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sabato 30 luglio 2011

Elomar


Elomar nasceu em Vitória da Conquista, em 21 de dezembro de 1937. E para falar sobre ele, insiro aqui o texto de Vinícius de Moraes, para a contracapa do LP "Elomar ...das barrancas do Rio Gavião", de 1973:

"A mim me parece um disparate que exista mar em seu nome, porque um nada tem a ver com o outro, No dia em que "o sertão virar mar", como na cantiga, minha impressão é que Elomar vai juntar seus bodes, de que tem uma grande criação em sua fazenda "Duas Passagens", entre as serras da Sussuarana e da Prata, em plena caatinga baiana, e os irá tangendo até encontrar novas terras áridas, onde sobrevivam apenas os bichos e as plantas que, como ele, não precisam de umidade para viver; e ali fincar novos marcos e ficar em paz entre suas amigas as cascavéis e as tarântulas, compondo ao violão suas lindas baladas e mirando sua plantação particular de estrelas que, no ar enxuto e rigoroso, vão se desdobrando à medida que o olhar se acomoda ao céu, até penetrar novas fazendas celestes além, sempre além, no infinito latifúndio.

Pois assim é Elomar Figueira de Melo: um príncipe da caatinga, que o mantém desidratado como um couro bem curtido, em seus 34 anos de vida e muitos séculos de cultura musical, nisso que suas composições são uma sábia mistura do romanceiro medieval, tal como era praticado pelos reis-cavalheiros e menestréis errantes e que culminou na época de Elizabeth, da Inglaterra; e do cancioneiro do Nordeste, com suas toadas em terças plangentes e suas canções de cordel, que trazem logo à mente os brancos e planos caminhos desolados do sertão, no fim extremo dos quais reponta de repente um cego cantador com os olhos comidos de glaucoma e guiado por um menino - anjo a cantar façanhas de antigos cangaceiros ou "causos" escabrosos de paixões espúrias sob o sol assassino do agreste.

Elomar nasceu em Vitória da Conquista, cidade que também deu vez a Glauber Rocha e Zu Campos, e depois de formar-se em arquitetura pela Universidade Federal da Bahia, ocupa atualmente o cargo de Diretor de Urbanismo em sua cidade. Mas do que gosta realmente é de sua caatingueira, uma das mais ásperas do sertão brasileiro, onde cria bodes e carneiros. Já me foi contado que um de seus reprodutores, o famoso bode "Francisco Orellana", quando a umidade do ar apresenta seus índices mais baixos - que usualmente é 10 graus - senta-se em posição estratégica sobre as patas traseiras e não se peja de urinar na própria boca, de modo a aproveitar, num instintivo e engenhoso recurso ecológico, a própria água do corpo para dessedentar-se.

E tem a onça. Vez por outra, a madrugada restitui a carcaça sangrenta de um bode ou um carneiro, e todas as preocupações cessam, a não ser chumbar a bicha. E a conversa entre os fazendeiros fica sendo apenas essa: onça, suas manias, suas manhas, seus pontos fracos.

Todo mundo se oncifica. Elomar sai à noite para tocaiá-la, e quando a avista só atira nela de frente.
- Um bicho que vem de tão longe para matar meus bodes, esse eu respeito! - diz ele em seu sotaque matuto (apesar da boa cultura geral que tem) e que faz questão de não perder por nada, enojado que está da nossa suposta civilização.

Quando lhe manifestei desejo de passar uns dias em sua companhia e de sua família (Elomar é casado e tem um par de filhos, sendo que a menina tem o lindo nome de Rosa Duprado) para descobrir, em sua companhia e ao som do excelente violão que toca, essas estrelas reconditas que já não se consegue mais ver nos nossos céus poluídos, Elomar me disse:
- Pode vir quando quiser. Deixe só eu ajeitar a casa, que não está boa, e afastar um pouco dali minhas cascavéis e minhas tarântulas...

É... Quem sabe não vai ser lá, no barato das galáxias e da música de Elomar, que eu vou acabar amarrando um bode definitivo e ficar curtindo uma de pastor de estrelas..."



Vinícius de Moraes
Abril de 1973

http://www.mpbnet.com.br/musicos/elomar/

http://youtu.be/mqx8wB-CBt8



http://videos.sapo.pt/zOYf67b6kZ9FwGo65ona

venerdì 29 luglio 2011

Elizeth Cardoso


Elizete Moreira Cardoso nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16 de Julho de 1920. 7/5/1990. Nasceu em São Francisco Xavier, perto do morro de Mangueira; o pai, seresteiro, tocava violão e a mãe gostava de cantar. Pouco antes de completar seis anos estreou cantando no rancho Kananga do Japão; aos oito já cobrava ingresso (10 tostões) da garotada da vizinhança para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino. Cedo precisou trabalhar e, entre 1930 e 1935, foi balconista, peleteira, funcionária de uma fabrica de saponáceos e cabeleireira, ate ser descoberta, na festa de seu 16º aniversario, por Jacó do Bandolim, que a convidou para fazer um teste na Rádio Guanabara. Apesar da oposição inicial do pai, apresentou-se em 18/8/36 no Programa Suburbano, ao lado de Vicente Celestino, Araci de Almeida, Moreira da Silva, Noel Rosa e Marília Batista. Na semana seguinte foi contratada para um programa semanal da mesma rádio.

Depois, passou pela Rádio Educadora, programa Samba e Outras Coisas, e por outras emissoras do Rio de Janeiro. Mas, como os salários eram baixos, no começo de 1939 começou a fazer shows em circos, clubes e cinemas, apresentando um quadro com Grande Otelo, que se repetiria por quase dez anos: Boneca de piche (Ari Barroso e Luís Iglesias). O sucesso das apresentações e seu talento de passista lhe valeram o convite para ingressar como sambista em uma companhia de revista, onde conheceu Ari Valdez, com quem se casou no final de 1939.

O casamento durou pouco, resolveu então trabalhar em boates como taxi-girl, atividade que exerceria por muito tempo. Em 1941, tornou-se crooner de orquestras, chegando a ser uma das atrações do dancing Avenida, que deixou em 1945, quando se mudou para São Paulo para cantar no Salão Verde e para apresentar-se na Rádio Cruzeiro do Sul, no programa Pescando Humoristas.

Regressou ao Rio de Janeiro em meados de 1946 e voltou a atuar no Avenida como crooner da orquestra de Dedé, com quem rompeu rapidamente, passando a cantar em outros dancings. Em 1948, foi contratada pela Rádio Mauá para o programa Alvorada da Alegria; mas logo a seguir transferiu-se para a Rádio Guanabara. Em 1950, graças a Ataulfo Alves, gravou pela primeira vez na Star, cantando Braços vazios (Acir Alves e Edgard G. Alves) e Mensageiro da saudade (Ataulfo Alves e José Batista), mas não chegou a ter êxito: o disco foi logo tirado de circulação por defeitos técnicos. O sucesso veio na segunda gravação, realizada na Todamérica em 1950, com a música Canção de amor (Chocolate e Elano de Paula), tendo no outro lado do disco o samba Complexo (Wilson Batista). O grande êxito de Canção de amor levou-a a Rádio Tupi e, em 1951, a uma participação no primeiro programa de televisão no Rio de Janeiro (TV Tupi) e nos filmes Coração materno, de Gilda de Abreu, e É fogo na roupa, de Watson Macedo. Ainda em 1951, foi contratada pela Rádio Mayrink Veiga e pela boate Vogue, e gravou um dos seus maiores sucessos, Barracão (Luís Antônio e Oldemar Magalhães). Em 1952, além de atuar no filme O rei do samba, de Luís de Barros, gravou Maus tratos (Bororó e Dino Ferreira) e Nosso amor, nossa comédia (Erasmo Silva e Adolar Costa). Em 1953 participou do show Feitiço da Vila, na boate Casablanca, no Rio, estreando-o em São Paulo no ano seguinte, quando foi contratada pela Rádio e TV Record. Ainda em 1954, deixou a Rádio Tupi e foi para a TV Rio; logo depois gravou seu primeiro LP pela Todamerica e apresentou-se no Uruguai.

No ano seguinte, trabalhou em outro filme, Carnaval em lá maior, de Ademar Gonzaga, e lançou seu primeiro LP, Canções a meia-luz com Elizeth Cardoso (Continental). Passou, em 1956, para a gravadora Copacabana, onde lançou a maior parte de seus grandes sucessos.

Em 1957, lançou dois LPs pela Copacabana: Fim de noite e Noturno. Em 1958, trabalhou nos filmes Na corda bamba, de Eurides Ramos, Com a mão na massa, de Luís de Barros, e Pista de grama, de Haroldo Costa. Nesse mesmo ano, lançou na etiqueta Festa o LP Canção do amor demais, disco considerado inaugural da bossa nova, pois era todo dedicado as musicas de Tom Jobim e Vinícius de Morais, alem do acompanhamento ao violão de João Gilberto em Chega de saudade e Outra vez. Em 1959, gravou para o filme Orfeu do Carnaval, de Marcel Camus, as canções Manha de Carnaval e Samba de Orfeu. No inicio da década de 1960, estreou o programa Nossa Elizeth, na TV Continental, do Rio de Janeiro. Em fevereiro de 1960, após o lançar o disco Magnifica, foi contratada pela Rádio Nacional, no programa Cantando pelos Caminhos. Em seguida, lançou o disco Sax voz e apresentou-se em Buenos Aires e em Portugal; na volta lançou um dos LPs mais vendidos em toda sua carreira, Meiga Elizete. Em 1961, aproveitando o sucesso dos discos anteriores, lançou Meiga Elizeth n.º 2, e Sax voz n.º 2, sem muita repercussão se comparados ao LP Elizeth interpreta Vinícius (1963). A 16 de novembro de 1964, após lançar o quinto disco da serie Meiga Elizeth, deu um importante recital no Teatro Municipal, de São Paulo, interpretando as Bachianas brasileiras n.º 5 (Villa-Lobos), e, em março do ano seguinte, participou do espetáculo Rosa de ouro, que deu origem ao LP Elizeth sobe o morro, um marco da discografia brasileira.

