da porta-bandeira Lucinha Nobre tem duas filhas Olívia e Thalita do seu primeiro casamento e aguarda a chegada de João Eduardo, fruto de sua união com Priscila Nobre.

Esse artista que solidificou 11 anos de carreira com mais de 120 músicas gravadas, 7 CD´s e 2 DVD’s prepara-se agora para o lançamento do seu 8° CD “O samba aqui já esquentou”.


http://dudunobre.com.br/website


http://youtu.be/FmNTPAFjzpU

Dorival Caymmi


Dorival Caymmi nasceu em Salvador, BA, em 30 de Abril de 1914.
Tranqüilidade seria uma palavra perfeita para descrevermos esse grande contador da vida dos pescadores, muitas vezes trágicas, mas contada por ele de forma suave, pura, simples.

Cantou e contou a paisagem baiana como ninguém em seu jogo diferente de ritmos. E através de músicas como O Que é Que a Baiana Tem, A Preta do Acarajé, Você já foi a Bahia? - fez de Carmem Miranda uma verdadeira baiana.

Sua adoração pelo mar e pela natureza, a caba por colocar o homem em sua real posição - uma parte integrante dela - sem domínio, sem superioridade, sem controle.

Foi capaz de nos mostrar toda a doçura de viver/morrer no mar, doçura de viver, doçura. E ele seguiu tranqüilo, com pouco mais de 100 canções em 94 anos de vida, chegando a levar anos na criação de uma, burilando um pouco num dia, descansando no outro, retornando depois de anos - é um bom tempo, dizia ele, é um bom tempo.

Caymmi foi o respeito pela vida, foi seu ritmo. Faleceu no Rio de Janeiro, em 16 de agosto de 2008.

Susana Gigo Ayres


http://www.mpbnet.com.br/musicos/dorival.caymmi

http://youtu.be/ATRYXkvBkKM


http://youtu.be/xRx0GooZdpc

lunedì 23 maggio 2011

Dóris Monteiro


Adelina Dóris Monteiro nasceu no Rio de Janeiro RJ em 21 de Outubro de 1934. Começou cantando fados em programas infantis, estreando como intérprete a 31 de outubro de 1949 no programa de calouros Papel Carbono, de Renato Murce, na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, onde interpretou Bolero, imitando Lucienne de Lille. Em 1951, quando estudava no Colégio Pedro II, foi convidada pelo cantor Orlando Correia para cantar na Rádio Guanabara; permaneceu um mês na emissora, passando em seguida, graças a Alcides Gerardi, para a Rádio Tupi, onde trabalhou oito anos. Nesse mesmo ano, começou a cantar na boate do Copacabana Palace Hotel e fez sua primeira gravação, pela Todamérica, interpretando Se você se importasse (Peterpan), que foi também seu primeiro sucesso. Em 1952, eleita Rainha dos Cadetes, gravou outro sucesso: Fecho meus olhos, vejo você (José Maria de Abreu). No ano seguinte, convidada por Alex Viany, estrelou o filme Agulha no palheiro, cantando a música do mesmo nome e sendo premiada por sua atuação como atriz. Casou, em 1954, com Carlos Rui Meneses e, nesse mesmo ano, gravou seu primeiro LP, Vento soprando, na Continental, interpretando, entre outras, Graças a Deus (Fernando César) e Joga a rede no mar (Fernando César e Nazareno de Brito). Uma das músicas mais marcantes de seu repertório foi Mocinho bonito (Billy Blanco), gravada em 1956.

Gravou mais dez LPs, destacando-se Gostoso é sambar, de 1963, na Philips, com a faixa-título de João Melo, O que eu gosto de você (Silvio César) e Olhou pra mim (Ed Lincoln e Sílvio César); D6ris Monteiro, de 1964, na Philips, com Samba de verbo (Marcos Vale e Paulo Sérgio Vale); Mudando de conversa, de 1969, na Odeon, em que cantou dois : dos maiores sucessos de sua carreira, Mudando de conversa (Maurício Tapajós e Hermínio Belo de Carvalho) e Do-re-mi (Fernando César); e o disco Odeon, de 1970, cujo destaque principal foi Coqueiro verde (Roberto e Erasmo Carlos). Lançou, ainda na Odeon, LPs nos anos de 1972, 1973 e 1974. Na década de 1980 gravou na Copacabana o LP Dóris Monteiro (1981) e participou do LP da Continental Dóris, Elizeth, Helena e Ângela Maria, (1986). Em 1990, a convite de Lisa Ono, viajou ao Japão e realizou shows em Tóquio, Osaka e Nagóia. No ano seguinte a Sony lançou Dóris e Tito Madi, na série Academia Brasileira de Música. No cinema, trabalhou também em Rua sem sol, de Alex Viany (1954), Tudo é musica, de Luís de Barros (1957) e De vento em popa, de Carlos Manga (1957).

Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha

http://www.mpbnet.com.br/musicos/doris.monteiro


http://youtu.be/gcC1YwnaVQY


http://youtu.be/1RqsdkOT03Y

sabato 21 maggio 2011

Dori Caymmi


Dorival Tostes Caymmi, mais conhecido como Dori Caymmi, (Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1943) é um músico brasileiro, filho dos também músicos Dorival Caymmi e Stella Maris. Irmão da cantora Nana Caymmi e do flautista, cantor e compositor Danilo Caymmi. O músico reside em Los Angeles, nos EUA, desde o final dos anos 1980.

Dori Caymmi é cantor, compositor e arranjador. Além do pai, sua principal influência é o movimento da bossa nova, tendo iniciado sua carreira nos anos 1960. Tem Paulo César Pinheiro como uma de seus principais parceiros. A empresa de Quincy Jones, a Quest Records, produziu alguns dos CDs do artista.

Dori Caymmi teve dois de seus CDs nomeados para o Grammy, Influências e Contemporâneos além de ter conquistado dois Grammy Latino, de melhor CD de samba Para Caymmi 90 Anos e de melhor canção brasileira "Saudade de Amar", em parceria com Paulo César Pinheiro.

Dori Caymmi é torcedor do Fluminense Football Club.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dori_Caymmi


http://www.doricaymmi.com


http://youtu.be/IHh5_yCjBsw



http://youtu.be/OtzCx9lFxf8




domenica 15 maggio 2011

Donizetti


Donizetti, cantor brasileiro, começou sua carreira ainda menino, na década de 1980. É conhecido como "O Príncipe da Canção" devido à força de sua voz.

