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giovedì 31 marzo 2011

Cláudio Zoli


Cláudio Zoli (São Gonçalo, c. 1964) é um cantor e compositor brasileiro. Foi vocalista da banda Brylho.

+ Mais

Zoli saiu de casa com dezesseis anos direto para a estrada, para acompanhar seu ídolo Cassiano. Ele, autor de clássicos como “A Lua e Eu” (Cassiano/Paulo Zdanowski) e “Coleção” (Cassiano/Paulo Zdanowski), mal sabia que aquele moleque ainda ia ser uma das principais figuras da música pop brasileira. Aprendeu a tocar guitarra sozinho e frequentando os bailes black aprendeu as bases e os fundamentos do soul.

Nos idos de 82, quando o rock Brasil explodia, cinco figuras do subúrbio carioca se destacavam por trazer para a cena pop o mais puro balanço funk-soul à bordo do clássico "Noite de Prazer". A bando era o Brylho e o vocalista e principal compositor era Claudio Zoli.

A partir dai, Zoli conquistou o respeito de músicos crítica. Porém, passou a atuar mais como compositor, emplacando sucessos nas vozes da Marina Lima ("A Francesa"), Elba Ramalho ("Felicidade Urgente") e Lulu Santos ("Condição"), e produtor musical.

Zoli, após três discos solo e uma pausa de quatro anos, lançou “Férias”, pela gravadora TRAMA.

+ Discografia

Zoli Clube - 2005
Sem Limite no Paraíso - 2003
Na Pista Ao Vivo (DVD)- 2003
Remixado e Ao Vivo - 2002
Pista - 2001
Férias - 1999
Fetiche - 1991
Claudio Zoli - 1988
Claudio Zoli - 1986
Brylho - 1983 (com a banda Brylho)

+ Mais Informações:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Claudio_Zoli



http://www.claudiozoli.com.br







mercoledì 30 marzo 2011

Cláudio Roberto


Cláudio Roberto (São Paulo, 1944) é um cantor brasileiro.

Gravou, em 1973, "Parabéns, parabéns querida", ainda lembrado por quem viveu a época da Jovem Guarda. Em quase quarenta anos de carreira, gravou 24 discos, que somaram aproximadamente seis milhões de cópias vendidas [carece de fontes?]. Foi laureado com os mais importantes troféus da música popular brasileira e recebeu um diploma de "Ídolo da Juventude" no programa Discoteca do Chacrinha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1udio_Roberto




martedì 29 marzo 2011

Cláudio Nucci


Claudio Nucci nasceu em Jundiaí (SP) em 09/06/1956 e começou cedo na música, influenciado pelo ambiente familiar. Mudou-se de Campinas para o Rio em 1972.
No Rio, conheceu melhor os trabalhos de Tom Jobim, de Dorival Caymmi, Carlos Lyra, Paulinho da Viola e descobriu também Francis Hime, Dori Caymmi, Milton Nascimento e o "Clube da Esquina". No Colégio Rio de Janeiro, onde estudou, o ambiente musical era de efervescência, com vários de seus colegas, ligados à música: Zé Renato, Mu Carvalho, Zé Luís Oliveira, Alberto Rosenblit, Lobão e Claudio Infante, entre outros.

Em 1976, fez seu primeiro show solo, dirigido por Mauro Assumpção. Em 1977, fez parte da banda "Semente" ao lado de Zé Luís Oliveira, Mário Adnet, Claudio Infante, Márcio Resende, Paulinho Soledade e Ricardo Mará. Em 1978 fundou com Zé Renato, Maurício Maestro e David Tygel, o quarteto vocal Boca Livre, participando do primeiro – e vitorioso – disco do quarteto vocal. Em 1980/81 gravou seu primeiro disco solo pela EMI Odeon. Gravou outros dois discos em 1983 e 1984 pela mesma gravadora. "Amor Aventureiro", "Quero Quero" (com Mauro Assumpção), "Acontecência" (com Juca Filho) e "Sapato Velho" (com Mu Carvalho e Paulinho Tapajós) são alguns dos seus sucessos. Em 1985, fez um disco em dupla com Zé Renato, com duas músicas ("Pelo Sim, Pelo Não" e "A Hora e a Vez") incluídas na trilha da novela "Roque Santeiro". Ainda com Zé Renato e mais Ricardo Silveira, Zé Nogueira, Marcos Ariel, Jurim Moreira e João Batista, fez parte da banda "Zil", que tem um disco gravado e lançado no Brasil e nos Estados Unidos.

Claudio Nucci tem músicas já gravadas por Nana Caymmi, Emílio Santiago, Zizi Possi, Boca Livre, César Camargo Mariano e Roupa Nova, entre outros, e faz parte de muitos CDs como intérprete convidado.

Participou do premiado (Grammy) CD “Brasileiro”, de Sérgio Mendes, em 1991, interpretando "Ramo de Delírios", de Guinga. Seus trabalhos em CD são Ê Boi (1995), dividido com o vocal mineiro Nós e Voz, Casa da Lua Cheia (1999) e Ao Mestre, Com Carinho, (2004) em homenagem a Dorival Caymmi. Esses dois mais recentes, lançamentos nacionais da gravadora Lua Music.
De volta ao Boca Livre entre 1999 e 2004, participou do premiado CD (Grammy 2002) de Ruben Blades, “Mundo”, e do lançamernto deste Album num tour pelos Estados Unidos em 2003.

Recentemente seu disco “Casa da Lua Cheia” foi relançado para venda na internet (iTunesStore, etc...) através da gravadora True Azul Music.

http://www.claudionucci.com.br


Claudio Nucci é um cantor e compositor que expressa na sua música uma brasilidade diversa, com acentos da música rural e urbana, refletindo as muitas influências que recebeu. Ligado à memória e à intuição e unindo a tradição à modernidade, seu trabalho de compositor e cantor o faz um dos mais reconhecidos talentos da sua geração no Brasil. Nascido em Jundiaí (SP), iniciou sua carreira musical no Rio de Janeiro, sendo um dos fundadores do quarteto vocal BOCA LIVRE junto de Maurício Maestro, Zé Renato e David Tygel e tendo participado anteriormente, do grupo Semente, com Zé Luís Oliveira, Mário Adnet, Marcio Resende, Claudio Infante, Paulinho Soledade e Ricardo Mará.

Saindo do Boca Livre em 1980 para começar a carreira solo, lançou quatro discos: (Quero Quero – 1980, Claudio Nucci – 1981, Volta e Vai – 83 e Melhor de Três – 84. Em 1985, gravou um disco em dupla com Zé Renato e mais tarde, fez parte da a Banda Instrumental ZIL, com Zé Renato, Zé Nogueira, Marcos Ariel, Ricardo Silveira, Jurim Moreira e João Baptista, banda que lançou um produto no Brasil e outro nos Estados Unidos.

Como compositor, já teve composições gravadas por Nana Caymmi, Emílio Santiago, Zizi Possi, César Camargo Mariano, Mario Adnet, Roupa Nova entre outros, e participou de muitos trabalhos como artista convidado, interpretando vários compositores.

Participou do premiado (Grammy) CD “brasileiro”, de Sérgio Mendes, em 1991. Gravou o CD "Ê Boi" (1995), dividido com o vocal mineiro Nós e Voz, Casa da Lua Cheia (1999, re-lançado pela True Azul em 2007) e Ao Mestre, Com Carinho, (2004) em homenagem a Dorival Caymmi. Esses dois mais recentes, lançamentos da gravadora Lua Music.

De volta ao Boca Livre entre 1999 e 2004, participou do premiado CD (Grammy) de Ruben Blades, “Mundo”.










domenica 27 marzo 2011

Cláudio Fontana


Cláudio Fontana: É um cantor e compositor brasileiro.
Fez sucesso na década de 1960 com a gravação Adeus, Ingrata, pela Copacabana. A música vendeu mais de cem mil cópias.
Participou de muitos programas de televisão da época e se apresentou nos palcos brasileiros e latino-americanos.
O cantor e compositor maranhense de São Luís, Cláudio Fontana pode ser classificado como um artista versátil. Com uma influencia musical popular através do rádio e ouvindo desde cedo o caucionário maranhense: Bumba-meu-Boi, Tambor de Crioula, Tambor de Mina. Chego a São Paulo em 1967, trazido pelo produtor musical: Genival Melo. Canções (Não Posso controlar meu Pensamento e Canundinho) de Cláudio faziam sucesso na voz de Wanderley Cardoso. Em conseqüência dos sucessos das suas canções e como era um interprete de primeira linha, gravou seu primeiro disco e muitos compactos simples. Fez duas canções que mudaram a referencia de uma cidade para o titulo de sua cação: Ilha do Amor em homenagem a São Luiz. E criou um sinônimo para Jesus Cristo na canção: O Homem de Nazareth, a qual o próprio Roberto Carlos confidenciou ao autor que gostaria de ter gravador antes do sucesso que se tornou. São trinta e cinco anos de carreira, mas de quinhentas músicas gravadas nos mais variados gêneros. Na década de noventa junto com os filho e a esposa criou o grupo infantil: Chocolate que por motivo de particularidade da vida pessoal dos filhos que seguiram projetos pessoais terminou a formação. Cláudio apresentou programa de TV e lançou em 2002 um CD de Forró com composições suas nesse gênero e com outras canções que ficaram famosas em outros gêneros, mas que o mesmo gostaria de gravar em Forró. Atualmente reside em São Paulo, SP.

http://www.letras.com.br/biografia/claudio-fontana










O Homem De Nazaré - Cláudio Fontana

Mil Novecentos e setenta e trez,
Tanto tempo faz que ele morreu,
O mundo se modificou, mas ninguem jamais o esqueceu.
E, eu sou ligado no que ele falou, sou parado no que ele
deixou,
O mundo só será feliz, se a gente cultivar o amor.

Ele era um Rei, mas foi humilde o tempo inteiro, ele foi
filho de carpinteiro, e nasceu em uma mangedoura.
Não saiu jamais, longe de sua cidade, não cursou nenhuma
faculdade, mas na vida ele foi Dr.
Ele modificou o mundo inteiro.

Hei irmão vamos seguir com fé!
Tudo que ensinou, o homem de nazaré ( bis).

sabato 26 marzo 2011

Cláudio Faria


Cantor. Compositor. Tecladista. Arranjador. Produtor musical e multiinstrumentista (piano, baixo elétrico, trombone, violão, violoncelo, flautas, flugel, percussão, órgão, clarinete, fagote, tropa, baixo acústico, guitarra).
Filho da artista plástica e pianista Maria Simim Faria.
Entre 1977 e 1982 estudou piano com o professor Monteiro. Aos 11 atuava como trombonista da banda do Colégio Militar de Belo Horizonte.
Entre 1983 e 1986 foi aluno na Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte, onde estudou percepção musical, harmonia, arranjo e orquestração com a professora Cláudia Cimbleris, violoncelo com o professor Milton Cunha e Harmonia Funcional com o professor Eduardo Martins.
Estudou técnica vocal com a professora Mary Armendani entre os anos de 1988 e 1989.
Como professor de piano e prática de conjunto lecionou no Centro Artístico Tangran, em Belo Horizonte, em 1989 e 1990.
Em 2004 atuou como professor assistente na Oficina de Criação Muiscal.
Nos anos de 2004 e 2005 estudou técnica vocal com Elizete Xavier e em 2007 com a professora Maria Regina Milagres.
No ano de 2009 transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro.

http://www.dicionariompb.com.br/claudio-faria/biografia




martedì 22 marzo 2011

Cláudio de Barros


Começou cantando na Rádio Gazeta de Belo Horizonte. Em 1954 fez sua estréia em discos pela Columbia interpretando o samba canção "Não convém insistir", de Odilon Noronha e o baião "Saudade", de Jaime Redondo. Em 1958 foi ouvido pelo compositor e produtor Palmeira que o levou para a gravadora Chantecler, na qual estreou dividindo disco com José Orlando. Na ocasião, gravou de sua autoria a marcha "Copacabana". No ano seguinte gravou de sua autoria o tango "Cinzas do passado", que se tornou um enorme sucesso e de sua autoria e Mário Zan o rasqueado "Meu primeiro beijo" e de Mário Terezópolis o tango "Destino". Em 1960 registrou de sua autoria o tango "Fracasso de amor", de sua autoria e J. M Alves, o tango "Pobre boêmio" e do maestro Guerra Peixe, o bolero "Cartas recebidas". No ano seguinte gravou o samba "Ponte da Vila Maria", de sua autoria e Ivani Soares, marcha "Cabelo branco", parceria com Huagih Bacos, o rasqueado "O beijo", parceria com Valter Amaral e o tango "Taça da amargura", parceria com Osvaldo Bettio, entre outras. Em 1962 gravou de sua autoria o rasqueado "Sou de Ponta Porã," de Murilo Alvarenga e Delamare de Abreu, o tango "Quem viu esta mulher outrora" e de Osvaldo Bettio e Ariovaldo Pires, o lendário Capitão Furtado, a toada lundu "Amor e ciúme". No ano seguinte fez em parceria com o compositor e produtor Teddy Vieira o arrasta-pé "Toca sanfoneiro", gravado na mesma época. Entre seus grandes sucessos estão "Teu desprezo", "Madrugada fria", "O beijo" e "O divórcio". Lançou ainda pela CID o LP "Ternura, amor e paz". Segundo o instrumentista e produtor Robertinho do Acordeon, foi o primeiro artista a migrar do chamado gênero romântico e passar para o sertanejo, assim como faria anos depois o cantor Sérgio Reis.

