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lunedì 31 gennaio 2011

Carlos Gonzaga


Carlos Gonzaga 10/02/1926
Começou a carreira cantando guarânias e boleros, incorporou o rock'n'roll ao seu repertório em meados dos anos 50. Notabilizou-se cantando versões, como "Diana" (Paul Anka/ versão de Fred Jorge) e "Meu Fingimento" ("The Great Pretender") (The Platters/ versão de Haroldo Barbosa). Continuou como cantor de rock até meados da década de 60, e em 1994 a RCA lançou uma coletânea.
http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/carlos-gonzaga


Carlos Gonzaga (Paraisópolis, MG, 10 de fevereiro de 1926) é um cantor brasileiro, que fez sucesso nacional com a versão de Diana (gravação original de Paul Anka) em 1958, com a versão de Oh! Carol e Cavaleiros do céu.

Aos 17 anos, mudou-se para Campos do Jordão.

Carlos Gonzaga, além das versões das canções de Paul Anka, alcançaria um grande êxito quando gravou a versão em português da música tema da série de TV Bat Masterson, provavelmente o mais famoso no estilo Bang-Bang dos que foram exibidos na televisão brasileira nos anos de 1960.

Fez shows por todo o país e é reconhecido internacionalmente, se apresentando nos principais palcos da América Latina.

No cinema, atuou em Virou Bagunça. Em 2005 participou do programa Cidade Nota 10, da Rede Bandeirantes, representando Santo André. Em 2006 recebeu o título de "Cidadão Andreense".


http://www.letras.com.br/biografia/carlos-gonzaga


domenica 30 gennaio 2011

Carlos Galhardo



Castelo Carlos Galhardi, cantor. Nasceu em Buenos Aires, Argentina em 24/4/1913 e morreu no Rio de Janeiro, RJ em 25/7/1985. Filho de italianos, Pedro Galhardi e Savéria Novelli, teve três irmãos. Dois nascidos na Itália, uma nascida no Rio de Janeiro.

Dois meses depois de seu nascimento, a família mudou-se para São Paulo e e logo após ao Rio de Janeiro.

Aos oito anos de idade, com o falecimento de sua mãe, o menino passa a viver com um parente no bairro do Estácio e aprende o ofício de alfaiate. Aos quinze anos torna-se já um oficial, apesar de não gostar do ofício. Chega até a abandonar os estudos (completou o primário) para dedicar-se à profissão.

Passou por várias alfaiatarias e numa delas trabalhou com o barítono Salvador Grimaldi, com quem costumava ensaiar duetos de ópera.

Apesar de em casa e para amigos cantarolar cançonetas italianas e árias de ópera, sua carreira iniciou em uma festa na casa de um irmão, onde encontravam-se presentes personalidades como Mário Reis, Francisco Alves, Lamartine Babo, Jonjoca e, ali, cantou para os convidados Deusa, de Freire Junior, canção do repertório de Francisco Alves. Aprovando-o, aconselharam-no a tentar o rádio. Foi então apresentado ao compositor Bororó e através deste conseguiu uma oportunidade na rádio Educadora do Brasil onde cantou Destino, de Nonô e Luís Iglésias. No dia seguinte foi procurado e convidado a fazer um teste na RCA Victor. Aprovado, passa a fazer parte do coro que acompanhava as gravações da gravadora.

Seu primeiro disco solo é lançado em 1933, com os frevos Você não gosta de mim, dos Irmãos Valença e Que é que há, de Nélson Ferreira.

Conhecendo o compositor Assis Valente, gravou muitas músicas suas tais como Para onde irá o Brasil, É duro de se crer, Elogio da raça (em dueto com Carmen Miranda), Pra quem sabe dar valor e Boas festas, esta última seu primeiro grande sucesso.

Passou cantando por várias emissoras de rádio do Rio de Janeiro, tais como: Mayrink Veiga, Rádio Clube, Philips, Sociedade, Cruzeiro, Cajuti, Tupi, Nacional e Mundial.

Em 1935 estréia como cantor romântico com a valsa-canção Cortina de Veludo, de Paulo Barbosa e Osvaldo Santiago e obtém grande sucesso.

Em sua carreira além de na RCA Victor, gravou também na Columbia, Odeon e Continental. Foi o segundo cantor que mais gravou no Brasil, cerca de 570 músicas (só perdeu para Francisco Alves).

Além das músicas carnavalescas, Galhardo foi quem mais cantou temas de datas festivas, a exemplo: Boas festas, Boneca de Papai Noel e Lá no céu, Não mudou o Natal (temas natalinos), Bodas de Prata (em comemoração ao 25 anos de casamento), Mãezinha querida, Imagem de mãe, Dia das mães, Aniversário de mãezinha e Mamãezinha (dedicadas ao dia das mães), Papai do meu coração (dia dos pais), Tempo de criança (dia das crianças), Subindo, vai subindo, Olha lá um balão, Balão do amor (juninas), Valsa dos noivos, Para os noivos, Brinde aos noivos, Valsa dos padrinhos (para noivos), Valsa dos namorados (dia dos namorados), Quarto centenário (aniversário de São Paulo), Dentro da lua e 23 de abril (ambas para o dia de São Jorge) e Canção do trabalhador (1º de maio).

Participou dos seguintes filmes: Banana da terra, dirigido por J. Ruy (1938), Vamos cantar, de Leo Martins (1940), Entra na farra, de Luís de Barros (1941), Carnaval em lá maior, de Ademar Gonzaga (1955), Metido a bacana, de J. B. Tanko (1957).

Em 1945, grava juntamente com Dalva de Oliveira e Os Trovadores, a adaptação de João de Barro para a história infantil Branca de Neve e os sete anões, com músicas de Radamés Gnattali.

Em 1952 passa um ano apresentando-se em Portugal.

Em 1953 a Revista do Disco deu-lhe o slogan "Rei do disco". Também ficou conhecido como "O rei da valsa", título dado pelo apresentador Blota Junior e "O cantor que dispensa adjetivos".

Daí pra frente começou a apresentar-se por todo o Brasil, inclusive através da televisão.

Em 1983 fez a sua última apresentação no espetáculo Allah-lá-ô, de Ricardo Cravo Albin, dedicado ao compositor Nássara, realizado na Sala Funarte - Sidney Miller.

Carlos Galhardo faleceu com 72 anos e foi sepultado no cemitério de São João Batista, Rio de Janeiro, RJ.

Ao lado de Francisco Alves, Orlando Silva e Sílvio Caldas, formou o quadro dos grandes cantores da era do rádio.

Principais sucessos:

Allah-lá-ô, Haroldo Lobo e Nássara (1941)
A você, Ataulfo Alves e Aldo Cabral (1936)
Boas Festas, Assis Valente (1933)
Bodas de prata, Roberto Martins e Mário Rossi (1945)
Cadê Zazá?, Roberto Martins e Ary Monteiro (1947)
Cortina de veludo, Paulo Barbosa e Oswaldo Santiago (1935)
Devolve, Mário Lago (1940)
E o destino desfolhou, Gastão Lamounier e Mário Rossi (1937)
Fascinação, F. D. Marchetti e Armando Louzada (1950)
Italiana, José Maria de Abreu, Paulo Barbosa e Oswaldo Santiago (1936)
Lenda árabe, Paulo Barbosa e Oswaldo Santiago (1937)
Linda borboleta, João de Barro e Alberto Ribeiro (1938)
Madame Pompadour, Paulo Barbosa e Oswaldo Santiago (1937)
Maringá, Joubert de Carvalho (1957)
Mais uma valsa... mais uma saudade, José Maria de Abreu e Lamartine Babo, (1937)
Rapaziada do Brás, Alberto Marino (1960)
Salão grenat, Paulo Barbosa e Francisco Célio (1939)
Sei que é covardia, mas..., Ataulfo Alves e Claudionor Cruz (1938)
Será, Mário Lago (1945)
Velho realejo, Custódio Mesquita e Sady Cabral (1940)

giovedì 27 gennaio 2011

Carlos Careqa



Carlos Careqa
ator, cantor, compositor, produtor
Nascido em Lauro Muller (SC), Carlos de Souza passou infância e juventude no Paraná, onde estudou música a teatro, antes de radicar-se em São Paulo. Foi o responsável por várias trilhas para peças de teatro e trabalhou como ator em peças e filmes de cinema. Sua atuação no mercado publicitário, desde 1986, também é relevante, já tendo feito mais de 80 peças comerciais. No início da década de 90 apresentou-se em bares e casas noturnas de Genebra e Berlim. Em seguida atuou no grupo Pêlo Público, em São Paulo.
Radicado em São Paulo desde 1991.
Lançou 6 CDS

À ESPERA DE TOM (BED/Independente)
Lançado em 2008, CD em homenagem ao cantor norte americano Tom Waits, com versões em protuguês de 14 cancões do Bardo de Pomona. Gravado ao vivo no Sesc Santana, com os músicos Mario Manga (Guitarra, Cello, Banjo, Violão Tenor) Gabriel Levy (Piano e Acordeon), Sylvio Mazzuca Junior (Baixo Acústico) e Guello (Percussão). Produzido por Mario Manga e Carlos Careqa



http://www.carloscareqa.com.br/careqa.htm



mercoledì 26 gennaio 2011

Velhos tempos...belos dias


Pra ser justo e coerente com a história do rock brasileiro, não podemos esquecer que foi Cely Campello a primeira a estourar na parada de sucessos com “Estúpido Cupido”.Era uma versão do original de Neil Sedaka. Depois dela é que explodiu o movimento “Jovem Guarda”, do qual vamos falar um pouco a partir de agora.Ao som do sucesso, vamos voltar no tempo.