Conquistou o país com a música Galopeira e venceu o Festival America Esta Es Tu Canción, promovido pelo SBT no México. A partir daí, viu sua carreira decolar.

Ganhou prêmios como um disco de ouro e participou de diversos programas de televisão.

Como apresentador de televisão, já trabalhou na Rede Record, onde apresentou o programa Especial Sertanejo, que também foi apresentado pelo cantor Marcelo Costa.

Atualmente atua como locutor, apresentando o programa com o mesmo nome do programa da televisão, Especial Sertanejo, na Rádio Record, onde recebe telefonemas de ouvintes de todo o Brasil.

Donizetti chegou a formar uma dupla sertaneja com seu irmão Eduardo, denominada "Donizetti & Eduardo", com quem apresentou-se pelo Brasil com seus brilhantes shows.

É casado com Cláudia e tem duas filhas gêmeas, Bruna e Amanda. Bruna vem seguindo os mesmos passos do pai, e Donizetti vem apresentando a filha, com o nome de Bruna Garcia em programas de televisão, chegando a cantar juntos no programa "Terra Nativa", apresentado pela dupla sertaneja Guilherme & Santiago, na Rede Bandeirantes de Televisão, e também no programa Wilian & Renan, Paixão do Brasil, apresentado pela dupla Wilian & Renan pela Paraná Educativa.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Donizetti_(cantor)

O novo CD comemorativo de 25 anos de carreira do cantor Donizeti é um grande indicativo da trajetória realizada por esse renomado artista.

O sucesso sempre fez parte da vida de Donizeti. Cantando desde os seus cinco anos de idade, tornou-se conhecido nacionalmente como “A Voz de Ouro do Brasil”. Aos poucos, consolidou-se no mercado sertanejo, emplacando em todo o país o hit “Galopeira”. Seu sucesso ultrapassou as fronteiras nacionais, recebendo no México o prêmio de melhor voz infantil da América Latina, em 1982. Desde então, Donizeti gravou 17 discos, conquistou 02 discos de ouro e o reconhecimento do público de todos os rincões do Brasil.

Agora Donizeti apresenta seu novo trabalho com 12 canções reunindo grandes sucessos da sua carreira tais como, “Galopeira, Canarinho Dobrador, O Canto da araponga, Ai amor, Você entrou em minha vida” e o grande sucesso na música gospel “Segura na mão de Deus” com uma roupagem atual, sem deixar a sua marca registrada.

A música de trabalho já está sendo executada em diversas emissoras de rádio pelo Brasil. Além disso, o CD também investe em canções country bem animadas, como “Definitivamente eu me apaixonei”, e “Ainda te amo”. Na canção “Meu pai”, Donizeti conta com as participações do seu Pai Bil, seu irmão Ulisses e suas Filhas gêmeas, Amanda e Bruna.

O cuidado na produção deste trabalho foi feito pelo próprio cantor, vai desde as fotos no melhor estilo country, até a escolha do repertório e a própria execução do projeto.
O CD já vem atingindo ótima repercussão, agora, o cantor prepara sua “montaria” para uma grande turnê pelo país começando pela festa de peão de Barretos, além do trabalho de divulgação que inclui tardes de autógrafos, entrevistas em rádios, shows e programas de TV .
Neste ano de 2007 foi muito marcante para ele, pois além de apresentar o Programa “Especial Sertanejo” na Rádio Record AM, todos os sábados e domingos á partir das 22:00 horas ganhou também a companhia de sua filha Bruna Garcia nos palcos, ela vêem participando de sua turnê .

Para maiores informações (11) 4693-2451 (11) 9546-2882
email: cantordonizetti@uol.com.br

http://www.donizeti.com.br/biografia.asp

http://www.donizeti.com.br/video.asp


http://youtu.be/4MmTSTnR_3E

Daniel Boaventura



Daniel do Rêgo Boaventura, (Salvador, 19 de maio de 1970), mais conhecido como Daniel Boaventura, é um ator e cantor brasileiro.

Baiano radicado em São Paulo, o ator, cantor e músico (saxofonista), Daniel Boaventura é conhecido por suas performances em musicais, bem como atuações em novelas e peças teatrais.

Entre outros espetáculos, participou de "Vítor ou Vitória", "A Bela e a Fera", "Chicago" e "My Fair Lady".

Participou também do projeto "A Casa Cai de Roney Giah", onde substituiu o saxofonista Milton Guedes.

http://youtu.be/3XC01nZFqsg


http://youtu.be/wluuoxjBUrg


http://www.danielboaventura.com.br

mercoledì 11 maggio 2011

Dona Ivone Lara


Dona Ivone Lara, dama do samba, completa 90 anos
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MARCELO BORTOLOTI
DO RIO

Grande dama do samba no Brasil, Dona Ivone Lara completa hoje 90 anos com um certo desalento em relação à profissão.

Depois de enfrentar desafios como a perda dos pais ainda criança, a luta contra o preconceito ao ser a primeira mulher a compor um samba-enredo e se firmar como nome expressivo na música brasileira, ela se queixa de um desrespeito do mercado fonográfico.

Dona Ivone diz que seus discos não são mais promovidos pelas gravadoras e têm distribuição restrita.

No último trimestre, diz ter recebido R$ 74 reais em direitos autorais pelas músicas executadas no exterior, enquanto está sempre sendo convidada para shows na França, Japão e Alemanha.

Com cerca de 15 canções inéditas, feitas nos últimos anos com seu principal parceiro, Delcio Carvalho, 72, ela não se anima em gravá-las. "Não apareceu nenhuma boa proposta", diz.

Paula Giolito/Folhapress

A sambista Dona Ivone Lara, que completa 90 anos desiludida com a profissão, em sua casa no Rio de Janeiro

O lamento parte de uma compositora reconhecida nacional e internacionalmente. Suas músicas já foram gravadas por Gilberto Gil, Maria Bethânia e Caetano Veloso.

Composições como "Acreditar" ("A vida foi em frente e você simplesmente não viu que ficou pra trás...") e "Alguém me Avisou" ("Eu vim de lá, eu vim de lá pequenininho...") são presença obrigatória nas rodas de samba.