Amor... ilusão (c/ Francisco Lacerda)
Borboleta do amor (c/ J. M. Alves)
Cabelo branco (c/ Huagih Bacos)
Cidade
Cinzas do passado
Copacabana

Discografia
(1963) Borboleta do amor/Toca sanfoneiro • Chantecler • 78
(1963) Quando alguém vai embora/Oração da paz • Chantecler • 78
(1962) Sou de Ponta Porã/Cidade • Chantecler • 78
(1962) Quem viu esta mulher outrora/Sei que os teus olhos choram • Chantecler • 78
(1962) Ela foi embora/A mulher e o colibri • Chantecler • 78
(1962) Xote do feijão/Amor e ciúme • Sertanejo • 78
[Saiba Mais]
Bibliografia Crítica
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.


http://www.dicionariompb.com.br/claudio-de-barros






lunedì 21 marzo 2011

Cláudia Moreno


Iniciou a carreira artística na primeira metade da década de 1950. Tomou parte no espetáculo musical "Fantasia e fantasia", um show musicado, sem interrupção e sem partes faladas, idealizado, realizado e dirigido por José Caribé da Rocha e que estreou em 18 de setembro de 1954, no Golden Room do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. . O espetáculo contou com a cantora Dóris Monteiro no papel principal de uma vedete, e teve ainda as participações de Carlos Augusto, Luis Bandeira, e os músicos Permínio, José e Pinduca, os três integrantes do grupo Quatro Ases e Um Curinga. O show teve orquestra sob direção de Nicolino Copia e arranjos de César Siqueira. Nesse espetáculo e também no disco lançado pela gravadora Sinter interpretou as marchas "Pierrot apaixonado", de Heitor dos Prazeres e Noel Rosa, e "Marcha do tambor", de Hianto de Almeida e Evaldo Ruy, além de participar do coro final em que todos os artistas envolvidos no espetáculo interpretaram a marcha "Teu cabelo não nega", dos Irmãos Valença e Lamartine Babo. No mesmo ano, contratada pela Todamérica gravou os sambas "Você sabe maltratar", de Erasmo Silva e Mário Lago, e "Coração em festa", de José Maria de Abreu e Alberto Ribeiro. Em 1956, contratada pela Odeon gravou com acompanhamento de orquestra os sambas "A voz do morro", de Zé Kéti, e "Pretinho", de Custódio Mesquita e Evaldo Rui. No mesmo ano, gravou também com acompanhamento de orquestra os sambas-canção "Só saudade", de Antônio Carlos Jobim e Newton Mendonça, e "Não sei porque", de Morfeu e Osvaldo Rosa. Em 1957, participou do tributo a Custódio Mesquita no LP "A música de Custódio Mesquita" lançado pela gravadora Odeon e do qual fizeram parte também os interpretes Carolina Cardoso de Menezes, Roberto Paiva, Orlando Silveira, Osvaldo Borba, Dalva de Oliveira, Trio Irakitan e Roberto Paiva. Nesse LP interpretou o samba "Pretinho", de Custódio Mesquita e Evaldo Ruy. Em 1958, gravou pelo selo Repertório o baião "Ly", de Geraldo Serafim e Newton Castro, e o bolero "Chove lá fora", de Tito Madi e Paulo Queiroz. No mesmo ano, participou do LP "Falando de amor" do selo Repertório que contou com as participações dos artistas Carlos Henrique; Odete Amaral; Onéssimo Gomes; Rosita Gonzalez; Claudette Soares, e Osmar Navarro. Nesse disco, interpretou o baião "Ly", de Geraldo Serafim e Nilton de Castro, que seria seu grande sucesso sendo relançado em mais dois discos. Em 1960, gravou pela Polydor o baião "Ly", e o samba-canção "Assim é o amor", de Francisco Imperial e Francisco Magé. Em 1967, participou do LP "Onze sambas e uma capoeira" que o selo Marcus Pereira lançou em tributo ao compositor Paulo Vanzolini. No disco que contou ainda com as participações de Chico Buarque, Maurici Moura, Cristina Buarque, Adauto Santos, e Luis Carlos Paraná, cantou os sambas "Ronda" e "Morte e paz", de Paulo Vanzolini. Para o carnaval de 1970, participou do LP "Carnaval 1970" do selo Premier/RGE cantando as marchas "Senhora viúva", de K-Ximbinho e A. Cruz, e "Já não há mais tempo", de Paulo Rogério e Geraldo. Em 1972, sua interpretação do samba "Ronda", de Paulo Vanzolini, foi incluída no fascículo dedicado a Adoniran Barbosa e Paulo Vanzolini na série "História da Música Popular Brasileira" da Abril Cultural. Em 1979, foi convidada pela gravadora Copacabana para gravar um tributo à Ary Barroso na série "Grandes autores - Grandes intérpretes - Autor: Ary Barroso - Intérprete: Cláudia Moreno", que incluiu as músicas "Folha morta", "Aquarela do Brasil", "Morena Boca de Ouro", "Risque", "Pra machucar meu coração", "Três lágrimas" e "Faceira", todas de Ary Barroso, além de "No Rancho Fundo" e "Na virada da montanha", de Ary Barroso e Lamartine Babo, e "Por causa desta cabocla" e "É luxo só", de Ary Barroso e Luis Peixoto. Com uma carreira que incluiu apresentações em programas de Rádio e televisão, além de shows em boates e casas de espetáculos em diferentes Estados do Brasil, fez gravações pela Todamérica, Odeon, Sinter, Polydor e Copacabana.

Discografia
(1979) Grandes autores - Grandes intérpretes - Autor: Ary Barroso - Intérprete: Cláudia Moreno • Copacabana • LP
(1970) Carnaval 1970 • Premier/RGE • LP
(1967) Onze sambas e uma capoeira • Marcus Pereira • LP
(1960) Ly/Assim é o amor • Polydor • 78
(1958) Ly/Chove lá fora • Repertório • 78
(1958) Falando de amor • Repertório • LP







sabato 19 marzo 2011

Claudia Barroso


CLÁUDIA BARROSO 23/4/1932
Conhecida como "Rainha da Música Brega", Cláudia Barroso começou cantando em clubes noturnos no início da década de 60. Descoberta em São Paulo pelo maestro Portinho e por Mauro Duarte, diretor da Rádio Nacional de São Paulo na época e diretor da gravadora RGE, gravou o primeiro disco pela Odeon em 1962, cantando a música "Fica comigo essa noite" (Adelino Moreira - Nelson Gonçalves) e "Não, eu não vou ter saudade" (Vaucaire - C. Dumont - versão: Romeu Nunes). Na década de 70 se tornou público seu romance com o cantor Waldick Soriano. Em 1971 fez sucesso com as músicas "Quem mandou você errar", "A vida é mesmo assim" e "Quando você errar", todas composições próprias gravadas na Continental. Ainda em 1971 gravou pelo selo Premier o LP "O amor me chama", coletânea de músicas lançadas anteriormente em compactos. Em 1972 teve outro grande sucesso com a música "Por Deus eu juro". Em 1973 teve sucesso sua gravação de "Ah! Se eu fosse você", de sua autoria. Em 1975 gravou "Deixe meu marido em paz" e "Duas almas", esta última em parceria Carlos Bonani. No mesmo ano, gravou "Ninguém pertence a ninguém" (Osmar Navarro e Portinho) e "O homem que eu amo" (Chico Xavier). Em 1976 gravou "Mulher sem nome" e "Pedaço de papel", ambas de Anastácia em LP. Em 1995 lançou pela Warner o disco "Dose dupla". Em 2003, lançou o CD "A vida é assim mesmo - Ao vivo". Foi jurada de TV dos programas de Chacrinha e Sílvio Santos. Atualmente mora em Fortaleza (CE).


DISCOGRAFIA

1962 - COMPACTO
1. Fica comigo esta noite
2. Não, eu não vou ter saudade

1967 - Cláudia Barroso
1. Esta É a Minha Canção (The Is My Song) (Charles Chaplin / Vrs. Alexandre Cirus)
2. Falem-me Dele (Parlez-moi de Lui) (M. Rivgauche / J. Dieval / Vrs. Alexandre Cirus)
3. Eu Por Amor (Io Per Amore) (P. Donaggio / V. Pallavicini / Vrs. Fred Jorge)
4. Deus Como Te Amo (Dio Come Ti Amo) (Modugno / Vrs. Demetrio Carta)
5. Amor Não É Brinquedo (Eine Ganze Nacht) (J. Last / G. Loose / Vrs. Juvenal Fernandes)
6. A Música Termina (La Música É Finita) (U. Bindi / F. Califano / Vrs. Salathiel Coelho)
7. É Mais Forte Que Eu (É Piu Forte Di Me) (E. Polito / A. del Monaco / Vrs. Fred Jorge)
8. Nenhum de Vocês (Nessuno Di Voi) (Pallavicini / Kramer / Vrs. Alexandre Cirus)
9. Começar de Novo (Nóbrega e Souza / David Mourão / Ferreira)
10. Valsa da Recordação (Vals Del Recuerdo) (Kalender / B. Molar / Vrs. Salathiel Coelho)
11. Glória (In Excelsis Deo) (S. Vasco / T. Del Rincon / T. Rendall / Vrs. Juvenal Fernandes)
12. O Silêncio (Il Silenzio) (G. Brezza / N. Rosso / Vrs. Fred Jorge)

1971 - O Amor Me Chama
1. O Amor Me Chama (Just a Dream Ago) (Puccini / Adpt. B. Worth / Adpt. N. Savoia)
2. Deus Como Te Amo (Dio Come Ti Amo) (Modugno / Vrs. Demetrio Carta)
3. Valsa da Recordação (Vals Del Recuerdo) (Kalender / B. Molar / Vrs. Salathiel Coelho)
4. Distante dos Olhos (Lontano Dagli Occhi) (Sergio Endrigo / Bardotti / Vrs. Nazareno de Brito)
5. Esta É a Minha Canção (This Is My Song) (Charles Chaplin / Vrs. Alexandre Cirus)
6. O Silêncio (Il Silenzio) (G. Brezza / N. Rosso / Vrs. Fred Jorge)
7. Meu Bem Errei (Dori Édson)
8. Um Sorriso (D. Backy / D. Mariano / Vrs. Fred Jorge)
9. Nenhum de Nós (Nessuno Di Voi) (Pallavicini / Kramer / Vrs. Alexandre Cirus)
10. Eu Por Amor (Io Per Amore) (P. Donnagio / Pallavicini / Vrs. Fred Jorge)
11. É Mais Forte Que Eu (É Piu Forte Di Me) (E. Polito / Del Monaco / Vrs. Fred Jorge)
12. A Música Termina (La Música É Finita) (U. Bindi / F. Califano / Vrs. Salathiel Coelho)

