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mercoledì 24 agosto 2011

Fafá de Belém


FAFÁ DE BELÉM – UMA PEQUENA BIOGRAFIA

Maria de Fátima Palha de Figueiredo sempre gostou de cantar. Dona de uma das mais expressivas vendagens de discos no mercado nacional, presença constante nas paradas de sucesso e à frente de atribulada agenda de shows, nos últimos anos Fafá de Belém conquistou duramente o posto de estrela da nossa canção popular. Das feiras de agropecuária no interior do país e shows em praça pública até temporadas no eixo Rio - São Paulo, incluindo o Cassino Estoril, em Portugal, ela é sempre vitoriosa.

Em 1976, Fafá lançou o primeiro LP, Tamba Tajá. Seu canto seduziu até o demolidor crítico de música brasileira do Jornal do Brasil, o temido José Ramos Tinhorão, que se derramou em elogios à jovem artista, apontando-a como “uma cantora destinada a figurar no primeiro time da atual geração de grandes intérpretes brasileiros.” O álbum seguinte, “Água” (1977) confirmava todas as previsões: atingiu cerca de 95 mil cópias vendidas.

Embora jamais tenha pensado em ser cantora profissional, desde os 9 anos de idade, Fafá de Belém, era uma atração nas festas promovidas pela família ou nas casas de amigos. Apesar de menina, interpretava como gente grande “Ouça”, sucesso de Maysa, ou “Eu e a Brisa”, de Johnny Half. Era uma garota que, como os da sua geração, amava os Beatles, era fã de Roberto Carlos e da turma da Jovem Guarda, mas também fascinada por jazz, música clássica, e que se emocionava ouvindo os grandes cantores de rádio, como Cauby Peixoto, Angela Maria, Núbia Lafayette e Orlando Silva, “Gente de punhal no peito”, que ela gosta de tomar como modelos para interpretar.

“Hoje me vejo como uma cantora dos grandes amores, das perdas e dos reencontros. Se a música não me arrepiar, não gravo. Se não for personagem da letra, não consigo interpretar. Sou um dramalhão, uma passional” - costuma afirmar, entre gostosas risadas, porém do fundo do coração, a grande interpréte de “Nuvem de Lágrimas”, primeira canção sertaneja a tocar nas FM’s do Rio.

O amplo leque de sua formação musical está refletido na seleção de seu repertório. Ela gravou de tudo, sem preconceito. Música regional, pérolas do cancioneiro popular, como “Que Queres Tu De Mim”, de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, ou “Você Vai Gostar” (Casinha Branca) de Elpídio dos Santos. Rock, boleros, ritmos caribenhos, guarânias, afoxé, lambadas, sambas-canções, composições dos grandes nomes da MPB, Marcha-rancho, sertanejo, e muitos outros ritmos. Sem falar da polêmica apresentação que a musa das diretas deu ao Hino Nacional, contestada pela justiça e ovacionada pela platéia, cada vez mais numerosa de seus shows.

Foi a partir da decisão de virar a mesa e deixar o coração falar mais alto que Fafá tocou fundo a alma brasileira. Com a determinação que a caracteriza, os anos de estrada, uma forte intuição e o sucesso absoluto de canções escolhidas a dedo pela própria cantora em determinados momentos de sua vida, como “Bilhete”, de Ivan Lins e Victor Martins, que a fez romper o silêncio de um ano em 1982. Ou “Memórias”, de Leonardo, popular compositor pernambucano, responsável pela venda de meio milhão de cópias (Disco de Platina) do álbum “Atrevida”, Fafá atingia, então, o auge de sua carreira, sobretudo como cantora romântica.

Uma trajetória assombrosa, mas nada que surpreenda quem bem a conhece e às suas aparentes contradições. Não foi à toa que interpretava, com tamanha emoção e propriedade os versos de um dos maiores sucessos de sua carreira, “Dentro De Mim Mora Um Anjo”, de Suely Costa e Cacaso: “Quem me vê assim cantando, não sabe nada de mim...”. Está aí uma das maiores verdades sobre Fafá de Belém, que sabe exatamente o que quer e do que é capaz.

— Sempre transei minhas coisas, vivi minha vida, batalhei demais e dei muito murro em ponta de faca para chegar aonde estou. É o povo que ensina ao artista o que ele tem de cantar e não o artista que deve ensinar ao povo o que ele tem de ouvir - repete, com freqüência, a artista popular que Fafá de Belém se tornou.

Fafá virou marca nacional. Marca nacional de alegria, com aquela gargalhada sinceramente estrondosa que é capaz de levantar os ânimos de qualquer um. Marca nacional de saúde, a bela mulher brasileira que batizou até as lanternas do antigo Fusquinha, outra paixão popular. Marca nacional de liberdade, símbolo de um movimento político que fez milhões de brasileiros se emocionarem com sua interpretação do hino pátrio.

Esta é Fafá de Belém. Ou melhor: Fafá do Mundo.


http://www.fafadebelem.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=53&Itemid=30



Fafá de Belém - Vermelho (Ao Vivo) por YuriEslin

martedì 23 agosto 2011

Fábio Júnior



Segundo dos três filhos de Antônio Luiz e Nilva, o paulistano Fábio Corrêa Ayrosa Galvão nasceu na manhã do dia 21 de novembro de 1953 e foi criado no bairro do Brooklyn com seus irmãos Danilo e Heraldo.

A família de classe média não era rica, com o pai taxista e a mãe professora de piano, e desde cedo o jovem Fábio trabalhou – com os irmãos – na banca de jornais com a qual o pai encarava o orçamento familiar.

Já naquela fase, Fábio sonhava estar na capa de revistas como as que entregava na casa dos fregueses.

Afinal, desde o início da adolescência, os programas musicais na televisão foram sua grande paixão e, estimulado pelo violão presenteado pelo pai, Fábio formou um trio vocal com seus irmãos – Os Colegiais, pouco depois rebatizado de Os Namorados, grupo que inicialmente participou do “programa preparatório” do Festival de Música Infantil da TV Bandeirantes e depois do programa Mini-Guarda, apresentado pelos também artistas mirins Ed Carlos, Mário Marcos e Enza Flori por cerca de um ano – entre 1967 e 1968.

A Rainha Depois de MortaNaquela ocasião, o estímulo para o prosseguimento na carreira artística veio por um elemento externo – um diretor de televisão que desafiou o empenho do cantor adolescente ao dizer-lhe que ele não sabia cantar, mas que poderia dedicar-se à dramaturgia. Fábio ingressou no tele-teatro – comandado pela lendária Cacilda Becker e dirigido por Walter George Durst -, estreando com a peça “Inês de Castro, A Rainha Depois de Morta”, e chegou a participar de especiais na TV Cultura, ao lado de atores consagrados como Paulo Autran e Etty Frazer.

Mas a paixão pela música permaneceu e felizmente também o estímulo dos pais. Levados pelo pai a rádios e shows, Os Namorados acabaram conhecendo o músico e produtor Arnaldo Saccomani, que em 1970 os levou para cantar numa gravação de Ronnie Von e acabou produzindo um primeiro compacto para a Polydor.

O cantor Christie estava estourado mundialmente com “Yellow River” e o grupo gravou uma versão em português, intitulada naturalmente “Rio Amarelo” e que foi o lado principal daquele primeiro disquinho. Mas, historicamente, o lado B é mais importante pois trazia “A Saudade Que Ficou”, uma das primeiras músicas compostas por Fábio. O compacto não aconteceu, nem tampouco seu sucessor, lançado no ano seguinte pela mesma Polydor – com uma versão para o sucesso internacional “What Have They Done To My Song Ma”.