Para Paulinho da Viola, o que a diferencia é um estilo próprio. "Em termos melódicos, a música é maravilhosa, algo que qualquer grande compositor gostaria de fazer. É uma honra tê-la no cenário musical brasileiro."

Dona Ivone geralmente cria as melodias e seus parceiros fazem as letras. Hermínio Bello de Carvalho diz que certa vez lhe entregou alguns versos e em uma hora já estava pronta a música "Mas Quem Disse que Eu te Esqueço", inclusive com ajustes na letra que ele fez.

"Ela é compositora, instrumentista, e uma tremenda passista. Tudo isto a qualifica para ser a primeira-dama do samba", diz o músico.

Hoje, mesmo com dificuldade de locomoção após ter fraturado o fêmur e se recuperando de uma depressão depois da morte do filho, em 2008, ainda faz shows.

Em parte, esta atividade tem a ver com questões financeiras, já que apenas a aposentadoria como funcionária pública e os direitos autorais não lhe garantem sustento pleno.

Mas também tem a ver com sua incrível vitalidade. "Não me sinto cansada, pelo contrário, se eu não fizer nada é que fico chateada com isto, fico até triste."

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/901664-dona-ivone-lara-dama-do-samba-completa-90-anos.shtml


http://vimeo.com/7842061

http://youtu.be/EKA7dNtjFKA

lunedì 9 maggio 2011

Dolores Duran


Adiléa da Silva Rocha - a nossa Dolores Duran - nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 07 de junho de 1930. Foi, com certeza uma das maiores representantes do samba-canção brasileiro. Começou a cantar muito cedo - seu primeiro prêmio foi aos seis anos de idade. Aos 15 seu pai morreu - e a menina Adiléa teve que sustentar sua família, cantando, que é o que ela melhor sabia fazer.
Autodidata, dominou o inglês, francês, italiano e espanhol ouvindo músicas, a ponto de Ella Fitzgerald lhe dizer que foi em sua voz a melhor interpretação que ela já havia ouvido de My Funny Valentine - um clássico da música norte-americana.

Em 1957 - então com 27 anos e recém separada de um casamento desastroso, - Tom Jobim (um estreante!) mostra-lhe uma composição em parceria com Vinícius de Moraes. Ao ouvir a melodia, Dolores pega um lápis e escreve Por Causa de Você - e manda um bilhete a Vinícius pedindo-lhe para concordar com a nova letra - e Vinícius prefere a de Dolores.

A partir daí compõe, nos seus últimos dois anos de vida, algumas das mais lindas, tristes e ternas músicas da MPB, como Castigo, A Noite do Meu Bem, Olha o Tempo Passando e Estrada do Sol, entre outras tantas. Em 23 de outubro de 1959, com 29 anos, chega em casa às 7:00 da manhã, e diz a sua empregada: "Não me acorde. Estou cansada. Vou dormir até morrer".

Carô Murgel




A morte deste amor [Canção da tristeza]
A noite do meu bem
Arrependimento
Canção da tristeza [A morte deste amor]
Canção da volta
Castigo
Céu particular
Estrada do sol
Fim de caso
Idéias erradas
Leva-me contigo
Manias
Minha toada
Não me culpe
Noite de paz [Dá-me Senhor]
O negócio é amar
O que é que eu faço Olha o tempo passando
Patinho feio
Pela rua
Por causa de você
Prece de Vitalina
Quem foi?
Quem foi?
Quem sou eu
Se é por falta de adeus
Se eu tiver
Se quiseres chorar
Solidão
Sou toda tua
Ternura antiga
Tome continha de você
Vou chorar



http://www.mpbnet.com.br/musicos/dolores.duran



http://youtu.be/Y6HWZ_wa_l4


http://youtu.be/rOOvsZRfdoU

http://youtu.be/IreFEnvyc1o

sabato 7 maggio 2011

Mamãe






Djavan


Djavan poderia ter sido jogador de futebol. Lá pelos 11, 12 anos, o garoto Djavan Caetano Viana divide seu tempo e sua paixão entre o jogo de bola nas várzeas de Maceió e o equipamento de som quadrifônico da casa de Dr. Ismar Gatto, pai de um amigo de escola.

Da primeira paixão, despontava como meio-campo no time do CSA, onde poderia ter feito até carreira profissional. Mas é na viagem sonora pela coleção de discos do Dr. Ismar, que para o pequeno alagoano parecia conter toda a música do mundo, que desponta um artista: o compositor, cantor, violonista e arranjador Djavan.

Nascido em 27 de janeiro de 1949, em família pobre, aprende violão sozinho, nas deficientes cifras de revistas do jornaleiro. Aos 18, já anima bailes da cidade com o conjunto Luz, Som, Dimensão (LSD). Não demora a ter certeza: precisa compor.

Aos 23, chega ao Rio de Janeiro para tentar a sorte no mercado musical. É crooner de boates famosas - Number One e 706. Com a ajuda de Edson Mauro, radialista e conterrâneo, conhece João Mello, produtor da Som Livre, que o leva para a TV Globo. Passa a cantar trilhas sonoras de novelas, para as quais grava músicas de compositores consagrados como Dori Caymmi, Toquinho e Vinícius e Paulo e Marcos Sérgio Valle.

Em três anos, nas horas vagas do microfone, compõe mais de 60 músicas, de variados gêneros. Com uma delas, "Fato Consumado", tira segundo lugar no Festival Abertura, realizado pela TV Globo em 1975, e chega ao estúdio da Som Livre . De lá sai com seu primeiro disco, das mãos do mítico (de Carmen Miranda a Tom Jobim) produtor Aloysio de Oliveira. "A voz, o violão, a música de Djavan", de 1976, é um disco de samba sacudido, sincopado e diferente de tudo que se fazia na época. Visto hoje, este trabalho não marca apenas a estreia de Djavan. Torna-o figura incontornável na história da música brasileira.

.Empolgada com seu novo artista, a EMI-Odeon investe pesado no segundo disco, "Djavan". Com uma orquestra dos melhores músicos da praça de 1978, o álbum, marcado pela descoberta das grandes canções de amor e desamor, consagra-o como um compositor completo.