Na verdade, para falar daqueles tempos, nada melhor que reler um sucesso do “Rei” Roberto Carlos, no qual ele declara toda saudade daquele tempo glorioso: JOVENS TARDES DE DOMINGO

Eu me lembro com saudade o tempo que passou
O tempo passa tão depressa
mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo, tantas alegrias
Velhos tempos, belos dias.
Canções usavam formas simples pra falar de amor
Carrões e gente numa festa de sorriso e cor
Jovens tardes de domingo, tantas alegrias
Velhos tempos, belos dias.
Hoje os meus domingos são doces recordações.
O que foi felicidade...
Me mata agora de saudade
Velhos tempos, belos dias.
É, de fato lembro com saudade o tempo que se foi... e faz tempo.Eram nas tardes de domingo que a moçada tinha contato com o movimento que veio para revolucionar, modificar comportamentos, gerar mais liberdade a esses jovens, até então criados nos mesmos moldes do início do século.
E como pela televisão os artistas, com o programa “Jovem Guarda”, entravam em quase todos os lares brasileiros, o que até então era impossível. A conquista de fãs e do sucesso foi questão de poucos meses.
E não podemos pensar que os músicos não davam conta de seu recado não.Estão aí “Os Incríveis” que tiravam um som fantástico.
As garotas da “Jovem Guarda” vieram de todos os cantos do País.E foram se juntando, com cada qual mostrando seu estilo, entre o romântico balada e próprio rock, que começava a fazer a cabeça da moçada.

Silvinha, com sua voz mais aguda, ficou por muito tempo nas paradas e até hoje usa todo seu potencial de conhecimento musical em gravações de jingles e spots.Participou como estrela de um especial recente de Zezé de Camargo e Luciano, com muito maestria, fazendo a voz de Montsserrat Caballet no dueto do show.

Ronnie Von, na verdade ensaiou uma de príncipe, para ocupar o lugar do “Rei”, mas não foi muito longe com sua proposta.Teve um sucesso temporário e depois ficou pelas emissoras de tv cantando um ou outro sucesso.

Este o eterno “Rei” da Jovem Guarda.E será por muito tempo o “Rei’ da música brasileira.


Enquanto o movimento “Jovem Guarda” avançava no Brasil, outros movimentos começaram a surgir no País, dividindo espaço nos horários de rádios e televisão, como o “Tropicália”, com a vinda dos “doces bárbaros”, a própria “bossa nova” que atingia um público mais exigente e alguns outros. Mas a música internacional continuava com tudo, com a chegada dos Beatles e as versões de sucessos de alguns ingleses e americanos, como Neil Sedaka, The Platers, Paul Amka, Neil Diamond e outros.


Os Beatles invadiam o mundo com seus sucessos e se revelavam o grande fenômeno musical da época.
Os jovens de Liverpool estouravam com seus sucessos... um após outro.
Neil Diamond sempre aparecia por aqui com um ou outro sucesso. Mas sempre teve seu espaço.

Aí foi a vez das românticas e elétricas italianas, na voz de Rita Pavone, Sérgio Endrigo, Pepino Di Capri, Domenico Modugno e outros.
Neil Sedaka mantinha seu público fiel cantando “Oh Carol” e outros.

Paul Anka fazia sucesso por aqui, mas só depois de suas versões, com Carlos Gonzaga entrarem em oportunismo, nas paradas.Vieram “Diana” e tantos outros.

Isso com os Beatles subindo nas paradas.

Um sucesso após o outro.

Vieram os filmes, apresentações pelo mundo.

Os recordes de vendagem de discos. Um fenômeno!

O maior fenômeno musical até então.

Tudo isso enquanto surgia um nome nos Estados Unidos.

Ele... Elvis Presley

Com sua voz, seu balanço, seu estilo mais adequado ao gosto americano.

Beatles e Presley, sempre no topo das paradas.

Dizem que havia, por trás das carreiras artísticas, movimentos de estado mesmo, visando ter o seu ídolo no topo.


E com a disputa, nunca se vendeu tantos discos e o público de todas as idades se deliciou com os rocks, com as românticas, com as melhores.

Velhos tempos... Belos dias.

www.vivendobauru.com.br

martedì 25 gennaio 2011

Carlos Alexandre


Carlos Alexandre, foi um cantor brasileiro, seu nome de batismo,Pedro Soares Bezerra, (Nova Cruz, 1 de junho de 1957 ? São José do Campestre, RN,
30 de janeiro de 1989).
Filho de Gennaro Bezera Martins e Antonieta Feconstinny Bezerra, a carreira de Carlos Alexandre começou em 1975, quando ainda utilizando o nome artístico de ?Pedrinho?,teve sua primeira música gravada. O radialista Carlos Alberto de Sousa levou-o para a RGE, pela qual gravou um compacto simples, com as canções ?Arma de Vingança? e ?Canção do Paralítico?, que teve vendagem de 100 000 cópias, sucedido pelo grande sucesso, ?Feiticeira?, com 250 000 cópias.
A sua voz era firme e eloquente. No dia 30 de janeiro de 1989 o cantor se envolveu em um acidente na estrada estadual RN-093, que liga os municípios de Tangará e São José do Campestre, na região da Borborema potiguar, divisa das regiões Agreste com Trairi do Rio Grande do Norte, quando havia saído de um show e seguia para sua casa em Natal, na época o cantor havia lançado recentemente o disco Sei, Sei. No seu repertório de sucessos, encontramos canções como ?Feiticeira?, ?Cartão Postal?, ?Sertaneja? e ?A Ciganinha?.

O mito que veio da Esperança Distante do centro urbano natalense, há 40 anos nascia a Cidade da Esperança. Como o próprio nome guarda em seu significado, surgia um aglomerado populacional que trazia consigo a fé, o desejo do lar, até pelo fato de ser uma experiência pioneira do modelo de moradia para a população de baixa renda. Naquele momento Natal recebia de presente o primeiro conjunto habitacional da América Latina. Conjunto que abrigou e ainda acolhe nomes que fizeram e a continuam construindo a trajetória da capital potiguar. Entre eles está Pedro Soares Bezerra, nome pouco conhecido do grande público, já que na vida artística ele era batizado como Carlos Alexandre, cantor que morreu em um acidente de carro em 1989.

Ídolo popular, ninguém poderia representar melhor o bairro. Carlos Alexandre era um retrato das pessoas de Cidade da Esperança. Humilde, simples, mesmo depois que alcançou o sucesso e passou a ter remunerações mais expressivas não trocou Natal pelo Sudeste, centro da arte e cultura do país, muito menos deixou o bairro que o recebeu quando ele saiu do município paraibano de Jacaraú, onde morava com a família que o adotou aos 2 anos de idade, e veio para a capital potiguar que lhe presenteou com os caminhos da carreira musical. Durante 10 anos ele morou na ??Esperança??, somente nos três últimos anos de vida fixou residência no
Jardim América e depois na Zona Norte.
Nascido em Nova Cruz, ele alcançou o sucesso aos 21 anos, talvez tenha sido um dos norte-rio-grandenses que mais brilhou na música nacional. Deixou 200 composições gravadas em três compactos e 14 LPs (sendo dois LPs e quatro CDs uma homenagem póstuma feita pela gravadora RGE). Com esses trabalhos ganhou 15 discos de ouro e um de platina. Para se ter uma idéia da dimensão de seu sucesso, a viúva do cantor, Maria Solange de Melo Bezerra, 48 anos, até hoje, 17 anos depois de sua morte, sobrevive com os recursos provenientes dos direitos autorais que ainda recebe, ??a música dele ainda é tocada e regravada. Em todo o Brasil se escuta Carlos Alexandre. Recebo direitos autorais até de rádios de Portugal??.
Solange foi sua companheira durante toda a sua carreira e também a sua maior incentivadora. Eles se conheceram em 1976, quando Carlos Alexandre, aos 19 anos, veio para Natal fazer uma cirurgia e não mais voltou para Jacaraú, ficou morando e trabalhando com os irmãos de criação que eram comerciantes. ??a casa do irmão dele ficava na rua da casa da minha mãe, na Cidade da Esperança. Ele trabalhava como vendedor na padaria de um dos irmãos. Nessa época já gostava de cantar, seus ídolos eram Elvis Presley, Roberto Carlos e Evaldo Braga. A noite ele ia para frente da minha casa e ficava cantando e tocando violão.
Juntava muita gente??, recorda-se Solange.
Nessa época ele já estava interessado em namorá-la, mas Solange tinha um outro namorado. ??Até que na virada do ano de 76 para 77 meu namorado não apareceu. No dia 1º de janeiro ele me disse que havia feito a música Arma de vingança para mim e nós começamos a namorar??. Ela conta que aos poucos foi modificando as roupas, o cabelo e o jeito do namorado, como o intuito de levá-lo até a casa do então radialista Carlos Alberto de Sousa, ?? aquele era um ano de campanha, Carlos Alberto ia ser candidato a vereador e gostava de ajudar muito aos pobres. Na primeira vez que fomos até a casa de carlos Alberto, Carlos Alexandre ficou nervoso. Insisti e fomos novamente até a Rádio Cabugi, onde Carlos Alberto tinha um programa. Lá ele cantou Canção de um paralítico e Arma de vingança. Carlos Alberto adorou e na hora já fizeram um trato, no qual Carlos Alexandre cantaria na campanha e se ele ganhasse, Carlos Alberto se comprometia a levar todos os artistas que o ajudaram para gravar um disco em São Paulo??, afirma. Até então ele era conhecido como Pedrinho, passou a utilizar o nome artístico de Carlos Alexandre por sugestão de Solange, ??eu tinha um afilhado com esse nome e achava lindo. Fiz a sugestão e ele gostou??.