Fábio não desanimou da carreira musical, ainda que o grupo tenha praticamente terminado no início dos anos 70, quando – já na maioridade – ele teve empregos em lojas de departamentos e também fazendo transporte escolar em São Paulo.

Os três irmãos dos Namorados acabaram se reunindo novamente alguns meses mais tarde, como Bossa 4 e depois – já com a cantora Malu – renovaram-se sob o nome artístico de Grupo Arco-Íris, que chegou a gravar um único compacto simples pelo selo Sinter em 1973.
I ´ll Be FineA última formação do grupo vocal foi imediatamente sucedida por seu fim definitivo, quando – naquele mesmo ano – Fábio passou a integrar (como corista) a banda Uncle Jack, que acompanhava o cantor Pete Dunaway em shows e discos.

E, vendo o talento de seu acompanhante, o artista principal deu a chance de Fábio vocalizar o lado B de seu compacto “I ´ll Be Fine” pela Mercury naquele ano de 1973.

Creditado ao Uncle Jack, a faixa “In My Song” trazia a voz de Fábio – que naquele ano também gravaria “My Baby” com o Uncle Jack para uma coletânea. Mas, com o eventual fim do Uncle Jack em 1974, nosso artista teve a chance de gravar novamente – agora pela MGM – um compacto com a canção “Don´t Let Me Cry”, creditado a um certo Mark Davis.

Incluída na trilha sonora de uma telenovela, a música fez enorme sucesso e no ano seguinte a direção da MGM gravou e lançou um álbum daquele cantor misterioso.
.Mas Fábio Galvão queria ser conhecido com seu próprio nome e, principalmente, cantar em português. O produtor Caion Gadia reuniu Fábio e o também cantor e compositor Silvio Brito no programa “Aleluia”, no ar por nove meses na TV Tupi, e já naquele momento Fábio passou a adotar o pseudônimo artístico Fábio Jr. – para não haver confusão com o ator Flávio Galvão. Foi o momento em que Fábio, contratado pela Philips, fincou o pé e acabou gravando seu primeiro LP creditado a Fábio Jr. em 1976. No repertório, diversas parcerias com o letrista Paulo Coelho e também uma releitura de “A Noite do Meu Bem”, clássico de Dolores Duran. Mas o disco não aconteceu.

Fábio foi então lembrado pelo diretor Walter George Durst, que selecionava elenco para uma nova novela da TV Globo. Chamado pelo telefone para fazer o papel reservado especialmente para um ator paulistano, Fábio mudou-se para o Rio de Janeiro e estaria no elenco da novela “Despedida de Casado” – não tivesse a mesma sido censurada às vésperas de sua estréia no final de 1976. Acabou então estreando em “Nina”, no ano seguinte, e em seguida estrelou o caso especial – que eventualmente virou série – “Ciranda, Cirandinha”, ao lado de Lucélia Santos, Denise Bandeira e Jorge Fernando.

Naquele ano de 1978, Fábio estava determinado a firmar-se também como cantor e compositor e invadiu a sala dos diretores da TV Globo com todos os discos que gravara até então – como Os Namorados, Grupo Arco-Íris, Uncle Jack, Mark Davis e Fábio Jr.

A determinação do jovem ator foi tamanha que, no episódio “Toma Que O Filho é Teu”, ele teve a chance de cantar sua música “Pai”, ainda inédita. A novelista Janete Clair gostou da canção e ela tornou-se tema de “Pai Herói” – novela global que estreou em janeiro de 1979, ano em que Fábio Jr. foi contratado pela gravadora Som Livre e finalmente encontrou o caminho do sucesso.

Conduzindo com sabedoria sua carreira desde 1979, ano em que participou do longa-metragem “Bye Bye Brasil”, de Cacá Diegues, ao lado de Betty Faria, José Wilker e Zaira Zambelli, Fábio ingressou numa agenda frenética de gravações de discos e novelas, além de shows por todo país. No período das décadas de 80 e 90, gravou diversos discos, participou de várias novelas e apresentou um programa de TV, com surpreendente simultaneidade, cravando na história de nossa cultura o feito inédito de artista de sucesso tanto como cantor, compositor, apresentador e ator. Fábio Jr. é um artista completo!

No século XXI, a notoriedade alcançada pela musicalidade reflete em seus sucessos e dia após dia conquista fãs por todo o Brasil. Com um carisma inigualável e uma carreira brilhante, Fábio Jr. é consagrado.

Marcelo Fróes
Copyright © 2011 Fábio Jr. Oficial - MC3




http://www.mc3art.com.br/fabiojr/



http://youtu.be/1Ia_GgH9UQM


http://youtu.be/Ewx3SnOLGK8



Fábio Jr. 20 e Poucos Anos (Video Clipe de... por PABLOGUALTER



Fábio Jr. Pai (Clipe Original) por PABLOGUALTER

domenica 21 agosto 2011

Fábio


ATÉ PARECE QUE FOI SONHO - MEUS TRINTA ANOS DE AMIZADE E TRABALHO COM TIM MAIA" - FÁBIO (Matrix)

Nos anos 90 saiu uma coletânea pela PolyGram (hoje Universal) intitulada Velhos camaradas, com os grandes sucessos de Tim Maia, Cassiano e Hyldon, tidos como o tripé da música negra nacional. Fábio, cantor que esteve junto dos três em vários momentos - e também gravou algumas coisas na PolyGram, nos anos 70 - não teve nenhuma música incluída no disco. Há motivos para isso: o sucesso não bateu muitas vezes na porta do cantor, que após se dar bem com a breguinha "Stella", no começo dos anos 70, passou um bom tempo desaparecido. Lá por 1978, empresariado por Carlos Imperial, ele chegou a retornar como "o rei das discotecas" e até gravou, ironicamente, o hit que daria o nome para a tal coletânea da PolyGram, "Velho camarada", com participação justamente de Hyldon e Tim (na mesma época, o cantor de "Primavera" ainda daria uma força em outro hit de Fábio, "Até parece que foi sonho"). Mas de modo geral, não teve o mesmo alcance.

Durante sua carreira, Tim Maia teve uma relação bem próxima com Fábio - que diversas vezes entou em ação para resolver problemas, fazer vontades ou participar de shows de Tim (no curta-metragem Tim Maia, feito em 1984 por Flávio R. Tambellini, é possível ver Fábio carregando a maletinha com o uísque de Tim, num show no Cassino Bangu). Agora, no curtinho livro Até parece que foi sonho - Meus trinta anos de amizade e trabalho com Tim Maia (Matrix Editora, preço médio de R$ 23,00), Fábio, com a ajuda do escritor baiano Achel Tinoco, conta histórias do cantor e fala sobre sua relação com ele. É um livro de memórias - ou seja: não há uma grande pesquisa jornalística e boa parte dos fatos podem ter sido distorcidos e perdidos com o tempo. Alguns momentos podem dar um nó na cabeça do leitor - graças a falta de datas importantes e à pouca precisão no acompanhamento do pula-pula de Tim entre gravadoras. Mas a idéia, ao que parece, é narrar apenas a "experiência" de Fábio com o Tim Maia, e isso o cantor de "Stella" tem de sobra para mostrar. Para quem quiser mais apuração, a biografia de Tim feita por Nelson Motta, que está vindo por aí, já promete mostrar sua vida, detalhadamente.