Dois anos depois, em 1980, Djavan lança "Alumbramento" e mostra que, além de completo, dialoga bem com seus pares. O disco inaugura parcerias com Aldir Blanc, Cacaso e Chico Buarque, agora definitivamente colegas de primeiro time da MPB.

A esta altura, talento reconhecido por crítica e público, Djavan vê algumas de suas músicas ganharem outras vozes: Nana Caymmi grava "Dupla traição", Maria Bethânia, "Álibi, Roberto Carlos, "A ilha", Gal Costa, "Açaí" e "Faltando um pedaço" e Caetano Veloso, retribuindo a homenagem do verbo caetanear, substitui-o por djavanear em sua versão de "Sina". Em 81 e 82, Djavan leva o prêmio de melhor compositor pela Associação Paulista dos Críticos de Arte.

O ciclo vitorioso de lançamentos pela EMI-Odeon encerra-se em 1981, com "Seduzir". Um disco de afirmação, como o próprio Djavan escreveria em seu encarte: "O pouco que aprendi está aqui. Pleno. Dos pés à cabeça".


Djavan e Chico Buarque
1980
Gravação de "Seduzir"
1981 .Heranças de "Seduzir" são a primeira banda própria, Sururu de Capote, composta por Luiz Avellar no piano, Sizão Machado no baixo, Téo Lima como baterista e Zé Nogueira nos sopros. Também as tranças no cabelo, imagem que o caracterizaria vida afora, as primeiras canções a falar da África e o início das turnês pelo Brasil, guiadas pela produtora Monique Gardenberg e o diretor Paulinho Albuquerque.

Em 1982, a música "Flor-de-lis", hit instantâneo do disco inaugural, torna-se o primeiro sucesso de Djavan no disputado mercado americano, na voz da diva Carmen McRae, com o título de "Upside Down". Chega o convite da gravadora CBS, futura Sony Music, e Djavan embarca para Los Angeles para gravar, sob a produção de Ronnie Foster, um dos principais da soul music americana, "Luz" (1982). O trabalho resulta em uma mescla da musicalidade brasileira típica de se exportar com a influência jazzy americana.

Em 1984, em Los Angeles, Djavan grava ainda um segundo disco, "Lilás". Seguem-se dois anos de viagens em turnê pelo mundo.

Em 1986, volta a gravar no Brasil. "Meu lado", além do retorno, é também um recomeço. Uma volta ao samba, já com estilo musical identificado pelo público, mas também um passeio por baiões, canções e baladas. Este é o Djavan em dez anos de carreira: explorador do som das palavras, das imagens inusitadas, da variedade rítmica, das brincadeiras com andamentos, melodias fora dos padrões e riqueza harmônica. Presente em outras canções, a ancestralidade africana está impressa em "Meu lado", com a "Hino da Juventude Negra da África do Sul" e com ainda maior vigor em "Soweto", sua primeira canção efetivamente de protesto, música que abre "Não é azul, mas é mar" (1987), gravado novamente em Los Angeles. O disco seguinte, "Djavan" (1989), é lembrado como " aquele de 'Oceano' ", o clássico, uma daquelas raras canções perfeita em forma, conteúdo, música e letra.

Em 1992, na fusão de ritmos e harmonias inovadoras de "Coisa de Acender", voltam as parcerias, entre elas, com a filha Flávia Virginia, no vocal em várias faixas. Aos 45 anos de vida e 20 de carreira, em 1994, Djavan lança "Novena", obra que marca sua maturidade. Inteiramente composto, produzido e arranjado por ele, o disco consolida o trabalho com sua banda, composta então por Paulo Calazans no teclado, Marcelo Mariano ou Arthur Maia, baixo, Carlos Bala na bateria e Marcelo Martins, sopros.

Com "Malásia" (1996), a banda se expande e ganha a participação do naipe de metais: Marçalzinho na percussão, Walmir Gil no trompete e François Lima no trombone. O álbum traz, raro, três faixas de outros compositores: "Coração leviano", de Paulinho da Viola, "Sorri", versão de Braguinha para "Smile", de Chaplin e "Correnteza", de Tom Jobim e Luiz Bonfá. No disco, Djavan está reflexivo e melódico.

"Bicho Solto" (1998), dois anos depois, já traz o artista festivo e dançante, incendiando pistas ao ritmo do funk. Ambos os trabalhos comemoram os 20 de carreira, o primeiro com seu estilo pessoal, o segundo, com o rejuvenescimento do artista. Entre as parcerias, a entrada definitiva do guitarrista Max Viana, seu filho, na banda. A marca de dois milhões de cópias vendidas fica a cargo do duplo "Ao Vivo" (1999). Primeiro gravado fora dos estúdios, o disco traz quase uma antologia de sua obra, com 24 faixas, 22 grandes sucessos. O lançamento leva Djavan a três anos de turnê. "Milagreiro", de 2001, é uma dupla volta para casa. O primeiro gravado integralmente em seu estúdio caseiro, com a ajuda dos filhos Max e João Viana e Flávia Virginia e um retorno à casa original, Alagoas, com a onipresente temática nordestina.

Em 2004, o músico comemora independência total, com a criação de sua própria gravadora, a Luanda Records, que viria a lançar seus dois discos seguintes, "Vaidade" (2004) e "Matizes" (2007), além de um de suas canções remixadas para dançar, "Na pista"(2005). É o surgimento do empresário Djavan Caetano Viana. Mas, o que será que o empresário Djavan quer do artista Djavan? Que este vá do suingue ao blues, trafegue pelas baladas e por sua personalíssima forma de fazer samba, mantendo sempre sua característica mão direita ao violão, inspirado na vida cotidiana para enriquecer suas letras. E que continue na busca constante por caminhos que renovem sua forma de fazer música.

Um desses caminhos está explícito no aguardado album "Ária" (2010), o primeiro que em que Djavan exerce exclusivamente a arte de interepretar canções de outros compositores. Sempre rigoroso na condução de sua carreira, ele aguardou o auge da maturidade vocal para se debruçar sobre um repertório escolhido entre a sua memoria afetiva e suas antenas sempre ligadas para o que é musical e interessante. O resultado é a reinvenção de canções clássicas, a descoberta de tesouros escondidos, música boa sempre. Com os ouvidos e a empolgação daquele garoto de Maceió que um dia largou a bola pela música.