Ainda em 1965, em agosto, iniciou na TV Record, de São Paulo, o programa Bossaudade, que teve grande êxito por quase dois anos. Terminou o ano de 1965 participando do espetáculo Vinícius, poesia e canção, no Teatro Municipal de São Paulo. Em 1966, participou da delegação brasileira ao Festival de Arte Negra, em Dacar, Senegal, e no ano seguinte lançou pela Copacabana o LP A enluarada Elizeth, com participação especial de Pixinguinha, Cartola, Clementina de Jesus e Codo. Em fevereiro de 1968 realizou no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, um espetáculo com o Zimbo Trio, Jacó do Bandolim e seu conjunto Época de Ouro; o show, produzido por Hermínio Bello de Carvalho para o Museu da Imagem e do Som, do Rio de Janeiro, foi gravado ao vivo em 2 LPs. Ainda em 1968, realizou com o Zimbo Trio uma longa excursão pela América Latina para divulgar a MPB. Um ano depois gravou Sei lá, Mangueira (Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho), foi convidada pela OEA para participar, com o Zimbo Trio, do Festival Interamericano de Musica Popular, em Buenos Aires, realizou shows nas boates Blow-Up, em São Paulo, e Sucata, no Rio de Janeiro, lançando o LP Elizeth e Zimbo Trio balançam na Sucata, e, por fim, já no final do ano, estreou novo show no Sucata, com mais um disco gravado ao vivo: É de manhã. Participou de uma tourneé pelos EUA, em abril de 1970, junto com o Zimbo Trio e, no ano seguinte, lançou dois LPs com Silvio Caldas, onde cada um canta alguns dos sucessos do outro. Em 1973, apresentou o programa Sambão, pela TV Record, de São Paulo, que ficou cerca de um ano e meio no ar.

Em 1974 foi homenageada pela Escola de Samba Unidos de Lucas, que obteve o segundo lugar no desfile com o tema Mulata maior, a Divina, e teve sua interpretação de Carolina (Chico Buarque) incluída no filme francês O jogo com o fogo, de Alain Robbe-Grillet. No inicio de 1975 apresentou-se com imenso sucesso em Paris, no Festival do Mercado Internacional de Discos e Editoras Musicais (MIDEM). No ano seguinte, passou a apresentar o programa Brasil Som 7, na TV Tupi de São Paulo, e lançou Elizeth Cardoso, ainda pela Copacabana. Em setembro de 1977 fez uma tourneé pelo Japão, onde gravou o LP Live in Japan (Global Records). Em 1978, realizou sua segunda excursão pelo Japão, gravando um LP duplo ao vivo, lançado apenas em 1982 pela Victor. De volta ao Brasil, lançou o álbum duplo A cantadeira do amor, o ultimo pela Copacabana, gravadora na qual lançou 31 LPs e 25 discos 78 rpm. Em 1979, na Som Livre, lançou O inverno de meu tempo. Ainda em 1979, em uma produção de Hermínio Bello de Carvalho, apresentou-se com a Camerata Carioca, dirigida por Radamés Gnattali; inaugurando uma parceria que se estenderia ate suas ultimas gravações.

Em 1980, após excursionar pela Argentina, percorreu o Brasil com o Projeto Pixinguinha da Funarte, e em dezembro estreou, no Teatro João Caetano, o espetáculo Vida de artista, que deu origem ao LP Elizethissima (Som Livre). Em 1981 participou do Projeto Seis e Meia e do Projeto Pixinguinha. No inicio de 1982 estreou no Rio de Janeiro o espetáculo Reencontro e lançou seu terceiro LP pela Som Livre: Outra vez. Em 1983 apresentou-se com a Orquestra de Câmara do Recife e, depois, com a Camerata Carioca, no show Uma rosa para Pixinguinha, na Funarte do Rio de Janeiro, o que lhe rendeu um LP, lançado poucos meses depois. No ano seguinte estreou no Rio de Janeiro o espetáculo Leva meu samba, promovido pela Funarte, em homenagem aos 15 anos da morte de Ataulfo Alves, levou o espetáculo para o Nordeste e, depois, para São Paulo, onde o show foi gravado pelo selo Eldorado, mas lançado apenas em maio de 1985.

Em 1986, em comemoração aos seus 50 anos de carreira, estreou no Scala do Rio de Janeiro o espetáculo Luz e esplendor e lançou um disco de mesmo nome, pela Arca Som. Em agosto de 1987, com o Zimbo Trio, o Choro Carioca e Altamiro Carrilho, realizou sua terceira e mais longa excursão pelo Japão, quando descobriu que estava com câncer.

Em janeiro de 1988 participou da gravação de um disco com a obra de Herivelto Martins, lançado em 1993 pela Funarte: Que rei sou eu?. Ainda em 1988, foi a grande ovacionada no 1º Prêmio Sharp de Musica, e, depois, participou do projeto Som do meio-dia, ambos no Rio de Janeiro. Em 1989, ao lado de Rafael Rabelo, apresentou-se novamente no projeto Seis e meia, no Teatro João Caetano, e realizou suas ultimas gravações: Ari amoroso (LP brinde de uma fabrica de moveis) e Todo sentimento, lançado em 1991 pela Sony Music. Em 1994, Sérgio Cabral lançou Elizeth Cardoso, uma vida, Ed. Lumiar, RJ. Elizeth Cardoso lançou mais de 40 LPs no Brasil e gravou vários outros em Portugal, Venezuela, Uruguai, Argentina e México. Durante quase sete décadas de vida artística, interpretou quase todos os gêneros, tendo-se fixado no samba, que cantava com extraordinária personalidade, o que lhe valeu vários apelidos como A Noiva do Samba-Canção, Lady do Samba (pelo seu donaire ao cantar) e outros como Machado de Assis da Seresta, Mulata Maior, A Magnifica (apelido dado por Mister Eco), a Enluarada (por Hermínio Bello de Carvalho). Nenhum desses títulos, porem, se iguala ao criado por Haroldo Costa e que permaneceu para sempre ligado ao seu nome – A Divina. Faleceu em 07 de Maio de 1990.

Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha


http://www.mpbnet.com.br/musicos/elizeth.cardoso/

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giovedì 28 luglio 2011

Elizabeth


Cantora e compositora carioca, Elizabeth Sanchez, ficou conhecida apenas por Elizabeth. Elizabeth teve sua carreira musical lançada pela gravadora Continental em 1966 como cantora de samba, mas o que fez o povo se apaixonar por Elizabeth foram suas músicas com letras e melodias apaixonadas.

No começo da carreira ela precisou usar de recursos comum na profissão, como imitar a cantora Maysa, naquele momento a maior cantora do Brasil.

As revistas estampavam Elizabeth semanalmente, transmitindo aos fãs da cantora suas andanças com a carreira.

Elizabeth fez muito sucesso no México, Portugal, Angola e em outros países, mas é muito querida e amada pelos seus fãs brasileiros.

Mesmo sem uma constância de aparições na mídia, a obra produzida pela cantora e compositora ganha uma nova vida na Internet, onde a própria estrela conversa com seus admiradores. "Sou Louca Por Você" é a música mais conhecida de Elizabeth.

A cantora e compositora Elizabeth, integrante da Jovem Guarda, nasceu no Rio de Janeiro/RJ.

Elizabeth foi "apadrinhada" pelo compositor Braguinha em 1966 e, três anos depois, lançou o compacto com "Que Saudades que eu Tenho" e "Tanto Azul", em sua breve passagem pela RCA, antes de 'estourar' pela Caravelle, na virada da década com seu grande sucesso, "Sou louca por você" (1969), que lhe rendeu um disco de ouro.

A música "Sou louca por você" fez parte doa abertura do programa 'Rei e Majestade', do SBT, apresentado por Silvio Santos.

Em 2009 a música "Sou louca por você"é interpretada pelo cantor Thaíde.

Outras canções vieram em 1977, como "Chegada do Rancho", "Balada do Vietnan", que Elizabeth havia feito em parceria com David Nasser para o Festival da MPB. As músicas não aconteceram, mas Elizabeth teve a sua "Carretel" gravada pela diva Dóris Monteiro, emquanto Agnaldo Rayol prometia gravar "Amor Imenso".

Ainda Elizabeth fez "Mundo Imenso" que foi gravado por Luizinho naquele mesmo ano.

Sua beleza e seu talento levou muitos jovens apaixonados a shows e programas de auditório na televisão.

Ao longo da carreira, gravou dez LPs e muitos compactos duplos e simples que ficaram nas paradas de todo o Brasil. Elizabeth participou também do programa do Chacrinha.Biografia enviada por Elizabeth em 14/12/2009

http://www.letras.com.br/biografia/elizabeth

http://youtu.be/nXM2ySRK7ik

domenica 24 luglio 2011

Elis Regina


Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945 – São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma intérprete brasileira. Conhecida por sua presença de palco histriônica,[2] sua voz e sua personalidade, Elis Regina é considerada por muitos críticos, comentadores e outros músicos a melhor cantora brasileira de todos os tempos.[3][4][5][6][7] Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música.

Como muitos outros artistas do Brasil, Regina surgiu dos festivais de música na década de 1960 e mostrava interesse em desenvolver seu talento através de apresentações dramáticas. Seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria,[8] e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou "Arrastão" de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Tal feito lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV.[8] Enquanto outras cantoras contemporâneas como Maria Bethânia haviam se especializado e surgido em teatros, ela deu preferência aos rádios e televisões.[9] Seus primeiros discos, iniciando com Viva a Brotolândia (1961), refletem o momento em que transferiu-se do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e mídia. Transferindo-se para São Paulo em 1964, onde ficaria até sua morte, logrou sucesso com os espetáculos do Fino da Bossa e encontrou uma cidade efervescente onde conseguiria realizar seus planos artísticos. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e ambos tiveram João Marcelo Bôscoli.

Elis Regina aventurou-se por muitos gêneros; da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz. Interpretando canções como "Madalena", "Como Nossos Pais", "O Bêbado e a Equilibrista", "Querelas do Brasil", que ainda continuam famosas e memoráveis, registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país. Ao longo de toda sua carreira, cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, é célebre os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Simonal, Rita Lee, Chico Buarque—que quase foi lançado por ela não fosse Nara Leão ter o gravado antes—e, por fim, seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano, com quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria Rita. Mariano também ajudou-a a arranjar muitas músicas antigas e dar novas roupagens a elas, como com "É Com Esse Que Eu Vou".

Sua presença artística mais memorável talvez esteja registrada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Saudade do Brasil (1980) e Elis. Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil.[10] Elis Regina morreu precocemente em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações, os exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e bebidas alcoólicas, e o fato chocou profundamente o país na época.[11]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Elis_Regina

http://youtu.be/6kVBqefGcf4


Elis Regina - Àguas de Março (1973) por Julos77


Elis Regina - Alô Alô Marciano! por videoaddiction


Elis Regina - Me Deixas Louca por Nalmya


Elis Regina & Rita Lee (Doce de Pimenta) por come-baby-light-my-fire


Elis Regina - Atraz da porta - live - sub. esp. por mgow

venerdì 22 luglio 2011

Ellen de Lima


Helenice Teresinha de Lima Pereira de Almeida, a Ellen de Lima (Salvador, 24 de março de 1938) é uma cantora e atriz brasileira que fez sucesso durante o período dourado do rádio, na década de 1950. Tornou-se conhecida do público por ser a intérprete da célebre "Canção das Misses", escrita por Lourival Faissal, para servir de tema do tradicional concurso de Miss Brasil.