Para quem não aguenta esperar pelo livro de Nelson, o de Fábio traz grandes casos do cantor, vários engraçados, outros tristes e alguns simplesmente patéticos. Além de gênio da MPB, Tim Maia foi um homem que, doidão, pulou da barca Rio-Niterói; que resolveu dormir com uma namorada embaixo de uma das mesas do Chiko's Bar (e foi acordado com água gelada na cara pelo próprio Chico Recarey, dono do estabelecimento); que convidava garotas de programa para festas em sua casa; que furava entrevistas e shows (chegou a perder boa parte de sua primeira banda por causa disso, nos anos 70) e que já chamou policiais à sua casa para prendê-lo porque - segundo Fábio - não tinha com quem conversar. A narrativa dá conta da complexidade de Tim, de seus vários rolos e problemas, só não responde direito O QUE era Tim Maia e o que exatamente ele queria conseguir com um comportamento totalmente bala perdida - que, ao mesmo tempo em que brigava com empresários, marcava bobeira gravando discos fracos e faltando a shows. Só o que dá para concluir é que o excesso de drogas já havia levado a percepção de Tim fazia tempo.

P.S: Comentário de Toribio Rolon: "Caro Ricardo, o cantor Fábio foi eleito em duas oportunidades melhor interprete no FIC-Festival Internacional da Canção nos anos 70. No sétimo festival chegou a levar o terceiro lugar,competindo com Taiguara e Gonzaguinha entre outros. A música que defendeu foi "ENCOURAÇADO" de Sueli Costa e Tite de lemos. Também compós "RISOS" que foi gravado por Tim Maia e "PRECISO URGENTEMENTE FALAR COM CASSIANO" gravado por Sandra de Sá e Tim Maia. Acredito que estas informações possam enriquecer seu conheciemnto da MPB. Grato, Toribio".

http://www.interney.net/blogs/dbasica/2007/04/04/fabio_e_tim_maia/


http://youtu.be/vRci7oneov4

http://youtu.be/ldPvcOY-EpY


Até Parece Que Foi Sonho - TIM MAIA & FABIO por askubys


venerdì 19 agosto 2011

Evinha


Eva Correia José Maria, mais conhecida como Evinha (Rio de Janeiro, 17 de setembro de 1951) é uma cantora brasileira. Irmã de Ronaldo, Roberto e Renato, integrantes do grupo Golden Boys, e de Mario, Regina e Marizinha, integrantes do Trio Esperança.

Dados ArtísticosDe 1961 até 1967 era integrante do Trio Esperança. Em 1968, deixou o grupo e gravou Cantiga por Luciana, que seria campeã do 4º Festival Internacional da Canção.

Iniciou sua carreira artística em 1961, como integrante do Trio Esperança, ao lado dos irmãos Mário e Regina. Gravou, com o grupo, os LPs "Nós somos o sucesso" (1963), "Três vezes sucesso!" (1964), "A festa do Bolinha" (1966), "A festa do Trio Esperança" (1967) e "O fabuloso Trio Esperança" (1968).

Em 1968, desligou-se do grupo para começar sua carreira solo.

Em 1969, participou do IV Festival Internacional da Canção, classificando "Cantiga por Luciana" (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós) em 1º lugar nas fases nacional e internacional do evento. Nesse mesmo ano, gravou seu primeiro disco solo, "Eva 2001".

Na década de 1970, lançou os LPs "Eva" (1970), "Evinha" (1973) e "Eva" (1974). Destacou-se com as gravações de "Teletema" (Antônio Adolfo e Tibério Gaspar), "Que bandeira" (Marcos e Paulo Sérgio Valle), "Como vai você" (Antônio Marcos) e "As canções que você fez pra mim" (Roberto e Erasmo Carlos), entre outros sucessos.

Atuou em gravações de diversos artistas.

Em 1977, participou de um disco de Paul Mauriat, cantando músicas brasileiras. Em seguida, seguiu em turnê pelo Japão e pela China, como crooner da orquestra do maestro. Casou-se com Gerard Gambus, pianista da orquestra, fixando residência em Paris (França).

Na década de 1990, voltou a se apresentar no exterior com as irmãs Marisa e Regina, em nova formação do Trio Esperança, com o qual gravou os discos "A capela do Brasil", "Segundo" e "Nosso mundo".

Em 1999, lançou o CD "Reencontro", regravando antigos sucessos como "Cantiga por Luciana" (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós), "Teletema" (Antônio Adolfo e Tibério Gaspar) e "Casaco marrom" (Danilo Caymmi, Gutemberg Guarabyra e Renato Corrêa), entre outros. Ainda nesse ano, esteve no Brasil, apresentando-se no Teatro Rival (RJ), depois de 20 anos de ausência dos palcos brasileiros.

Em 2005, apresentou-se no Bar do Tom (RJ), ao lado dos Golden Boys, com o show "A festa da Jovem Guarda continua".

Discografia Carreira Solo

Eva 2001 (1969) Odeon LP
Eva (1970) Odeon LP
Cartão postal (1971) Odeon LP
Evinha (1973) Odeon LP
Eva (1974) Odeon LP
Reencontro (1999) PolyGram CD
Como integrante do Trio Esperança:

Nós somos o sucesso (1963) LP
Três vezes sucesso (1964) LP
A festa do Bolinha (1966) Odeon LP
A festa do Trio Esperança (1967) Odeon LP
O fabuloso Trio Esperança (1968) Odeon LP
A capela do Brasil (1992) PolyGram CD
Segundo (1995) PolyGram CD
Nosso mundo (1999) Universal (USA) CD


http://pt.wikipedia.org/wiki/Evinha

http://youtu.be/Bu0EUhpK4mo

http://youtu.be/r07SH3Va7Mk

http://youtu.be/FtwFzP2nddM

giovedì 18 agosto 2011

Evandro Mesquita


Cantor. Compositor. Ator. Diretor. Roteirista. Autor teatral. Nascido e criado em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro.

Estudou no Colégio Estadual André Mourois, no Leblon.

Na década de 1970 cursou até o terceiro período de Educação Física, na Universidade Gama Filho, que não chegou a completar. Por essa época, final dos anos 70, foi co-autor dos textos, fez a trilha sonora e atuou na peça "Trate-me leão", criação coletiva do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, sob a direção de Hamiltom Vaz Pereira.

Trabalhou como ator da Rede Globo em diversas novelas, seriados e casos especiais, destacando-se "A Grande Família".

Tem duas filhas: Manuela, que estudou comunicação na Puc-Rio, e Alice.

No ano de 2007 lançou, pela Editora Rocco, o livro "Xis-tudo", no qual foram incluídos contos, desenhos, poemas e estórias em quadrinhos


http://www.blitzmania.com.br.

http://www.dicionariompb.com.br/evandro-mesquita/biografia

Depois de ter participado do grupo de teatro Asdrúbal Trouxe o Trombone nos anos 70, fez grande sucesso no início da década de 80 como líder e vocalista da Blitz, uma das bandas de rock mais populares da época. Cantor e compositor, seguiu carreira solo depois do fim da primeira formação, por volta de 1986, trabalhando como músico e ator. Lançou os discos "Evandro", "Planos Aéreos", "Procedimento Normal" e "Almanaque Sexual dos Eletrodomésticos e Outros Animais". Um sucesso de sua carreira solo foi "Babilônia Maravilhosa". Participou de novelas e filmes, em geral fazendo o papel do típico carioca, surfista e malandro. Além disso, atua como produtor, diretor e roteirista de filmes, peças e discos.