Hugo Suckman

http://www.djavan.com.br/pt/bio.html



Djavan - Nem Um Dia (Ao Vivo) .MPG por brunokeen

Djalma Lúcio


Djalma Lúcio, cantor brasileiro nascido na Bahia em 1943 ou 1944 com mais de 38 anos de carreira. Seu grande sucesso foi "O que passou, passou", gravada em 1971. Com muita repercussão nas rádios, tem no currículo 14 discos, entre compactos e LPs. Participou ativamente dos programas Os Galãs Cantam e Dançam, Qual é a Música? e outros do SBT e de outras emissoras. Foi assunto obrigatório em jornais e revistas, sendo tema de extensas reportagens de todas as publicações importantes. Atualmente reside na cidade de Iguape.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Djalma_L%C3%BAcio


http://youtu.be/GsiT13r4se8

giovedì 5 maggio 2011

DJ Hum


DJ Hum, nome artístico de Humberto Martins, (cidade de São Paulo) é um rapper e produtor musical brasileiro. Começou sua carreira em 1985, Hum é considerado por muitos como um dos pioneiros do rap no Brasil, juntamente com seu antigo parceiro Thaíde. Em 1986, surgiu a parceria com o rapper Thaíde, formando assim a dupla Thaíde & DJ Hum.

DJ Hum também é o fundador do grupo de rap Motirô, junto com o rapper Lino Crizz, que em 2005 gravou a canção "Senhorita" que se tornou um grande sucesso no país.



O primeiro contato do adolescente Humberto Martins com a música era tocar pandeiro em batucadas com os amigos de Ferraz de Vasconcelos. Aos poucos, começou a promover bailes com sua coleção de discos e pegando emprestando alguns dos convidados. Nessa época, Humberto se tornou Hum e foi tomando gosto pela música negra americana, em especial o funk e o soul, sem deixar de lado o interesse por Jorge Ben.

Em 1999, fez a sua primeira viagem para a Europa e tocou no festival de música "Midem" em Cannes, na França, no evento Brazil, New Generation onde o mix de hip-hop e música brasileira foi a sensação para um público de 3000 pessoas. Nesse evento tocaram também Chico César, Paulinho Moska, Zeca Baleiro, Verônica Sabino e André Abujamra.

DJ Hum faz remixes para artistas brasileiros como Paula Lima, Negritude Junior e artistas de hip-hop, é produtor de discos de breakbeats, hip-hop e R&B, tendo participado de vários álbuns de artistas dos mais diferentes estilos e gêneros musicais, como Chico César, Comunidade Ninjtsu, Ira!, Fernanda Abreu, Rita Ribeiro e artistas de funk, entre outros. Atualmente Hum apresenta um programa de rádio aos sábados na 105 FM São Paulo.

Discografia1988: Hip Hop Cultura de Rua (coletânea)
1989: Pergunte a Quem Conhece
1990: Hip Hop na Veia
1992: Humildade e Coragem são as Nossas Armas para Lutar
1996: Preste Atenção
2001: Assim Caminha a Humanidade

http://pt.wikipedia.org/wiki/DJ_Hum



http://youtu.be/gvEnykfHTfw

mercoledì 4 maggio 2011

Dircinha Batista


Dircinha Batista marcou presença na história da MPB, lançando grandes sucessos, principalmente sambas, marchas e sambas-canções. Junto com sua irmã Linda, ficaram conhecidas na década de 1940, como as Irmãs Batista.

A cantora Dircinha participou de inúmeros programas de rádio, de filmes nacionais e também de programas de TV. Gravou mais de 300 músicas em discos de 78 rpm, além de dezenas de LPs.

Dircinha Batista dublou Dinah Shore na versão em português de "Música, maestro!", da Disney. A canção que ela canta no filme, Two silhouettes (Charles Wolcott e Ray Gilbert), que, com a versão de Aloysio de Oliveira, ficou conhecida no Brasil como Dois corações, foi lançada em disco pela Continental.

Dircinha foi a primeira, junto de Linda Batista, a gravar "Abre alas"! de Chiquinha Gonzaga na íntegra. Até então, a música era conhecida apenas por retalhos e enxertos em outros discos.

Filha mais jovem do humorista e ventríloquo Batista Jr. e de Emília Grandino de Oliveira, de tradicional família de São Paulo, Dircinha Batista nasceu na capital paulista, em casa da avó materna, assim como as irmãs Florinda (a cantora Linda Batista) e Odete (a mais velha das três).

Dircinha demonstrou o talento para cantar muito cedo. Incentivada pelo pai artista, Dircinha cursou um grupo escolar na Praça José de Alencar (Catete/RJ) e estudou nos Colégios Sion, São Marcelo e Ateneu São Luís, todos eles prestigiados colégios do Rio de Janeiro.

O pai, que fez carreira como cançonetista, compositor e cômico, radicou-se no Rio de Janeiro com a esposa, antes das filhas nascerem. Residiam em uma casa no bairro do Catete.

Perdeu o pai em 1943, no auge de seu sucesso, o que causou um interrompimento temporário em sua carreira.

Dirce Grandino de Oliveira (7 de abril de 1922 - 18 de junho de 1999), conhecida como Dircinha Batista, foi uma atriz e cantora brasileira. Dirce foi também a primeira Rainha do Rádio a ser eleita pela Associação Brasileira de Rádio e trabalhou em dezesseis filmes.

Dircinha começou a participar dos shows de seu pai no Rio de Janeiro e em São Paulo. Uma criança prodígio, Dircinha começou a se apresentar em festivais aos seis anos de idade. Sua primeira apresentação no teatro se deu em um espetáculo realizado no Teatro Santana, em São Paulo, quando interpretou a música
"Morena cor de canela", de Raul Roulien. Na mesma época, apresentou-se no Cine Boulevard, em Vila Isabel, Rio de Janeiro.

Em julho 1930, aos oito anos, Dircinha gravou seu primeiro disco, para a Columbia, com duas composições de Batista Júnior, "Borboleta Azul" e "Dircinha". No selo deste disco, hoje raríssimo, aparece ainda seu nome de batismo, Dircinha de Oliveira.