Foi na década de 1960 que Ellen de Lima conquistou o público brasileiro com a "Canção das Misses", tema do concurso de Miss Brasil, à época promovido pelos Diários Associados.

Atuou bastante em televisão (trabalhou como atriz-cantora na TV Globo, ao lado de Fernanda Montenegro e Sérgio Britto) e em diversas boates, como a Oásis paulistana e O Galo, no Rio de Janeiro, além de participar de espetáculos no Copacabana Palace, ao lado de Haroldo Costa e das Irmãs Marinho.

A partir de 1988 passou a integrar o grupo As Eternas Cantoras do Rádio, ao lado de Carmélia Alves, Violeta Cavalcante, entre outras, com o qual gravou três CDs. No volume 3, gravou "Estrela" (Gilberto Gil), em duo com seu autor, e "Bésame" (Flávio Venturini e Murilo Antunes). Ellen já ganhou títulos importantes, como o de Rainha dos Músicos e a medalha Oswaldo Cruz.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ellen_de_Lima


http://www.viddler.com/explore/jadorelecinema/videos/832/

http://www.youtube.com/watch?v=EaezOcgWOx0

giovedì 21 luglio 2011

Eliana Pittman



Eliana Leite da Silva' mais conhecida como Eliana Pittman (Rio de Janeiro, 14 de agosto de 1945) é uma cantora e atriz brasileira.

Iniciou sua carreira em 1961 ao lado do saxofonista norte-americano Booker Pittman, seu padrasto, mas não demorou muito para seguir carreira solo. Fez shows no Brasil e no exterior e na década de 1970 emplacou vários sucessos, como Mistura de carimbó, e recebeu o título de "Rainha do Carimbó".

Ao longo de sua carreira, gravou mais de vinte discos, muitos deles lançados em diversos países, e ganhou variados prêmios. Além de cantora, é professora de uma escola do Rio de Janeiro.

TrabalhosNovelas
2010 - Tempos Modernos - Miranda
2005 - América - Rainha do Forró
1995 - Malhação - Begaiane
Filmes
1987 - Jubiabá
1977 - La Menor
1971 - Die Lester-Wilson-Show
1971 - The Sandpit Generals - Dalvah
1970 - Der Goldene Schuß - Cantora Singer
Discografia
Eliana E booker pittman(1962)
Eliana e booker pittman news from brasil-bossa nova(1963)
Eliana Ao vivo(1965)
Eliana pittman É preciso cantar(1966)
Eliana Positivamente(1968)
Eliana pittman estrela É lua nova(1969)
Eliana pittman show(1971)
Eliana pittman(1972)
Eliana pittman Tô chegando Já cheguei(1974)
Eliana pittman Carimbó(1974)
Eliana pittman Mistura De Carimbó(1975)
Pra sempre (1976)
Quem vai querer(1977)
Minha melhor Melodia(1978)
Eliana pittman(1979)
Eliana pittman(1981)
Sentimento de brasil(1992)
Eliana pittman CD Coletania(100 anos da odeon)
Eliana Pittman - Série Maxximum(2005)
Eliana pittman Minhas novas influências(2009)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Eliana_Pittman


http://www.elianapittman.com.br


domenica 17 luglio 2011

Eliane Elias


Um candidato multi-Grammy Award ®, pianista brasileiro / cantor / compositor / arranjador Eliane Elias é conhecida por seu estilo distinto e imediatamente reconhecível musical que mistura suas raízes brasileiras, sua voz sensual, sedutora com ela impressionantes habilidades de composição e piano. All her recordings went top five on Billboard and top five on the radio charts in the US, with many reaching number one. Todas as suas gravações foram top cinco na Billboard e cinco nas paradas de rádio em os EUA, com o número chegar a muitos um. In Japan, four of Eliane's recordings received the Gold Disc Award from Swing Journal, (including consecutively her last three releases). No Japão, quatro de gravações de Eliane recebeu o prêmio Disco de Ouro do balanço Journal, (incluindo consecutivamente seus últimos três lançamentos). Her 2007 release, Something for You, received the Best Vocal Album of the Year Award in Japan. Sua versão 2007, algo para você, recebeu o Melhor Álbum Vocal do Ano no Japão. In 2008, Eliane was the number two artist in CD sales in France on the Annual Jazz Charts. Em 2008, Eliane foi o número dois artistas nas vendas de CDs na França sobre o Jazz gráficos Anual.



http://www.elianeelias.com/



Eliane Elias "Chega de Saudade" Live por pilou20027

venerdì 15 luglio 2011

Eliane Bastos


Eliane Bastos, nome artístico de Maria Eliane Ribeiro Wolff Bastos (Pitanga, 28 de setembro de 1965) é uma cantora brasileira.

Eliane Bastos descobriu ainda criança em Pitanga, no interior do Paraná, que a sala de sua casa tinha uma acústica excelente para que ela cantasse por cima dos discos que havia por lá. Com uma escova fazendo às vezes de microfone e com a escada que ia para os quartos servindo de palco, Eliane cantava as músicas que conhecia através do Programa Globo de Ouro, exibido pela Rede Globo nos anos oitenta, além de sucessos da Jovem Guarda e temas de novela, em discos que sua família comprava.

Começou a carreira como intérprete nas bandas de baile Spuma, ainda em Pitanga e depois Energia Brasil já em Curitiba. Trabalhou também em festas municipais, campanhas políticas, além de outros shows e apresentações.

Eliane Bastos é filha de João Rubens Gaissler Wolff e Terezinha de Jesus Ribeiro Wolff. Com seu ex-marido Luiz Alberto Bastos teve 3 filhos: João Vitor Wolff Bastos, Marina Wolff Bastos e Elisa Wolff Bastos. Após a separação, em 2003, manteve o sobrenome de casada pois seu nome artístico já estava bastante consolidado.

Em agosto de 1999 lança o CD "Além de Mim" no Teatro Paiol de Curitiba com músicos da cidade e participações de Plínio Oliveira e a bailarina Verônica. Segue para a Bélgica, divulgando músicas do CD e outras importantes da música brasileira, junto com Grafite, compositor curitibano que reside e atua na Europa desde 1993. Com Grafite, além dos diversos shows de apresentação, fez também um show especial, onde apresentou-se também para crianças refugiadas da Guerra dos Bálcans.

Em 2000 é convidada a integrar a Banda Laiki Kompania, interpretando inúmeras músicas do repertório de música popular da Grécia, com Guto Pereira, Kostas Frantzezos e Argyris Oikonomou. Participa ativamente da banda até hoje.

Em 2003 volta novamente à Bélgica levando na bagagem diversas músicas de compositores paranaenses como Raymundo Rolim, Mari Lopes, Michel Butnariu, além do repertório de músicas gregas. Em outubro do mesmo ano vai para Buenos Aires para gravação do CD "Oceano Íntimo" do grupo argentino Saviamantra. O grupo é conhecido por ser “a primeira banda argentina a tocar no espaço”, uma vez que um CD contendo duas canções da banda foi lançado ao espaço em 2001, contendo mensagens de paz de 188 chefes de estado.

Em 2004 grava seu segundo CD, "Toda Essência", com músicas de compositores paranaenses, com exceção da faixa "Apaixonado", de Wilson das Neves em parceria com Paulo Cesar Pinheiro.

Em 2005 participa da turnê de Demis Roussos no Brasil.

Em 2006 participa da Novela Belíssima da Rede Globo de Televisão, juntamente com Tony Ramos, Marcelo Antony e outros atores do elenco.

Além de cantora e compositora, Eliane Bastos é também contista premiada.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Eliane_Bastos


http://youtu.be/Jh9awTAM9sU



giovedì 14 luglio 2011

Eliana de Lima


Eliana de Lima é uma cantora brasileira que começou sua carreira no Carnaval paulistano. Foi puxadora de diversas escolas de samba e, inclusive, fez um dueto inesquecível com o mestre Jamelão. Mas foi em 1989, com Desejo de amar, que sua carreira decolou, e ela acabou conquistando o Brasil. Tem no currículo dez discos e vendeu mais de dois milhões de cópias, que lhe renderam três discos de ouro e dois de platina duplo. Participou dos principais programas de televisão e até foi chamada de A Rainha do Pagode. Atualmente continua com sua voz potente.

http://www.letras.com.br/biografia/eliana-de-lima


GENERIQUE : MEU PE DE LARANJA LIMA (1998) por artemis181


martedì 12 luglio 2011

Eliana



apresentadora Eliana Eliana Michaelichen Bezerra
Dona de uma das trajetórias mais sólidas e bem conduzidas do meio artístico nacional, Eliana conquistou o sucesso na TV, na música e nos negócios. Com mais de 20 anos de carreira (completados no final de 2008, aos 35 anos de idade), a apresentadora que ficou conhecida pelos programas infantis de conteúdo educativo ampliou seu público ao estrear, em 2005, no comando de uma nova atração para toda a família nas tardes de domingo, o dia mais disputado da TV brasileira.

Nascida em São Paulo, ela começou na infância a participar de desfiles e comerciais. Aos 14 anos, debutou no grupo A Patotinha e, aos 17, passou a integrar o conjunto Banana Split. Durante participação no programa "Qual é a Música?", em 1991, Sílvio Santos convidou-a para apresentar uma atração infantil. Durante sete anos, permaneceu no SBT com grande êxito apresentando os programas "Festolândia", "Sessão Desenho com Eliana", "Bom Dia e Cia.", "Eliana & Cia." e "TV Animal", até que em 1998 assinou com a Rede Record. Na emissora, esteve à frente dos diários "Eliana & Alegria", "Eliana na Fábrica Maluca" e "Programa Eliana", além do dominical "Eliana no Parque", todos dedicados ao público infantil. O entretenimento aliado ao conteúdo educativo tornou-se uma marca de suas atrações.

No final de 2004, Eliana aceita o desafio de se reinventar. Durante oito meses fora do ar, ela e sua equipe preparam uma novo programa para as tardes de domingo. Em agosto de 2005, passa a comandar o "Tudo É Possível", voltado para toda a família. A partir daí, Eliana entra para o hall dos grandes apresentadores dominicais de sucesso, ao lado de Fausto Silva, Sílvio Santos e Gugu Liberato. O êxito como a primeira mulher nessa "guerra de audiência" fez com que em junho de 2009 Sílvio Santos, seu descobridor, a convidasse para dividir com ela o domingo do SBT. A carreira de Eliana dá mais um grande salto, consolidando-a como uma das mais importantes comunicadoras do país.