A campanha foi vitoriosa e o trato foi cumprido. Em janeiro de 1978 Carlos Alexandre junto com Gilliard, Edson Oliveira, entre outros artistas embarcaram para São Paulo, para gravar seus discos pela RGE. Carlos Alexandre gravou um compacto que vendeu R$ 100 mil cópias. O cantor foi então chamado pela RGE para gravar seu primeiro LP, ainda em 1978, Feiticeira, que o consagrou vendendo R$ 250 mil cópias. Esse disco também foi gravado em castelhano. Carlos Alexandre viajou o país com seus sucessos, Feiticeira, A ciganinha, Vá pra cadeia, entre tantos outros. Em algumas viagens Solange, que casou-se com o artista em fevereiro de 78, o acompanhava, ??ia sempre quando ele ia gravar. Ele vinha para Natal para gastar o que ganhava fora. Dizia que Natal era a sua cidade, o lugar para descanso e para lazer??, lembra.
Para Solange o cantor era uma pessoa simples, amável, não guardava mágoa de ninguém e tinha muitos amigos. Ela ainda conta que o artista era um pouco namorador, mas logo justifica a atitude do marido, ??também bonito e gostoso como era??. Além de companheira, Solange ainda era a responsável por confeccionar as roupas de seus shows. Juntos eles tiveram três filhos: Germina de Melo Bezerra (através do nome da filha ele homenageou a sua mãe de criação), 27 anos; Carlos Alexandre de Melo Bezerra, 24 anos; e Carlos Adriano de Melo Bezerra, 21 anos. Hoje o filho do meio, que é conhecido como Carlos Alexandre Júnior, está seguindo os passou do pai e vem fazendo diversos shows pelo interior do Nordeste.

Especula-se que ele teria tido um filho fora do casamento. A historia que envolve uma fã, Foi omitida e negada pela familia e pela impressa, nada se sabe sobre este suposta historia. Hoje esse suposto filho com 27 anos leva seu mesmo nome artistico Carlos Alexandre e reside no sudeste na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais

O cantor morreu em 30 de janeiro de 1989 em um acidente de carro entre São José de Campestre e Tangará, quando voltava de um show em Pesqueira, em Pernambuco. O velório ocorreu no ginásio de esportes de Cidade da Esperança e o enterro, que reuniu milhares de fãs foi no cemitério de Bom Pastor, no dia 31 de janeiro. Segundo matérias publicadas na época, ele foi sepultado ao som da multidão cantando Feiticeira. ??Até hoje sinto muito a falta dele. Ainda guardo a camiseta suada que ele vestia antes de viajar. As últimas palavras que disse a ele foram: leve um pedaço do coração e deixe um pedaço do seu??, recorda-se.


Músicas de sucesso

* Feiticeira
* Toque em mim
* A ciganinha
* Timidez
* Arma de Vingança
* Já troquei você por outra
* Por que você não responde
* Se você fosse por mim
* Cartão Postal
* Mulher igual a minha (Só em outra geração)
* Índia
* Vá pra cadeia
* Não marco encontro por telefone
* Senhor delegado
* Velha foto
* Final de semana
* Gato e sapato
* Sertaneja
* Traiçoeira
* Vem ver como eu estou
* Sei, Sei
* Sonho Lindo
* Tá tudo bem
* Amanhã
* Esta noite eu sonhei
* Sai do meu caminho
* Sai
* Nosso quarto é testemunha




http://pegacifras.uol.com.br/biografia/carlos-alexandre

sabato 22 gennaio 2011

Carlinhos Brown



O intérprete, compositor, instrumentista, produtor e promotor cultural Antônio Carlos Santos de Freitas, mais conhecido como Carlinhos Brown ou, na Espanha, como Carlito Marrón, nasceu em Salvador, capital baiana, mais especificamente no Bairro de Brotas, no seio da Favela do Candeal Pequeno, no dia 23 de novembro de 1962.

Carlinhos é o mais velho entre nove irmãos e sua mãe é uma lavadeira. Ele aprende as primeiras letras com uma vizinha e ganha algum dinheiro, ainda menino, realizando pequenos trabalhos. Seus primeiros passos na trajetória musical são ensaiados quando ele tem ainda 11 anos e aprende a tocar bongô com seu vizinho, Osvaldo Alves da Silva, conhecido como Mestre Pintado do Bongô, assíduo integrante das rodas de samba que contam com a presença de Paulinho da Viola e Martinho da Vila.

Quando adolescente, ele sobrevive como office-boy e faxineiro no Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia. Já experimentado nos instrumentos de percussão, com pleno domínio dos ritmos originários dos terreiros de candomblé, Carlinhos inicia sua carreira profissional em 1985, ao lado de Caetano Veloso, tocando pandeiro.

A escolha de seu nome artístico é controversa. Alguns dizem que ele assumiu o pseudônimo Brown – marrom, no idioma inglês – ao ser assim intitulado em um evento; outros afirmam que esta opção é uma forma de homenagear seus ídolos James Brown e H. Rap Brown, ícones da canção produzida pelos negros nos anos 70, reis do funk e da música soul.

Seu primeiro lançamento como músico profissional foi junto à banda de rock Mar Revolto, em 1979. Nos anos 80 Brown já é um dos músicos mais solicitados na Bahia. O conjunto Acordes Verdes, liderado pelo compositor Luiz Caldas, contou também com a participação de Carlinhos, em 1984. Ele se tornou um dos produtores do estilo samba-reggae e integrou a banda que acompanhou Caetano Veloso na realização do álbum Estrangeiro, em 1985. Neste trabalho ele se revelou ao público de todo o Brasil e do exterior com a melodia Meia Lua Inteira, composta por ele.

Neste mesmo ano Luiz Caldas lançou Visão de Ciclope, primeira criação de Brown, um hit em Salvador. A partir daí os sucessos se sucedem, especialmente os gravados e interpretados por outros músicos, como Remexer, O Côco e É Difícil, com as quais ele conquistou o prêmio Caymmi. Ele atuou por todas as partes do mundo ao lado de nomes como João Gilberto, Djavan e João Bosco.

Nos anos 90 ele se consagra com a criação do grupo Timbalada, essencialmente uma reunião de percussionistas, em grande parte músicos de origem humilde, provenientes da mesma favela onde ele nasceu e cresceu. Cinco de suas composições integram o álbum Brasileiro, de Sérgio Mendes.

Sua militância cultural é igualmente significativa. Em 1994 ele cria a ONG Pracatum, instituto voltado para a formação de músicos, direcionado exclusivamente para os adolescentes. Seu primeiro trabalho foi lançado apenas em 1996, Alfagamabetizado, no qual se destaca o hit ‘A Namorada’, escolhido para integrar a trilha sonora do ‘blockbuster’ norte-americano ‘Velocidade Máxima II’.

Em 1998 Carlinhos gravou Omelete Man; ao lado de Marisa Monte e Arnaldo Antunes o músico lançou, em 2002, o projeto conhecido como Tribalistas, que saiu em CD e DVD, conquistando muitos prêmios e o pico de mais de 1 milhão de discos vendidos. Jão são cinco os trabalhos solo de Carlinhos, sendo o mais atual o CD A Gente Ainda Não Sonhou, de 2007.

Carlinhos é casado com Helena, filha de Chico Buarque, e com ela tem dois dos seus três filhos.


Por Ana Lucia Santana

http://www.infoescola.com/biografias/carlinhos-brown

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_Brown
http://www.algosobre.com.br/biografias/carlinhos-brown.html



http://www.carlinhosbrown.com.br/diminuto-e-adobro
http://www.carlinhosbrown.com.br/musicas



Candeia


Antônio Candeia Filho, 17/8/35 - 16/11/78. Filho de sambista, o menino Candeia até poderia guardar mágoa do samba. Em seus aniversários, ele contava com certa tristeza, não havia bolo, velinha, essas coisas de criança. A festa era mesmo com feijoada, limão e muito partido-alto. No Natal, a situação se repetia.
Seu pai, tipógrafo e flautista, foi, segundo alguns, o criador das Comissões de Frente das escolas de samba. Passava os domingos cantando com os amigos debaixo das amendoeiras do bairro de Oswaldo Cruz. Assim, nascido em casa de bamba, o garoto já freqüentava as rodas onde conheceria Zé com Fome, Luperce Miranda, Claudionor Cruz e outros. Com o tempo, aprendeu violão e cavaquinho, começou a jogar capoeira e a freqüentar terreiros de candomblé. Estava se forjando ali o líder que mais tarde seria um dos maiores defensores da cultura afro-brasileira. Arte negra era com ele mesmo.

Compôs em 1953 seu primeiro enredo, Seis Datas Magnas, com Altair Prego: foi quando a Portela realizou a façanha inédita de obter nota máxima em todos os quesitos do desfile (total 400 pontos).

No início dos anos 60, dirigiu o conjunto Mensageiros do Samba. Em 61, entrou para a polícia. Tinha fama de truculento e suas atitudes começaram a causar ressentimentos entre seus antigos companheiros. Provavelmente, não imaginava que começava a se abrir caminho para a tragédia que mudaria sua vida. Diz-se que, ao esbofetear uma prostituta, ela rogou-lhe uma praga; na noite seguinte, ao sair atirando do carro num acidente de trânsito, levou um tiro na espinha que paralisou para sempre suas pernas.

Sua vida e sua obra se transformaram completamente. Em seus sambas, podemos assistir seu doloroso e sereno diálogo com a deficiência e com a morte pressentida: Pintura sem Arte, Peso dos Anos, Anjo Moreno e Eterna Paz são só alguns exemplos. Recolheu-se em sua casa; não recebia praticamente ninguém. Foi um custo para os amigos como Martinho da Vila e Bibi Ferreira trazê-lo de volta. De qualquer maneira, meu amor, eu canto, diria ele depois num dos versos que marcaram seu reencontro com a vida.

O couro voltou a comer nos pagodes do fundo de quintal de Candeia que comandava tudo de seu trono de rei, a cadeira que nunca mais abandonaria.