1971 - Cláudia Barroso
1. A Vida É Mesmo Assim (Cláudia Barroso)
2. Pra Que Chorar (Jorge Ricardo)
3. Amiga (Anastácia)
4. Dona Tristeza (Jacobina / Almeida Rego)
5. Juntinho É Melhor (Fernando Barreto / Fernando Costa / Rossini Pinto)
6. Você Mudou Demais (Dik Júnior)
7. Quem Mandou Você Errar (Cláudia Barroso)
8. Tudo Acabado (J. Piedade / Osvaldo Martins)
9. Supertição (Portinho / Wilson Falcão)
10. Rotina do Amor (Jota Domingos)
11. Resposta da Carta (Anastácia / Dominguinhos)
12. Quem Foi Você (Waldick Soriano)

1972 - Cláudia Barroso
1. Por Deus Eu Juro (Cláudia Barroso)
2. Amor Querido (Cláudia Barroso)
3. Não Adianta Mais Chorar (Jorge Ricardo)
4. Não Sei o Que Fazer (Jorge Ricardo)
5. Estou Cansada (Cláudia Barroso)
6. Está Faltando Alguém Em Minha Vida (Pepe Ávila)
7. Eu Te Agradeço (Alcyr Clayton / Paulo Marcos)
8. Você Perdeu a Sua Vez (César / Círus)
9. Se Deus Me Ouvisse (Almir Rogério)
10. Presunção (Anastácia)
11. É de Amor Que Eu Preciso

1972 - Cláudia Barroso
1. Aviso (Jorge Ricardo)
2. Vai Não Te Quero Mais (Cláudia Barroso)
3. Confissão (Jorge Ricardo)
4. Tentei a Qualquer Preço (Osmar Nazareno / Portinho)
5. Não Quero Ouvir Mais Falar Teu Nome (Cláudia Barroso)
6. Mentira (F. Pracánico / E. C. Flores / Vrs. Pepe Ávila)
7. Amado Amante (Roberto Carlos / Erasmo Carlos)
8. Humilhação (José Carlos Gonzales)
9. Como Fui Boba Meu Deus (Antônio Queiroz / Michel Bunariu)
10. Nem Te Ligo (Jota Domingos)
11. Meu Coração Fechou a Porta (Anastácia)
12. Ausência de Tua Presença (Moacir Bastos)

1973 - Cláudia Barroso
1. Ah Se Eu Fosse Você (Carlos Bonani)
2. Ontem e Hoje (Getúlio Macedo / Irany de Oliveira)
3. Meu Caminho (Gecy Falcão)
4. Vou Ficar Sozinha (Alcyr Clayton / Paulo Marcos)
5. Eu Vim Dizer (Carlos César / Alexandre Cirus)
6. Nem Pelo Amor de Deus (César / Queiroz)
7. Foi Tanto Amor Que Eu Perdi a Razão (Cláudia Barroso / Zairo Marinoso)
8. Eu Quero Ser Feliz (Cláudia Barroso)
9. Minha Verdade (Osmar Navarro / Portinho)
10. No Vai-vem do Mundo (César / Círus)
11. Vai Chorar Muito Mais (Cláudia Barroso)
12. Nem Que o Mundo Se Acabe (Anastácia / Dominguinhos)
1973 - Cláudia Barroso
1. Acreditei Demais (Carlos Bonani)
2. Que Pena Você Veio Tarde (Carlos Bonani / Cláudia Barroso)
3. Mulher (Custódio Mesquita / Sady Cabral)
4. Cinzas (Cláudia Barroso / Gecy Falcão)
5. Carinhoso (Pixinguinha / João de Barro)
6. Não Há Nada Mais Bonito (Portinho / Osmar Navarro)
7. Não Preciso de Você (Carlos Bonani)
8. Eu Só Quero Ver (Carlos Bonani)
9. Fim de Caso (Dolores Duran)
10. Juazeiro (Humberto Teixeira / Luis Gonzaga)
11. Que Mundo É Este Meu (Waldick Soriano)
12. Muito Obrigado Meu Amor (Antônio dos Santos)

1974 - Cláudia Barroso
1. Eu Falei Pra Você (Carlos Bonani)
2. Mal Me Quer (Cristóvão de Alencar / Newton Teixeira)
3. Essa Agora É Boa (Cláudia Barroso)
4. Última Palavra (Nelson Karan / Aloísio Marins)
5. Segredo (Herivelto Martins / Marino Pinto)
Ave Maria no Morro (Herivelto Martins)
Feitio de Oração (Vadico / Noel Rosa)
Folhas Mortas (Ary Barroso)
Nem Eu (Dorival Caymmi)
6. Aliança Devolvida (Milton José / José Augusto)
7. Você Já Era (Portinho / Osmar Navarro)
8. Ironia (Gecy Falcão)
9. Por Mais Que Eu Queira Me Enganar Ainda Te Amo (Cláudia Barroso)
10. Não Me Condenem (Julio Nagib)
11. Deus Me Livre (Anastácia)
1974 - Cláudia Barroso
1. Deixe Meu Marido Em Paz (Não Perca Seu Tempo) (Cláudia Barroso)
2. Quem Você Pensa Que É (Elizabeth)
3. Porque Te Amo (Luis de Castro / Milton José)
4. Me Faça Sua (Martinha / Milton Carlos)
5. Como Acabou Não Sei (Cláudia Barroso)
6. Amor Fracassado (Juvenal Lopes)
7. Nem a Morte Vai nos Separar (Osmar Navarro / Portinho)
8. Vá Em Paz (Juna)
9. Luz e Treva (Nelson Sampaio)
10. Triste Adeus (Cláudia Barroso)
11. Oh Moço da Minha Rua (Cláudia Barroso)
12. Amor Proibido (Anastácia / Dominguinhos)

1975 - Cláudia Barroso
1. Casamento Fracassado (Carlos Bonani)
2. Conselho (Carlos Bonani)
3. Duas Almas (Carlos Bonani)
4. Que Te Custa (Anastácia)
5. Nada Sou (Antoninho dos Santos)
6. Não Tem Solução (Joãozito)
7. Nossos Filhos Não Pediram Para Nascer (Cláudia Barroso)
8. Ninguém Pertence a Ninguém (Portinho / Osmar Navarro)
9. O Homem Que Eu Amo (Chico Xavier)
10. Você Vai Se Arrepender (Milton José / Italúcia / Sabino Neto)
11. Já Tenho Alguém Em Seu Lugar (Evaldo Barreto)
12. Eu Não Tive Um Bom Marido (Evaldo Barreto)

1976 - Cláudia Barroso
1. O Vento Levou (Umberto Silva / Motta)
2. Mulher Sem Nome (Anastácia)
3. Nem Que Venha Pedir de Joelhos (Milton José / José Augusto)
4. Para Que Recordar (Fernando César)
5. Conselho de Mãe (M. A. Porto / C. Barroso)
6. Valeu a Pena o Que Eu Sofri (Izilda Simões / Cláudia Barroso)
7. Pedaço de Papel (Anastácia)
8. Cansada de Mentira (Robson / Zebéto)
9. Fracassamos (Herivelto Martins)
10. Pecado Mortal (Carlos Bonani)
11. Vou Morrer de Rir (Anastácia)
12. Fique Com Ele Pra Você (Zeca / Tom)
1977 - Cara e Coragem
1. Mantendo Aparências (Cláudia Barroso)
2. Ninguém É de Ninguém (Umberto Silva / Toso Gomes / Luis Mergulhão)
3. Boa Amiga (Conselho) (Anastácia)
4. Envolvido Em Tempestade (Marcos Wagner)
5. Com Quem Fica Nosso Filho (Wilson Falcão / Portinho)
6. Homem Por Homem (Evaldo Barreto)
7. Cara e Coragem (Isolda)
8. Meu Dilema (Dominguinhos / Anastácia)
9. Bobagem (Isolda / Milton Carlos)
10. Minha Culpa (João Leal Brito ''Britinho'' / Fernando César)
11. Essas Moças (Marcos Wagner)
12. Mentiroso (Valentino Guzzo / Laerte Freire)

1978 - Conselho
1. Mentiroso (Valentino Guzzo / Laerte Freire)
2. Quem Você Pensa Que É (Elizabeth)
3. Amor Proibido (Anastácia / Dominguinhos)
4. Casamento Fracassado (Carlos Bonani)
5. O Homem Que Eu Amo (Chico Xavier)
6. O Vento Levou (Humberto Silva / Motta)
7. Conselho (Carlos Bonani)
8. Pedaço de Papel (Anastácia)
9. Deixe Meu Marido Em Paz (Cláudia Barroso)
10. Nossos Filhos Não Pediram Pra Nascer (Cláudia Barroso)
11. Amor Fracassado (Juvenal Lopes)
12. Nem a Morte nos Separa (Osmar Navarro / Portinho)
1979 - Cláudia Barroso
1. Abraça-me (Julio Iglesias / Ferro / Vrs. C. Santos)
2. Status (Cláudia Barroso / S. A. Hanna)
3. Intrusos (Rivelindo / Jean Pierre / Leon)
4. Espinho (Espinita) (Nico Jimenez / Walter José)
5. Graças a Deus (Anastácia)
6. Eu Não Sou Robot (José Lisboa)
7. Comentários (Rivelindo / Leon / Cleide Dalto)
8. A Carta (J. Nobre / A. do Valle / Vrs. Mourão Filho)
9. Canção da Alma (Cancion Del Alma) (R. Hernandez / Vrs. Jean Pierre)
10. Maldito Amor (Ilusion Passajera) (M. A. Solis / Vrs. Cleide Dalto)
11. Porta Arrombada (Cláudia Barroso / Glalco)

1980 - Cláudia Barroso
1. A Fase (Elizabeth / Sergio Bittencourt)
2. A Outra (Geraldo Cunha)
3. Foi Uma Vez (Fue Una Vez) (Armando Manzanero / Vrs. Cláudia Barroso)
4. O Silêncio (Il Silenzio) (G. Brezza / N. Rosso / Vrs. Fred Jorge)
5. Eu Te Perdi (Umberto Silva / Motta Vieira / Ozires de Mello)
6. É de Pedra Seu Coração (Antoninho Santos)
7. Amor na Tarde (Anastácia)
8. Minha Sombra É Você (Mário Zan / Messias Garcia)
9. Haja o Que Houver (Fernando César / Nazareno de Brito)
10. Pra Você Para Mim (Para Ti Y Para Mi) (Armando Manzanero / Vrs. Cláudia Barroso)
11. Tudo Ou Nada (Fernando César)
12. Tire Seu Galo da Rinha (Anastácia)

1986 - Cláudia Barroso
1. O Gavião (Carlos Santorelli)
2. Deixa Que Eu Te Ame (Hyran Garcete / Vrs. Pepe Ávila)
3. A Minha Prece de Amor (Silvio César)
4. Tira a Aliança do Dedo (Meirecler)
5. Ausência (Sebastião Silva / Ivan Pires)
6. Jogo Sujo (Carlos Colla)
7. Nós Dois (Ed Wilson / Carlos Colla)
8. Salva-me Querido (José Raul Valença / Manoel Valença)
9. Batendo Boca (Cláudia Barroso)
10. Meu Ídolo (Voltaire / Neuber)