Para além da TV
Hoje, a apresentadora contabiliza, além do sucesso de seus programas, uma vitoriosa discografia com 15 CDs e quatro DVDs (em um total de mais de 3 milhões de discos vendidos) e o sonho concretizado de protagonizar um longa-metragem. Em janeiro de 2005 estreou "Eliana em O Segredo dos Golfinhos", do qual ela também é produtora. O filme levou mais de 330 mil pessoas aos cinemas, ficando entre os dez longas nacionais mais vistos naquele ano.

A temática ecológica, recorrente em seu trabalho televisivo, ganhou, não só as telas dos cinemas, como as páginas dos livros. Pedagógico e recheado de ilustrações atraentes, "Os Segredos dos Golfinhos", da Editora Larousse do Brasil, passou pelo crivo do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) e faz parte do material didático das escolas públicas do Estado de São Paulo. O mérito alcançado pela obra a incentivou a lançar um segundo título, "Os Segredos do Pantanal".

Empresária que gerencia sua própria carreira, Eliana atua em diferentes áreas de negócios. Um de seus empreendimentos é o Bloco Happy, que desde 2004 reúne, no Carnaval de Salvador, mais de 4 mil foliões de todas as idades para ouvi-la cantar ao vivo. Uma das líderes em licenciamento, a marca Eliana soma mais de 180 itens, de brinquedos a cosméticos, atingindo em especial o público infantil, feminino e familiar. Atualmente, Eliana dedica-se ao desenvolvimento de sua recém-lançada editora de livros de arte, a Editora Master Books.

Ao celebrar seus 20 anos de carreira, no final de 2008, Eliana recebe o prêmio Personalidade do Ano na Televisão, distinção promovida pela Editora Três (Istoé, Istoé Gente e Istoé Dinheiro).


http://eliana.uol.com.br



ELIANA por pharaon_videos



Eliana - Bloco happy (JR da Record) por ElianaBrasil

http://youtu.be/G9KcZlsHZAk

domenica 10 luglio 2011

Elba Ramalho


Biografia
Nascida 17 de agosto de 1951, no interior da Paraíba, município de Conceição, mais conhecido como Conceição do Vale do Piancó. Filha de um músico, começou a tomar interesse pela música na adolescência, quando residia em Campina Grande.

Em 1962, a família se mudou para Campina Grande PB, onde o pai se tornou proprietário do cinema da cidade e Elba fez o antigo curso ginasial. Quatro anos depois, pisava no palco pela primeira vez, em uma apresentação do Coral da Fundação Artística e Cultural Manuel Bandeira, do qual fazia parte. Durante o curso universitário de sociologia e economia na Universidade Federal da Paraíba, formou o conjunto feminino As Brasas.

Em 1974, Roberto Santana, produtor de Chico Buarque e Caetano Veloso, para se apresentar como crooner, ao lado do Quinteto Violado durante uma temporada no Rio de Janeiro. No momento de retornar ao Nordeste, Elba se negou a fazê-lo. Decidiu abandonar tudo (inclusive o curso universitário no último ano) e ficar no Rio de Janeiro, sem qualquer apoio ou recurso financeiro. Passando a freqüentar o Baixo Leblon, conheceu artistas como Alceu Valença e Carlos Vereza.

Ainda em 1974 participou da peça Viva o Cordão Encarnado, com o grupo de teatro Chegança, de Luís Mendonça, chamando a atenção da crítica pela hiperatividade no palco, o que se tornaria a principal característica.

Outra montagens vieram até que em 1978 participou da peça teatral Ópera do Malandro, de Chico Buarque, uma grande montagem dirigida por Luiz Antonio Martinez Corrêa. Elba interpretava o papel da prostituta Lúcia. Havia também no elenco, nomes como Otávio Augusto (Max), Marieta Severo (Terezinha) e Emiliano Queiroz (Geni). A Ópera do Malandro foi lançada numa época em que a poética de Chico Buarque estava "afiadíssima". Elba Ramalho foi presença de grande destaque, o que impulsionou a carreira de atriz e cantora. Diante disso, Chico Buarque inseriu uma gravação O meu amor interpretada por Marieta Severo e Elba Ramalho para o disco que tinha o nome como título, lançado em 1978. A canção se eternizou e o sucesso deu a Elba a oportunidade de gravar o primeiro álbum, pela CBS, em 1979, intitulado Ave de prata.

A partir de então, Elba se direcionou mais para a carreira de cantora, embora, segundo ela própria, o teatro esteja em todos os shows, sendo o grande responsável pela força cênica peculiar.

Em 1980 gravou o segundo LP, Capim do vale, e fez a primeira turnê internacional, na África. No ano seguinte, participou do Festival de Jazz de Montreux, Suíça, e lançou o disco Elba. Em 1982 lançou o disco Alegria, vendendo mais de 300 mil cópias só no Brasil, e apresentou-se na Europa e em Israel.

Em 1983 lança o álbum Coração Brasileiro e se consagra definitivamente na primeira linha da MPB. A música Banho de cheiro, estourou nas paradas, puxando uma seqüência de hits deste mesmo álbum. Coração Brasileiro rapidamente conquistou discos de ouro e platina, e o show do mesmo nome, realizado no Canecão, bateu pela primeira vez os recordes de público ali registrados nos shows de Roberto Carlos. Elba foi capa da Veja, sendo considerada pela revista "a maior estrela da música brasileira em 1983". A cantora foi também tema do especial de fim de ano da Rede Globo.

Desde então é tida como uma das principais intérpretes da música brasileira, com expressivas vendagens, graças à presença de palco e voz inconfundível. Na festa de São João, realizada anualmente em Campina Grande, a presença de Elba já é tradicional, como o show mais esperado. Em fevereiro de 1989, aos 37 anos, fez um ensaio comedido para a revista Playboy.

Foi casada com o modelo Gaetano Lopes (1995-2008), como quem tem duas filhas, Maria Clara, adotada em 2000, e Maria Esperança, adotada em 2007 e também fora casada com o ator e cantor Maurício Mattar, com quem teve um filho, Luã (1987).

Em 2001 um jornalista da revista Veja afirmou em uma matéria que Elba tinha dito em um congresso de ufologia em Curitiba que havia sido chipada por extraterrestres. A afirmação rendeu um processo por danos morais contra a revista, mas o veredito anunciado em 2006 não deu ganho à cantora[1].

Biografia enviada por monica em 26/1/2009

http://www.letras.com.br/biografia/elba-ramalho


http://www.elbaramalho.com.br


http://youtu.be/BalqdJ7ykm8










Elba Ramalho no Programa Por Aí por pgm_por_ai no Videolog.tv.

sabato 9 luglio 2011

Egberto Gismonti


Egberto Gismonti was born in 1947 in Carmo, Brazil. He began his formal music studies at the age of six on piano. After studying classical music for 15 years, he went to Paris to study with Nadia Boulanger (orchestration and analysis), and composer Jean Barraqué, a disciple of Schönberg and Webern. Returning to Brazil, Gismonti began to glimpse a reality broader than the classical world of music. He was attracted by Ravel's ideas of orchestration and chord voicings, as well as by "choro", a Brazilian instrumental popular music where varied kinds of guitars are featured. To play this music he made the transition from piano to guitar, beginning on the 6-string classical instrument and switching to the 8-string guitar in 1973. He spent two years experimenting with different tunings and searching for new sounds, which is also reflected in his use of flutes, kalimbas, sho, voice, bells, etc. By the early '70s, he had laid the groundwork for his current conception was listening to musicians as wide-ranging as Django Reinhardt and Jimi Hendrix... For him, Hendrix's achievements were proof that "popular" and "serious" idioms need not remain opposite poles: "There's no difference between the two kinds of music...". Gismonti's first ECM record Dance Das Cabecas (ECM 1089), and a duet set featuring percussionist Nana Vasconcelos, dating from 1977, was nominated Album Of The Year by Stereo Review and received the "Großer Deutscher Schallplattenpreis". Sol Do Meio Dia (ECM 1116) found the duo augmented by saxophonist Jan Garbarek, percussionist Collin Walcott and guitarist Ralph Towner; the session following on a tour featuring Gismonti, the Belonging Quartet and Oregon. Gismonti dedicated this album to the Xingu Indians of the Amazon, with whom he had lived for a period of time in the jungle. On his following 1979 ECM recording "Solo" (ECM 1136), he plays 8-string guitar, piano and bells, expressing a pure and comprehensive view of his music. Tha next album to present Gismonti was a trio recording entitled Magico (ECM 1151) with bassist Charlie Haden and saxophonist Jan Garbarek, recorded in 1979. The same year, the trio toured Europe, including a concert at the Berlin Jazz Festival, and recorded a second Magico album, entitled Folksongs (ECM 1170). In 1981, Gismonti again toured with Haden and Garbarek, performing throughout Europe. The album Sanfona (ECM 1203/04), is related to the Brazilian roots of his music. It features both group and solo work within the context of a single release. On the first record of his two-disc set, Gismonti is joined by his Brazilian group Academia De Danças: Mauro Senise (saxophone and flutes), Zeca Assumpçao (bass) and Nene (drums and percussion). On the solo disc, the emphasis is more decidedly on his guitar playing and on Indian organ improvisation. In his liner notes for Sanfona, Geraldo Carneiro characterizes Gismonti's offeirng as "a trip through Brazilian rhythms, musical forms and popular festivals... symbolizing Brazilian culture in all its breadth from solemn to burlesque". Duas Vozes (ECM 1279) with Nana Vasconcelos appeared in 1984. Today Gismonti strives to bring two influences together, Western Europe music and the music from Brazil. Dança Dos Escravos (ECM 1387), released in 1989, takes him a step further in the direction where the distinction between "serious" and "popular" music doesn't play any role. His melodic lines have a special, cantible uniqueness. In harmonic terms, Gismonti has found a way of combining two cultures, such as one might also find in the music of Villa-Lobos, Baden Powell or Joao Gilberto. His rhythms, also extremely fragile and carefully constructed, never suffer from a lack of pulsating energy. >Biography courtesy of Saudades Tourneen.
Member Since:
December 14, 2006

http://video.google.com/videoplay?docid=-3943249189472457555#




EGBERTO GISMONTI por MARQUES7160

domenica 3 luglio 2011

Eduardo Falaschi


O vocalista Edu Falaschi, conhecido mundialmente pelo seu trabalho à frente das bandas Angra e Almah, começou sua carreira profissional no ano de 1990 com o nascimento do grupo Mitrium. Grupo este, caracterizado por permitir ao cantor iniciar sua trajetória como compositor, registrou a primeira Demo com a música “Just Remember” e, em 1992, a segunda com as músicas “The Shadows” e “You Can Choose The Side Of Darkness”, todas de autoria de Edu Falaschi.