No curto reinado que lhe restava, dono de uma personalidade rica e forte, Candeia foi líder carismático, afinado com as amarguras e aspirações de seu povo. Fiel à sua vocação de sambista, cantou sua luta em músicas como Dia de Graça e Minha Gente do Morro. Coerente com seus ideais, em dezembro de 75 fundou a Escola de Samba Quilombo, que deveria carregar a bandeira do samba autêntico. O documento que delineava os objetivos de sua nova escola dizia: Escola de Samba é povo na sua manifestação mais autêntica! Quando o samba se submete a influências externas, a escola de samba deixa de representar a cultura de nosso povo.

No mesmo ano de 75, Candeia compunha seu impressionante Testamento de Partideiro, onde dizia: Quem rezar por mim que o faça sambando.

Em 78, ano de sua morte, gravou Axé um dos mais importantes discos da história do Samba. Ainda viu publicado seu livro escrito juntamente com Isnard: Escola de Samba, Árvore que Perdeu a Raiz.

Com a palavra final, Candeia (do samba Anjo Moreno):


Sim, me disseram que o céu é harmonia e paz
...........................................
Mas se eu for pra lá, ao descansar
Vou cantar e sambar
Com um anjo moreno
Axé, mestre Candeia... saudade.


Texto de Chico Aguiar
(faguiar@br2001.com.br)
Bibliografia
Candeia, Luz da Inspiração, de João Baptista M. Vargens, Editora Martins Fontes-Funarte 87.
Biografia do Candeia que traz ainda um pouco da vida do subúrbio do Rio na transição da primeira metade para a segunda metade do século XX. Compre este livro na Booknet.
Enciclopédia da Música Brasileira, Art Editora 77.
As letras e partituras das obras inéditas e gravadas de Candeia se encontra na Biblioteca da Faculdade de Letras da UFRJ à disposição dos interessados.

http://www.samba-choro.com.br/s-c/candeia.html








giovedì 20 gennaio 2011

Caetano Veloso


Grande cantor e compositor brasileiro, referência dentro da música popular brasileira, nascido em 1942, no interior baiano. Caetano já contribuiu muito para o cenário musical brasileiro, sendo ele um dos precurssores do movimento Tropicalista.

Junto de Gal Costa, em 1967, lança seu primeiro LP intitulado “Domingo”. No mesmo ano, lança seu primeiro álbum solo, auto-intitulado, com os sucessos “Alegria, alegria”, “Tropicália” e “Soy loco por ti, America”. Sua carreira no Brasil é interrompida por um tempo em 1969, quando foi exilado na Inglaterra, mas continuou compondo e fazendo apresentações na terra estrangeira.

Volta ao Brasil em 1972, e grava um LP com Chico Buarque. Em 1976, cria o grupo “Doces Bárbaros”, junto de Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia, sua irmã. Na década de 80, lançou os discos "Outras Palavras", "Cores, Nomes", "Uns" e "Velô". Iniciou a década de 90 lançando o disco com a faixa-título “Circulandô, e o disco “Livro”, de 1998, ganhou o prêmio Grammy na categoria World Music, dois anos depois.

O trabalho mais recente, e muito elogiado, do cantor é o álbum “Cê” de 2006. O disco traz uma retomada de “Transa” (1972) e “Velô” (1984), contendo músicas com uma abordagem polêmica da sexualidade como “Outro”, “Deusa Urbana” e “Homem”. O CD dá origem ao disco ao vivo do cantor no ano seguinte.


http://www.caetanoveloso.com.br

mercoledì 19 gennaio 2011

Cabal


Posted on 29/09/2010
by Mama Bastos

Nome: Daniel Korn
Nome artístico: Cabal
Nascimento: 04 de abril de 1980
Local de nascimento: São Paulo
Grupo/banda atual: Cabal (trabalho solo) e Motirô (ex-integrante)
Discografia Cabal: PROva Cabal (2006) e AC/DC (2010).

Histórico: Cabal conheceu a cultura hip hop aos oito anos, quando morou em Nova York por dois anos com a mãe. Aos 24 anos, Cabal se estabeleceu em São Paulo e conheceu o trabalho de artistas como Racionais MC’s, Thaíde & DJ Hum e SP Funk. Mesmo que sua aproximação com a cultura tenha sido ainda na infância, ele sempre disse que sua carreira como MC rapper teve início apenas em 2003. Ex-integrante do projeto Motirô, idealizado por DJ Hum, Cabal dividiu suas rimas com o cantor black Lino Crizz, e juntos foram responsáveis pelo hit das pistas de dança e FMs do Brasil: ”Senhorita”. Cabal ganhou um Grammy Latino com a dupla Chitãozinho e Xororó, pela música “Vida Marvada”, em 2006. E, foi artista revelação do Prêmio Multishow em 2005.

Site oficial: http://cabal.uol.com.br

http://mundodarua.blog.br/2010/09/29/biografia-cabal




martedì 18 gennaio 2011

Byafra


Byafra (que até 1998 adotava o pseudônimo com 'i' - Biafra), nome artístico de Maurício Pinheiro Reis, (Rio de Janeiro, 15 de outubro de 1957) é um cantor brasileiro.

No dia em que Byafra nasceu, os americanos perdiam o sono com o Sputnik (primeiro satélite feito pelo homem) lançado 11 dias antes pelos soviéticos e que sobrevoava Nova York seis vezes por dia. Três meses depois do nascimento do cantor, o clube que viria a ser uma de suas grandes paixões, o Botafogo, comemorava um dos maiores campeonatos de sua história, após golear o Fluminense na final por 6X2. No Planalto Central, o presidente Juscelino Kubitschek acelerava seus candangos para inaugurar Brasília dentro do prazo.

No mundo da música, Elvis Presley dava as cartas no cenário internacional e no Brasil, a Bossa Nova ainda engatinhava. Os fenômenos que iriam forjar a personalidade musical de Byafra ainda estavam em gestação. A salada formada por Beatles, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Pink Floyd, Fagner e Novos Baianos - algumas de suas principais influências – estava apenas sendo preparada para entrar no cardápio dos anos 60.

Desde que recebeu a flauta das mãos da Dona Aura, Byafra passou a se alimentar de música todos os dias. A vontade de cantar o levou ao Coral do Centro Educacional de Niterói, comandado pelo Maestro Hermano Soares de Sá. Logo, estaria embarcando com seus colegas de Coro para várias apresentações incluindo uma participação internacional no Festival de Aberdeen, na Escócia, para cantar peças de Villa-Lobos. Foi nessa época, por ser muito magro, que recebeu dos colegas de escola o apelido que viria a adotar como nome artístico

Na metade dos anos 70, a carreira musical já era seu principal projeto de vida. E foi nessa época que nasceu O Circo, banda que teve rápido sucesso em apresentações em Niterói e no interior do Estado do Rio. Como principal vocalista do grupo, Byafra começou a ganhar intimidade com os palcos. E foi acompanhado por seus colegas de O Circo, que Byafra entrou pela primeira vez no velho estúdio da CBS (hoje Sony Music), na Praça da República, centro do Rio de Janeiro, para gravar seu primeiro álbum, na época editado em LP e cassete.

Lançado em 1979, “Primeira Nuvem” foi rapidamente adotado pelas rádios de todo o Brasil. Uma das canções, composta pelo próprio Byafra e por Luiz Eduardo Farah, transformou-se em grande sucesso: “Helena”. Poucas semanas depois de introduzida nas rádios, essa faixa ganhou popularidade ainda maior ao ser incluída na trilha sonora da novela Marron Glacê, da Rede Globo. Esta mesma emissora iria, ao longo dos anos, solicitar mais sete músicas de Byafra para suas novelas (ver lista abaixo), identificando suas canções com vários personagens famosos.

Já em seu terceiro álbum – “Despertar” (1981) Byafra recebe seu primeiro Disco de Ouro ao superar 100 mil cópias vendidas, impulsionada pelo impressionante sucesso rediofônico de “Leão Ferido” (Byafra e Dalto), música mais executada pelas emissoras brasileiras no ano de seu lançamento e que mais tarde receberia novas interpretações de artistas como Simone.

Em 1984, mais um Disco de Ouro em seu álbum de estréia na gravadora Ariola, hoje com seu catálogo incorporado à Universal. Dessa vez, a música que explodiu nas paradas de todo o Brasil, foi “Sonho de Ícaro” (Piska e Cláudio Rabello).

Desde esse início vitorioso até hoje, Byafra jamais deixou de ter suas canções cantadas e lembradas por fãs de todas as gerações. São ao todo 12 álbuns inéditos e duas compilações que compõem um capítulo importante da Música Popular Brasileira. Como compositor Byafra registrou sua obra na voz de grandes artistas como Roberto Carlos, Ney Matogrosso, Simone, Chitãozinho & Xororó, Chrystian & Ralf, Rosana, Xuxa, Angélica, Danilo Caymmi e muitos outros.

Em 1998, antes do lançamento do álbum Ícaro, trocou o "i" pelo "y" em seu nome artístico (de Biafra para Byafra) para evitar aparecer na mesma página da guerra civil nigeriana nos sites de busca da internet. Atualmente ainda mora em sua cidade natal.Biografia enviada por SDF em 23/4/2009

http://www.letras.com.br/biografia/byafra

http://www.byafra.com















lunedì 17 gennaio 2011

Bruno e Marrone


Vinícius Félix de Miranda e José Roberto Ferreira formam uma das duplas sertanejas mais populares do Brasil: Bruno e Marrone. Nascidos em Goiás, os dois começaram a carreira na década de 80, cantando músicas de artistas já consagrados.

Em 1994, apadrinhados pelo cantor Leonardo, gravaram o primeiro CD “Bruno e Marrone – Vol. 1” com o hit “Dormi na Praça”, primeiro grande sucesso. A dupla ganhou projeção nacional, lançando muitos hits que conquistaram um público fiel, e mais de 170 shows agendados por ano. Tal sucesso foi digno do primeiro DVD de ouro entregue no país.

