Alberto Pucheu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alberto Pucheu (Rio de Janeiro, 1966) é um escritor brasileiro e professor de Teoria Literária da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Obras
[editar] Poesia
Na cidade aberta. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1993.
Escritos da freqüentação. Rio de Janeiro: Ed. Paignion, 1995.
A fronteira desguarnecida. Rio de Janeiro: Ed. Sette Letras, 1997.
Ecometria do silêncio. Rio de Janeiro: Ed. Sette Letras, 1999.
A vida é assim. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2001.
Escritos da Indiscernibilidade. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2003.
A fronteira desguarnecida (poesia reunida 1993-2007). Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2007.
Livro
Guia conciso de autores brasileiros . Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2002 (com Caio Meira)
Poesia(e)Filosofia; por poetas-filósofos em atuação no Brasil . Rio de Janeiro: Ed. Sette Letras, 1998. (com Adélia Prado, Alberto Pucheu, Antonio Cicero, Fernando Santoro, Marco Lucchesi, MD Magno, Orides Fontela e Rubens Rodrigues Torres Filho).
Ensaio
Pelo colorido, além do cinzento (a literatura e seus entornos interventivos). Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2007.
Tradução
TAGORE, Rabindranath - O Coração de Deus; poemas místicos de Rabindranath Tagore. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
ALBERTO PUCHEU é poeta e professor de Teoria Literária da UFRJ
O tímpano está no fim
A íris ficou transparente.
O sentido se desgasta.
Até o sentido está transparente.
A pressa alcança a pressa.
A terra arredonda a terra.
A mente encosta a mente.
Claro espetáculo: cadê o olho?
Tudo perdido, nenhum perigo
Força a mão heróica.
Corpos não se opõem mais
Um contra o outro. O mundo acabado
É semelhança em toda parte.
Caem os nomes do contraste
No centro que se expande.
O mar seco estende o universal.
Nem súplica nem negativa
Perturbam a evidência geral.
A lógica tem lógica, e eles ficam
Trancados nos braços um do outro,
Senão seriam loucos,
Com tudo perdido e nada que prove
Que até o nada sobrevive ao amor.
Poema “Fim do mundo”, de Laura Riding
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_Pucheu
http://www.albertopucheu.com.br/livros.htm
http://www.revista.agulha.nom.br/albertopucheu.html#rodrigo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alberto Pucheu (Rio de Janeiro, 1966) é um escritor brasileiro e professor de Teoria Literária da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Obras
[editar] Poesia
Na cidade aberta. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1993.
Escritos da freqüentação. Rio de Janeiro: Ed. Paignion, 1995.
A fronteira desguarnecida. Rio de Janeiro: Ed. Sette Letras, 1997.
Ecometria do silêncio. Rio de Janeiro: Ed. Sette Letras, 1999.
A vida é assim. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2001.
Escritos da Indiscernibilidade. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2003.
A fronteira desguarnecida (poesia reunida 1993-2007). Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2007.
Livro
Guia conciso de autores brasileiros . Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2002 (com Caio Meira)
Poesia(e)Filosofia; por poetas-filósofos em atuação no Brasil . Rio de Janeiro: Ed. Sette Letras, 1998. (com Adélia Prado, Alberto Pucheu, Antonio Cicero, Fernando Santoro, Marco Lucchesi, MD Magno, Orides Fontela e Rubens Rodrigues Torres Filho).
Ensaio
Pelo colorido, além do cinzento (a literatura e seus entornos interventivos). Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2007.
Tradução
TAGORE, Rabindranath - O Coração de Deus; poemas místicos de Rabindranath Tagore. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
ALBERTO PUCHEU é poeta e professor de Teoria Literária da UFRJ
O tímpano está no fim
A íris ficou transparente.
O sentido se desgasta.
Até o sentido está transparente.
A pressa alcança a pressa.
A terra arredonda a terra.
A mente encosta a mente.
Claro espetáculo: cadê o olho?
Tudo perdido, nenhum perigo
Força a mão heróica.
Corpos não se opõem mais
Um contra o outro. O mundo acabado
É semelhança em toda parte.
Caem os nomes do contraste
No centro que se expande.
O mar seco estende o universal.
Nem súplica nem negativa
Perturbam a evidência geral.
A lógica tem lógica, e eles ficam
Trancados nos braços um do outro,
Senão seriam loucos,
Com tudo perdido e nada que prove
Que até o nada sobrevive ao amor.
Poema “Fim do mundo”, de Laura Riding
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_Pucheu
http://www.albertopucheu.com.br/livros.htm
http://www.revista.agulha.nom.br/albertopucheu.html#rodrigo
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