A ascensão do Mitrium era muito evidente, tanto que se projetou rapidamente no cenário santista e, logo em seguida, partiram para a capital de São Paulo, onde, em 1993, assinaram com uma gravadora Army Records, que viria a lançar o que seria o primeiro registro fonográfico do conjunto. O disco era um “split-LP” chamado “Eyes Of Time” que continha quatro músicas: “Eyes Of Time”, “Run From The Fire”, “Lives So Close” e “The Shadows”. Esse disco recebeu, na época, diversos elogios da mídia especializada, proporcionando à banda o status de uma das melhores do Metal no estado de São Paulo.

Após um hiato de quatro anos se dedicando exclusivamente à faculdade, de 1994 à 1998, que culminou na saída de Edu Falaschi do Mitrium, o artista foi convidado pelo pessoal da banda Symbols Of Time, para ser o produtor do que seria o primeiro àlbum deles de estúdio. O vocalista do conjunto era seu irmão Tito Falaschi e, após algumas mudanças de formação, antes mesmo do início da pré-produção, Edu Falaschi além de produzir o disco acabou fazendo parte do grupo como membro oficial, a convite dos outros membros.

Ainda no ano de 1998, Edu Falaschi se envolveu em outro grande trabalho. Ele arranjou, produziu as melodias de voz e cantou no CD “Ordinary Existence” da banda paulistana Venus. Em paralelo, a Symbols Of Time resolveu então mudar o seu nome para Symbols, devido ao line up ser muito diferente do que iniciou o projeto. E nesse mesmo ano foi lançado o primeiro disco da banda auto-intitulado, Symbols. Mais uma vez Edu mostrava, agora para o Brasil, o seu trabalho como vocalista, compositor e arranjador profissional, o que rapidamente espalhou-se pelo circuito metálico no Brasil, tornando o Symbols uma das principais bandas de Heavy Metal brasileiras, que se consolidou definitivamente no início de 2000, quando lançou o seu segundo trabalho, intitulado Call To The End, que alcançou um grande número nas vendagens no Brasil e no exterior.

No mês de junho do ano 2000, a banda Angra procurava por novos integrantes e Edu Falaschi já era um dos mais cotados para entrar na banda. Ainda como candidato à vaga de um dos mais importantes grupos do Metal mundial, ele recebeu um convite, no mês de agosto, para fazer alguns testes, junto com outros vocalistas.

Em janeiro de 2001 a banda Symbols viria a sofrer uma grande baixa com as saídas do seu irmão Tito Falaschi e do guitarrista Rodrigo Arjonas. Porém, Edu Falaschi ainda resolveu continuar na banda com seus companheiros remanescentes, inclusive até já estavam compondo o material do que viria se tornar o terceiro álbum. Todavia, alguns meses se passaram, até que finalmente Edu Falaschi recebeu a notícia de que seria definitivamente integrado à sua nova banda: o Angra; sendo então, impossível sua permanência à frente do Symbols.

Com muito trabalho, ainda em 2001, Edu Falaschi teve seu talento rapidamente reconhecido ao redor do mundo, como cantor e compositor. Logo em seu primeiro álbum lançado com o Angra, intitulado Rebirth, ele recebeu seu 1º disco de ouro no Brasil, com menos de 40 dias de vendagem, fato inédito na carreira da banda. Também no Japão, seu nome está em evidência novamente, sendo premiado como 3º melhor vocalista do mundo, pela renomada e mais importante revista de Rock japonesa, Burrn!

Edu Falaschi teve seu nome citado em muitas revistas e sites de vários países, sempre premiado como um dos melhores vocalistas de Metal da atualidade. Nesse mesmo álbum, Edu Falaschi compôs as clássicas: “Nova Era”, Heroes Of Sand, “Bleeding Heart”, dentre outras.

Uma longa e muito bem sucedida turnê mundial se iniciou no final de 2001, passando por 2002 e indo até o início de 2003. O Angra fez mais de cem shows pelo mundo, em pouco mais de um ano, passando por quase todos os continentes. A voz de Edu Falaschi ecoa pelos quatro cantos do planeta, dessa forma, a demanda pelos trabalhos do Angra aumentaram muito, fazendo com que a banda gravasse rapidamente um mini-álbum chamado “Hunters and Prey”. Logo em seguida, o grupo lançou seu primeiro DVD juntamente com um disco duplo ao vivo, chamado, Rebirth World Tour - Live in São Paulo. Todos os lançamentos foram sucesso absoluto de vendas no mundo todo. Depois de uma exaustiva turnê e diversos lançamentos, o quinteto resolve tirar um ano de férias.

No ano de 2003, o Angra participou de dois grandes festivais europeus, ao lado de nomes expressivos do cenário mundial, tais como: Whitesnake, Motorhead, Saxon, etc. Em novembro do mesmo ano, Edu Falaschi se reúne novamente com o grupo que o projetou para o mundo, objetivados em iniciar a pré-produção do novo material de estúdio, que mais tarde seria batizado de Temple Of Shadows.

Edu Falaschi registrou os vocais na Alemanha e mais uma vez deixou sua marca. Nesse novo trabalho, Edu cantou ao lado de grandes nomes da música como Milton Nascimento, Kay Hansen (Gamma Ray), e Hansi Kürsh (Blind Guardian). Além de dar sua contribuição como compositor fazendo três das principais músicas do álbum: “Spread Your Fire”, “Angels And Demons” e “Wishing Well”.

O disco é lançado em setembro de 2004 no Japão e no Brasil. Resultado: Sucesso absoluto! Os mais importantes críticos japoneses deram as maiores notas e consideraram o álbum como o mais sofisticado da história da banda, sendo um divisor de águas, um marco na história do Heavy Metal, e declararam que nesse material se encontra a melhor performance da carreira de Edu Falaschi. Como se não bastasse, Temple Of Shadows foi digno de mais de cinquenta prêmios ao redor do mundo, o mais significativo deles, para o cantor, foi o prêmio concedido pela mais importante revista de Metal, a Burrn! do Japão, que elegeu Edu Falaschi como 2º melhor vocalista do mundo em 2005.

Desde o lançamento de Temple Of Shadows, Edu Falaschi fez com o Angra mais de cento e cinqüenta shows, passando pelas Américas do Sul, Central e do Norte, Europa, Ásia e Oceania. Foi uma longa turnê que consagrou o Angra e, por sua vez, o músico Edu Falaschi definitivamente em todo o planeta.

Além de estar extremamente ocupado com os compromissos junto ao Angra, Edu fez participações especiais em alguns discos de outros artistas, e também foi convidado pela Álamo, a gravar as versões em português das músicas de abertura e encerramento do desenho japonês Cavaleiros Do Zodíaco, “Pegazus Fantasy” e “Blue Forever”, o que veio a se tornar um verdadeiro fenômeno de audiência no Brasil e no Mundo.

De dezembro de 2005, até Abril de 2006, o cantor gravou seu primeiro projeto solo chamado Almah, que foi lançado em Junho de 2006. Edu pôde mostrar mais uma vez seu já reconhecido talento como cantor, compositor e arranjador, mas dessa vez foi mais além, pois também, foi responsável por toda produção do projeto, desde a composição de todas as letras e músicas, até mesmo os arranjos para orquestra, teclados, violões, bateria, guitarra, baixo, etc. E como se não bastasse, o projeto Almah, em seu primeiro álbum auto-intitulado, contou com diversas estrelas do Rock mundial, tais como: Emppu Vuorinem (guitarrista do Nightwish), Lauri Porra (baixista do Stratovarius) e Casey Grillo (baterista do Kamelot). O material também contou com diversas participações especiais, dentre elas, a de Mike Stone (guitarrista do Queensrÿche) e Edu Ardanuy (guitarrista do Dr. Sin).

Ainda em 2006, Edu Falaschi foi convidado especial do Projeto do baterista Uli Kusch (ex-Helloween), chamado “Glorious”, ao lado de grandes nomes do Metal mundial. E também gravou pela segunda vez, agora a convite da Play Arte, a versão em português da música “Never”, trilha de abertura do filme “Prólogo do Céu”, do desenho animado Cavaleiros do Zodíaco, que foi transmitido nos cinemas de todo o Brasil ainda no final do ano supracitado.

Edu Falaschi, também gravou em meados de 2006, o novo álbum de estudio do Angra, chamado Aurora Consurgens, sexto álbum da banda, que mesmo antes de seu lançamento oficial, já havia recebido críticas excelentes em todo o mundo, principalmente na Europa e Japão. Uma longa turnê mundial se iniciou em setembro do mesmo ano, sendo interrompida por conta de problemas extra musicais envolvendo pessoas ligadas à parte administrativa do grupo.

Com a paralisação do Angra, Edu Falaschi resolveu reformular o projeto Almah, transformando-o dessa vez numa banda propriamente dita. Contando ao seu lado com músicos brasileiros de ponta como Marcelo Barbosa, renomado guitarrista de Brasília, formado pela Berklee dos EUA, que já tocou com diversos artistas internacionais, tendo como exemplo mais representativo o guitarrista Greg Howe. Paulo Schroeber e Marcelo Moreira, nacionalmente conhecidos como uns dos melhores guitarristas e bateristas de Metal da atualidade vindos do sul do país. E por fim, Felipe Andreoli, também baixista do Angra e um dos mais renomados e respeitados baixistas da história do Heavy Metal.

A banda Almah com seu novo “line-up”, chegou inovando no mercado fonográfico com um CD conceitual, intitulado Fragile Equality, que conta com letras baseadas numa estória fictícia de um livro, cujo tema principal é o equilíbrio entre todos os elementos do universo.

Fragile Equality foi lançado no mês de setembro de 2008, através das gravadoras JVC (Ásia), AFM (Europe/USA) e Laser Company (Brasil/América latina) o seu segundo disco, sendo apontado com um dos principais lançamentos do ano, pelos principais veículos especializados em Heavy Metal em todo o globo. Em paralelo aos inúmeros prêmios conquistados com o álbum Fragile Equality, o quinteto caiu na estrada para uma turnê brasileira em sua promoção, que abrangeu algumas das principais cidades do país, servindo também como alicerce para o lançamento do primeiro livro escrito por Edu Falaschi. A obra foi idealizada e co-produzida pelo artista e é toda estilizada em mangá (tradicional desenho japonês). O livro, que tem como título Fragile Equality: Equinócio I, será lançado em 2009 e terá distribuição nacional. Dentro do livro será encartado o próprio CD Fragile Equality, porém sem o registro dos vocais de Edu Falaschi, funcionando como uma trilha sonora para o leitor e também como um CD de karaokê do Almah.

Em 2009, a atual turnê do Almah, em suporte ao álbum Fragile Equality, será intercalada com a turnê de retorno do Angra. Com um giro programado para ser iniciado no mês de maio ao lado do Sepultura, o Angra, que agora conta com o retorno do baterista Ricardo Confessori, além de Edu Falaschi nos vocais, Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro nas guitarras, juntamente com o baixista Felipe Andreoli.


http://www.edufalaschi.com.br/biografia.html


http://youtu.be/mSDgA-IeLnM

http://www.youtube.com/watch?v=mSDgA-IeLnM

sabato 2 luglio 2011

Eduardo Dussek


Eduardo Dussek nasceu em Copacabana, Rio de Janeiro, em 01/01/1957. Estudou música (piano), canto, teatro, pintura e arquitetura.