2000 - Cláudia Barroso Ao Vivo - A Vida É Mesmo Assim
1. Quem Mandou Você Errar
2. A Vida é Assim Mesmo
3. Ah! Se Eu Fosse Você
4. Lama
5. Devolvi
6. Quase
7. Poema
8. Amor na Tarde
9. Por Deus Eu Juro
10. Tortura de Amor
11. Fracasso
12. Quem Eu Quero Não Me Quer
13. A Porta Está Sempre Aberta
14. Pare de Beber


http://www.cantorasdobrasil.com.br/cantoras/claudia_barroso.htm






venerdì 18 marzo 2011

Claudia Telles



Claudia foi criada na Zona Sul do Rio de Janeiro pelos avós maternos, Paulo e Maria. As freqüentes viagens realizadas por sua mãe, Sylvinha, que na época vivenciava o auge de sua carreira e a separação de seus pais, quando ela tinha 3 meses, exigiam o carinho dos avós em sua educação. A boa situação financeira da família permitiu-lhe uma infância tranqüila e feliz. Sylvinha sempre se encantou com a “filha cantora”, adorava que Claudia, ainda tão pequena, cantasse para os amigos, pois tinha ritmo e era afinada.
A mãe famosa garantia-lhe o divertimento, levando-a a casa dos amigos para as noitadas de música, para ensaios, a cada programa de televisão que participava como Aerton Perlingeiro ou Moacyr Franco Show e principalmente em suas apresentações, onde a pequena Claudia, com seus olhos brilhantes e o sorriso que desde sempre foi sua marca registrada, encontrava grandes nomes da Música Popular Brasileira. Vinícius de Moraes, a conheceu ainda na barriga de Sylvinha, e seu padrinho de batismo, foi um dos grandes produtores de disco da época, Aloysio de Oliveira. Ainda pequena, viu sua mãe dar o primeiro trabalho profissional a Roberto Menescal, como seu músico acompanhante.

Emoção para Claudia é lembrar do último dia de show da temporada de Edu Lobo com Sylvinha, Quinteto Vila Lobos e o trio de Luizinho Eça. Foi no teatro Santa Rosa, quando Claudinha, chamada pela mãe cantou com ela e Edu “Arrastão”, a grande música de Edu Lobo e Vinícius de Moraes.


http://www.claudiatelles.com.br




lunedì 14 marzo 2011

Cláudia Leitte


É com essa frase que a Negra Alemã, assim definida por Carlinhos Brown, finaliza seu espetáculo nas areias cariocas de Copacabana, gravação do seu primeiro DVD em carreira solo em 2008 com a presença de milhões de pessoas. É assim que essa mulher de 30 anos leva sua música, sua dança e suas raízes para todos os cantos desse país continental e vence fronteiras internacionais.

Claudia Leitte conquistou milhares de fãs, tem como aliado a inovação em seus shows a cada turnê buscando sempre surpreender a legião de fãs que a acompanha por onde quer que vá.

Claudia Leitte encanta multidões e causa alvoroço por onde passa. Simpatia, humildade bases sólidas e valores positivos, tudo condensado nessa mulher que foi criada no bairro da Saúde, Centro Histórico de Salvador, a dois passos do Pelô, e viveu na infância em meio a contos de fadas onde havia bailes, príncipes ou princesas e palco iluminado pela imaginação de uma criança que sabia o que queria. E qual seria o seu destino.

Já não há mais um sonho, hoje ela vive a realidade de levar mais de 3 milhões de pessoas por ano aos seus shows que são realizados de norte a sul do Brasil, estampa a capa das melhores publicações nacionais, contabiliza nas diversas mídias mais de 2 milhões de centímetros por ano destinados ao seu trabalho, a sua história e a sua música. E mais de 200 horas de exposição na TV, em entrevistas e participação em programas de variedades, além de ter suas músicas entre as cinco mais executadas nas rádios de todo o BRASIL durante o ano.

Um verdadeiro caldeirão musical, com uma harmoniosa mistura de estilos musicais, raças, credos e cores. Ela criou seu estilo, bebeu na fonte das suas influências musicais MPB, Axé, Pop, R&B, Hip Hop, Rock, e leva para o palco uma enorme gama de ritmos e gêneros envolta em muito swing e um batuque para lá de moderno.... uma cantora que contagia o Brasil.

Claudia Leitte, Disco de Ouro com seu CD "Ao Vivo em Copacabana" e Platina Dupla com o DVD do mesmo produto, tem milhões de discos vendidos com suas canções. Seu mais recente trabalho, "As Mascaras", recebeu a indicação de melhor álbum Pop Contemporâneo no Grammy Latino de 2010. Lá apresentou uma das categorias da premiação ao lado do cantor Jaime Camil televisionada para mais de 13.000.000 de pessoas em todo o mundo. Recebida como uma das maiores estrelas da música brasileira, Claudia retornou de Las Vegas com a certeza de que está no caminho certo e sua música transpõe fronteiras.

Ainda nos Estados Unidos, um encontro com o cantor Rick Martin fez nascer entre os dois uma grande amizade e parceria, materializada recentemente com a participação de Claudia no novo trabalho do cantor porto-riquenho. Da parceria nasceu a música “Samba”, gravada por Claudia e Rick Martin, que será faixa do próximo álbum do astro que chega em breve ao Brasil. E daí para frente as conquistas têm sido uma freqüente, dentro e fora do Brasil.

Claudia já levou sua musicalidade ao Chile, a Londres e Portugal e ano passado voltou a invadir os Estados Unidos, onde comandou, dessa vez, o Brazilian Day Miami para uma empolgada platéia composta por brasileiros, latinos e americanos que se renderam aos encantos da musa baiana.

Seu novo álbum tem algumas de suas faixas, como “Famo$a”, 'Don Juan' e o hit 'As Máscaras’ entre as líderes em execução no país. E neste verão desembarca com outro hit que já está na boca do povo e caminha para ser a música do Carnaval baiano de 2011, “Água”. A música ganhou um clipe gravado em Salvador e é carro chefe na nova turnê lançada na virada do ano, também na capital baiana, no Réveillon da Cidade, com direito a uma superprodução que deve acompanhá-la por todo o Brasil, com cenário, figurino e repertório de surpreender o público.

Nesses dez anos de carreira Claudia coleciona dezenas de prêmios e entre os mais marcantes conquistados no ano que passou destacam-se o de Melhor cantora, no Troféu Imprensa do SBT, Melhor cantora nos Melhores do ano da Rede Globo Globo, Personalidade do ano na música pela Revista ISTOÉ Gente, Troféu Band Folia, Premio Nick, Capricho Awards.

Claudia Leitte, não esquece que é cidadã e empresta sua imagem a diversas ações sociais como o Criança Esperança, onde já coleciona seis participações e o Teleton, no SBT. É madrinha de campanhas de Combate às Drogas, em SP, e à Violência Sexual contra crianças e adolescentes, do Ministério Público da Bahia, entre outras. E do Centro de Oncologia do Hospital Aristides Maltez, em Salvador.

Essa é Claudia Leitte!!!



http://www.claudialeitte.com.br/index.cfm





sabato 12 marzo 2011

Claudete Soares



carioca CLAUDETTE SOARES é assim: quando você pensa que ela está quietinha, cantando os “standards” de seu repertório, ela reaparece com um estoque novo de canções e, de repente, são essas canções que se tornam “standards”, ou seja: aquelas que todos os outros cantores começam a cantar.



Foi assim quando ela lançou "Primavera", de Carlinhos Lyra e Vinícius; "A Volta", de Menescal e Bôscoli; "O Amor é Chama", de Marcos e Paulo Sérgio Valle; "Tristeza de Nós Dois", de Durval Ferreira e Maurício Einhorn; "Razão de Viver", de Eumir Deodato e Paulo Sérgio Valle; "Coisas", de Taiguara. Sim, foi CLAUDETTE que fez com que essas belezas estejam até hoje entre nós.



Bem, isso quanto ao repertório. Mas, quanto ao estilo, é a mesma coisa. Ela não fica parada. Quando mal tinha idade para sair à noite - quanto mais para cantar em boates - já estava nas madrugadas da Boate Plaza, em Copacabana, onde se cozinhava a maior revolução da música brasileira: a Bossa Nova.


ali ela saltou para o Beco das Garrafas e, do alto de seus 150 centímetros, fez o maior furor em territórios de Elis e Leny.


Mais alguns anos e ei-la em São Paulo, desbravando a noite paulistana, sentada sobre o tampo do piano do Juão Sebastião Bar (por falta de espaço na vertical). Passa o tempo e, em plenos anos 90, quando parecia cristalizada a sua imagem de grande cantora da Bossa Nova, CLAUDETTE ressurge com um “gogó” à Dalva de Oliveira e sacode as platéias de Rio e São Paulo com o seu vigor e sentimento.



h, sim, os “standards” de CLAUDETTE. Os que ela já elevou a essa nobre categoria e os que ela pode elevar. Se nossos políticos tivessem melhor ouvido, fariam passar uma lei obrigando CLAUDETTE SOARES a gravar um disco por ano, cheio de composições inéditas. Para que essas canções já nasçam cantadas direito.



RUY CASTRO é jornalista, tradutor e escritor. Autor de, dentre outros, "Chega de Saudade - A história e as histórias da Bossa Nova" (1990)

http://www.claudettesoares.com.br/entrada.htm













Clara Nunes


Clara Nunes nasceu em Paraopeba, MG, em 12 de agosto de 1943. O pai, Mané Serrador, era violeiro e cantador de folias-de-reis. Órfã desde pequena, aos 16 anos foi para Belo Horizonte, onde conseguiu empregar-se como operária numa fábrica de tecidos.

Por essa época cantava no coral de uma igreja, ao mesmo tempo em que, ajudada pelos irmãos, concluía o curso normal. Em 1960 foi a vencedora da final do concurso A Voz de Ouro ABC, em sua fase mineira, com Serenata do Adeus (Vinícius de Moraes), e obteve o terceiro lugar, na finalíssima realizada em São Paulo, com Só Adeus (Jair Amorim e Evaldo Gouveia). Contratada pela Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, durante um ano e meio teve um programa exclusivo na TV Itacolomi. Nessa mesma época, cantava em boates e clubes, tendo sido escolhida, por três vezes, a melhor cantora do ano.

Em 1965 foi para o Rio de Janeiro e passou a apresentar-se na TV Continental, no programa de José Messias. Ainda nesse ano, após teste, foi contratada pela Odeon, que, em 1966, lançou seu primeiro LP, A voz adorável de Clara Nunes, em que interpreta boleros e sambas-canções. Em 1968, gravou Você passa e eu acho graça (Ataulfo Alves e Carlos Imperial), que foi seu primeiro sucesso e marcou sua definição pelo samba.

Em 1972, além de ter realizado seu primeiro show, Sabiá, sabiô (com texto de Hermínio Bello de Carvalho), no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, lançou o LP Clara, Clarice, Clara, com musicas de compositores de escolas de samba e outras de Caetano Veloso e Dorival Caymmi. Ainda nesse ano, gravou o samba Tristeza pé no chão (Armando Fernandes), apresentado no Festival de Juiz de Fora, que vendeu mais de 100 mil copias. Em fevereiro 1973, estreou no Teatro Castro Alves, em Salvador, com o show O poeta, a moça e o violão, ao lado de Vinícius de Moraes e Toquinho. Em 1973 gravou na Europa o LP Brasília e, no Brasil, o LP Alvorecer, que chegou ao primeiro lugar de todas as paradas brasileiras com Conto de areia (Romildo e Toninho). Em 1974, ao lado de Paulo Gracindo, atuou no Canecão, no Rio de Janeiro, na segunda montagem do espetáculo Brasileiro, profissão esperança, de Paulo Pontes (do qual foi lançado um LP), que contava as vidas de Dolores Duran e de Antônio Maria. Em 1975, ano do seu casamento com o compositor Paulo César Pinheiro lançou Claridade, seu disco de maior sucesso. Outro grande sucesso veio em 1976, com o disco Canto das três raças. Em 1977 lançou As forças da natureza, disco mais dedicado ao samba e ao partido-alto. Em 1978 lançou o disco Guerreira, interpretando outros ritmos brasileiros. Em 1979 lançou o disco Esperança. No ano seguinte veio Brasil mestiço, que incluiu o sucesso Morena de Angola, composto por Chico Buarque para ela. Em 1981 lançou Clara, com destaque para Portela na avenida. No auge como intérprete, lançou em 1982 Nação, que seria seu último disco.