Atualmente tem tido destaque com o personagem "Paulão da Regulagem" no seriado "A Grande Família" da Rede Globo. Alem de ter lançado um livro em 2008, o "Xis Tudo", Evandro também lidera novamente a banda Blitz, que voltou com tudo e lançou, em agosto de 2007, o primeiro DVD da banda "Blitz Ao Vivo e A Cores", gravado no final de 2006 no Canecão, Rio de Janeiro, com grandes participações especiais (Dani Carlos, Paulo Ricardo, Da Gamma, George Israel, Ivete Sangalo e Fernanda Abreu). Em 2010 a Blitz lançou o cd de músicas inéditas Skut Blitz, o que rendeu também o segundo dvd da banda, contendo as inéditas e as ja conhecidas e consagradas canções.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Evandro_Mesquita



domenica 14 agosto 2011

Evaldo Braga


Evaldo Braga não teve pais conhecidos, tendo sido criado em um orfanato fluminense, juntamente com o ex-jogador Dadá Maravilha. Sua mãe, uma prostituta da cidade de Campos, o abandonou numa lata de lixo. Foi nela que se inspirou para compor seu maior sucesso, "Eu Não Sou Lixo". Boêmio,morreu em um acidente automobilístico na BR-3 (Rio-Juiz de Fora), ocupando um Volkswagen TL, após tentativa de ultrapassagem forçada segundo populares. Importante ressaltar que no momento do acidente, Evaldo Braga não dirigia o carro, mas seu motorista. Seu túmulo é um dos mais visitados no feriado de Finados no Cemitério do Caju, Rio de Janeiro.

Trabalhou por muito tempo como engraxate, nas portas de rádios e gravadoras. Com esta ocupação conheceu diversos artistas; entre os quais Nilton César, que ofereceu-lhe a primeira chance de emprego no meio artístico, como seu divulgador. Com isso, conheceu Edson Wander e apareceu pela primeira vez no ramo musical, compondo "Areia no meu Caminho" juntamente com Reginaldo José Ulisses. A música foi gravada pelo cantor Edson Wander em seu primeiro disco, "Canto ao Canto de Edson Wander", em 1968, e estourou nas paradas brasileiras, chegando a superar artistas do porte de Roberto Carlos. Com isso conheceu o produtor e compositor Osmar Navarro, que o convidou para gravar um disco na gravadora Polydor. Posteriormente teve músicas gravadas por Paulo Sérgio, um dos artistas que muito o ajudou no mercado musical.

Na música, celebrizou-se em 1969, no estilo "dor-de-cotovelo", tendo firmado parceria com compositores como Carmem Lúcia, Pantera, Isaías Souza e outros. Apresentava-se frequentemente no programa a Discoteca do Chacrinha. Seus maiores sucessos foram "Eu Não Sou Lixo", "Nunca Mais", "A Cruz que Carrego", "Mentira", "Sorria, Sorria", entre outros. Evaldo Braga não estudou num orfanato fluminense e sim em um colégio interno muito famoso aqui na capital. Este colégio chamava-se INSTITUO PROFISSIONAL XV DE NOVEMBRO,mais conhecido como ESCOLA XV. Este colégio fica localizado na Rua Clarimundo de Melo, 847 - Quintino Bocaiuva!Rj e pertencia a uma instutição denominada SAM (Serviço de Assistência a Menores). O SAM era um órgão do Ministério da Justiça e Negócios Interiores que se destinava a recolher menores infratores, abandonados ou pobres. A Escola XV foi extinta em 1965 e tornou-se FUNABEM, mais tarde foi entregue ao Governo Estaual. Atualmente é o núcleo principal da FAETEC. (Este depoimento é de minha autoria. Eu também estudava neste colégio e fui colega do Evaldo e do Dadá Maravilha. Meu nome é Nivaldo Farias de Almeida e era componente da banda de música do colégio). Foi homenageado com um disco em que artistas como Flor, Canarinhas de Petrópolis dentre outros, faziam duetos com o proprio de cujus.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Evaldo_Braga


http://youtu.be/xcQtaCdewms

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martedì 9 agosto 2011

Erasmo Carlos


Na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, o garoto Erasmo Esteves cresceu cercado por elementos que tornariam sua identidade musical singular. Já adolescente, fez destacar sua personalidade no meio de um bando de fãs de rock´n´roll e bossa nova que se reunia no hoje famoso Bar Divino, na Rua do Matoso. Tim Maia e Jorge Ben, ambos maníacos por música, faziam parte dessa turma. Logo depois, conheceu o capixaba aspirante a cantor Roberto Carlos, quando concerto de Bill Haley no ginásio do Maracanãzinho. Aquela visão do herói do rock americano em solo brasileiro abriu a mente de Erasmo: de volta ao bairro, formou os Snakes com os dissidentes de outro grupo local, os Sputniks - que encerraram atividades após lendária briga entre dois de seus integrantes, Roberto Carlos e Tim Maia.

O grupo vocal de Erasmo estrelou algumas aventuras no underground do mercado musical, até ser contratado pela gravadora pernambucana Mocambo como "concorrentes" dos Golden Boys. Na Mocambo, os Snakes gravaram um bolachão de 78 RPM e também um compacto duplo em 1960, antes de chegarem, por fim, a um único LP, “Só Twist”, pela CBS em 1961. Como nem nesta oportunidade o grupo alcançou o sucesso, seu final foi decretado.

Sem seu conjunto e sem a perspectiva de gravação como artista solo, Erasmo foi arranjar trabalho como assistente do apresentador e produtor Carlos Imperial - por intermédio de quem viria a tornar-se crooner do grupo Renato & Seus Blue Caps, em 1962. Com Erasmo dividindo os vocais com o baixista Paulo César, Renato & Seus Blue Caps publicaram seu primeiro LP para a Copacabana. Curiosamente, não muito depois, os Blue Caps acompanhariam o próprio Roberto Carlos na gravação de "Splish Splash", numa versão para o português feita por Erasmo. O sucesso do disco garantiu não só a contratação de Renato & Seus Blue Caps pela CBS, como também o nascimento da lendária parceria entre Roberto e Erasmo.

Ao mesmo tempo, Erasmo - já com o nome artístico Erasmo Carlos - tornou-se versionista para diversos artistas. Isso, somado ao sucesso de suas parcerias com Roberto, o levou no final de 1964 até a gravadora RGE (mais direcionada à MPB e ao samba), para ser o nome do selo no já disputado mercado do iê-iê-iê. O pop-rock brasileiro, que começara com o rock´n´roll dos anos 50 e havia passado pelo twist do início dos anos 60, chegava ao iê-iê-iê naquele 1964 como um reflexo comportamental local à beatlemania. A Jovem Guarda agrupou as influências do pop britânico e ganhou popularidade definitiva a partir de setembro de 1965 - quando a TV Record estreou o programa Jovem Guarda. Apresentado por Roberto, Erasmo e Wanderléa em São Paulo por três anos seguidos, o programa deu visibilidade para que Erasmo e Roberto se tornassem os principais nomes e também compositores da Jovem Guarda, com talento de sobra para garantir material de qualidade até para os colegas. Em pouco mais de cinco anos na RGE, que se estenderam até o final dos anos 60, Erasmo gravou discos com acompanhamento dos amigos Renato e seus Blue Caps, os Fevers, The Jet Black´s e The Jordans, além do Som Três de César Camargo Mariano. Com o fim do programa (e do movimento) Jovem Guarda, Erasmo mergulhou ainda mais na bossa e na MPB que vinha tangenciando ao longo dos anos. Ele, que havia composto para festivais e até gravado "Aquarela do Brasil" em 1969 -, voltou a morar no Rio de Janeiro e foi contratado pela PolyGram.