Aos oito anos compõe sua primeira canção popular: “A baianinha”, uma marchinha de carnaval, curiosamente, pois até então só ouvia bossa nova, MPB e o rock de The Beatles e Rolling Stones. O motivo da inspiração inusitada é a visita do pequeno Eduardo ao MIS ( Museu da Imagem e do Som), que comemorava os quatrocentos anos da cidade do Rio de janeiro ( 1965), com varias exposições; entre elas , uma sobre a vida de CARMEN MIRANDA, morta 10 anos antes. A criança pensa estar diante de um personagem de Walt Disney, tipo Mickey e Pato Donald e, ao ficar conhecendo a curiosa estória da cantora, resolve homenageá-la com uma marchinha de carnaval, gênero que conhecia de bailes infantis, mas que ouvira “intelectualmente” pela primeira vez nessa exposição.

Ainda pequeno, sua família muda-se de Copacabana para a subida do Alto da Boa Vista, e ele passa sua pré-adolescência na Usina da Tijuca , bairro que na época juntava, democraticamente, a classe média alta do Alto da Boa Vista, que gostava de bossa nova sofisticada ( e onde residiam suas professoras de piano clássico: Alaíde Sampaio e Denise Sampaio Felipe) com a juventude dos clubes tijucanos (que faziam rock and roll), mais o samba de raiz das escolas dos morros da Tijuca ( Borel, Salgueiro e Formiga). Tudo isso promovia uma convivência saudável na formação do jovem pianista, metido à compositor. Sua turma do Montanha Clube curte Jovem Guarda, bossa nova e a MPB dos festivais da Canção da primeira fase (de 1965 a 70) Passa a curtir também: Tim Maia, Chico Buarque, Elis Regina e os tropicalistas do final da década.

Aos quinze anos, em 72, vai morar numa comunidade de artistas em Botafogo, num pequeno apartamento de cobertura, ousadamente transformado também em teatro e centro cultural. Lá trabalha com os amigos Luis Fernando Guimarães (o ator) e Luis Antonio de Cássio (diretor, autor teatral e compositor). Juntos produzem peças e shows musicais liderados por Cássio, que também é, na época, professor de artes e expressão de língua portuguesa no Colégio de Aplicação, na Tijuca. O apartamento é freqüentado por artistas, hippies e intelectuais. Lá acontecem festas, saraus, peças e leituras teatrais, reuniões culturais e muita badalação, além dos shows “in door”, que acabam ficando famosos, atraindo gente badalada e curiosa da zona Sul, inclusive Gilberto Gil, levado pelo enturmado promotor cultural Sergio Natureza (o primeiro profissional da área de musica a se interessar pelo seu trabalho) e o jornalistas Antonio Carlos Miguel e Ana Maria Bahiana, ambos na época trabalhando pro jornal Rolling Stones e posteriormente para O GLOBO. Apesar de se transformar num local “cult”, o “apartamento-centrinho cultural” acaba fechando, dois anos depois, por força das circunstancias e da repressão ostensiva da ditadura militar da época.

Começa sua carreira profissional em meados dos anos setenta, como o hilário pianista da peça AS DESGRAÇAS DE UMA CRIANÇA, de Martins Pena, na famosa montagem debochada de Antônio Pedro, com Marco Nanini, Marieta Severo, Camila Amado ( também produtora do espetáculo) e Wolf Maia. A peça fica três anos em cartaz, em viagens pelo Brasil e longas temporadas no Rio e São Paulo, e ele acaba sendo contratado, desta vez como ator, na próxima produção teatral de Camila Amada: “ A dama das Camélias” de Alexandre Dumas Filho, direção também de Antonio Pedro, interpretando Gaston Rieux, o melhor amigo da dama. Nesta Produção estuda expressão corporal com Nelly Laport. A peça, infelizmente, é um fracasso de público e a companhia se desfaz.

Nessa mesma época faz seu primeiro show musical , no Teatro Opinião, Rio, cantando composições suas na serie MOSTRAGEM, promovido pelo agitador cultural Rodrigo Faria Lima. Lá, ele é apresentado por Gilberto Gil, que fica sendo assim uma espécie de “padrinho” musical. A direção é de Luis Antonio de Cássio, seu parceiro em clássicos como Cabelos negros e Alô, Alô Brasil (esta também com a parceria de Roque Conceição) Embora experiente em shows que fazia no apartamento de Botafogo, Dussek experimenta pela primeira vez a adrenalina de atuar como cantor popular num palco e se declara “viciado” em música, abandonando por um tempo a profissão de ator.

Neste shows semi-profissionais, ele é descoberto pelo Jornalista, escritor, produtor e compositor Nelson Motta, que, nessa época, produz Marilia Pêra no musical A FEITICEIRA, onde ela canta ( e grava no disco da trilha sonora) a musica ALÔ ALÔ BRASIL., de Dussek (e seus parceiros acima citados)

Motta convida Dussek para fazer musica para o grupo das Frenéticas. Ele compõe Vesúvio Tropical, gravado por elas em 78. Com o dinheiro dos direitos autorais, ele compra seu primeiro carro, um fusquinha modelo 1968.

Na mesma época, Nelson Motta grava com ele, na RCA Victor, um compacto, com as musicas NÃO TEM PERIGO e APELO DA RAÇA(ambas parcerias com Luis Antonio de Cássio). O compacto não é lançado e Dussek fica congelado em um contrato com aquela antiga gravadora.

Ainda nos anos 70 , atua, produz e dirige 2 shows individuais absolutamente undergrounds: TOQUE DE SILÊNCIO / Teatro Ipanema RJ e Teatro Opinião RJ e BANDA FURIOSA / Teatro Treze de maio –SP e Teatro Igreja SP . As imprensas carioca e paulista recebem bem o novo artista, mas Dussek permanece em quase total anonimato.

Por essa época, Dussek conhece o grupo Coisas Nossas, especializado no samba de Noel Rosa. Como ele é fã do assunto, se enturma com o grupo e passa atuar como convidado nos shows do conjunto, participando também do disco deles.

Em 1978 Dussek mora um ano em São Paulo, onde sobrevive dando aulas de voz e atuando em shows undergrounds. No mesmo período começa à compor com seu mais constante parceiro, Luís Carlos Góes, a quem é apresentado pelo badalado ator teatral Rubens de Araújo . A dupla trabalha em composições para teatro e shows.

No final da década, já de volta ao Rio, monta o show FOLIA NO MATAGAL. Baseado na musica homônima composta em parceria com Luis Carlos Góes, o show é uma comedia besteirol e alcança sucesso no mundo underground do Rio. Tem participação das atrizes Duse Nacaratti e Celinha Azevedo, além da participação especial do próprio Góes, nos vocais. Acompanha a “Banda de Banda” e o “Coro de gato” ( hilariante vocal de Góes com as duas atrizes).

Também em fins dos anos setenta, .participa como compositor de teatro da montagem da primeira produção de teatro besteirol: “Cabe tudo” com textos de Vicente Pereira, Mauro Rasi e Luis Carlos Góes, direção de Ari Coslov. Embora tendo no elenco Renata Sorrah, Marieta Severo, Vera Setta e Duse Nacaratti, o musical não consegue estrear, mas deixa fincada uma pedra fundamental do movimento do mesmo nome (besteirol).

Em 1980 é lançado para o grande público no FESTIVAL MPB DA TV GLOBO com a bombástica interpretação de sua música NOSTRADAMUS.

Aparece de fraque e cueca, com asas de anjo e sacode o estádio do MARACANANZINHO - RJ

Em 1981, lança seu primeiro disco pela Polygram: o LP OLHAR BRASILEIRO ( da música homônima de Eduardo Dussek e Luis Carlos Góes), com ritmos ecléticos, do samba tradicional ao rock e o funk. Tudo com muito deboche, sua marca registrada desde então. O disco é bem aceito pela critica, as rádios tocam muito a canção NOSTRADAMUS, mas o disco tem vendagem ainda inexpressiva.

Em 1981 excursiona com um espetáculo solo intitulado Eduardo Dussek e seu piano de “calda”, onde está em cena sozinho com seu piano, desfilando suas musicas hilariantes e textos de humor, usando pela primeira vez um formato de show estilo “cabaretier” que o consagraria ao longo de sua carreira.

Ainda em 81, participa de um das primeiras temporadas do Projeto Pixinguinha, viajando pelo país ao lado de Emilinha Borba e Tânia Alves, então também uma iniciante. Como acompanhamento, leva parte do grupo Coisas Nossas.

À partir de 80, começa à compor para artistas consagrados como Zizi Possi, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Simone, Marília Pêra, Adriana Calcanhoto, Erasmo Carlos e Emílio Santiago, entre outros.

Em 82/3 participa do inicio do movimento do ROCK BRASIL, que começa a aparecer nessa época, principalmente no CIRCO VOADOR, na praia do Arpoador em Ipanema, RJ. Junto com o grupo de rock João Penca e seus miquinhos Amestrados e o cantor compositor Leo Jaime, Com eles, Dussek grava seu segundo disco- CANTANDO NO BANHEIRO-(82). Participam também do movimento Blitz, Barão Vermelho, Lobão, Cazuza, Gang 90 e as Absurdetes, etc.

Nessa época faz a turnê do show CANTANDO NO BANHEIRO ( da música homônima dele mesmo, Eduardo Dussek), que fica três anos em cartaz, culminando com apresentações no MARACANANZINHO - RJ lotado . É a época de BARRADOS NO BAILE (Eduardo Dussek e Luis Carlos Goes) e a famosa “TROQUE SEU CACHORRO POR UMA CRIANÇA POBRE” (ROCK DA CACHORRA de Leo Jaime), um de seus maiores sucessos. Outra música que faz sucesso nesta época e CABELOS NEGROS ( parceria com Luis Antonio de Cássio).

Volta a trabalhar em musica para teatro com Luis Carlos Góes. São da dupla as trilhas de AS MIL E UMA ENCARNAÇÕES DE POMPEU LOREDO e A RECEITA DO SUCESSO, ambos musicais de Jorge Fernando, com textos de Vicente Pereira e Mauro Rasi.

Também fazem juntos a trilha de GALVEZ, O IMPERADOR DO ACRE, de Márcio de Souza, com Vera Setta e Miguel Falabella. O musical é um retumbante fracasso e vira “cult”.