Depois de 22 anos de parceria, 16 álbuns lançados e mais de 6 milhões de cópias vendidas, eles continuam fazendo muito sucesso, através das letras apaixonantes e dos vocais inconfundíveis.

http://www.muitamusica.com.br/134-bruno-e-marrone/biografia

Biografia de Bruno e Marrone

Bruno e Marrone é uma dupla de música sertaneja brasileira formada pelos cantores goianos Vinícius Félix de Miranda (Goiânia, 22 de abril), conhecido artisticamente como Bruno, e por José Roberto Ferreira (Buriti Alegre, 9 de novembro) conhecido artisticamente como Marrone.

A dupla ganhou projeção nacional após o grande êxito da canção Dormi na praça. Com quatorze álbuns gravados e mais de 170 espetáculos anuais em todo Brasil, Bruno e Marrone consagraram-se como os principais artistas populares do país.

http://www.bastaclicar.com.br/musica/biografia.asp?id_artista=104

http://brunoemarrone.uol.com.br/sonhandobem




sabato 15 gennaio 2011

Bob Lester



Alexandre Petillo e Luara Leimig - O Estadao de S.Paulo
Ele ainda tem estilo. Não aceita ser fotografado sem seu boné, sem se ajeitar bem no sofá. Não precisa de orientação para fazer pose. Sabe cantar, sapatear, entreter. Mas a barba está malfeita, a roupa velha, o que faz com que ele seja facilmente confundido com um morador de rua. Trata-se de Bob Lester, ex-integrante do Bando da Lua, grupo que acompanhou Carmen Miranda nos Estados Unidos, dançarino que se apresentou ao lado de lendas como Oscarito e Grande Otelo, que transitou pelo Cassino da Urca, o Quitandinha, o Copacabana Palace, na década de 1930. Ainda tem estilo, mas hoje vive como um mendigo. Ele pede ajuda, mas não dinheiro ou comida. Quer um violão.


A reportagem do Estado encontra Lester em uma velha pousada no centro de Taubaté, a 96 km de São Paulo. Ele só está ali porque uma alma caridosa pagou algumas diárias no local. A alimentação do dia consiste no café da manhã oferecido pelo lugar - dali para frente, as refeições são incertas. Tão incerto quanto o destino que vai tomar quando as diárias pagas acabarem. "Não tenho dinheiro para ir até São Paulo, nem voltar para o Rio. Muito menos voltar para minha casa, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul", conta. Um estilo de vida pouco recomendável para um senhor de 90 e poucos anos - sua idade também é incerta, ele garante ter nascido em 1916, mas existem livros, reportagens e sites que apontam 1912, 1913 ou 1915.


O fato é que esse artista nasceu Edgar de Almeida Negrão de Lima em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e apareceu para o mundo do entretenimento participando de programas em rádios cariocas. Ganhou destaque vencendo um concurso no temido A Hora do Gongo, de Ari Barroso. Além de cantar, tocar violão e castanholas, ele era um bom sapateador, credencial para participar de shows com grandes vedetes. Entrou na segunda formação do Bando da Lua e se mandou para os Estados Unidos na esteira de Carmen Miranda. Ficou dez anos por lá, chegaria até a trabalhar como dançarino em espetáculo de Frank Sinatra e Doris Day. Na volta para o Brasil, se manteve ainda em alta cantando com Os Trigêmeos Vocalistas, Gregório Barrios e na orquestra de Xavier Cugat. Então, os trabalhos começaram a rarear e o máximo que conseguia era cantar em churrascarias. Mas o pior ainda estaria por vir. No começo da década de 1970 (a data não é precisa), perde a mulher, duas filhas e a mãe em um acidente automobilístico no Rio Grande do Sul. Lester, que tentava encontrar algum espaço em cassinos uruguaios, só conseguiu voltar a tempo do enterro. O trauma levou-o para um hospital psiquiátrico em Porto Alegre. Daí para frente, sua vida é errante. Em 2008, tudo o que possui é um álbum de fotos e recortes.


Antes de chegar a Taubaté, Lester estava em Vitória, no Espírito Santo. Lá, teve seu violão roubado, depois de se apresentar em lugares públicos e ganhar R$ 400. Agora, no interior de São Paulo, não tem dinheiro nem o seu instrumento de trabalho. "Eles me levaram um violão, que eu tinha mandado trazer da Suíça. Também perdi um teclado caríssimo", conta. O tom de exagero na qualificação dos instrumentos descritos em sua fala explica muito sobre o que é a sua vida nos dias de hoje. Em sua mente, Lester vive e sobrevive como se ainda estivesse nos movimentados anos 1930.


Ele pensa que é uma estrela. E até é, pelo talento que ainda carrega e as experiências que teve (é impressionante sua vitalidade dançando, com 90 anos. Dá para ver no YouTube. Procure). Mas na sua cabeça, vive como um ídolo popular, coisa que deixou de ser, se é que realmente foi, há seis décadas. "Você acredita que ontem eu fui numa rádio e lá me disseram que eu era velho, que meu tempo passou", se espanta o artista formado na Rádio Caruti.


Conta de apresentações que fez em praças e esquinas com o mesmo entusiasmo de um palco no Copacabana Palace. Mesmo rodando e dormindo de favor em ?pulgueiros?, acredita estar sempre hospedado em um grande hotel. Ele vive em uma eterna turnê. No final dos anos 1990, foi acolhido no Retiro dos Artistas, mas fugiu. "Lá tinha um cachorro muito bravo, ele me atacou. Aí resolvi fugir, porque também não gosto de ficar parado. Se eu parar de tocar, vou morrer", atesta.


Por realmente acreditar ter passado sete décadas como uma grande estrela do show biz mundial, Bob Lester confunde suas histórias com fantasias. Diz ter sido amigo de Elvis, Bob Dylan, de ter descoberto Elis Regina ainda menina nos pampas. Garante ser amigo de fé e irmão camarada de Roberto Carlos. "Vou ligar para ele comprar o Estadão pra mim, pra guardar essa matéria. O Roberto compra os jornais todos, ele lê tudo. As pessoas falam que ele é muquirana, mas ele é que paga o aluguel do quarto que eu moro no Rio. Dia desses eu me apertei e ele me mandou R$ 400", jura, garantindo ter acesso ilimitado ao Rei. Lester põe sua decadência na conta da boemia. Diz ter chegado ao Brasil carregando R$ 350 mil, que gastou com mulheres. "Não posso ver um rabo de saia que eu me enrosco. Até hoje, se deixar, eu me envolvo rapidinho", conta.


Mas ele não faz isso por mal. Faz por amor a sua arte. É tão apaixonado por ter o privilégio de poder mostrar o seu talento para quem quiser ver, que meia dúzia olhando-o sapatear numa praça lhe dá a mesma satisfação de subir num palco. "Parece que eu estou voando, flutuando, quando faço meus shows. É uma beleza", diz, com total convicção. Em 2004, foi feito um filme chamado Bob Lester, que conta a sua vida, com direção de Hanna Godoy e Mariana Silveira. Hoje em dia, longe de seus tempos de glória, ele enfrenta a situação de rua em busca de um palco para saciar sua vontade de cantar e dançar para alguém ver. Além disso, no começo da década, ele teve de se tratar de um câncer na bexiga.


Mentalmente, uma estrela. Socialmente, um mendigo. A vida que virou um filme é a de pedinte. Bob Lester precisa pedir para sobreviver. Pedir atenção nas cidades por onde passa ("quase ninguém quer falar comigo"). Pedir favores para sobreviver. Pedir para que o ouçam, principalmente. Só que para isso, necessita de um violão para chamar de seu - em Taubaté, conseguiu um somente emprestado, para tocar na inauguração de um centro cultural e tentar ganhar um dinheirinho. Quem quiser ajudá-lo, ligue para (21) 9308-3459. Ele quer ajuda, mas não esmola. Sua fome é por manter-se sob os holofotes. Ainda que a luz venha de um poste. A velha história do artista perambulando por onde o público estiver.




http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081001/not_imp251291,0.php


http://contigo.abril.com.br/noticias/bob-lester-gente-historias-553607

http://www.revistaogrito.com/page/blog/2010/10/27/filme-resgata-historia-esquecida-de-bob-lester

http://avidadeboblester.zip.net

http://extra.globo.com/noticias/rio/bob-lester-aos-97-anos-artista-ganha-vida-se-apresentando-na-rua-376505.html













giovedì 13 gennaio 2011

Bezerra da Silva


Bezerra da Silva (Recife, Pernambuco, 23 de fevereiro de 1927 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2005) foi um cantor, compositor e violonista brasileiro, considerado o embaixador dos morros e favelas. Cantou sobre os problemas sociais encontrados dentro das comunidades, se apresentando no limite da marginalidade e da indústria musical.

Temas de músicas
Seus principais temas foram os problemas sociais dentro das comunidades, entre eles: a malandragem e ladrões à margem da lei, a maconha, e outras linguagens. É considerado um dos principais expoentes do samba do estilo partido alto.

História
Nordestino, desde sua infância foi ligado à música e sempre “sentiu” que apresentava o dom de tocar, causando atritos com a família.

Seu pai, da Marinha Mercante, saiu de casa quando Bezerra era pequeno, vindo morar no Rio de Janeiro. Com isso, depois de ingressar e ser expulso da Marinha Mercante, descobriu o paradeiro do pai e veio atrás dele. Causando mais atritos com o pai, foi morar sozinho, no Morro do Cantagalo, trabalhando como pintor na construção civil. Juntamente, era intrumentista de percussão e logo entrou em um bloco carnavalesco, onde um dos componentes o levou para a Rádio Clube do Brasil, em 1950.

Durante sete anos viveu como mendigo nas ruas de Copacabana, onde tentou suicídio e foi “salvo” por um Santo da Umbanda, onde ele se tornou um praticante até ingressar numa Igreja Evangélica. A partir daí passou a atuar como compositor, instrumentista e cantor, gravando seu primeiro compacto em 1969 e o primeiro LP seis anos depois.