Em 1931, Dircinha se tornou um membro do programa de Francisco Alves na Rádio Cajuti, onde trabalhou até seus dez anos, então se mudou para o Rádio Clube do Brasil. Nesta época, era uma grande atração, pois cativava a todos com seu talento mirim. Sua presença nos programas era certeza de audiência.

Em 1933, Dircinha gravou "A Órfã" e "Anjo Enfermo", de Cândido das Neves, com acompanhamento do compositor ao violão, junto de Tute.

Em 1935, aos treze anos, Dircinha participou do filme "Alô, Alô, Brasil" (de Wallace Downey). A partir desta época, adotou o nome artístico de Dircinha Batista. Ainda em 1935, assinou contrato com a RCA Victor, onde gravou quatro discos.

Em 1936, Dircinha participou dos filmes nacionais, "Alô, alô carnaval", também de W. Downey, onde cantou as marchas Pirata, de João de Barro e Alberto Ribeiro com Os Quatro Diabos e Muito riso e pouco siso, também de João de Barro e Alberto Ribeiro com Hervê Cordovil e orquestra.

No mesmo ano, gravou as mesmas músicas pela RCA Victor e participou do filme "João ninguém", de Mesquitinha.

Em 1937, Benedito Lacerda convidou Dircinha para gravar seu samba "Não Chora" com ele, como solista (com Darci de Oliveira). Depois da gravação, não sabendo o que usar no outro lado do disco, ele pediu a Nássara (que estava no estúdio) para dar a ela uma de suas canções.

Nássara só tinha a primeira parte de uma marchinha, mas logo a finalizou e Dircinha gravou seu primeiro grande sucesso, "Periquitinho Verde", de Nássara e Sá Róris, que estourou no Carnaval do ano seguinte.

Em 1938, Dircinha trabalhou nos filmes "Futebol em Família" (J. Ruy), "Bombonzinho" e "Banana da Terra", e, em Belo Horizonte, MG, recebeu a faixa de melhor cantora do governador Benedito Valadares.

Gravou "Tirolesa" (Oswaldo Santiago e Paulo Barbosa), um dos grandes sucessos do Carnaval de 1939, e venceu um concurso promovido pelo jornal "O Globo" para escolher a cantora preferida da capital federal. No mesmo ano, Batista teve muitos outros sucessos:"Moleque Teimoso" (Jorge Faraj e Roberto Martins), "Era Só o Que Faltava" (Oscar Lavado, Raul Longras e Zé Pretinho), "Mamãe, Eu Vi um Touro" (Jorge Murad e Oswaldo Santiago).

Em 1940, Dircinha teve sucesso no Carnaval com "Katucha" (Georges Moran e Oswaldo Santiago) e participou do filme "Laranja da China". Batista também teve sucesso com "Upa, Upa", "Nunca Mais" (ambas de Ary Barroso), "Acredite Quem Quiser" (Frazão e Nássara) e "Inimigo do Batente" (Germano Augusto e Wilson Batista).

No mesmo ano, Dircinha assinou um contrato milionário com a Rádio Ipanema e fez sua primeira turnê internacional (Argentina).

Em 1941, Dircinha participou do filme "Entra na Farra" e, três anos depois, de "Abacaxi Azul".

Em 1945, Dircinha Batista fez sucesso com "Eu Quero É Sambar" (Alberto Ribeiro e Peterpan).

Em 1947, Dircinha participou do filme "Fogo na Canjica".

Em 1948, Dircinha foi coroada Rainha do Rádio.

Em 1952, trabalhando na Rádio Nacional e no Rádio Clube, Dircinha apresentou o programa "Recepção" no Rádio Clube, o qual era dedicado aos compositores populares brasileiros. Sua atuação neste programa lhe rendeu uma placa de prata na SBACEM e um troféu pela UBC.

Em 1953, Dircinha atuou no teatro pela segunda e última vez (a primeira foi em 1952) e teve um de seus maiores sucessos com "Se Eu Morresse Amanhã de Manhã" (Antônio Maria). No mesmo ano, gravou em dueto com a irmã Linda, as músicas Nossa homenagem, de Linda em parceria com Henrique Beltrão e Carro de boi, de Capiba.

Dircinha Batista atuou nos filmes:

"Carnaval em Caxias" (1954), de Paulo Warderley. Trabalhou na companhia teatral Barreto Pinto, encenando espetáculo no Teatro Glória.

"Guerra ao Samba" (1955), de Carlos Manga, "Tira a Mão Daí", de J. Rui.

"Depois Eu Conto" (1956), de José Carlos Burle.

"Metido a Bacana" (1957), de J. B. Tanko.

"É de Chuá" (1958), de Vitor Lima interpretando a música Topada de J. Júnior e Oldemar Magalhães.

No Carnaval de 1958, fez sucesso com "Mamãe, Eu Levei Bomba" (J. Júnior e Oldemar Magalhães).

"Mulheres à Vista" (1959), de J. B. Tanko.

Em 1961 trabalhou na TV Tupi. Nesta emissora foi repórter e animadora de programas.

Gravou, já na década de 60, pela etiqueta Mocambo:

"O último saber" (1963), marchinha de Klécius Caldas e Brasinha.

Fez sucesso em 1964 com "A Índia Vai Ter Neném" (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira).

"Casa de sapê" (1965), da mesma dupla.

Abalada pela morte da mãe Dircinha para de cantar na década de 1970. Abandonou definitivamente a vida artística, ficando praticamente reclusa, junto com as irmãs, em um pequeno apartamento (situado na Rua Barata Ribeiro, esquina com Miguel Lemos). Recusou propostas vultosas para gravar programas especiais para a TV Globo.

Em 1978 quando o Programa Banco de Memória (TV Globo), gravou em seu apartamento, o depoimento da irmã Linda, a equipe ficou esperando por Dircinha mais de três horas, sem qualquer resultado, pois ela recusava-se a sair de seu quarto. A depressão psicológica que já a acometia, piorou a partir daí.

Nos anos 1980, Dircinha conhece o cantor José Ricardo que ampara ela e as irmãs (Odete e Linda), acolhendo-as como membros de sua família. Ela foi conduzida, em estado deplorável, por José Ricardo, dois anos depois da morte de Linda, para viver no Hospital Dr. Eiras, onde faleceu.