Naquele início dos anos 70, a gravadora formou um elenco invejável de MPBistas e lá Erasmo deixaria gravados discos que bem mesclaram suas raízes roqueiras com as tendências da MPB. Influenciado pelo movimento tropicalista e pela música negra americana, cravou seqüência antológica de discos durante toda a década de 70, como “Carlos, Erasmo...” (1971), “Sonhos & Memórias 1941-1972” (1972) ou “Pelas Esquinas de Ipanema” (1978). Tal fase desembocaria, já no início dos anos 80, em período de grande sucesso comercial, com os discos “Erasmo Carlos Convida...” (1980), “Mulher (Sexo Frágil)” (1981) e “Amar Pra Viver ou Morrer de Amor” (1982).

Após trabalhar mais esporadicamente durante a década de 90 (quando regravou antigos sucessos, participou de homenagens à Jovem Guarda e de discos-tributos vários), Em 2001, completou 60 anos e lançou seu 22º disco, “Pra Falar de Amor”.. O show desse álbum foi lançado depois em CD e DVD: “Erasmo Ao Vivo”, que, além de registrar um momento histórico de um mito da música brasileira . No final de 2002, os 40 anos de carreira de Erasmo foram comemorados com o lançamento da caixa “Mesmo Que Seja Eu” – contendo toda a sua discografia no período 1971-1988, recheada de material bônus raro e inédito. No ano seguinte, ao final do 10º Prêmio Multishow de Música, Erasmo foi o grande homenageado da noite – com um prêmio especial pelo conjunto da obra. Sua discografia teve continuidade em 2004 com “ Santa Música “ só com material inédito e nos coroando em 2007 com Erasmo Carlos Convida II reunindo feras da MPB em torno de sua obra . A escalação dessa autêntica “ seleção brasileira “ passa por nomes como Chico Buarque , Lulu Santos , Zeca Pagodinho , Skank , Los Hermanos , Os Cariocas , Djavan , Adriana Calcanhoto , Simone , Marisa Monte , Kis Abelha e Milton Nascimento . Nesse período , começou a escrever o seu petardo literário “ Minha Fama de Mau “ reunindo suas memórias e que veio a ser lançado em 2009 . Neste mesmo ano , lançou seu mais recente CD intitulado tão somente “ Rock n Roll “ com produção de Liminha e lançado por sua gravadora Coqueiro Verde Records , Erasmo retoma o seu lado mais roqueiro e conquista o prêmio de melhor CD do ano além de ser indicado ao Grammy . Atualmente vem desbravando o Brasil com sua turnê homônima ao CD e mostrando que continua a ser o bom e velho Tremendão ..

http://www.erasmocarlos.com.br/bio.html


http://youtu.be/dSUoaMN0M7Q




Erasmo Carlos - Sentado à Beira do Caminho por LeaoVerde

giovedì 4 agosto 2011

Emílio Santiago


Nascido no Rio de Janeiro, em 1946, formou-se em Direito, instado por seus pais, pela Faculdade Nacional de Direito. Mas a música falou mais alto. Em casa, seu ouvido apurado selecionava o que havia de melhor na época, na voz dos cantores Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e Anísio Silva, entre outros. Depois, João Gilberto e a bossa nova conquistam de vez o jovem bacharel.
Seus amigos o incentivavam a participar dos festivais que então fervilhavam e Emílio foi vencedor na maioria deles. Participou também de um programa de grande audiência e prestígio : “A Grande Chance”, apresentado por Flávio Cavalcanti, conquistando a todos com sua voz grave e a suavidade de sua interpretação. Daí para o primeiro disco foi um pulo : gravou “ Transas de Amor”, um compacto para a Polydor, gravadora que o contratou e onde gravou 11 discos. Nesse ínterim, gravou para a CID seu primeiro disco, produzido por Durval Ferreira, que foi o passaporte para sua projeção nacional.
Cantou na noite, em várias casas do Rio e de São Paulo, o que lhe deu “tarimba” e que confirmou, de maneira definitiva, a sua escolha pela música em vez da carreira de advogado.
Fazendo shows por todo o Brasil, seu nome crescia e Emílio se afirmava como cantor de diferentes estilos, das baladas aos sambas suingados. Foi, em 1988, então, convidado por Roberto Menescal e Heleno Oliveira para fazer o primeiro disco da série “Aquarela Brasileira”, releitura de clássicos brasileiros que se tornou sucesso imediato e que surpreendeu a todos, pois o cantor colocou voz em 20 músicas em menos de seis horas.
Começou, também, a colecionar prêmios, discos de ouro e de platina e a ter canções de grandes compositores como tema de novelas, sendo isso reservado aos cantores de maior sucesso no país.
O Brasil ficou pequeno para o seu imenso talento e Emílio partiu para o mundo, apresentando-se em várias cidades da Europa e dos Estados Unidos, recebendo sempre críticas super favoráveis e sendo até mesmo comparado a Johnny Mathis pelo crítico Stephen Holden, do New York Times, depois de um show no Ballroom, em Nova York, que disse que Santiago poderia ser a “resposta brasileira ao cantor norte-americano.”
Recentemente, o cantor dividiu o palco do Jazz Club Birdland, em Nova York, no Bossa Nova Festival com outro grande artista brasileiro, Dori Caymmi e Santiago recebeu de Ernest Barteldes uma crítica super elogiosa, assim : “O Festival deste ano nos deu a oportunidade de redescobrir estes 2 músicos fabulosos e em grande forma. Santiago deslumbrou a platéia com, entre outras, a suave balada de Ivan Lins, “Lembra de mim”, perfeita para sua voz e mais uma vez provou sua versatilidade com “Bananeira”, de João Donato, um samba funkeado que permitiu ao trio que o acompanhava demonstrar suas impecáveis habilidades.”
A partir das “Aquarelas “, dois elementos ficaram bem claros na carreira de Emílio Santiago : a sua voz inigualável e a capacidade de escolher um repertório sofisticado e de extremo bom gosto.
E, mais recentemente ainda, terceiro belo álbum de Emilio Santiago, gravado em 1977 e ora reeditado pelo selo Dubas Música, Feito para Ouvir é dos títulos mais classudos da discografia de Emilio Santiago. A (boa) ideia foi de Roberto Menescal, na época diretor artístico da gravadora Philips. Menescal sabia que o intérprete começara sua carreira cantando na noite carioca – como crooner de boates como a Flag, na qual se apresentava na companhia de trio liderado pelo pianista Laércio de Freitas – e quis que Emilio fizesse um disco que captasse essa atmosfera íntima da noite. Feito para Ouvir – como conta o próprio Emilio em texto escrito para a oportuna reedição do álbum – foi gravado praticamente ao vivo, em dois ou três dias de estúdio. O fino repertório mesclou temas já entoados pelo intérprete na noite – casos do samba-canção Rua Deserta (Dorival Caymmi, Hugo Lima e Carlos Guinle) e de Olha Maria (Tom Jobim, Chico Buarque e Vinicius de Moraes) – com músicas selecionadas sem obviedade ou preguiça por Menescal e pelo produtor do disco, Roberto Santanna. E o fato é que, ouvido hoje, 32 anos depois de seu lançamento, Feito para Ouvir logo se impõe como um dos melhores títulos da discografia de Emilio Santiago, cantor de técnica ímpar que nem sempre contou em sua obra fonográfica com a excelência de arranjos como os feitos por Laércio de Freitas e J. T. Meirelles (1940 – 2008). É disco feito para ser ouvido (ou degustado) na intimidade da noite. Emilio – então já com a primorosa forma vocal que o credencia ao posto de um dos melhores cantores brasileiros de todos os tempos – passeia com ternura e sutileza por músicas como Beijo Partido (Toninho Horta), O Que É Amar (Johnny Alf) e Tristeza de Nós Dois (Durval Ferreira, Bebeto e Maurício Einhorn). Como maior curiosidade do repertório, há Maria (Me Perdoe, Maria), música feita nos anos 60 por Gilberto Gil para louvar Maria Bethânia, musa inspiradora de versos como “Você não sorri como a flor / Mas nem sei se na flor / Há o amor / Que existe em você”. Enfim, é um grande disco que precisa ser (re)ouvido. Pena que a reedição da Dubas Música não preserve a capa original, ainda que, verdade seja dita, a atual tenha mais a ver com o clima noturno desse lindo álbum de 1977.