Inicialmente gravou músicas sem sucesso. Mas a partir da série Partido Alto Nota 10 começou a encontrar seu público. O repertório de seus discos passou a ser abastecido por autores anônimos (alguns usando codinomes para preservar a clandestinidade) e Bezerra notabilizou-se por um estilo Sambandido (ou Gangsta Samba), precursor mesmo do Gangsta Rap norte-americano. Antes do Hip Hop brasileiro, ele passou a transmitir do outro lado da trincheira da guerra civil não declarada: “Malandragem Dá um Tempo“, “Seqüestraram Minha Sogra“, “Defunto Cagüete“, “Bicho Feroz“, “Overdose de Cocada“, “Malandro Não Vacila“, “Meu Pirão Primeiro“, “Lugar Macabro“, “Piranha“, “Pai Véio 171“, “Candidato Caô Caô“.

Em 1995 gravou pela Sony “Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró: Os Três Malandros In Concert“, uma paródia ao show dos três tenores, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras. O sambista virou livro em 1998, com “Bezerra da Silva – Produto do Morro“, de Letícia Vianna.

Em 2001 retornou à fé evangélica através da Igreja Universal do Reino de Deus e em 2003 gravou o CD Caminho de Luz com músicas gospel. Em 2005, perto da morte, mas ainda demostrando plena atividade, participou de composições com Planet Hemp, O Rappa e outros nomes de prestígio da Música Popular Brasileira.

Morreu em 2005, aos 77 anos de idade, perto de completar 78, eternizando-se no mundo do samba.

Sua Morte
Bezerra morreu na manhã de segunda-feira, dia 17 de Janeiro de 2005 aos 77 anos, depois de sofrer uma parada cardíaca. De acordo com o último boletim médico, a causa do óbito foi falência múltipla dos órgãos. O corpo de Bezerra foi velado no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. O sepultamento foi em uma terça-feira no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju.

Bezerra estava internado desde o dia 28 de outubro, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital dos Servidores do Estado, Rio de Janeiro, com embolia pulmonar e pneumonia.

Discografia
O Rei Do Côco (1976)
Partido Alto Nota 10 Bezerra e Genaro (1977)
Partido Alto Nota 10 Vol.2 – Bezerra e Seus Convidados (1979)
Partido Alto Nota 10 Vol.3 – Bezerra e Rey Jordão (1980)
Partido Muito Alto (1980)
Samba Partido e Outras Comidas (1981)
Bezerra e um Punhado de Bambas (198 )
Produto do Morro (1983)
É Esse Aí Que É o Homem (1984)
Malandro Rife (1985)
Alô Malandragem, Maloca o Flagrante (1986)
Justiça Social (1987)
Violência Gera Violência (1988)
Se Não Fosse o Samba (1989)
Eu não sou Santo (1990)
Partideiro da Pesada (1991)
Presidente Caô Caô (1992)
Cocada Boa (1993)
Bezerra, Moreira e Dicro – Os 3 Malandros In Concert (1995)
Contra O VERDADEIRO Canalha (Bambas Do Samba) (1995)
Meu Samba É Duro na Queda (1996)
Eu Tô de Pé (1998)
Provando e Comprovando sua Versatilidade (1998)
Bezerra da Silva: Ao Vivo (1999)
Malandro é Malandro e Mané é Mané (2000)
A Gíria é Cultura do Povo (2002)
Caminho de Luz (2003)
Pega Eu (2003)
Meu Bom Juiz (2003)
O Partido Alto do Samba (2004)
Série Maxximum – Bezerra da Silva (2005)
O Samba Malandro de Bezerra da Silva (2005)Fonte – Wikipedia




mercoledì 12 gennaio 2011

Beto Guedes


Biografia
A música e os aviões sempre tiveram muito em comum na vida de Beto Guedes. Quando pegou num instrumento ela primeira vez - aos oito anos, em Montes Claros (MG), sua cidade natal - ele não seria capaz de adivinhar que um dia voaria tão alto na carreira de músico. E nem que conseguiria pisar num avião de verdade - seu medo de voar contrastava com a obsessão por aeromodelismo. O tempo livre de Beto sempre foi dividido entre os aviõezinhos de brinquedo e a paixão pelos instrumentos herdada do pai, Godofredo Guedes, músico e compositor, responsável pela maioria dos bailes e serestas de Montes Claros.

O gosto pela música estava diretamente ligado aos Beatles. Em 1964, aos 12 anos, quando o quarteto de Liverpool já era febre no mundo inteiro, Beto, morando em Belo Horizonte, juntou-se aos vizinhos para formar o grupo, The Bevers (com repertório dedicado aos Beatles, obviamente). Os vizinhos, no caso, eram os irmãos Márcio, Yé e Lô Borges. A Beatlemania durou toda a adolescência e ainda incluiu um outro grupo, Brucutus, que animava festinhas durante as férias em Montes Claros. No final da década, mais amadurecidos, Beto e Lô começaram a compor e participar de festivais. Em 1969, quando foram ao Rio participar do Festival Internacional da Canção com a música "Feira Moderna", bateram na porta do conterrâneo Milton Nascimento. A acolhida de Milton não poderia ter sido mais proveitosa. A amizade e a admiração profissional mútua fizeram com que ele convidasse Beto Guedes para participar do antológico LP "Clube da Esquina", de 1971. Tocando baixo, guitarra, percussão e fazendo vocais, Beto começava a ganhar projeção junto com uma turma talentosa, que incluía nomes como Wagner Tiso, Ronaldo Bastos e Toninho Horta.

A safra de novos músicos mineiros era completada por Flávio Venturini, Sirlan, Vermelho, Tavinho Moura, entre outros, que Belo foi encontrar quando decidiu voltar a BH. As gravadoras passaram a abrir os olhos e em 1973 a Odeon resolveu bancar o LP "Beto Guedes/Danilo Caymmi/Novelli/Toninho Horta". A Beto, coube um quarto do disco. Não era muito, mas para ele, era o suficiente. Perfeccionista e naquela altura ainda muito inseguro, não conseguia acreditar no valor de suas músicas, embora a gravadora já lhe acenasse com ofertas para gravar um disco solo.

Quatro anos foi o tempo necessário para que criasse asas próprias. Em 1977, ele finalmente levantou vôo, a bordo do LP "A Página do Relâmpago Elétrico". O título foi sugestão do parceiro Ronaldo Bastos, depois que este viu no álbum de um colecionador de fotos de aviões da 2ª guerra, uma imagem do avião "Relâmpago Elétrico". Tá na cara que Beto, fanático por aviõezínhos de brinquedo, adorou a sugestão. O disco, que tinha a colaboração de vários amigos mineiros, chamou a atenção por revelar seus dotes como cantor, já que até então, ele era conhecido apenas pela versatilidade de multiinstrumentista. O tímido sucesso das músicas "Lumiar" e "Maria Solidária" foi suficiente para que o disco chegasse às 21 mil cópias vendidas, três vezes mais do que calculava a gravadora.

Mal sabiam eles, que "Lumiar" viraria um dos hinos da juventude cabeluda paz-e-amor e pró-natureza. E que Beto seria um dos ídolos dessa geração, principalmente após o lançamento de seu segundo álbum, "Amor de Índio". A faixa-título, dele e de Ronaldo Bastos, integrava o espírito de todo o disco. Versos como "A abelha fazendo o mel/Vale o tempo em que não vôou" ou "Todo dia é de viver/Para ser o que for/E ser tudo", segundo Beto, expressavam o lado primitivo e puro que ainda havia em cada uma das pessoas, como um canto de louvor à vida.

Quando lançou seu terceiro disco, "Sol de Primavera", em 1980, já tinha uma legião de fãs no eixo Rio-São Paulo. Mas nunca abandonou a mineirice que se tornara sua marca registrada. Botava o pé na estrada - de carro, porque não perdia o medo de voar - , mas continuava morando em Belo Horizonte, onde tinha a tranqüilidade para se dedicar aos brinquedinhos voadores e às novas composições. Era na janela, esperando o anoitecer que as idéias surgiam. E amadureciam tanto, que seus álbuns demoravam no mínimo dois anos para sair. O quinto deles, "Viagem das Mãos", de 1984, foi um marco em sua carreira. Àquela altura, Beto Guedes já era um artista de primeira linha, com vendagens oscilando entre 50 e 60 mil cópias e uma marca sonora registrada. Mas este álbum trazia a canção que, junto com "Amor de Índio", seria o maior sucesso de sua carreira: "Paisagem da Janela", de Lô Borges e Fernando Brant. Ao mesmo tempo, representava o estouro nacional do compositor, que naquele momento superava o medo de voar e, pasmem, já cogitava pilotar um ultraleve construído por ele mesmo!

A viagem de Beto alcançara as alturas, e o ápice acabou sendo "Alma de Borracha", que, lançado em 1986, finalmente lhe rendeu um Disco de Ouro e o reconhecimento no exterior. O título do disco (tradução de "Rubber Soul") homenageava os Beatles, enquanto o repertório trazia uma grata surpresa: a faixa "Objetos Luminosos", primeira parceria com seu mentor e padrinho musical Milton Nascimento. O Rio de Janeiro - cidade onde fez shows antológicos e sempre teve recepção calorosa do público - foi o local escolhido para a gravação de um disco ao vivo, no final de 1987.

Ao todo, foram cinco anos longe dos estúdios. Em 1991, Beto Guedes voltou a gravar. Com a meticulosidade de sempre, ele cuidou de cada detalhe de "Andaluz", seu oitavo disco e último contrato com a EMI-Odeon. Um disco em que o uso de sintetizadores dava um chega pra lá em alguns instrumentos barrocos tão utilizados pelo compositor em trabalhos anteriores. No ano seguinte, era de se esperar que Beto caísse na estrada mais uma vez. Mas ele preferiu trocar o violão pelo macacão de mecânico e passou a dedicar cada vez mais à sua paixão por aviões, só que construindo um monomotor de verdade. Foram mais sete anos restritos a shows esporádicos e muita reflexão.