Em 86 é a vez de BREGA CHIQUE, um pequeno movimento neo-cafona articulado junto com Júlio Barroso, da Gang 90, São Paulo. Lança disco com o mesmo nome BREGA CHIQUE- CHIQUE BREGA, com a polêmica canção DOMÉSTICA (BREGA- CHIQUE) (Eduardo Dussek e Luis Carlos Góes)

Em 86/7 volta ao teatro como ator em CLASSIFICADOS DESCLASSIFICADOS, com textos de Luís Carlos Góes, Miguel Falabella e Vicente Pereira. Direção de Jaqueline Laurence. Dussek contracena com Thaís Portinho e faz 8 personagens. A peça faz estrondoso sucesso e é considerada a primeira de uma serie de pequenos espetáculos de besteirol

Em 87 lança seu quarto disco pela Polygram: DUSEK NA SUA.

Entre 87 e 88 faz duas grandes turnês pelo país. O disco vende bem, toca no radio suas musicas românticas, mas a critica torce o nariz.

Nessa época faz varias trilhas para as novelas de TV, entre elas: NEM TEMPO ASSIM, parceria com Luis Carlos Góes para “Guerra dos sexos”

(Fernanda Montenegro e Paulo Autran), BEBE À BORDO, novela do mesmo nome (abertura), QUE REI SOU EU (idem), TUDO EM CIMA (parceria com Góes para uma novela da TV Manchete ) entre outras...

Em 1988 acontecem brigas internas na gravadora entre a direção e seus produtores. Dussek, no meio do fogo cruzado e não tendo nada a ver com a questão, inadvertidamente, pede demissão e resolve fazer uma pausa. Viaja para Europa e Estados Unidos por seis meses, tentando reformular seu trabalho e sua cabeça.

Em 88 faz sua primeira novela, como ator: FLORADAS NA SERRA, na TV Manchete, contracenado com Carolina Ferraz, os dois vivendo um casal romântico.

Em 88/9 participa, como ator, da produção A PEQUENA LOJA DOS HORRORES no TEATRO TEREZA RACHEL, RJ , musical americano dirigido por Wolf Maia, com Claudia Raia, Stella Miranda, Osmar Prado, Tim Rescala e grande elenco. Produção de Claudia Raia

Em 91/2 lança seu quinto disco, CONTATOS pela gravadora Eldorado e faz turnê de shows com o mesmo nome. O disco não acontece, a turnê alcança um sucesso relativo e ele vai à falência, com o plano Collor. A produção pára e começa-se a pagar os prejuízos.

No decorrer doas nos 90, grava participações nos song books de Noel Rosa ( QUEM DÁ MAIS?) , Chico Buarque ( TROCANDO EM MIUDOS e BARBARA) , Tom Jobim ( SABIÁ, parceria com Chico Buarque ) Dorival Caymmi ( O QUE É QUE EU DOU? ) e João Donato (È PROIBIDO AFINAR O PIANO) Todas as Produções de Almyr Chediak

Começa a compor com a compositora Isolda e emplaca dois sucessos com a cantora Simone SOU EU e QUEM SERÁ, ambas parcerias com Isolda.

À partir de 92, começa à dirigir shows e eventos, entre eles a campanha AVON COLOR PRÊMIO DE MAQUILAGEM, de 93, com Bibi Ferreira, Mariza Orth, Diogo Vilella, Lilian Cabral e Rosamaria Murtinho, no Memorial da América Latina, São Paulo.

No inicio dos noventa, dirige shows de vários e diferenciados cantores como Roberta Miranda, Gang 90, Miquinhos Amestrados, Amado Batista, Bad Girls, Mara Maravilha etc.

Em 93, faz uma turnê de 32 shows na costa leste dos Estados Unidos, para brasileiros e americanos, mas cantando a maioria de suas músicas em inglês, galhardamente traduzidas. Grava por lá seus shows ao vivo, mas não existe registro de lançamento desse material.

Em 94/5 volta à TV, desta vez no comando do programa musical ALO BRASIL BAR, de Maurício Sherman, sob direção de Valter Avancini, na TVE, Rio. Ficam em cartaz 18 meses, entrevistando e cantando junto com nomes variados da MPB como Tim Maia, Elba Ramalho, Barão Vermelho, Erasmo Carlos, Alcione e Martinho da Vila.

Em 94/5 faz turnê com o show APOCALIPSE ELEGANTE. O Cd da temporada, cujo titulo é homônimo à uma musica feita especialmente para a astróloga e cantora Leiloca (ex- integrante do grupo musica as Frenéticas), no entanto, não é aprovado pelo artista, que desiste de negociar com as gravadoras e arquiva o trabalho, alegando critérios de qualidade. Lança, nessa época, um primeiro CD retrospectivo, pela Polygram

Em 96 participa, como ator, da novela XICA DA SILVA, de Valter Avancini, na extinta TV Manchete, Rio, interpretando o vilão Capitão–mor Gonçalo. A novela é um sucesso e Dussek mostra um lado seu inusitado: de ator dramático, causando ódio e admiração no publico, com sua interpretação agressiva de um feitor sanguinário de escravos, que é assassinado na segunda metade da novela e mantém o mistério de sua morte ( que fora gravada por personagens oito assassinos diferentes) até o final. A novela é lançada em Portugal e Angola, alcançando enorme sucesso por lá.

Em 96/7 escreve e dirige a comédia teatral CUIDADO PATRICINHA, com Juliana Teixeira e Ronei Vilella. Em cartaz durante seis meses no Rio.

Na segunda metade dos anos 90 grava participações nos CDs do Botafogo (HINO DO CLUBE, ao lado de Beth Carvalho e Ed Motta), Pixinguinha (COCHICHANDO, ao lado de Zezé Gonzaga), e Ataulfo Alves (MULATA ASSANHADA) Todos SOM LIVRE

Em 96/7/8, compõe toda a trilha sonora dos espetáculos OS DRAGÕES e o TEATRO DOS FANTASMAS, musicais infantis de sucesso, com textos de Vinícius Márquez e direção e produção de Ronaldo Tasso. Teatro Villa Lobos e Laura Alvim/Clara Nunes (Rio), respectivamente.

Em 97/8 dirige o show ALEGRO MA NON TROPPO, comédia com a dupla humorística Bê e Thoven. Rio de Janeiro e São Paulo.

Em 98 participa de duas peças teatrais, como ator e compositor: COMÉDIA DE UMA CRIANÇA:

(remontagem do musical original de Antonio Pedro, sobre texto de Martins Pena que iniciou sua carreira, comemorando vinte e cinco anos de carreira, junto com Wolf Maia, diretor e produtor da atual montagem), no TEATRO CAFÉ PEQUENO, Rio...

e também do espetáculo musical

PAIXÃO DE CRISTO, A HISTÓRIA DO AMOR, vivendo Jesus Cristo e dirigido por Jesus Chediak, com grande elenco no Teatro da Lagoa, Rio, um realização do PADRE NAVARRO.

Em1989/ 99 monta três espetáculos diferentes:

1) ADEUS BATUCADA, sobre os noventa anos de Carmen Miranda, numa encomenda do CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL, onde atua ao lado de Chico Costa (sax) e Beto Cazes (percussão), escreve textos e arranjos e descreve sem frescuras e com muito humor a carreira e a vida sentimental de Carmen e sua ida para os States e a fama mundial. O espetáculo, originariamente planejado para ficar uma semana em cartaz comemorando os 90 anos de nascimento da estrela faz grande sucesso e sai em turnê pelo país, ficando, só no Rio de Janeiro , cerca de dois anos em cartaz.

2) GRAÇAS À DOIS, criado junto com o humorista Valério Wiz um show de humor personalizado para empresas, que a principio não seria apresentado ao grande publico. O espetáculo extrapola o publico alvo e vai para no programa Jô Soares, Onze e meia (TV S) com muito sucesso.

3) EDUARDO DUSSEK, PIANO E SAX - Excursiona com seu espetáculo básico, com participação do saxofonista Chico Costa, onde apresenta velhos sucessos reciclados e impagáveis criações atuais, selecionadas para o próximo CD.

Em 2000/01 ensaia nova banda, apelidada de COPACABANDA ( Alex Moraes/ violão e guitarra, Franklin Gama/ contra-baixo e bandolim e Marcio Mazza / Bateria e percussão) , excursiona com ela, enquanto grava um álbum sobre Carmen Miranda, com 18 sucessos da cantora, re-arranjados e adaptados para voz dele.

Em Maio/ junho 2001 faz o Lançamento do CD ADEUS BATUCADA, GRAVADORA VITALE RECORDS / KUARUP, sobre o repertório de Carmen Miranda, com trio formado por ele, ao piano, Beto Cazes, na percussão e Chico Costa, nos saxofones.

Lança paralelamente, uma biografia bilíngüe sobre a pequena notável acoplado à um songbook com trinta partituras da obra da cantora: CARMEN MIRANDA BY EDUARDO DUSSEK, Editora Vitale com descrições informativas sobre cada canção e fotos ilustrativas. Diagramação de Márcia Fialho e tradução para o inglês de Chris Hieatt

No segundo semestre de 2001, sua música ALÔ, ALÔ BRASIL! (parceria com Luis Antonio de Cássio e Roque Conceição) é escolhida para tema de abertura da novela “AS FILHAS DA MÃE” de Sílvio de Abreu, com direção de Jorge Fernando, na REDE GLOBO DE TELEVISÃO.

Em outubro de 2001, compõe a trilha e faz a direção musical da peça BOEING BOEING, comédia com Heloísa Perissé e Luciano Zsafir. Produção de Luciano Zsafir.

Em 2001, dirige um show sobre a antiga e famosa companhia de cinema Atlântida, com participações de Emilinha Borba, Adelaide Chiozzo e o então recém surgido grupo amador de cantores de terceira idade “Os cantores de Chuveiro”, que fazia enorme sucesso em um espetáculo dirigido por Ricardo Cravo Albin. O show é realizado em plena praia de Copacabana, com exibição de filmes (todos dos anos 50 e 60) da citada companhia cinematográfica.

Durante os anos de 2000, 2001 e parte de 2002, faz grande sucesso com o show - comédia “Carmen Miranda by Dussek”, nos teatros Fernanda Montenegro, Rio e Café Teatro Arena, Copacabana, também no Rio de Janeiro.

Em 2002 leva o show “Carmen Miranda by Dussek”, para São Paulo, na casa de espetáculos TOM BRASIL e fica quatro semanas em cartaz, com grande sucesso de publico e critica.

Durante 2002, e no primeiro semestre de 2003 já fez cerca de 80 shows personalizados para empresas: o “Dussek Explica” , onde através de um briefing antecipado e de um estudo sobre o assunto da convenção, organiza piadas e textos específicos. O espetáculo alcança sucesso absoluto em convenções, simpósios, shopping-centers e congressos. Varias empresas o solicitam, tais como: Grupo Pão de Açúcar, TAM, Consorcio Rodo Bens, Laboratórios Knoll, Amil, Volkswagen, Banco Pan-americano, Amil, Unimed, Laboratórios Torrent entre outras, além de congressos de medicina ( cardiologia, ortopedia, psiquiatria etc). Começa a ser convidado para apresentar prêmios e para atender outros tipos de congressos, já não ligados à área médica.