No final dos anos 1980 é lançado o musical "Somos Irmãs", estrelado por Nicette Bruno e Suely Franco, que conta a história de vida das cantoras.

No mesmo ano, antes de seu falecimento, o espetáculo teatral "Somos Irmãs", reviveu a glória, o declínio e o dramático final de vida de Dircinha e sua irmã Linda Batista nos palcos das principais cidades do Brasil, com enorme sucesso de público.

Dircinha Batista morreu numa sexta-feira, 18/06/1999, no Rio de Janeiro, aos 76 anos, vítima de uma parada cardíaca.

Biografia enviada por Elizabeth em 14/4/2010


http://www.letras.com.br/biografia/dircinha-batista

http://youtu.be/cOc-QBZu7xU

http://youtu.be/fhCHZAD5jqs

http://youtu.be/iso-Q6Z3FYw

martedì 3 maggio 2011

Diogo Nogueira


A nova geração do samba pede passagem

Diogo Nogueira tem 29 anos, é cantor e compositor e vem de uma nobre linhagem do samba. Filho do saudoso sambista João Nogueira, acostumou-se desde cedo a ser embalado por choros e sambas.
João costumava levar Diogo para cantar em seus shows e logo vieram os convites para participar de rodas de samba do Rio, hábito que lhe rendeu respeito e aprovação dos bambas da música.

Desde pequeno, Diogo queria ser jogador de futebol. Ele chegou a treinar na categoria de base de clubes no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. Mas uma contusão no joelho fez Diogo mudar de idéia e a música popular brasileira ganhou um grande artilheiro.

No final de 2005, participou do antológico show realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, comemorando os 40 anos de carreira da cantora Beth Carvalho. Naquela noite, Diogo emocionou a platéia do Municipal ao interpretar "O Poder da Criação".

Em 2007, Diogo Nogueira gravou seu primeiro DVD no Teatro João Caetano (RJ), com clássicos do samba e músicas inéditas, ao lado dos convidados Marcelo D2, Xande de Pilares (Revelação) e o violonista Marcel Powell. CD e DVD foram lançados pela EMI Music no final de 2007, confirmando Diogo Nogueira como a maior revelação do samba de sua geração.

Nos últimos meses, o cantor vem lotando teatros e levando o samba para plateias cada vez mais numerosas em todo Brasil. Foram temporadas com casas lotadas em grandes palcos no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Brasília, dentre outras cidades.

Depois de promover a mistura de samba com rock ao cantar com a cantora Pitty no projeto Estúdio Coca-Cola, Diogo foi um dos indicados ao Prêmio Multishow de Música Brasileira de 2008, na categoria "Revelação".

Em novembro de 2008, Diogo fez sua primeira viagem internacional, ao Texas (EUA), onde participou da festa do Grammy Latino 2008, prêmio que foi indicado na categoria principal, como "Artista Revelação", e aproveitou para fazer shows em Los Angeles e San Diego. Em junho de 2009, Diogo voltou aos Estados Unidos, onde fez uma pequena turnê com shows em Miami, Houston, Los Angeles, San Francisco e Newark.

Além dos shows, Diogo vem dividindo seu tempo com as gravações do programa "Samba na Gamboa" (TV Brasil), onde estreou como apresentador. O programa, que vem sendo muito elogiado, é exibido em rede nacional, todas as terças-feiras, sempre às 23 horas. Diogo já recebeu diversos convidados, como os bambas Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Jorge Aragão, João Bosco, Jorge Benjor, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, dentre outros.

Em junho de 2009, Diogo Nogueira lançou pela EMI Music o segundo CD de sua carreira, "Tô fazendo a minha parte", onde apresenta músicas inéditas, de sua autoria e de compositores como Chico Buarque, Ivan Lins, Arlindo Cruz, Almir Guineto, Xande de Pilares, Flavinho Silva, dentre outros. Em julho do mesmo ano, Diogo começou a turnê oficial de seu novo show, no palco do Canecão, Rio de Janeiro, que recebeu o cantor com a casa cheia. Após a estreia da turnê no Rio, Diogo percorreu as principais capitais do país.

Em outubro de 2009, Diogo Nogueira se sagrou tetracampeão na Portela, co-assinando, pelo quarto ano consecutivo, o samba-enredo da escola de samba do coração da família Nogueira. Tanto em 2007, quanto em 2008, o samba-enredo feito por Diogo recebeu notas máximas de todos os jurados no desfile da Portela.

No dia 23 de julho de 2010, o cantor grava seu segundo DVD, no palco do Vivo Rio, RJ, onde registra canções inéditas, além de músicas do repertório do CD "Tô Fazendo a Minha Parte", que Diogo vem apresentando por todo o Brasil. Em outubro do mesmo ano, o cantor segue para a Europa, onde faz sua primeira turnê no continente.

Lançamento do CD "Tô Fazendo a Minha Parte"


Gravação do DVD Diogo Nogueira "Ao Vivo"


Diogo e João Nogueira
Copyright 2008. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por: Atash Design

http://www.diogonogueira.com.br/portugues



http://youtu.be/TwVU_7SSdBI


http://youtu.be/q4UqCSsv4M8

lunedì 2 maggio 2011

Dinho Ouro Preto


Olá, eu sou Dinho Ouro Preto e meu nome “de verdade” é Fernando, mas desde que me conheço por gente sou chamado de Dinho. Nasci em Curitiba no dia 27 de Abril de 1964 (arrghh, eu odeio essa data, acho que na real não gosto de ficar mais velho…) e sou o vocalista do Capital.

O rock entrou na minha vida quando eu tinha uns 12 anos. Andando pelas ruas da SQS 104 (isso é um endereço em Brasília!) eu conheci o Bi e o Herbert. Os Paralamas ainda não existiam, mas eles já eram amigos. Os dois eram um pouco mais velhos do que eu e meus melhores amigos eram o Pedro, irmão do Bi, e o Dado Villalobos.