http://www.emiliosantiago.net/sobre/biografia-portugues/








Emilio Santiago Manhã de Carnaval por vivi0103

mercoledì 3 agosto 2011

Emilinha Borba


Emília Savana da Silva Borba, conhecida como Emilinha Borba, (Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1922 — Rio de Janeiro, 3 de outubro de 2005) foi uma popular cantora brasileira.



Emilinha Borba era botafoguense de coração e mangueirense de alma e nascimento, pois foi num dia 31 de agosto, na Vila Savana, de seu avô, situada na Rua Visconde de Niteroi, no Bairro da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro / RJ, que nasceu, da união de Eugênio Jordão Borba e Edith da Silva Borba, uma carioca predestinada ao sucesso e a levar para fora dos limites de sua cidade e do seu País, o seu carisma, a sua grandiosidade e, principalmente, a nossa cultura popular: Emilia Savana da Silva Borba (hoje Emília Savana de Souza Costa) e nacionalmente conhecida como Emilinha Borba.

Ainda menina e contrariando um pouco a vontade de sua mãe, apresentava-se em diversos programas de auditório e de calouros, dentre eles, "A Hora Juvenil", na Rádio Cruzeiro do Sul, e "Calouros do Ari Barroso", onde conquistou a ota máxima interpretando o samba "O X do Problema" de Noel Rosa.


(Emilinha Borba e Bidú Reis)
Cantando de emissora em emissora de rádio daquela época, formou com Bidú Reis, e por um curto período, a dupla "As Moreninhas" (foto ao lado), quando então, gravaram em Discoteca Infantil - 78 RPM, "A História da Baratinha", numa adaptação de João de Barro.
Dupla desfeita, passou Emilinha a cantar sozinha, sendo de imediato contratada pela Rádio Mayrink Veiga e recebendo de Cesar Ladeira o slogan "Garota Grau Dez".

Em seguida foi convidada por João de Barro (Braguinha) a participar com destaque, em 1939, da gravação da marcha "Pirulito" cantada por Nilton Paz, sendo que no disco nao constou seu nome, só o do referido interpréte.

No mesmo ano, na Columbia Discos e com o nome de Emília Borba, grava seu primeiro disco 78 RPM "Ninguém Escapa" de Erastostenes Frazão e "Faça o Mesmo" de Frazão e Nássara.


Levada por Carmen Miranda, "A Pequena Notável" e sua madrinha artística, fez um teste no Cássino Balneário da Urca / Rio de Janeiro. Por ser menor de idade e na ansia de conseguir o emprego, alterou sua idade para alguns anos a mais. Ajudada por Carmen (que também emprestou-lhe vestido apropriado e sapatos de plataforma), foi aprovada pelo Sr. Joaquim Rollas, diretor artístico do Cássino e ali passou a se apresentar como "crooner", tornando-se logo em seguida uma das principais atrações daquela casa de espetáculos.

Transferiu-se da Columbia Discos para a gravadora Odeon, de onde já era contratada sua irmã e também cantora, Nena Robledo, casada com o compositor Perterpan. Lá, em fins de 1941 e já com o nome de Emilinha Borba, gravou "O Fim da Festa" de Nelson Trigueiro e Nelson Teixeira e "Eu Tenho um Cachorrinho" de Oswaldo Santiago e Georges Moran. Em 1944 retorna à Columbia Discos (com a etiqueta de Continental Discos), permanecendo naquela gravadora até fins de 1958, quando, então, transferiu-se para a CBS (hoje Sony Music) e ali ficando contratada por 18 anos consecutivos.

Em 1942 foi contratada pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, desligando-se meses depois. Em Setembro de 1943 retornou ao "cast" daquela Emissora, firmando-se a partir de então, e durante os 27 anos que lá permaneceu contratada, como a "Estrela Maior" da emissora PRE-8, a líder de audiência.

Enquanto naquela emissora, Emilinha atingiu o ápice de sua carreira artística, tornando-se a cantora mais querida e popular do país. Teve participação efetiva em todos os seus programas musicais, bem como, foi a "campeã absoluta em correspondência" por 19 anos consecutivos (até quando durou a pesquisa naquela emissora) de 1946 à 1964.


(Os Frenéticos Auditórios da Rádio Nacional)


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FATOS

Programas de Auditório Permanentes no Rádio dos quais Emilinha era a Estrela Principal:

Programa Cesar de Alencar (Rádio Nacional) - neste programa que foi o maior musical radiofônico e o mais popular programa de auditório na fase aurea do Rádio, Emilinha recebeu do apresentador o slogan "a minha, a sua, a nossa favorita".
Programa Paulo Gracindo (Rádio Nacional) - neste programa seu horário era prescedido pelo prefixo musical: "aí vem o bom momento que o programa tem para seus fãs que são milhões, salve a "Rainha dos Corações" que agora se apresentará nessa audição dominical, sucesso sensacional porque Emilinha irá cantar na audição que já vai começar".
Programa Maoel Barcelos (Rádio Nacional)
Programa Variedades José Messias (Rádio Nacional e Metropolitana)
Programa "A Felicidade Bate À Sua Porta" (Rádio Nacional) - com Yara Sales e Heber De Bôscoli. A cada final de semana, Heber visitava um Bairro do Rio de Janeiro ou cidade vizinha, levando prêmios e música, onde, sobre um carro especial, Emilinha cantava para o público nunca inferior a 20 mil pessoas.
Programa "Aí Vem Emilinha" (Rádio Mayrink Veiga)
Programa "A Escada da Fama" (Rádio Nacional)
Programa "Ronda dos Bairros" (Rádio Nacional)
Programa "Carvana ABC" (Rádio Mauá)
Programa Emilinha Borba (Rádio Continental)
Programa "Passa Tempo Gessy" (Rádio Nacional)
Programa "Musical Singer" (Rádio Nacional)
Programa Euclides Duarte (Rádio Mauá) - com o quadro a favorita canta.
Programa Jonas Garret (Rádio Naional e Globo)

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Programas de Rádio dedicados à Emilinha Borba:

Programa "O Cantinho da Emilinha"
Programa "O Cantinho do Fã Clube Emilinha Borba"
Programa "A Hora e a Vez da Rainha"
Programa "Roteiro da Emilinha"
Programa "O Encontro do Rei e a Rainha" (Roberto Carlos e Emilinha Borba)
Programa "Canta a Rainha dos Corações"

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Desde o início de sua carreira artística, Emilinha é uma vitoriosa. Os concursos populares, que servem como termômetro de popularidade do artista, sempre foram constantes, e, das pesquisas realizadas, na fase aurea do rádio, 99,9% deram vitória a Emilinha Borba, tornando-a a artista brasileira que possivelmente possui mais títulos, troféus, faixas e coroas.