Até que, lá no alto, sobrevoando os céus de Minas, ele sentiu a sensação de quem venceu o medo de um desafio e se tornou dono de seu próprio destino. Olhou para o futuro e viu, no horizonte infinito, música. Os versos já estão escritos. Mineiramente, Beto Guedes está de volta.

Marcelo Janot



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martedì 11 gennaio 2011

Beto Barbosa



Descendente de uma tradicional família paraense de origem libanesa, Raimundo Roberto Morhy Barbosa nasceu em Belém, no dia 27 de fevereiro de 1955. Passou a infância entre a capital do Estado e a cidade de Salinas, importante balneário do Estado, onde aproveitava as férias.

Quando adulto, gerenciou um dos negócios da família, as Lojas Bagdá. Mas, o caminho natural de empresário do ramo de móveis acabou não de confirmando. Anos depois, mostraria sua verdadeira vocação: a música, e se transformaria no popular ‘Rei do Balanço’.

A oportunidade surgiu em uma noite de inspiração na qual Beto resolveu se divertir em um karaokê na cidade, febre nacional naquela época. Cantava sem maiores pretensões quando foi observado por Wilson Souto Jr, diretor da gravadora Continental, hoje Diretor da gravadora ATRAÇÃO, que passeava por Belém, à procura de novos talentos.

Beto Barbosa cantava "Canteiros", poesia de autoria de Cecília Meireles, transformada em música por Fagner, cearense de Fortaleza, cidade onde mais tarde Beto moraria por 20 anos, já consagrado como grande ídolo popular.

A carreira teve início efetivo com o surgimento do primeiro "Movimento do Ritmo Brega", no Pará. Com ele apareceram outros nomes como Alípio Martins (In Memoriam), Juca Medalha, Luiz Guilherme, Ted Max, Mauro Cota, Francis Dalva, Míriam Cunha, Carlos Santos, Ari Santos entre outros.

A partir do lançamento do primeiro LP, foram diversas apresentações no programa regional TV Cidade, da extinta TV Guajará, em Belém e grande execução na Rádio Rauland, a primeira a tocar esse ritmo regional.

O Pará ficou pequeno para o sucesso de Beto Barbosa, que, assim, decidiu mudar-se para Fortaleza. Em terras cearenses, antes de conhecer o sucesso, passou por maus pedaços, sem, entretanto, desistir do seu sonho e acreditar no seu potencial.

Com perseverança, talento e fé começou a despontar. Passou por clubes populares e depois foi chamado para animar campanha política. Suas músicas começaram a fazer sucesso, em face ao grande público, tocando nas rádios, virando febre musical, lotando as casas de shows.

Em evidência, lançou o quarto CD, pela gravadora Continental. Foi uma verdadeira explosão no Norte e Nordeste, e depois, em circuito nacional, quando uma de suas musicas ‘Adocica’ fez parte da trilha sonora da novela ‘Sexo dos Anjos’, da Rede Globo.

Em seguida veio o sucesso ‘Preta’, também trilha de uma novela global. Começou a participar de vários programas nacionais de TV, Domingão do Faustão, Xou da Xuxa, Clube do Bolinha, Raul Gil entre outros, e, por tabela, a fazer shows por todo o Brasil.

Abriram-se as portas de casas como Canecão, Imperator e Olympia. Novos discos de sucesso seguiram-se, até que em 2001, Beto Barbosa fez uma turnê pelos Estados Unidos, realizando seis shows.

Foi indicado ao Prêmio Grammy, por seu trabalho ‘Forroneirando’. O 20º CD da carreira e 3º pela sua gravadora BB Record é o ‘Balada’. Em 12 faixas, misturava estilos e ampliava ainda mais o número de fãs.

Em 2005, Beto Barbosa gravou o CD ‘Overdose de Amor’", com grandes hits de sua carreira e presenteou seu fiel público com a inédita música que dá título ao CD, em parceria com Elias Muniz.


http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/beto-barbosa

http://betobarbosa.uol.com.br


http://betobarbosa.uol.com.br/blog










domenica 9 gennaio 2011

Beth Carvalho



Elizabeth Santos Leal de Carvalho, nome de nascimento da cantora Beth Carvalho, nasceu no dia 5 de maio de 1946, no Rio de Janeiro. Seus pais eram amigos de artistas como Sílvio Caldas e Aracy de Almeida, e Beth cresceu ouvindo música em casa. Essa foi a principal influência musical sobre a futura cantora, que nos anos 60 começou a atuar em festinhas e reuniões musicais.

A estréia da cantora em gravações foi em 1965 com o compacto “Por Quem Morreu de Amor”. No outro ano, participou pela primeira vez de um festival de música: “A Hora e a Vez do Samba”, com Nelson Sargento e Noca da Portela. Em 1968, ganhou o terceiro lugar do FIC (Festival Internacional da Canção) com a música “Andança”, tornando-se nacionalmente conhecida.

“Andança” também foi o nome do primeiro LP de Beth, lançado em 1973, com os sucessos “Coisinha do Pai”, “Olho Por Olho” e “Vou Festejar”. A carioca é responsável por revelar uma porção de artistas hoje consagrados. Alguns exemplos são Fundo de Quintal, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e a volta de Cartola à mídia.

No ano de 1984, Beth Carvalho foi homenageada pela Escola de Samba Unidos do Cabuçú, campeão do grupo de acesso daquele ano. Depois disso, ainda foi enredo da Escola de Samba Bohêmios de Inhaúma e homenageada pela Velha Guarda da Portela, mesmo sendo mangueirense declarada.

Em 2002, a cantora foi premiada com o troféu Eletrobrás de Música Popular Brasileira. Ao todo, ela já recebeu 6 Prêmios Sharp, 17 Discos de Ouro e 9 Discos de Platina, além de outras premiações das quais participou.

O primeiro DVD da cantora foi gravado em 2004 e chamou-se “Beth Carvalho, a Madrinha do Samba”, rendendo um DVD de Platina. No ano seguinte ao lançamento deste disco, a carioca seguiu em uma turnê internacional, fechando com um show no Festival de Montreux. Ainda no mesmo ano, Beth realiza um show no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, comemorando o Dia Nacional do Samba e os 40 anos de carreira.

Em 2008, a sambista lança o disco “Beth Carvalho canta o Samba da Bahia”, um CD e DVD contendo diversas canções de compositores baianos. Alguns dos convidados foram Gilberto Gil, Maria Bethânia e Caetano Veloso.


http://www.muitamusica.com.br/99-beth-carvalho/biografia

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Barrerito


Carlos Alberto Mangabinha Ribeiro, o Mangabinha, nascido na cidade de Corinto-MG em 1942 é o único integrante remanescente da formação original desse trio que se formou em 1973 e aproveitou a trilha aberta por Léo Canhoto e Robertinho para inovar a Música Sertaneja em diversos aspectos, como a temática do repertório e a instrumentação, mas sem ferir totalmente nem fugir demasiadamente das Raízes.

Mangabinha foi “bóia-fria” no Interior Mineiro e, com apenas 8 anos de idade, começou a tocar a sanfona de oito baixos, em 1950, apresentando-se em festas e forrós da região.

Em 1970, Mangabinha trocou sua Corinto natal pela Capital Mineira e, em Belo Horizonte-MG formou um trio juntamente com Gino e Geno, trio esse que chegou a lançar um LP.

Foi no ano de 1973 que Mangabinha trocou a Capital Mineira pela Capital Paulista, onde atuou na Rádio Nove de Julho, ocasião na qual aconteceu a primeira formação do Trio Parada Dura, juntamente com Delmir e Delmon.

Com Mangabinha, Delmir e Delmon, o Trio Parada Dura lançou três LP’s pela gravadora Chororó, em seus dois anos de duração, nessa formação inicial. Desconheço qualquer remasterização em CD desses primeiros discos, os quais possuem indubitavelmente um indiscutível valor histórico.

Em 1975, dois anos após sua formação, aconteceu a primeira alteração no Trio Parada Dura, com as saídas de Delmir e Delmon, que foram substituídos por Benzito e Barrerito (Élcio Neves Borges, nascido em São Fidélis-RJ em 22/10/1942 e falecido em Belo Horizonte-MG em 12/08/1998).

Com essa nova formação, o Trio Parada Dura gravou, até o ano de 1987, três LP’s pela gravadora Chororó (“Mineiro Não Perde o Trem” (1976), “Casa da Avenida” (1977) e “Homem de Pedra (1978)) e 10 LP’s pela Copacabana (dentre os quais, “Cruz Pesada” (1978), “Castelo de Amor” (1979), “Blusa Vermelha” (1980) e “Barco de Papel” (1984)).

Nesses oito anos, o conjunto fez bastante sucesso com as músicas “Não Quero Piedade” (Ronaldo Adriano - Zé da Praia - Barrerito), “Homem De Pedra” (Correto - Creone), “O Doutor E A Empregada” (Roniel - Augusto Alves Pinto), “Fuscão Preto” (Jeca Mineiro - Atílio Versutti), “Panela Velha” (Moraezinho - Auri Silvestre), “Avião Das Nove” (Praense - Ado), “As Andorinhas” (Alcino Alves - Rossi - Rosa Quadros) (a música cujo trecho o Apreciador ouve ao acessar essa página), “Mineiro Não Perde O Trem” (Juquinha - Silveira), “O Carro E A Faculdade” (Sulino - José Fortuna), “Soraia” (Zé Mulato - Aristeu - Barrerito) e “Bobeou… A Gente Pimba” (Jotha Luiz - Cesar Augusto - Barrerito), apenas para citar algumas. Sem dúvida, o período de maior sucesso do trio.