Sendo mais velhos, o Bi e o Herbert , ficavam mostrando pra gente o som que eles gostavam. Basicamente Led Zeppelin e Jimi Hendrix. Aliás, o primeiro disco que comprei na minha vida foi um ao vivo do Hendrix tocando Sunshine of your love. Aos poucos fui descobrindo outras bandas bacanas, AC/DC, Queen, Thin Lizzy, Black Sabbath, Aerosmith e um milhões de outras. Aos treze anos o rock já era a coisa mais importante da minha vida. As paredes do meu quarto eram cobertas de fotos e posters dos meus heróis. Eu ia ver qualquer coisa que tivesse a ver com guitarra, baixo e bateria. Várias vezes íamos a shows só pra ver uma guitarra ou um baixo.

Eu lembro, por exemplo, a primeira vez que vi uma guitarra Gibson….foi uma experiência transformadora. Também lembro do dia em que o Herbert ganhou a primeira Gibson dele; nem era um dos modelos mais conhecidos – acho que era uma L6S -, mas, mesmo assim, nos reunimos em volta dela como se fosse a coisa mais preciosa que havíamos visto até então.
Logo depois minha família resolveu morar uns anos fora do Brasil. Fui parar em Genebra e ali eu pude pela primeira vez ver shows. Vi Peter Gabriel, Rory Gallagher, Status Quo e mais um monte de outras bandas.

Genebra é uma cidade pequena e pra ver shows de bandas maiores a gente tinha que ir pra outras cidades. O problema era convencer meus pais a nos deixar viajar sozinhos pra assistir um show. Aliás era inútil, pois eles nunca deixavam. A solução que eu e meu irmão encontramos foi simplesmente fugir e tentar voltar antes que eles percebessem. Por incrível que pareça, dava certo.

Uma vez escapamos depois deles dormirem e fomos até Zurique de trem ver o Rush. Chegando lá descobrimos que o show tinha sido cancelado. A história que contaram pra dois moleques brasileiros não nos convenceu: Disseram que o guitarrista tinha quebrado a mão. Tá bom, conta outra… a gente achou que era frescura de rock star, não que não continuássemos a amar o Rush, mas ouvíamos as histórias dos excessos desses caras. O gozado é que, vinte anos depois, eu vou até Boston entrevistar o trio antes da vinda deles ao Brasil. Fico lá duas horas conversando com eles, e, no final, tomo coragem e conta a história pra eles e pergunto se era verdade. Depois de passar o espanto, disseram que sim, que o Alex Lifeson tinha quebrado o dedo numa porta. Sem pensar duas vezes e com a maior cara de pau pedi meu dinheiro de volta. Eu tava de sacanagem, mas eles chegaram a levantar e procurar dinheiro no bolso.

Alguns anos mais tarde, volto à terrinha. Logo chegando vou procurar meus velhos amigos. Lá estavam todos, e, assim como pra mim, o rock já era o centro da vida deles também. O Bi e o Herbert já tinham oficialmente começado os Paralamas. Algumas das primeiras canções chegaram a ser gravadas anos mais tarde como ‘Vovó Ondina é Gente Fina’.

Foi então que aconteceu algo que deu um novo e inesperado rumo às nossas vidas.
Um dia à tarde nos demos de cara com o Aborto Elétrico tocando na rua. O visual deles era demais: cabelos descoloridos, alfinetes e calças rasgadas mas, ao menos eu, achei o som horrível. Eu vinha da escola de Hard Rock ou Metal e não conseguia entender Punk Rock. Aliás acho que de toda a turma, eu fui o último a ser convencido que era bacana.

Uma vez, no Rio, numa loja de discos (fazíamos longas viagens pelo país nas férias, várias vezes pedindo carona na estrada) eu e o Fê ficamos discutindo durante horas sobre qual disco era melhor: Back in Black (AC DC) ou o End of The Century (Ramones). Até hoje não chegamos a um acordo. Ironicamente foram os Ramones que abriram as portas do “novo som” pra mim.

À partir dali tudo mudou e ficou mais sério. Quer dizer, adorávamos fazer zona pela cidade, mas todo mundo levou a sério a frase punk “faça vc mesmo”. Todos queriam tocar. Comecei então a prestar mais atenção no que o Renato escrevia. Na medida que ia conhecendo melhor fui me dando conta da importância, ao menos pra mim, do que eu tava testemunhando. O Renato era um sujeito à parte, uma espécie de guru, o líder da turma. Mas essa é outra história a ser contada em detalhes mais tarde.

Eu e o Dado queríamos tocar de qualquer jeito, mesmo sem jamais termos posto a mão num instrumento. E então eis que surge o ‘Dado e o Reino Animal’ (esse nome lindo saiu da cabeça do Herbert). Eu “tocava” baixo, o Dado guitarra, o Loro outra guitarra, o Bonfá bateria e um cara chamado Pedro tocava teclado. Pra resumir fizemos só um show, no qual o cabo do meu baixo se soltou e eu não percebi de tão bêbado que eu tava. Enfim, o show foi um desastre.

Também resumindo uma longa história por volta da mesma época, acaba o Aborto Elétrico. O Renato monta a Legião com o Dado e o Bonfá. O Fê, Loro e Flávio montam o Capital. No começo chamaram uma menina, que não era da turma, chamada Heloísa pra cantar. Não dura muito… como eu disse, ela não era da turma. Delito grave. Então eis que surge a oportunidade da minha vida: o Capital estava fazendo um teste pra encontar um novo vocalista.

E lá vamos nós, eu e a Helena nos submeter ao julgamento do irmãos Lemos e o Loro. Eu, na minha ingenuidade, achei que fosse ter fila na porta, mas na real só apareceu nós dois. Eu nunca tinha segurado um microfone na vida, quanto mais cantado, mas ninguém parecia achar que isso era um problema. A música a ser cantada era Psicopata (a única música gravada do Capital antes da minha entrada) e a Helena deve ter feito uma interpretação horrível, porque eu acabei sendo escolhido.

E pronto, desse dia em diante minha vida nunca mais foi a mesma. Um mês depois dei meu primeiro show e dois meses depois tocamos pela primeira vez fora de Brasília.
Desses shows em diante não paramos mais até nos separamos em 93. Nos reunimos em 98 e mais de mil shows depois continuamos aqui.

Essa é, logicamente, uma versão muito resumida. Um dia conto tudo pra vcs!



http://www.dinhoouropreto.com.br/biografia.html

http://youtu.be/PARh5yU4hhw

http://youtu.be/ZFBlyCX9eE8

http://youtu.be/Rc-_btccOlM