Principais Títulos Outorgados à Emilinha

Favorita da Marinha (1947)
Favorita dos Marinheiros (1948)
Favorita Permanente da Marinha (1949)
Melhor Cantora de 1950 (1951) - Revista do Rádio
Melhor Cantora de 1951 (1952) - Revista do Rádio
Melhor Cantora de 1952 (1953) - Revista do Rádio
Rainha do Rádio (1953) - Associação Brasileira do Rádio ABR - Emilinha foi eleita apenas com o voto popular (sem patrocínio comercial) e o somatório dos votos das demais candidatas não atingiu o total de votos de Emilinha, que alcançou patricamente o triplo de Angela Maria, a segunda colocada.
Rainha dos Músicos (1957) - Ordem dos Músicos (pela primeira vez os próprios músicos elegeram sua Rainha)
Rainha da Rádio Nacional (1958)
Rainha do Jubileu de Prata da Rádio Nacional (1961)
Rainha do Quarto Centenário da Cidade do Rio de Janeiro (1965)
Primeiro Lugar por 13 Anos Consecutivos no Concurso "Os mais queridos do Rádio e da Televisão" - Revista do Rádio - a pesquisa foi realizada de 1956 à 1968
Rainha do Jubileu de Ouro da Rádio Nacional (1986)
Cidadã Benemérita da Cidade do Rio de Janeiro (1991)
Cidadã Paulistana (1995)
Troféu Imprensa (1996)
A Cantora do Brasil Mais Popular do Século XX (1999)
A Maior Intérprete da Música Carnavalesca do MILÊNIO - Socimpro
50 Anos de Rainha do Rádio (1953 / 2003)



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Nas edições da "Revista do Rádio", "Radiolândia" e do jornal "A Noite", Emilinha se comunicava com seus fans, amigos e leitores desses orgãos da imprensa, através das colunas:

Diário da Emilinha
Álbum da Emilinha
Emilinha Responde
Coluna da Emilinha
O simples anúncio de sua presença em qualquer cidade ou lugarejo do país, era feriado local e Emilinha simbolicamente recebia as chaves da cidade e desfilava em carro aberto pelas principais ruas e avenidas sendo aplaudida, ovacionada e acarinhada pelos habitantes e autoridades da localidade.UMA LOUCURA!

Devido ao enorme sucesso após o seu terceiro espetáculo realizado no teatro Santa Rosa em João Pessoa (Paraíba) Emilinha teve que cantar em praça pública junto ao Casssiano Lagoa, para um incalculável público, só comparado aos dos comícios de Luiz Carlos Prestes ou Getúlio Vargas.

Emilinha foi a primeira artista brasileira a fazer uma longa excursão pelo país com patrocínio exclusivo. O laboratório Leite de Rosas até então investia em artístas internacionais (como a orquestra de Tommy Dorsey) e contratou e patrocinou Emilinha por três meses consecutivos em excursão pelo Norte e Nordeste.

Sua foto era obrigatória nas capas de todas as revistas e jornais do país. Na "Revista do Rádio" semana era ela, na seguinte outro artista e na posterior ela novamente. Até que, na Semana Santa que seria a vez de Emilinha, foi criado um impasse, pois o diretor da revista queria homenagear a Igreja Católica. Como resolver? Solução: colocar um crucifixo em seu colo, o que foi o bastante para um crítico (José Fernandes) dizer: "Que até Cristo para ser capa de revista teve que sentar no colo de Emilinha".

Até Agosto / 95 Emilinha Borba foi a personalidade brasileira que maior número de vezes foi capa de revistas no Brasil, calcula-se aproximadamente umas 350 capas nas mais diversas revistas.


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Emilinha . . . a primeira

Emilinha foi:

a primeira cantora a gravar, comercialmente, um samba de enredo de escola de samba. "Brasil Fontes das Artes" do GRES do Salgueiro (1957).
a primeira cantora a gravar, comercialmente, uma música tema "trilha sonora" de Novela. "Jerônimo, O Herói do Sertão" (1955). Novela transmitida pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro / RJ e anos depois adaptada pela TV Tupi do Rio de Janeiro / RJ.
a primeira cantora a cantar à distância da orquestra. Quando em 1955, excursionando pelo Sul do País, esteve no Estúdio da Rádio Gaúcha de Porto Alegre / RS e de lá por telefone, cantou o bolero "Em Nome de Deus", defendendo o primeiro lugar da "Parada dos Maiorais - Plastilhas Valda" do Programa César de Alencar, sendo devidamente acompanhada pela Orquestra do Maestro Ercolli Vareto, que se encontrava no palco / auditório da Rádio Nacional do Rio de Janeiro / RJ.
a primeira cantora a gravar um disco com o sistema de posterior colocação da voz sobre a parte orquestrada, já previamente gravada. Foi quando gravou "Catito", em 1958, pela CBS.
a primeira cantora a usar o marketing de divulgação oficial e simultânea em todas as emissoras de rádio do país. Quando do lançamento de "Catito" pela CBS em 1958.
a primeira cantora a "reger" a platéia do Maracanãzinho literalmente lotado. Quando defendeu o primeiro lugar na festa de apresentação das músicas campeãs do carnaval de 1957. Interpretou a marcha "Vai com Jeito" de João de Barro (o Braguinha).
De 1968 a 1972, Emilinha esteve inativa por problemas de saúde. Teve edema nas cordas vocais e, após três cirurgias e longo estudo para reeducar a voz, voltou a cantar. Seu retorno aos braços do público ocorreu em grandioso espetáculo realizado pelo Sistema Globo de Rádio, diretamente do campo de futebol do Clube de Regatas Vasco da Gama / RJ, extamente no Dia dos Marinheiros de 1972. No início de 1973, sua imagem voltou a brilhar nos lares de todo Brasil, pois, com transmissão direta pela TV Tupi / RJ, apresentou-se no Canecão / RJ, no festival de MPB, quando, com a marcha de João Roberto Kelly "Isarael", venceu, mais uma vez, a "guerra" do carnaval.

A partir de então não mais parou, levando sempre seu talento por todo o país e a alegria do carnval brasileiro a diversas partes do mundo.

Sua arte, admirada e aplaudida por milhões, sempre foi em prol da cultura popular e, assim, carismática Emilinha Borba, cuja trajetória artística, pontilhada de sucessos, personifica-se como verdadeira e autêntica representante da Era de Ouro do Rádio Brasileiro


http://www.emilinhaborba.com.br/ebbio2.htm



http://youtu.be/Gdqyh-gM5u8


Ruy Benfica e a sua deusa Emilinha Borba. por cabelodanado

martedì 2 agosto 2011

Elza Soares


Elza da Conceição Soares (Rio de Janeiro, RJ, 23 de junho de 1937) é uma cantora de samba e foi casada com o jogador de futebol Garrincha.