Em Março de 1982 um acidente aéreo levou Barrerito à cadeira de rodas. Depois disso, ele acabou saindo do conjunto e, em seu lugar, entrou seu irmão Parrerito, o qual permanece até hoje no grupo.Biografia enviada por ale_sdr em 2/4/2009

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martedì 4 gennaio 2011

Bartô Galeno


Bartolomeu da Silva (Paraíba, 20 de maio de 1950) ou Bartô Galeno é um cantor e compositor brasileiro do estilo brega.

Seu primeiro disco foi na década de 1970 intitulada "No toca-fita do meu Carro", a música-título se tornou o grande sucesso do cantor.

Seu principal parceiro nas composições era Carlos André. Da parceria veio músicas como "Amor Vagabundo" e "Cadeira Vazia", "Coração mentiroso", "Chorei por amor", "De que vale a minha vida agora", "Longe de você" e "No toca-fita do meu carro".

Em 1997 lançou a coletânea 20 super Sucessos, com a participação de Agnaldo Timóteo.

No ano de 2009, foi destaque na Virada Cultural na cidade de São Paulo.


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Benito de Paula



Cantor e compositor, sua carreira começou no Rio de Janeiro, onde foi crooner de boates nos anos 60. Mais tarde mudou-se para Santos (SP), onde cantava e tocava piano em casas noturnas. Radicado em São Paulo, lançou seu primeiro compacto e passou a promover em suas apresentações uma mistura de samba latinizado, estilo que acabou tornando-o conhecido. Tido também como representante do "sambão jóia", corrente comercial do gênero que antecipou os pagodeiros de butique. Seu primeiro LP, "Benito Di Paula", de 1971, trazia músicas como "Apesar de Você" (Chico Buarque), "A Tonga da Mironga do Kabuletê" (Vinicius/ Toquinho) e "Azul da Cor do Mar" (Tim Maia). Na década de 70 comandou o programa Brasil Som 75, na TV Tupi. Com mais de 25 discos gravados (a maioria relançada em CD) e diversas turnês no exterior, foi rotulado e comercial, cafona, brega etc., mas mesmo assim continua se apresentando com freqüência em shows por todo o país. Entre seus maiores sucessos destacam-se "Charlie Brown", "Mulher Brasileira" e "Retalho de Cetim".

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Benito di Paula, nasceu em Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro, filho de uma família de treze irmãos, herdou de seu pai a influência musical que o levaria a ser um dos nomes fortes do samba feito nos anos 70 e 80. É um dos pais do estilo conhecido como "sambão jóia".

Jovem ainda, integrou um conjunto como "crooner", onde se apresentava em bailes estudantis de fins de semana em Nova Friburgo. Desta forma Benito era obrigado a cantar todos os gêneros musicais, desde o samba e o bolero até o rock'n roll.

Até que um dia resolveu se lançar totalmente às suas ambições artísticas, abandonando sua cidade em troca da capital. Nela, Benito Di Paula sofreu muito até conseguir impor o seu trabalho. Mas se o tempo em que ele morou no Morro da Formiga foi um tempo de muita dificuldade financeira, também foi onde Benito manteve contato com sambistas autênticos e somou novas experiências que o levariam a cantar em diversas casas noturnas.

As dificuldades financeiras desta época da carreira de Benito eram devido ao fato de iê- iê- iê estar imperando na terra do samba. Ele não estava disposto a abrir mão de seu estilo. Segundo suas palavras: "Lá, meu camarada, era realmente impossível. O pessoal estava mais interessado no som importado do que no nacional. Era uma luta conseguir tocar e cantar música brasileira e agradar".

Em seguida, Benito morou durante dois anos na cidade de Santos, no estado de São Paulo, onde pela primeira vez formou seu próprio conjunto. Cantando e tocando piano, Benito apresentou-se em diversas boates, até que, em pouco tempo, conseguiu um contrato com a gravadora Copacabana.

Apesar de um estilo diferente de fazer samba (quase sempre ao piano, com interpretação chorosa ou exaltada e trajando fraque), Benito lançou o estilo "brega-chique". Ainda não era conhecido pelo público - razão pela qual seu primeiro trabalho nesta gravadora foi produzido com composições de autores consagrados, contando também com quatro músicas de autoria de Benito ("Eu Gosto Dela", "Preciso Encontrar Você", "Você Vai Ser Alguém" e "Longe De você", esta última em parceria com Carlos de Carvalho). Neste L.P., gravado em 15 de fevereiro de 1971, havia sucessos como "Apesar de você", de Chico Buarque de Hollanda, e composições de Taiguara, Vínicius de Moraes, Tim Maia, Ivan Lins, Paulinho Nogueira, Roberto e Erasmo Carlos.

O segundo LP. de Benito foi "Ela", também gravado pela Copacabana, mas foi só a partir de seu terceiro trabalho, "Um Novo Samba", gravado em 1973, é que Benito passou a realmente integrar a restrita galeria de grandes sucessos comerciais, com constantes aparições em programas de tevê e 150 mil cópias vendidas, tendo duas músicas deste disco sido gravado por intérpretes de outros países: sua obra maior "Retalhos de Cetim", por Paul Mauriat, e "Violão Não se Empresta a Ninguém", lançado pela global no Japão, com imenso sucesso.

Em 1975, Benito di Paula tem compromissos firmados com o México, Japão, EUA, se apresenta no MIDEM em Cannes, seu LP. É lançado na Argentina com uma vendagem bem acima da esperada e cede uma música sua para o LP de Roberto Carlos, música que fará grande sucesso: "Quero Ver Você de Perto". Diversos intérpretes brasileiros gravam músicas de autoria de Benito di Paula.

Seu próximo LP, Benito solta-se ainda mais, tendo músicas que aparecem nas paradas de sucesso nessa época, "Meu amigo Charlie Brown", feita em homenagem ao personagem de Schultz, que era uma de suas leituras prediletas.

Ainda em 1975, Benito passa a apresentar um programa de música verdadeiramente brasileira na televisão, o Brasil Som 75, com uma audiência espetacular.

Este programa gerou um LP, onde Benito e seus convidados cantam uma série de sucessos que perduram até hoje.

Já em 1976, Benito di Paula é sucesso consagrado, apresentando-se na Boate Vivará, no Rio, onde faz um show produzido por Augusto Cesar Vanucci e com orquestrações por Radamés Gnatelli. Este show dura até março de 1977, tendo suas reservas esgotadas com duas semanas de antecipação, Benito se apresenta de terça a domingo, com o Grupo Tempero e uma orquestra de 42 músicos. Seus LPs vendem em média de 600 mil cópias. A Copacabana, gravadora que lançou Benito di Paula, passa a trabalhar 24 horas seguidas para atender aos milhares de pedidos de lojas para serem entregues antes do Natal.

Em 1977, Benito lança um novo LP, novo sucesso de vendagem. O pedido inicial soma mais de 400.000 cópias e benito prepara uma excursão pela Europa, iniciando-se pela Itália. No ano seguinte, seu LP, sai com uma particularidade: pronto para ser prensado na Copacabana, Benito telefona pedindo para incluir mais uma música, "30 anos de saudade", composta e com arranjos feitos de uma só vez, numa só noite, feita em homenagem aos "Unidos da Saudade", time de futebol que virou escola de samba.

Compôs diversas trilhas para novelas (Nino, o italianinho, Simplesmente Maria, etc.) e ganhou o prêmio "Chico Viola", promoção da TV Record com sua música "Faça de mim uma Ilha".

Figura rara na aparência (smooking, bigodão e costeletas), é fruto de uma safra de sambistas brasileiros que apesar de não trazerem influências diretas do calor do morro, da pureza primitiva, traz um samba bem brasileiro influenciado pelo luxo das casas noturnas das capitais.

http://www.samba-choro.com.br/artistas/benitodipaula











sabato 1 gennaio 2011

Belchior


Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes nasceu em Sobral, CE, em 26 de Outubro de 1946. Durante a infância foi cantador de feira e poeta repentista. Estudou musica coral e piano com Acaci Halley. Foi programador de radio em Sobral, e em Fortaleza CE começou a dedicar-se a musica, após abandonar o curso de medicina. Ligou-se a um grupo de jovens compositores e músicos – Fagner, Ednardo, Rodger, Teti, Cirino e outros – conhecidos como o Pessoal do Ceara. De 1965 a 1970 apresentou-se em festivais de musica no Nordeste. Em 1971, quando se mudou para o Rio de Janeiro RJ, venceu o IV Festival Universitário da MPB, com a musica Na hora do almoço, cantada por Jorge Melo e Jorge Teles, com a qual estreou como cantor em disco, um compacto da etiqueta Copacabana. Em São Paulo SP, para onde se mudou, compôs musica para alguns filmes de curta metragem, continuando a trabalhar individualmente e as vezes com o grupo do Ceara. Em 1972 Elis Regina gravou sua composição Mucuripe (com Fagner). Atuando em escolas, teatros, hospitais, penitenciarias, fabricas e televisões, gravou seu primeiro LP em 1974, na Chantecler. 0 segundo, Alucinação (Polygram, 1976), consolidou sua carreira, lançando canções de sucesso como Velha roupa colorida, Como nossos pais (depois regravadas por Elis Regina) e Apenas um rapaz latino- americano. Outros êxitos incluem Paralelas (lançada por Vanusa em 1975), Galos, noites e quintais (regravada por Jair Rodrigues) e Comentário a respeito de John (homenagem a John Lennon). Em 1983 fundou sua própria produtora e gravadora, Paraíso Discos, e em 1997 tornou-se sócio do selo Camerati. Sua discografia inclui Um show – dez anos de sucesso (1986, Continental) e Vicio elegante (1996, GPA/Velas), com regravações de sucessos de outros compositores.

Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha

http://www.mpbnet.com.br/musicos/belchior