Morreu em 02 de Abril 1983, depois de 28 dias de agonia, hospitalizada após um choque anafilático ocorrido durante uma cirurgia de varizes. Em dezembro de 1997, a gravadora EMI reeditou a obra completa da artista, em 16 CDs remasterizados no estúdio de Abbey Road, em Londres, e embalados em capas que reproduzem as originais.

Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha




A deusa dos orixás
À flor da pele
Abrigo de vagabundos
Alvorada
As forças da natureza
Basta um dia
Canto das três raças
Coisa da antiga
Conto de areia
Coração leviano
Embala eu
Homenagem à velha guarda
Iracema
Lama
Menino Deus Meu Cariri
Minha festa
Morena de Angola
O mais que perfeito
Palhaço
Partido Clementina de Jesus
Pau de arara
Perdão
Portela na avenida
Rancho da primavera
Sagarana
Samba da volta
Senhora das Candeias
Umas e outras


http://www.mpbnet.com.br/musicos/clara.nunes/index.html















venerdì 11 marzo 2011

Ciro Monteiro


Filho do capitão Monteiro, um dentista e funcionário público, Cyro Monteiro foi talvez o mais típico dos cariocas. Nascido no bairro do Rocha (do qual ele tinha muito orgulho e se proclamava símbolo), em 28 de maio de 1913, o destino só poderia reservar-lhe a música como futuro. Sobrinho do pianista Nonô, um dos mais famosos do Rio de Janeiro, à época, acompanhador de Sílvio Caldas, que ensaiava na casa da família Monteiro, Ciro cresceu em ambiente musical (que no futuro geraria seus sobrinhos Cauby, Andiara, Araken e Moacir Peixoto, cantores e instrumentistas), ouvindo e aprendendo.

Foi o próprio Sílvio Caldas que o lançou, pois em 1933, quando a dupla que fazia com Luiz Barbosa (o cantor do chapéu de palha) se desfez, chamou Ciro para substituí-lo. Apesar do sucesso, cada um acabou para seu lado e, no ano seguinte, Ciro estava no Programa das Donas de Casa, da Rádio Mayrink Veiga, já batucando sua caixinha de fósforos, criando a marca registrada que o acompanharia por toda a carreira.

Como de hábito naquele momento, cantava em todas as emissoras, ao lado dos grandes cartazes. Até ter seu próprio grande sucesso, que veio do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues, com o samba Se Acaso Você Chegasse, em 1937, que ele gravaria na Victor, em 1938.

Figura humana de raras qualidades, Ciro é até hoje (faleceu em 13 de julho de 1973) exaltado por todos quantos o conheceram. Sua simpatia, bondade e bom caráter proverbiais abriam-lhe todas as portas durante a longa carreira, que nem uma enfermidade pulmonar conseguiu interromper. Recuperado, com voz pequena, mas conservando a bossa, a divisão e o vibrato, suas características marcantes, Ciro Monteiro foi senhor de uma das mais bonitas carreiras da música popular brasileira.

Arley Pereira
A História da Música Brasileira Por Seus Autores e Intérpretes
SESC/TV Cultura


http://www.mpbnet.com.br/musicos/cyro.monteiro/index.html










giovedì 10 marzo 2011

Ave Maria


Oração de Cura

Padre Ignácio é um padre que atua no Leblon, no Rio. É mesmo impressionante.
Ele reza o Terço, é excelente, e tem obtido muitos milagres de melhoras.... O cara é jovem e tem as missas lotadas por ter ajudado a muita gente
mesmo. Rezar faz bem... Está é uma corrente do padre Ignácio, que começou em 10 de janeiro de 2005 e até agora não foi quebrada...
Reze 1 Ave Maria e faça um pedido especial, verá o que acontece.

'Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco,
Bendita sois Vois, entre as mulheres,
Bendito é o fruto de Vosso ventre: Jesus.
Santa Maria,
Mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores,
Agora e na hora de nossa morte,
Amém!'

(FAÇA SEU PEDIDO ).
Mande às pessoas que acreditem merecer justiça, paz, amor, saúde, paz, prosperidade e verdade...

Cid Guerreiro



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Cid Eduardo Meireles, também conhecido como Cid Guerreiro é um músico e apresentador brasileiro. Em sua carreira, ganhou mais notoriedade por ser um dos compositores das músicas Ilariê e Tindolelê, cantadas pela apresentadora brasileira Xuxa.[1] Ilariê foi um dos grandes sucessos da sua carreira e fez parte do álbum Xou da Xuxa 3, que entrou para o Guiness Book como disco infantil mais vendido.[2]

Cid teve uma pequena carreira internacional, chegando a gravar CD's em espanhol e a ganhar prêmio na Argentina.[3]

Se tornou Evangélico e gravou um CD de músicas gospel.

Referências1.↑ Discogs
2.↑ Memória Globo
3.↑ Jornal da Facom

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cid_Guerreiro




martedì 8 marzo 2011

Chrystian & Ralf


Em 1973, assistir à novela das oito já era moda, e milhões de brasileiros interrompiam o jantar para ficar de olhos grudados na televisão. Quando Tarcísio Meira aparecia nas cenas românticas de Cavalo de Aço ao lado de Glória Menezes, uma canção em inglês servia de fundo para os diálogos: Dont Say Goodbye. A música ficou 19 semanas em 1.º lugar nas paradas, e era presença obrigatória nos bailinhos da época, embalando milhares de namoricos. Mas, apesar desse enorme sucesso, Chrystian ainda passava dificuldades na casa humilde da Vila Gustavo em São Paulo. Ele se via obrigado a cantar em inglês por modismo das gravadoras. No início, ele aparecia quase como um cantor fantasma, já que na capa de seu disco de estréia, em vez de sua própria foto, vinha o rosto de um modelo. Também não podia aparecer na televisão para que não soubessem que se tratava de um cantor brasileiro!
Chrystian gravou 14 temas de novela, entre eles: ‘Tears’, ‘More than you know’, ‘Everywhere’, ‘Lies’, ‘Emotions in my heart’, ‘Shadows’.

Ralf iniciou sua carreira com apenas 9 anos de idade, tornando-se o mais jovem vocalista do Brasil, gravando profissionalmente em inglês e português como solista e vocalista, participando de discos e turnês de artistas consagrados da música brasileira, como Rita Lee, Roberto Carlos, Fábio Jr., entre outros. Fazia vocais para 16 gravadoras e selos. No Brasil e no exterior, gravava sob diversos pseudônimos: Don Elliot, Ralff, Little Robinson, entre outros. Ganhou um disco de ouro no México e conquistou as paradas da Europa com a música Lies.

No início dos anos 80, Chrystian e Ralf decidiram gravar a música sertaneja, e como já tinham um certo nome, podiam agora exigir isso das gravadoras. O primeiro disco, gravado em 1982 e só lançado em 83, chegava ao mercado apenas com regravações para mostrar que eles conheciam a música sertaneja. Enquanto a maioria dos sertanejos gravava em quatro canais, eles atacaram com dezesseis, além de inovarem com outros instrumentos.
Quebradas da noite lançado pela RGE, arrebentou no país inteiro, alcançando o 1.º disco de ouro.
Em 1985, gravaram a música Amargurado, ao lado de Tião Carreiro, uma homenagem marcante ao maior violeiro do país.
No ano seguinte, em 1986, na gravadora Chantecler, lançaram o 4.º disco; a música Chora peito lhes deu o primeiro disco de platina, um grande sucesso responsável também pela participação da dupla no especial de fim de ano de Roberto Carlos, levando a música sertaneja para o horário nobre.
Foram os primeiros a lançar, em 1988, uma música country como tema de uma novela: Saudade (novela Pacto de Sangue, TV Globo). Também foram os primeiros artistas a lançar um CD sertanejo no mercado brasileiro (a coletânea Convite para ouvir Chrystian & Ralf, RGE /1988). No mesmo ano, ganharam o Prêmio Sharp como melhor dupla sertaneja e fizeram uma temporada de shows pelos EUA, sendo assistidos por mais de 60 mil pessoas. O sucesso foi tão grande que voltaram no ano seguinte para uma nova turnê.

Em 1991, Chrystian & Ralf foram contratados pela gravadora BMG Ariola. O presidente da área artística, na época Manolo Camero, afirmou que não estava contratando apenas uma dupla sertaneja, mas sim artistas capazes de gravar o que bem entendessem. A cada novo trabalho, o nível das vocalizações de Chrystian & Ralf ficavam ainda melhores; as vozes fluíam mais soltas e as harmonias brotavam com maior entrosamento.
Para comemorar os 10 anos de carreira, em 1993, a dupla convidou a atriz Marília Pêra para dirigir o show Viajantes da Canção que percorreu o país mostrando que eles são mais que cantores sertanejos; afinal, cantar Nessun Dorma de Turandot, não é para qualquer um! No repertório, eles cantavam de uma ária de ópera a músicas de Elis Regina e Dalva de Oliveira.
No disco Sozinho em Nova York, em 1996, gravaram ao lado de Agnaldo Rayol a música Minha Gioconda, tema da novela O Rei do Gado (TV Globo). O sucesso desta música os levou para a Itália onde gravaram um clip. Em Portugal, a música também conseguiu êxito; os cantores chegaram a divulgar a música por lá e ganharam uma comenda da ONU, prêmio concedido às pessoas que atuam na preservação da lembrança das atividades da Força de Paz das Nações Unidas e da Força Expedicionária Brasileira (FEB). A medalha foi entregue pela embaixada da Itália. Além disso, Ralf mostrou que tem talento também para fazer capas de discos! A capa do CD produzida por ele foi indicada para o prêmio Excelência Gráfica em toda a América Latina.
A dupla lançou, em 1998, o CD Acústico, reunindo alguns dos maiores sucessos reinterpretados com maestria. Os arranjos são ousados, luxuosos. Um sintetizador Mini Moog, dos anos 70, um legítimo órgão Hammond B3, fabricado em 1962, e um cravo, dão uma cor especial ao trabalho da dupla. É um disco que bebe na fonte do rock, do pop, do soul, rhythm & blues, country e da MPB. A gravação foi ao vivo no Teatro Mars, em São Paulo, em 90 canais digitais, acompanhada por uma banda de seis músicos. Além do CD, foi lançado um home video do show, relançado recentemente em DVD.
Em outubro de 1999, lançaram o CD Estação Paraíso; ao contrário do anterior, que demorou cerca de seis meses para ser finalizado, este ficou pronto em apenas 3 semanas. Junto com Reinaldo Barriga, a dupla foi responsável pelos arranjos de todas as canções e surpreenderam mais uma vez pela qualidade.