Nascida e criada em uma favela do Rio de Janeiro, Elza participou de um show de calouros apresentado pelo renomado músico brasileiro Ary Barroso, e recebeu as maiores notas. No fim da década de 1950, Elza Soares fez uma turnê de um ano pela Argentina, juntamente com Mercedes Batista. Tornou-se popular com sua primeira música "Se Acaso Você Chegasse", na qual introduziu o scat a la Louis Armstrong, adicionando um pouco de jazz ao samba. Mudou-se para São Paulo, onde se apresentou em teatros e casas noturnas. A voz rouca e vibrante tornou-se sua marca registrada. Após terminar seu segundo LP, A Bossa Negra, Elza foi ao Chile representando o Brasil na Copa do Mundo da FIFA de 1962. Seu estilo "levado" e exagerado fascinou o público no Brasil e no exterior.

Nos anos 70, Elza entrou em turnê pelos Estados Unidos e Europa. Sua carreira remonta mais de 40 anos. Em 2000, foi premiada como "Melhor Cantora do Universo" pela BBC em Londres, quando se apresentou num concerto com Gal Costa, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Virgínia Rodrigues. No mesmo ano, estreou uma série de shows de vanguarda, dirigidos por José Miguel Wisnik, no Rio de Janeiro.

Elza Soares teve inúmeras músicas no topo das listas de sucesso no Brasil ao longo de sua carreira; alguns dos maiores sucessos incluem: "Se Acaso Você Chegasse" (1960), "Boato" (1961), "Cadeira Vazia" (1961), "Só Danço Samba" (1963), "Mulata Assanhada" (1965) e "Aquarela Brasileira" (1974).

Alguns dos álbuns de Elza foram relançados em versões remasterizadas de CD: de 1961 – A Bossa Negra (contendo seu maior sucesso no ano, "Boato") – e de 1972, com uma grandiosa banda, Elza Pede Passagem (produzida por Dom Salvador), sendo dois dos seus mais aclamados trabalhos. Elza pede passagem não fez tanto sucesso como seus trabalhos anteriores, quando lançados originalmente no Brasil; no entanto, é considerado um clássico e representante do som "samba-soul" do início dos anos 70.

Em 2002, o álbum Do Cóccix Até O Pescoço garantiu-lhe uma indicação ao Grammy. O disco recebeu críticas estupendas da imprensa da música e divulgou uma espécie de quem é quem de artistas brasileiros que com ela colaboraram: Caetano Veloso, Chico Buarque, Carlinhos Brown e Jorge Ben Jor, entre outros. O lançamento impulsionou numerosas e bem-sucedidas turnês pelo mundo.

Em 2004, Elza lançou o álbum Vivo Feliz. Não tão bem-sucedido em vendas quanto suas obras anteriores, o álbum continuou a executar o tema de fazer um mix de samba e bossa com música eletrônica e efeitos modernos. O álbum apresentou colaborações de artistas inovadores como Fred Zero Quatro e Zé Keti.

Em 2007, nos Jogos Pan-americanos do Brasil, Elza interpretou o Hino Nacional Brasileiro, no início da cerimônia de abertura do evento, no Maracanã.Biografia enviada por didida em 13/4/2009

http://www.letras.com.br/biografia/elza-soares

http://youtu.be/qcmaf2nlJH8



lunedì 1 agosto 2011

Elymar Santos


Elimar dos Santos nasceu no dia 11 de outubro de 1952, na subida do Morro do Alemão, hoje Complexo do Alemão, em Ramos, Rio de Janeiro.
Primeiro filho de Amelly dos Santos, Elimar dos Santos foi batizado e fez sua Primeira Comunhão, na Igreja de São Sebastião, em Olaria.
Sua família é composta de sua mãe Amelly dos Santos, seu filho Thiago, sua irmã Rosimar, seus sobrinhos gêmeos Márcio e Ricardo.
Elymar passou sua infância pobre. Desde pequeno ajudava no orçamento da casa vendendo garrafas, capinando quintal, fazendo carretos na feira de Olaria.
Tinha um grande sonho: se tornar cantor.
A vontade de ser cantor vinha de dentro. Quando criança a brincadeira favorita era, com o cabo da vassoura, imitando um microfone, brincar como se fosse um programa de rádio. Gostava de ser o Cauby Peixoto, e a única que poderia receber aplauso igual ao dele era a Emilinha Borba, se não fosse bem aplaudido, batia nos amigos com o cabo da vassoura.
E assim, na adolescência começou a cantar em barzinhos, churrascarias e em qualquer lugar que lhe desse uma chance.
Participou de todos os programas de calouros na TV. Foi vencedor do "Calouros Exportação", do Chacrinha e da "Grande Chance", de Flávio Cavalcanti.
Já pelos idos do ano de 1985, cantando no "Sulinhas", um barzinho no bairro de Pilares, onde já tinha uma legião de fãs, uma amiga lhe falou que o espaço já estava pequeno para suas apresentações e que ele deveria se apresentar em grandes Casas.
Apesar de já ter se apresentado, por várias vezes, no Teatro da Praia, no Canecão onde se só se apresentava os grandes nomes da MPB, tais como Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque e outros, por sua grandiosidade e fundamental importância, seria o lugar onde muita gente, de uma só vez, poderia apreciar o seu trabalho. Assim, depois de muita batalha, o Canecão foi alugado por uma só noite, a "Noite da Glória", em 12 de novembro de 1985. Esse gesto de coragem e determinação, ficou conhecido em todo o Brasil. A partir daí, vieram os lançamentos de discos, que fizeram parte, de todas as "Paradas Musicais", nas estações de rádio e apresentações em vários programas na TV. Antes do aluguel do Canecão, já tinha gravado alguns compactos, inclusive marchinha para o carnaval. O compacto simples, gravado pela SGS , cujo lado "A", tem a música "Cachaça" e no lado "B", "Coração", produzido por Elda e dirigido por Carlos André, trouxe-lhe bons frutos. A música "Cachaça", até hoje é uma das prediletas de seus fãs.
Em 1986/1987, participou, em São Paulo, da Ópera-Rock, "Evita" com a cantora Cláudia, onde interpretava "Che Guevara", que lhe deu o prêmio de melhor ator.
Seu time de coração é o Flamengo, mas seu Amor mesmo pertence à Escola de Samba Verde e Branco de Ramos, a Imperatriz Leopoldinense, onde sempre desfilou, e é o único artista pertencente à Escola.
Além disso, já foi enredo de várias escolas de Sambas:
1 - Em Cima da Hora em 1990 Enredo: Elymar, o sonho que virou canção.
2 - Império da Tijuca em 1998 Enredo: Elymar Super Popular.
3 - Camisa Verde e Branco em: 1999 Enredo: Escancarando Corações Verde e Branco.
4 - Homenageado em 2000 na Escola de Samba Unidos do Tucuruvi.
No carnaval de 2000, quando todas as Escolas de samba, homenagearam os 500 do Brasil, cantou o Hino Nacional Brasileiro, na abertura do desfile do Grupo Especial.
Em mérito a sua "garra " de se tornar um cantor, recebeu várias prêmiações por seu Talento:
1 - No dia 13/04/1992, teve a honra de receber das mãos do deputado José Richard o Diploma de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro.
2 - No dia 03/12/1998, na Câmara dos Deputados do Estado do Rio de Janeiro, recebeu a Medalha Pedro Ernesto proposta pela vereadora Jurema Batista.
Um ídolo para Elymar Santos: Ayrton Senna da Silva.

http://elymarsantos.letrasdemusicas.com.br/biografia.html

http://youtu.be/HtYNDKb0eb8

http://youtu.be/Ac0FxsMH-0k




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