Durante o ano de 2002, também começa a elaborar o repertório do projeto infantil AMIZADE beneficente, em prol das CRIANÇAS COM CÂNCER E DOENÇAS DE TRATAMENTO DIFÍCIL E PROLONGADO. Nele, o artista planeja cantar quase todas as músicas infantis compostas por ele nos vinte e poucos anos de carreira, com parcerias variadas. e apresentando os shows em hospitais e vendendo o CD com renda revertida para a instituição. Consta no projeto CD, SHOW e LIVRO. Por falta de patrocínio, o projeto estaciona

2002: Compõe a trilha sonora da peça musical: “AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA” (junto com Luis Carlos Goes, seu parceiro mais constante) Texto de Mauro Rasi, com direção de Jorge Fernando, que estréia em junho de 2002.

2002: Dirige e roteiriza o show “LUZ CHUVEIRO, AÇÃO!” , com os “Cantores de Chuveiro” profissionais liberais que paralelamente são cantores amadores e que fazem sucesso absoluto entre a terceira idade. O tema do show é a musica feita para o cinema nacional, desde o inicio do cinema falado até os dias de hoje.

2003: Estréia o espetáculo “ DUSSEK NA SUA “, show de humor e música, em varias versões (solo, trio e banda)

com versão também para empresas, chamada de DUSSEK EXPLICA

2003: Compõe a trilha sonora da peça musical: “OS PICARETAS” com direção de Gracindo Junior, Teatro Ipanema, Rio de Janeiro.

2003: participa das filmagens do longa-metragem : “BENS CONFISCADOS” , de Carlos Reinchenbach, com Beth Faria (produção dela) e grande elenco.

2003: participa das comemorações dos 100 anos de LAMARTINE BABO, no BNDES. A mídia começa a tratá-lo como alguém que entende de marchinhas de carnaval.

2004: Excursiona com os espetáculos DUSSEK NA SUA, DUSSEK EXPLICA e DUSSEK NO BAILE.

2004: participa das filmagens do media metragem “AMIGAS” onde protagoniza um alemão que se casa com uma prostituta brasileira. Direção de Alberto Salvá.

2004: participa das comemorações dos 100 anos de ARI BARROSO. No SESC Rio / Flamengo

2004: participa do projeto “ A ERA DOS FESTIVAIS” no CCBB (Rio e São Paulo) de Zuza Homem de Mello onde atua como cantor e entrevista personalidades de antigos festivais como Maria Alcina e Toni Tornado.

2005: organiza a pré-produção do novo CD de carreira, (seu ultimo lançamento foi o CD sobre o repertório de Carmen Miranda, descrito acima...) O Cd terá 50de inéditas, engraçadas e também românticas, dançantes e algumas regravações dos sucessos seus da década de 80, com novas roupagens.

Também em 2005, começa a trabalhar em um projeto proposto pelo ator Jorge Caetano, sobre musicas que falam de Copacabana. Dussek propõe escrever um musical contando a historia do bairro mais famoso do Brasil…Embora avançando nas pesquisas, o projeto é arquivado , depois de um ano de trabalho, por falta de verbas. Dussek jura retoma-lo mais tarde.

Em 2005 faz temporadas no elegante Bar Baretto, do Hotel Fasano, em São Paulo. Atua também em shows para empresas e entregas de prêmios, além de continuar com as viagens do show Dussek na Sua, versões solo e trio ( com a Copacabanda)

Em 2006, a novela Xica da Silva é relançada com grande sucesso no canal SBT.

Em 2006, participa das filmagens do longa metragem FEDERAL, de Eric de Castro ( Brasília, pólo de cinema) premiado em Sundance festival (EUA) como melhor roteiro, e onde Dussek faz o personagem “Beque”, o traficante vilão do filme e atua ao lado de Selton Melo, Carlos Alberto Ricelli, e do ator americano Michael Madsen ( Kill Bill, de Quentin Tarantino), com quem ele contracena em inglês.

Em 2006 participa do projeto da Sarau produções para os 80 anos do prédio do Centro Cultural banco do Brasil ( CCBB) com show especial sobre musicas que falam do centro do Rio de Janeiro. Acompanhado pela Copacabanda.

Entre 2006 e 2007 volta a compor para trilhas de novelas, gravando “A GULA” (especialmente composta com Luis Carlos Góes para a novela “Os sete pecados” de Jorge Fernando) e “Tamanho não é documento” ( de Lamartine Babo) da novela Desejo Proibido.

Em fevereiro de 2006, participa do Concurso de Marchinhas de Carnaval da Fundição Progresso e do programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão. Sua musica fica classificada em terceiro lugar, entre 600 concorrentes. Trata-se de uma homenagem ao cirurgião plástico Ivo Pitanguy.

Por essa época, começa a ser frequentemente chamado para fazer pequenas participações em programas da TV Globo, a saber: as novelas: A Lua me disse, de Miguel Falabella, onde faz um dos namorados de sua talentosa amiga Arlete Salles, a estrela da novela; a comedia novelística Bang-Bang, onde interpreta um conde gay alemão pretendente de Fernanda Lima, a mocinha da trama, alem de pequenas participações em humorísticos como “Sob Nova direção” com Heloisa Perissé e Ingrid Guimarães, e Toma Lá da cá” de Miguel falabella e Maria Carmen Barbosa.

Em março de 2006 estréia o show “DUSSEK DE QUINTA” sempre às quintas feiras, no Bar do Tom / Leblon - Rio de Janeiro. O projeto, com formato de espetáculo de cabaré, bolado por ele a convite do amigo Alberico Campana, é um musical bem teatral, que inclui textos (a maioria de DUSSEK, mas com colaborações de Valério Wizz e Luis Carlos Góes) e também musicas de humor rasgado; e foi originariamente programado para ficar apenas um mês em cartaz, mas avança por 2007 e 2008, viajando pelo Brasil, deixando o local original de seu lançamento para ocupar espaços intimistas de até 300 lugares, sempre com muito sucesso e consolidando junto ao publico a imagem de Dussek como “show-man” . A alta sociedade começa a freqüentar seu show, danço um status para o Bar do Tom que o lugar não via desde os tempos em que fora uma churrascaria famosa, freqüentada pelas altas rodas, chamada Plataforma. Dussek debocha da falta de estrutura evidente do lugar, dizendo que acabou sua carreira como “cantor de churrascaria”. A imprensa adora. Alberico aplaude, de bom humor, já que a casa só lota com o artista por lá. Até Pitanguy vai assisti-lo com a família, mas o lugar fica a cada dia pior e o nosso artista, depois de um ano e meio em cartaz, desiste de se apresentar por lá.

Participa dos concursos de Marchinha de Carnaval subseqüentes ( 2007 e 2008) e, embora sempre classificado entre as dez finalistas, Dussek não ganha premio nenhum. Em 2007, com TAPA NA PANTERA, uma alusão à um vídeo da atriz Maria Alice vergueiro, sucesso no site U- tube da Internet, o júri fica com medo de estar fazendo propaganda de tóxicos ( o que não era verdade no enredo da marchinha) e em 2008, com ÍNDIO LOURO COM PINTA DE NEGÃO, ( ambas de sua autoria) , ele também não fica entre as vencedoras, embora, como já se disse, a musica tenha sido classificada entre as dez finalistas.

NO final de 2006, recebe um inusitado convite da Prefeitura do Rio de janeiro, através da secretaria de Eventos, Ana Maria Maia, irmã de Cezar maia, o prefeito, para comandar o show da virada na Praia de Copacabana. O show, com textos cronometrados de Dussek, acompanhamento da Copacabanda e de uma orquestra, é transmitido por um sistema de som precaríssimo por toda a praia. Quem presenciou, gostou. A mídia, no entanto, ignora o evento, dando mais importância ao show de uma banda estrangeira em Ipanema, patrocinada por uma importante marca de tênis. Dussek comemora seu aniversário recebendo convidados com champanhe, em uma tenda em exclusiva em pleno calçadão.

Também no final de 2006, ele é convidado por Rosa Maria Araújo (pesquisadora e presidente do museu da Imagem e do Som) e Sergio Cabral (jornalista, escritor e pesquisador) para estrelar, junto com Soraya Ravenle, o musical Sassaricando, e o Rio inventou a Marchinha, com estréia prevista para fevereiro no espaço Sesc Ginástico. Previsto para ficar dois meses em cartaz, o espetáculo faz tanto sucesso, levantando a auto-estima depauperada do povo carioca, que acaba ficando todo o ano de 2007 em cartaz, fazendo Dussek alterná-lo com o show Dussek de quinta. Sassaricando fica em cartaz também no teatro João Caetano e em seguida para o Centro Cultural Veneza, e ainda aportando finalmente, no teatro Carlos Gomes, já em 2008 ( todos os espaços no Rio de Janeiro) . Em 2007, o musical também é apresentado em Curitiba (março), São Paulo (julho), Niterói (agosto ) e Brasília ( setembro). Também é feita itinerância ( no ano seguinte) por varias capitais brasileiras, entre elas: Porto Alegre, Vitória, Salvador, Curitiba, Belém, Manaus, Recife e Belo Horizonte.

(Maio, junho e julho de 2008) Todas com grande sucesso de publico e critica, mesmo sendo um musical eminentemente carioca.

Em finais de 2007, Dussek é convidado para viver um personagem dos contos de fadas, o Barão de Munchausen, em 50 capítulos de uma temporada do seriado O Sitio do Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato, em esmerada produção de Alexandre Guimarães para a rede GLOBO DE TELEVISÃO.

Em janeiro de 2008, participa, a convite de Hermínio Belo de Carvalho, da excursão comemorativa dos 30 anos do projeto Pixinguinha, viajando com a Copacabanda e tendo ao lado a banda Babilak Bah. É dirigido por Luis Felipe de Lima, também diretor musical do Sassaricando. Os shows acontecem no Rio, em São Paulo, Porto Alegre, Vitória, e Florianópolis.

Também em Janeiro de 2008, no dia de ano novo, o Jornal O GLOBO traz reportagem de capa (SEGUNDO CADERNO) assinalando os 50 anos de EDUARDO DUSSEK, com fatos e fotos antigas e atuais, com o seguinte titulo: “Eduardo Dussek: Cinqüenta anos de Sassarico!!!!”Biografia enviada por SDF em 7/5/2009


http://www.letras.com.br/biografia/eduardo-dusek



Eduardo Dusek - 1+1 é bom demais por memoriadatv