Dois meses após o lançamento, a notícia da separação da dupla abalou os fãs e o meio artístico. A convivência dentro e fora dos palcos estava desgastada. Ambos decidiram seguir carreiras solo. Chrystian lançou o CD Beijo Final, pela gravadora BMG. Em dezembro de 2000, Ralf lançou Solo Italiano com regravações de grandes sucessos da música sertaneja interpretados na língua italiana.
Em maio de 2001, os irmãos se reencontraram após dois anos e, meses depois, oficializaram a volta da parceria, emocionando o público com a decisão.
Selando definitivamente a volta, eles lançaram o CD De volta, 15.º da carreira, pela gravadora Abril Music, produzido pela dupla e por César Augusto.
Os irmãos lançaram, em 2002, o CD Viajando pelo Brasil, com regravações de sucessos da música sertaneja da década de 80. Mais um disco de padrão artístico e técnico elevado. Entre as regravações: Telefone mudo, gravada pelo Trio Parada Dura, Tribunal do amor e Vestido de seda, gravadas respectivamente por Milionário & José Rico e Teodoro & Sampaio.

Em 2005, a dupla Chrystian & Ralf lançou um audacioso projeto antipirataria desenvolvido e aprimorado por Ralf durante dois anos. Um novo formato para a gravação de CDs e DVDs, o SMD (Semi Metalic Disc), que reduz consideravelmente o preço final do disco para o consumidor, e que conta com o apoio dos Ministérios da Cultura e da Ciência e Tecnologia. Raras foram as vezes em que pudemos ver um artista buscando soluções e se posicionando com tanta seriedade e consciência sobre o grave problema da pirataria como Ralf fez. O primeiro disco da dupla foi lançado neste novo formato, que promete grandes mudanças no mercado fonográfico brasileiro.

Chrystian & Ralf não formam apenas a parceria tecnicamente mais perfeita do país. Quebrando barreiras, surpreendendo, eles mudam a ordem preestabelecida das coisas, com a autoridade dos que sabem onde querem chegar.
Por isso eles são Chrystian & Ralf...

Site Oficial: http://chrystianeralf.uol.com.br/dupla.php


http://www.chrystianeralf.com




domenica 6 marzo 2011

Chitãozinho e Xororó



Não é exagero dizer que a história de Chitãozinho & Xororó se confunde com a da música sertaneja da atualidade. Afinal, são praticamente quarenta anos de total dedicação à vida artística. Sempre com os mesmos objetivos do início da carreira: produzir música com amor, qualidade e inovação, independentemente dos momentos altos e baixos dentro do gênero musical sertanejo e das constantes – e cada vez mais bruscas – mudanças no mercado fonográfico. Uma das grandes provas de que eles jamais mudaram o foco e, de fato, sempre idealizaram o ‘novo’ é o mais recente CD Se For Pra Ser Feliz, que reafirma a sólida trajetória da dupla.

Apesar de já colecionarem uma quantidade significativa de hits ao longo da carreira, capaz de preencher mais uma coletânea repaginada e certeira, eles optaram por lançar, no final de 2009, o 31º álbum de inéditas, cuidadosamente produzido pela própria dupla em parceria com um time de medalhões da música nacional e a Mondo Entretenimento. Com mais este novo projeto na extensa biografia, os irmãos enfatizaram a maturidade artística ao cativo público e comprovaram, mais uma vez, porque são constantemente citados como ‘referências’ da nova geração da música conhecida como ‘sertanejo universitário’. Assim como foram para as gerações anteriores seus precursores e ídolos Tonico & Tinoco.

Mas não foi da noite para o dia que José Lima Sobrinho e Durval de Lima transformaram-se em Chitãozinho & Xororó, nomes nacionalmente conhecidos e respeitados pelo grande público. Foram anos de muito trabalho e dedicação – incluindo inúmeras apresentações em circos e com investimentos do próprio bolso – para alcançarem o status de ícones da música sertaneja e, também, uma marca de sucesso. Persistência, garra e amor à música foram palavras de ordem para que eles acumulassem a marca de 35 milhões de discos vendidos, 31 álbuns inéditos, três DVDs, dois prêmios Grammy, centenas de discos de ouro, platina e diamante, programas de televisão, homenagem da X-9 Paulistana com samba-enredo contando sua história entre outros muitos feitos.

Os irmãos de Astorga, no Paraná, foram os primeiros sertanejos a tocar em rádios FM no Brasil e a incluir banjos e guitarras elétricas neste estilo musical. Isso sem jamais perder a essência da música de raiz sertaneja. Também foram os primeiros deste estilo musical a colocar o país no topo das paradas da Billboard. Inclusive, o pioneirismo sempre foi uma característica bem marcante da dupla, acompanhada do espírito ousado e inovador. Ao longo de todos esses anos, mostraram que nunca houve o mínimo espaço para o preconceito. Dos cabelos mullet – mania nacional na década de 80 – às calças justas, botas e chapéu que marcaram uma geração, eles comprovaram que no quesito versatilidade eles sempre estiveram acima da média. Isso se estende até hoje, principalmente quando o assunto é música. Eles já tocaram com grandes nomes do cenário musical como Bee Gees, Roberto Carlos, Zé Ramalho, Ivete Sangalo, Simone, Lulu Santos, o rapper Cabal, a banda Fresno, Andreas Kisser, do Sepultura. A mais recente parceria aconteceu em novembro de 2009. Sob a regência do respeitado maestro João Carlos Martins, a Orquestra Bachiana Filarmônica e Chitãozinho & Xororó apresentaram um concerto inédito na história da Sala SP ao reunir os clássicos da música sertaneja ao erudito. Os irmãos, que curiosamente desembarcaram de trem cheios de sonhos no final da década de sessenta em frente à Sala São Paulo, jamais imaginariam que quatro décadas depois apresentariam-se na mais importante sala de concertos do país.

Mesmo nos casos em que “inusitado” ou “impossível” pareciam, em um primeiro instante, ser os adjetivos mais apropriados, quase todas essas parcerias foram consideradas grandes sucessos.

E por falar em sucesso... Eles começaram a colher os primeiros resultados em 1978 com 60 Dias Apaixonados ao conquistarem o primeiro disco de ouro da carreira. Dois anos depois, triplicaram as vendas com Amante Amada, 600 mil cópias, e levaram para casa disco duplo de platina. Mas foi com Fio de Cabelo, do álbum Somos Apaixonados, de 1982, que aconteceu, de fato, a grande explosão da dupla. A música estourou nas rádios do Brasil e o disco alcançou o número de 1,5 milhão de cópias vendidas, tornando-se um marco na carreira de Chitãozinho & Xororó e rompendo as barreiras do preconceito contra o gênero sertanejo. A partir daí, eles tiveram o privilégio de deixar mais dezenas de clássicos na história da música sertaneja como, por exemplo, Se Deus Me Ouvisse (1986), Fogão de Lenha (1987), No Rancho Fundo (1989), Evidências e Nuvem de Lágrima (com Fafá de Belém) (1990), Brincar de Ser Feliz (1992), Página de Amigos (1995), Alô (1999), Frio da Solidão (com Roupa Nova, 2001), Sinônimos com Zé Ramalho (2004), A Majestade o Sabiá, com Jair Rodrigues, Arrasta uma Cadeira, em 2005, uma composição de Roberto Carlos e Erasmo Carlos feita especialmente para cantarem com a dupla e, segundo os autores, levou catorze anos para ficar pronta; entre muitas outras.

Mas a paixão pela música começou muitos anos antes de 82, ouvindo o pai, “seu Marinho”, cantando com “dona Araci”, mãe da dupla. O talento dos irmãos só foi percebido por seu pai no dia em que Rosária, uma das irmãs, rasgou o caderno onde ele anotava as músicas que compunha. Foi então que a pequena dupla apareceu para ajudar, pois sabiam todas as letras e cantavam todas as músicas com afinação. Xororó fazia a primeira voz, imitando a mãe, e Chitãozinho a segunda, como o pai. Festas juninas e clubes de Rondon, cidade do Paraná onde passaram a infância, eram palco para as apresentações. O primeiro lugar no show de calouros de Sílvio Santos veio com a música “Besta Ruana”, de Tonico & Tinoco, ainda como “Irmãos Lima”, nome artístico da dupla até o radialista Geraldo Meirelles rebatizá-la de Chitãozinho & Xororó, nome de um grande sucesso de Athos Campos e Serrinha, composto em 1947, que falava de aves brasileiras.

Com este ‘novo’ nome, gravaram o primeiro disco, Galopeira, em 1970. Mas o caminho rumo ao sucesso foi longo. A dupla enfrentou momentos de muitas dificuldades e obstáculos. Desiludidos, pensaram em desistir da carreira, mas a música Tente Outra Vez, do ídolo Raul Seixas, soou como um apelo pessoal para que tentassem novamente. Persistiram e conseguiram. E para sorte de muitos, passados quase quarenta anos, eles continuam com a mesma persistência para que a música sertaneja seja cada dia mais popular e respeitada. Tanto é que estão comemorando em grande estilo o 40° aniversário de carreira. A ideia é continuar modernizando sua música, sem jamais perder a essência caipira!



http://chitaoxororo.uol.com.br/2010





sabato 5 marzo 2011

Um tempo para ti


Existem momentos na vida em que nenhuma palavra seria capaz de definir os sentimentos vividos. A importância do gesto diário, do olhar, da cumplicidade de valores que tornam a vida mais leve.

O amor que sinto por você não tem dimensão. Espero que as palavras certas consigam nos auxiliar na compreensão de nossas vidas.

Um aniversário, o primeiro aniversário, o desejo de felicidade escondido na dor. Aprender a viver dia após dia e a dar valor nos pequenos gestos e nas pessoas que realmente nos amam.

O meu coração, a minha alma clamam pela felicidade e proteção do ser humano belissimo que você é. Peço a Deus o abraço, o calor, o animo, a vida, a tranquilidade e a sabedoria para presentear o seu dia.O que é de material se acaba, vira pó, mas o espiritual é pra sempre.

NUNCA ESQUEÇA DO MEU AMOR POR VOCÊ

giovedì 3 marzo 2011

Chico César


raízes

de onde venho há silêncio. pra preencher esse tipo de abismo os homens abóiam e as mulheres cantam benditos. às vezes é o contrário. por artes de diversão os adultos também atracam-se em noites de forró ou podem passar horas em torno de dois violeiros a fazer repentes. e as crianças brincam de roda, caí-no-poço, anel. mas também pode ser tudo misturado, gente grande e pequena sem diferença. e todos vêem televisão: jogo de bola, novela, programa de calouro. e ouvem rádio, em alto volume.



havia mais silêncio quando minha mãe, dona etelvina, me deu à luz. era 26 de janeiro de 1964, aí pelas cinco e meia da tarde. aquário ascendente gêmeos. para quebrar o silêncio, os trovões de uma tempestade janeira. dizem que eu respirava com dificuldade, chorava com facilidade. herdei o primeiro nome do meu pai e do santo com que minha mãe se pegava em tudo e por tudo: francisco. meu único irmão homem cismou que seria bom eu ter um nome de rei. daí o césar. minhas cinco irmãs não foram consultadas e eu fiquei sendo francisco césar filho até os sete ou oito anos. depois, francisco césar gonçalves. no rancho do povo, numa casa de beira de estrada sem asfalto, há quatro quilômetros de catolé do rocha, era onde vivíamos. aí tive minha infância de caçula.



a televisão só chegaria em catolé do rocha na copa de 70 para que os sertanejos paraibanos se aboletassem na praça boquiabertos como o resto do mundo vendo pelé, gérson, tostão, jairzinho, rivelino. um ano antes conheci o gelo, numa festa para comemorar a saída de meu irmão da cadeia. ele havia sido preso com outros estudantes por subversão.

cedo fui pra escola já sabendo soletrar e até ler um pouco. uma escola rural com o aperto de mão da aliança para o progresso na parede. depois o rigor do colégio das freiras franciscanas alemãs, onde minha tia maria lavava roupa e conseguiu uma bolsa de estudos pra mim e algumas das minhas irmãs. pelo meio, um pouco no colégio dos padres capuchinhos. mais colégio das freiras, colégio estadual, terceiro científico no colégio tambiá de joão pessoa e por fim o curso de comunicação na universidade federal da paraíba.

menino ainda, com oito anos de idade, fui trabalhar no lunik. loja de discos, de livros e também um foto. por essa época as freiras bombardearam catolé com flautas doces. por todos os lugares, debaixo dos pés de algaroba, das cajaraneiras e mangueiras, nas praças e nos campinhos de futebol tinha um menino ou menina, pobre ou remediado, fazendo "tuts". eu era um deles, e a música instalava-se irremediavelmente em mim.



primeiro vieram as "bandas cover", a partir dos dez anos, como super som mirim e the snakes, com instrumentos inventados por mim e meus amigos. depois, aos 14 anos, o grupo ferradura. com canções próprias, desbravamos festivais em souza, cajazeiras, patos, pombal (todas na paraíba). aos 16 anos, ao mudar para joão pessoa conheci os irmãos paulo ró e pedro osmar. eles formavam o grupo jaguaribe carne, voltado para experimentação de linguagens, e me adotaram. mostraram-me música aleatória, poesia concreta, cinema novo, mao tsé tung, poesia pornô, música do mundo, dodecafonismo. pra quem vinha do sertão mal conhecendo joão cabral, era uma farra. o grupo existe até hoje e é uma referência muito forte na minha vida.



em fins de 1984 deixei joão pessoa com destino a são paulo. antes passei por ouro preto (MG), barra mansa (RJ) e um pouquinho no rio de janeiro. em maio de 85 cá estava eu, em sampa. nordestino demais para tocar nos espaços modernetes da cidade e com uma música muito esquisita para tocar nas casas de forró. continuei a trabalhar como jornalista. fui revisor, copidesque, repórter e preparador de textos. fazia pequenos shows em bares e teatros alternativos.



numa viagem para a alemanha, a convite da sociedade cultural brasil-alemanha para fazer algumas apresentações, quase fico por lá. mas voltei, decidido a me dedicar enfim só a música. participei de alguns festivais, montei a câmara dos camaradas que depois virou cuscuz clã. em 1994 gravei o aos vivos aconselhado e co-produzido pelo engenheiro de som egídio conde. o disco só veio sair um ano depois pela gravadora velas. a extinta rádio musical começou a tocar "à primeira vista". comecei a lotar de estudantes o bambu brasil, também extinto. vieram os outros discos, a gravação de músicas minhas por diversas intérpretes importantes, as turnês pelo mundo afora. é o que faço até hoje.

http://www2.uol.com.br/chicocesar





Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei...

Quando chegou carta, abri
Quando ouvi prince, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...

Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Ohhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....

Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei...

Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Salif Keita, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...

Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan...
Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...

Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan....

Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan...(2x)

Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia...

http://letras.terra.com.br/chico-cesar/43885





Onde Estará O Meu Amor
Maria Bethânia
Composição: Chico César
Como esta noite findará
E o sol então rebrilhará
Estou pensando em você...
Onde estará o meu amor?
Será que vela como eu?
Será que chama como eu?
Será que pergunta por mim
Onde estará o meu amor?

Se a voz da noite responder
Onde estou eu, onde está você
Estamos cá dentro de nós
Sós...
Onde estará o meu amor?

Se a voz da noite silenciar
Raio de sol vai me levar
Raio de sol vai lhe trazer
Onde estará o meu amor?

Une fleur

http://letras.terra.com.br/maria-bethania/164713





mercoledì 2 marzo 2011

Chico Buarque



Chico Buarque de Holanda (1944)

Conhecido principalmente como compositor e cantor de música popular, Chico Buarque trilhou com êxito o caminho da dramaturgia e incursionou pela literatura ficcional. Uma das características marcantes de sua obra como letrista é a verossimilhança com que retrata o imaginário feminino. Francisco Buarque de Holanda, filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda, nasceu no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944. Chegou à vida universitária no início da década de 1960, auge do movimento popular e estudantil que precedeu o golpe militar de 1964. Suas primeiras canções, como Pedro pedreiro, impregnadas de preocupações sociais, foram seguidas de composições líricas como Olê, olá, Carolina e A banda, esta uma das vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira (São Paulo, 1966). Ao decretar-se o ato institucional nº 5, em dezembro de 1968, a música popular brasileira se polarizava em torno de dois nomes e estilos: Caetano Veloso, vanguardista e líder do tropicalismo, e Chico Buarque, que freqüentemente apelava para a música da década de 1930, especialmente a de Noel Rosa. Ambos foram vítimas da censura do regime, que lhes vetava grande parte das composições, e se exilaram na Europa. Com Vinícius de Morais e Toquinho, Chico compôs o Samba de Orly, sua canção do exílio. Para o teatro, Chico Buarque compôs a música da peça Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto, e do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles. Escreveu, com parceiros, textos e música de Roda viva (1967), Calabar (1973), Gota d'água (1975) e Ópera do malandro (1979). Publicou e encenou textos infantis e escreveu a novela Fazenda modelo (1974) e o romance Estorvo (1991).

http://www.e-biografias.net/biografias/chico_buarque.php



"...Os momentos bons
e as horas más
Que a memória coa..."


http://www.chicobuarque.com.br

Atras da porta

Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro não acreditei
Eu te estranhei me debrucei,
sobre o teu corpo e duvidei
E me arrastei de te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
Nos teus pêlos, no teu pijama
Nos teus pés, ao pé da cama.
Sem carinho sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Para sujar teu nome te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua
Só para mostrar que ainda sou tua...

Chico Buarque

http://pensador.uol.com.br/autor/Chico_Buarque
















Pedaço de Mim
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque
Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais

Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

http://letras.terra.com.br/chico-buarque/86030

martedì 1 marzo 2011

Celly Campelo


Antes de Tony e Celly Campello, a produção de rock nacional era meramente uma tiração de sarro, movido por interesses exclusivamente comerciais. Um filão para artistas de várias vertentes quase sempre acima dos trinta anos. Não foi até os irmãos Tony e Celly Campello entrarem na cena musical que o rock realmente passou a ser uma expressão artistica jovem neste país. Com o impacto de Celly Campello, sua imagem de simpatia e carisma, além de sua voz perfeitamente clara e límpida, deu-se o inicio ao primeiro estilo de rock nacional que só mais tarde iria ganhar o nome de Jovem Guarda.

Tony Campello nasceu Sérgio Birilli Campello no dia 24 de fevereiro de 1936 na cidade de São Paulo, segundo entre três crianças. Nascia seis anos depois a irmã caçula Célia Birilli Campello, em 18 de junho de 1942. A família mudaria pouco depois para Taubaté, interior do Estado, o verdadeirao berço de suas carreiras. Os irmãos teriam uma boa instrução musical, ambos tendo aulas de piano e violão, Célia também aprendendo balé.

Já com cinco anos, Célia se mostrava uma cantora extremamente afinada de voz clara e meiga. Estréia, por assim dizer, em festas do Rotary Club, que seus pais freqüêntavam. Aos seis estava cantando nas rádios. Sua estréia foi no programa Silva Neto da Rádio Difusora, mas também participou de programas da Rádio Cacique de Taubaté. Tornou-se rapidamente um nome conhecido na cidade. A pequena Célia se espelhava em cantoras como Ângela Maria e Doris Monteiro, e era delas que a menina tirava o seu repertório.

Sérgio, por sua vez, depois de esgotar as possibilidades musicais no circuito de Taubaté, fez o caminho natural de ir a São Paulo. Conseguiu um lugar no grupo Ritmos OK e mais tarde, no Mário Genari e seu Conjunto. Ainda bem comum na época, bandas nacionais faziam gravações em inglês, como se fossem americanos. Esta era a época em que os laços entre os dois países iniciavam seu namoro comercial. Walt Disney desenvolve o personagem Zé Carioca e Orson Wells vem filmar no Brasil. Desta maneira, não foi nada incomum o fato de Mário Genari escrever algumas canções em inglês, ‘Forgive Me’ e ‘Handsome Boy’ que seriam gravadas pela crooner do conjunto, Celeste Novaes.

No entanto, seu inglês mostrou na prática ser pouco convincente para a tarefa. Mário então entregou as canções para Sérgio cantar, pois sua base em inglês era o melhor entre os membros do conjunto. Sérgio gravou ‘Forgive Me’ mas como não pegava bem um homem cantar uma letra falando de um ‘Menino Bonito’, trouxe para o estúdio sua irmã Célia, então com quinze anos. Sua interpretação foi tão perfeita que a canção acabou sendo o lado A deste acetato lançado em 1958 pela Odeon.

Numa tramóia típica da época, um esquema foi montado para vender os irmãos como uma dupla americana. Assim Sergio se tornou Tony e Célia, Celly. O nome Celly aparentemente escolhido pela própria Célia, era o nome de sua boneca predileta. Campello continuou por exigência do pai dos dois adolescentes, o Sr. Nelson Campello. O novo nome artístico teria sua estreia no programa Campeões do Disco, da antiga TV Tupi, ainda em 1958. O estilo da Celly de cantar é facilmente identificado pelas divas brancas do rock caipira americano, com altas dosagens de country music. São cantoras como Brenda Lee e Connie Francis que mais chamam a atenção de Celly. Já Tony, dedica aos artistas americanos Johnnie Ray e Pat Boone a suas principais influências. Mas ambos são unânimes quanto à importância de Bill Halley e seus Cometas para o rock and roll.

Após o sucesso de ‘Forgive Me’ e ‘Handsome Boy,’ os irmãos assinaram com a Odeon e lançaram antes de 1958 findar, cada um um compacto. Celly Campello grava "O Céu Mudou de Cor" / "Devotion", enquanto Tony Campello grava “Louco Por Amor” / “My Special Angel.” Gravariam juntos também a canção “Canário,” lançado com um lado B da Celly, “A Lenda da Conchinha.” Todos esses discos eram ainda lançados em 78 rotações.

Com a chegada de 1959, veio outra série de compactos, mas o fenômeno aconteceu somente após Celly lançar "Estúpido Cupido", versão em português escrita por Fred Jorge para o grande hit americano, "Stupid Cupid" de Neil Sedaka e Howard Greenfield. O repertório de Celly é basicamente de versões, a maioria das quais, compostas por Fred Jorge. Não demorou muito para ela lançar o seu primeiro LP.

ESTÚPIDO CUPIDO - Celly Campelo (1959)

01. Estúpido Cupido [Stupid Cupid] (Greenfield - Sedaka)
02. The Secret (Lubin - Roth)
03. Muito Jovem [Just Young] (Roberts)
04. Túnel do Amor [...Will Kiss In The Tunnel of Love] (Fisher - Roberts)
05. Handsome Boy (Celeste Novaes - Mário Gennari Filho)
06. Who's Sorry Now (Snyder - Kalmar - Ruby)
07. Broto Já Sabe Chorar [Heartaches at Sweet Sixteen] (Kosloff-Reld)
08. Fale-me Com Carinho [Dis-moi Quelque Chose de Gentil] (Misrak - Hornez)
09. Querido Cupido (Archimedes Messina - Fred Jorge)
10. Tammy (Livingston - Evans)
11. Melodie d'Amour (Lanjean - Salvador)
12. Lacinhos Cor de Rosa [Pink shoe laces] (Grant)

Tony e Celly participariam ainda em uma pequena cena no filme “Jeca Tatu” de Milton Amaral, onde cantam juntos a canção “Tempo de Amar.” Sérgio também, no rastro do sucesso da irmã, confirmou seu talento com seu primeiro LP:

TONY CAMPELLO - Tony Campello (1959)

01. Pobre de Mim [Poor Little Fool] (S. Sheeley)
02. My Special Angel (J. Duncan)
03. Louco Amor [Crazy Love] (Paul Anka)
04. Forgive Me (Celeste Novaes - Mário Gennari Filho)
05. Como Antes [Come Prima] (Taccani - Panzeri - Di Paola)
06. Oh! Baby (Ed Rossi - Mário Gennari Filho)
07. Goodbye (Ed Rossi - Mário Gennari Filho)
08. O Diário [The diary] (Greenfield - Sedaka)
09. Tenha Pena [Pity Pity] (J. Ergus - S. Lawrence)
10. As Time Goes Bye (H. Hupfeld)
11. Baby Rock (R. C. Nisa)
12. My Trudy (D. Day)

Foi mesmo com "Estúpido Cupido" que o nome de Celly passou a ser conhecido. Mas foi com o programa de televisão “Crush em Hi Fi”, da TV Record, que a imagem da menina sorridente e simpática conquistou os corações de pais e filhos nos grandes centros do país (não existia televisão no Brasil inteiro). O programa, que era conduzido por Tony e Celly, recebia uma gama de artistas, muitas vezes em inicio de carreira, e era no geral dirigido ao público jovem. Iniciado em 1960, o programa só saiu do ar em 1962, com a retirada de Celly da vida artística.

Neste mesmo ano, Celly Campello passa a ser reconhecida como a namoradinha do Brasil, título que ela passaria depois para a atriz Regina Duarte. Uma serie de produtos passaram a ser vendidos explorando a sua imagem. Os irmãos também continuaram lançando discos e tendo vendas respeitáveis dentro dos patamares da época. Celly lançaria dois long plays:

BROTO CERTINHO - Celly Campelo (1960)

01. Broto Certinho [One Woman Man] (Greenfield)
02. Billy (Archey)
03. To Know Him is to Love Him (Spector)
04. Querida Mamãe [Dear Mom and Dad] (Slay Jr. - Crews)
05. Over the Rainbow (Arlan - Harburg)
06. Frankie (Greenfield - Sedaka)
07. Banho de Lua [Tintarella di Luna](Fillippi - Migliacci)
08. Os Mandamentos do Broto (Fred Jorge - Mário Gennari Filho)
09. Para Mim e Você [For me and my gal](Leslie - Meyer - Goetz)
10. Broken Hearted Melody (Edwards - David)
11. Não Tenho Namorado [I Ain't No Steady Date] (Caballero)
12. Grande Amor [Instant Love] (Spielman - Draks)

A BONEQUINHA QUE CANTA - Celly Campelo (1960)

01. Mal-Me-Quer [Please Don't Eat the Daisies] (Lubin)
02. Eternamente (De Angelis - Marcucci)
03. Minha Jóia (Mário Gennari Filho)
04. Broto Legal (Earnhart)
05. Broto Já Sabe Esquecer (Liszt)
06. Esta Noite (Merio - Welch)
07. O Meu Amor Vai Passar (Sidney Morais)
08. Sempre (Killen)
09. Só Para Elisa [Pour Élise](Beethoven)
10. Eu, Você e o Luar [Rocky Mountain Moon] (Mercer)
11. Unchained Melody (Zaret - North)
12. Jingle-Bell Rock (Boothe - Beal)

Também em 1960, Celly e seu irmão Tony fariam uma outra aparição no cinema, desta vez no filme “Zé do Periquito” de Mazaropi. Nele, cantam “Gostoso Mesmo é Namorar” (Heitor Carillo) ao lado de George Freedman, Paulo Molin e Carlão. Até o final do ano, Tony lançaria o seu segundo LP:

BABY... ROCK! - Tony Campelo (1960)

01. Romântica (D.Verde - R.Rascel)
02. Sonhador [Dream Lover] (B.Darin)
03. Livro do Coração [My Heart is an Open Book] (D.Pockriss)
04. Sem o Seu Amor [Since You've Been Gone] (Greenfield - Sedaka)
05. Ilusão (Belmiro Barrella)
06. Por Que? (Fred Jorge - Mário Gennari Filho)
07. Seja o Meu Amor [Alle Madchen Wollen Kussen] (Menke - Panas - Luth)
08. Cry (Kohlman)
09. Você Me Venceu [You're Knockin' Me Out] (Greenfield - Sedaka)
10. Sem Você (Fred Jorge - Belmiro Barrella)
11. Esqueça [Bellieve me] (T.Austin - J.Villa - B.Conte)
12. Mar de Amor [Sea of love] (G.Khoury - P.Baptiste)

Enquanto a carreira de Tony Campello era respeitado, nada se comparava ao sucesso de Celly Campello. Em 1961, ela seria oficialmente declarada a ‘Rainha do Rock do Brasil’ pela “Revista do Rock”, junto com Sergio Murillo, eleito Rei. O título e o sucesso continuo de seu programa de televisão só facilitaram ainda mais a promoção de seus próximos lançamentos. Sai em 1961 o novo disco, que Celly dedica todo a Paul Anka.O estatus de namoradinha do Brasil lhe deu oportunidade de conhecer alguns de seus artistas internacionais preferidos quando estes fizeram algumas passagem pela cidade. Assim, Celly conheceu e recebeu em sua casa Neil Sedaka e Connie Francis.

A GRAÇA DE CELLY E AS MÚSICAS DE PAUL ANKA
Celly Campelo (1961)

01. Gosto de Você, Meu Bem [I Love You Baby] (Paul Anka)
02. Hey Mama (Paul Anka)
03. Não Me Deixe [Don't Ever Leave Me] (Paul Anka)
04. Meu Amor [I love you] (Paul Anka)
05. Isso É Amor [That's love] (Paul Anka)
06. Diz Que Me Amas [Tell Me That You Love Me] (Paul Anka)
07. Teddy (Paul Anka)
08. É o Amor, Sim [It's Really Love] (Paul Anka)
09. Trem do Amor [Train of Love] (Paul Anka)
10. Garota Solitária [Lonely Girl] (Paul Anka)
11. Isto É Adeus [So It's Goodbye] (Paul Anka)
12. Diga, Querido [Talk To Me baby] (Paul Anka)

BROTINHO ENCANTADOR - Celly Campelo (1961)

01. Flamengo Rock (Malgoni)
02. O Jolly Joker [Der Jolly Joker] (Pinelli - Scharfenberger - Ström)
03. Angel, Angel (Felice - Bryant)
04. Hey, Boys Wow Do You Do (Pinelli - Scharfenberger - Ström)
05. A Lenda da Conchinha (Marilena)
06. Little Devil (Greenfield - Sedaka)
07. Presidente dos Brotos [That's All You Gotta Do] (Reed)
08. Índio Sabido [Indian Giver] (Gold - Schroeder - Well)
09. Juntinhos [Together] (DeSylva - Henderson - Brown)
10. Ordens Demais [Too Many Reeles] (Stirling - Temkin)
11. Tchau Baby Tchau [Angel of Love] (Garson - Shuman)
12. Runaway (Del Shannon - Crook)

Sérgio começava a atuar também nos bastidores das gravações. Além de servir como diretor musical na carreira da irmã, atuou diretamente com outros artistas da época como Carlos Gonzaga e The Clevers. Seu terceiro LP, o novamente auto intitulado “Tony Campello” seguiu com as seguintes gravações:

TONY CAMPELLO - Tony Campello (1961)

01. Baby Face (Davis - Akst)
02. Blue Moon (L.Hart - R.Rodgers)
03. Enxutinha [Pretty baby](E.V.Alstyne - T.Jackson)
04. My Melancholy Baby (Burnett - Norton)
05. Margie (Robinson - D.Conrad)
06. Yes Sir, That's My Baby (Kahn - Donaldson)
07. Chérie (Lowe - Appell - Mann)
08. Querida Susie [Susie darlin'] (R.Luke Jr.)
09. Dreamin' (T.Ellis - B.Vorzon)
10. Escola de Rock [Swingin' School] (Lowe - Appell - Mann)
11. Wild One (Lowe - Appell - Mann)
12. Broto Sem Igual [Good Time Baby] (Lowe - Appell - Mann)

Em maio de 1962, casa com José Eduardo Gomes Chacon, então contador da Petrobras e larga sua carreira artística para cuidar da casa e criar uma familia. Como Célia Campello Gomes Chacon, optou pela carreira de dona de casa e mãe 24 horas, dando a luz para o casal de filhos, Eduardo e Cristina. Sua opção embora espelhasse a mentalidade natural de uma era antiga, onde a carreira de uma mulher era mesmo a de ser uma boa mãe e boa dona de casa, ainda assim pegou seu irmão e centenas de fãs de surpresa. É difícil hoje em dia avaliar de quanto ela abidicou em termos artísticos, ao se retirar do meio. Mas as sementes que ela plantou já germinavam por boa parte do Brasil, mormente no chamado sul maravilha.

Tony Campello continuaria a gravar e manter uma carreira ativa diante dos palcos até 1966. Depois, ele passou a se concentrar mais da direção musical de grupos emergentes. Tony trabalhou diretamente com talentos novos como Sérgio Reis (que antes de se firmar no sertanejo, se lançara como roqueiro), Deno & Dino, Silvinha, e The Teenage Singers (grupo vocal feminino que conta com a adolescente Rita Lee), entre tantos outros. Tony também gravaria e lançaria a canção “Pertinho do Mar,” uma das ainda raras e divertidas tentativas de rock no estilo de surf music, feitos no Brasil. Seus discos porém, iria conter cada vez mais versões de material italiano, engraçadinhos, porém sem a mesma aura de sucesso que seu material inicial.

Em 1968, Celly Campello retorna aos estúdios e grava o álbum intitulado simplesmente “Celly.” Ela chegou a participar de alguns festivais de musicas durante o periodo até 1971, porém canções como “Marquei Um Encontro Com Você Em Meus Sonhos” e “Mar de Rosas”, fizeram pouco para reiniciar sua carreira. O Brasil era diferente aquele de ’62, vivendo agora as realidades civis da lei AI-5. Tony também em 1970 lança o seu último álbum, novamente auto intitulado “Tony Campello.” A Jovem Guarda que os dois irmãos inadvertidamente iniciaram no inicio da década de sessenta, já era no final da década uma coisa passada. O Tropicalismo igualmente estava vivendo o seu fim, com dois de seus principais personagens, Caetano Veloso e Gilberto Gil vivendo na Inglaterra em exilio.

Precisou o escritor Mario Prata junto com a Rede Globo de Televisão colocar na ar a novela Estúpido Cupido, recriando o clima do início da década em uma pequena cidade no interior paulista, para colocar toda a nação para reviver Celly. Por uma sugestão de Mario Prata Celly Campello foi contratada para aparecer em quatro episodios, e a novela passou de 75 para 92 pontos de audiência, segundo estatísticas do IBOPE. Aproveitando o bom momento, Celly gravou como artista da RCA o que seria seu último disco, “Celly Campello”, e excursionou o país inteiro em show com várias atrações de sua época. Nomes como o do irmão Tony Campello, mais Ronnie Cord, George Friedman, Baby Santiago e Dan Rockabilly. Segundo ela própria, lucrou mais do que em toda sua carreira de sucesso no inicio da década.

O lucrativo ano de ‘76 ainda renderia uma participação no filme “Ritmo Alucinante” ao lado do irmão Tony Campello mais antigos fãs como Rita Lee, Erasmo Carlos e Raul Seixas, e novos como Vímana e O Terço. Em uma entrevista concedida em 1993, Celly deixa entender que foi somente após este periodo de revival, que ela começou a tomar consciência da sua impotância para a história musical do país.

Em 1996, Celly descobre que está com câncer na mama. Após cirurgia e tratamento à base de quimioterapia, os médicos a consideraram curada. Depois o câncer foi identificado em uma de suas costelas, mal que acabou atingindo a pleura. Uma nova operação e mais quimoterapia não abalaram a moral ou esperanças da eterna ‘Broto Legal’. No entanto, internada novamente no dia 20 de Fevereiro, no Hospital Samaritano, Celly Campello acaba por falecer no dia 4 de março de 2003. O sepultamento se deu no dia seguinte no Cemitério dos Flamboyants na cidade de Campinas onde ela residia. Ela deixa o marido, dois filhos e três netos.


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