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domenica 27 novembre 2011

Hebe Camargo


Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani (Taubaté, 8 de março de 1929)[1] é uma consagrada apresentadora de televisão, atriz e cantora brasileira, tida como a "rainha da tv brasileira". Ravagnani é seu sobrenome de casada.
Nascida em Taubaté, filha de Ester e Sigesfredo Monteiro de Camargo, Hebe teve uma infância humilde. Na década de 1940, formou, com sua irmã Stella Camargo Reis, a dupla caipira "Rosalinda e Florisbela". Seguiu na carreira de cantora com apresentações de sambas e boleros em boates, quando abandonou a carreira musical para se dedicar mais ao rádio e à televisão.

Ela estava no grupo que foi ao porto da cidade de Santos buscar os equipamentos de televisão para a formação da primeira rede brasileira, a Rede Tupi. Foi convidada por Assis Chateaubriand para participar da primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira, no bairro do Sumaré, na cidade de São Paulo, em 1950. No primeiro dia de transmissões da Rede Tupi, Hebe Camargo deveria cantar logo no início do TV na Taba (que representava o início das trasmissões) o "Hino da Televisão", mas alegou estar doente e faltou ao evento, sendo substituída por Lolita Rodrigues.

Durante muito tempo as duas, que são amigas desde aquela época, não admitiram se Hebe deixou de cantar o Hino porque estava doente ou se foi por causa de um encontro amoroso. No programa "Irritando Fernanda Young", exibido no dia 30 de dezembro de 2002 pelo canal pago GNT ela revelou ter ido acompanhar seu namorado na época numa cerimônia, onde ele seria promovido, no Teatro Cultura Artística.

O programa Rancho Alegre (1950) foi um dos primeiros programas em que Hebe participou na TV Tupi, Canal 3, de São Paulo: Hebe fez um dueto com o cantor Ivon Curi, sentada em um balanço de parquinho infantil. Estas imagens estão gravadas em filme e são consideradas relíquias da televisão brasileira, uma vez que o videotape ainda não existia e na época não se guardava a programação em acervos, como atualmente.

A estreia na TV ocorreu, em 1955, no primeiro programa feminino da TV brasileira, O Mundo é das Mulheres, onde chegou a apresentar cinco programas por semana.

Em 10 de abril de 1966, vai ao ar, pela primeira vez, o programa dominical de Hebe Camargo, pela TV Record (Canal 7 de São Paulo, atual Rede Record); o programa a consagra como entrevistadora e ela se torna líder absoluta de audiência, acompanhada do músico Caçulinha e seu Regional.

Durante a Jovem Guarda, Hebe deu espaço a novos talentos, como Roberto Carlos, Martinha, Wanderléa e Ronnie Von, a quem apelidou de Príncipe.

Logo depois, a apresentadora Cidinha Campos veio ajudá-la nas entrevistas. Hebe também arranjava tempo para o seu programa diário na Jovem Pan - Rádio Panamericana.

Hebe passou por quase todas as emissoras de TV do Brasil, entre elas a Record e a Bandeirantes, nas décadas de 1970 e 1980. Na Bandeirantes, ficou até 1985, quando foi contratada pelo SBT.

Em 1986, Hebe foi para o SBT, onde apresentou três programas: Hebe, no ar até 2010, Hebe por Elas e Fora do Ar, além de participar do Teleton e em especiais humorísticos, como um quadro do espetáculo da entrega do Troféu Roquette Pinto, Romeu e Julieta, em que contracenou com Ronald Golias e Nair Bello, já falecidos, artistas que foram grandes amigos da apresentadora.

O programa Hebe entrou no ar em 4 de março de 1986. Entre 1986 a 1993, o programa foi ao ar nas terças-feiras. Em 1993, migrou para as tardes de domingo. No ano seguinte, foi para a segunda. Durante um período, foi exibido aos sábados. A apresentadora recebe convidados para pequenos debates e apresentações musicais: todos se sentam em um confortável sofá, que é quase uma instituição da televisão brasileira.

Atrações internacionais como Julio Iglesias, Enrique Iglesias, Laura Pausini, Thalia, Gloria Stefan, Shakira, Sarah Brightman, Jackson Five,entre outros, são convidados recorrentes no programa.


Hebe juntamente com o jornalista brasileiro Paulo Henrique Amorim.
Em 1995, a gravadora EMI lançou um CD com os maiores sucessos de Hebe. Em 1999 voltou a lançar um CD. Em 22 de abril de 2006 comemorou o 1.000º programa pelo SBT.

Por volta das 16h30min de 13 de dezembro de 2010 ao final da gravação do especial de Reveillon de seu programa no SBT, Hebe, a apresentadora, pegando a todos de surpresa, leu uma carta de próprio punho para seu auditório e público informando que aquela foi a sua última atuação como funcionária do SBT. Estava ela se despedindo da emissora de Silvio Santos depois de quase 25 anos. O contrato dela com o SBT venceria no dia 31 de dezembro, mas diante disto Hebe confirma que não deve mais renovar com a emissora do "Baú". O último programa de Hebe Camargo no SBT foi ao ar em 27 de dezembro de 2010.[2] Dois dias antes de anunciar a saída do SBT, no dia 11 de dezembro Hebe, com permissão do SBT, gravou com o apresentador Fausto Silva o Domingão do Faustão, da Rede Globo, onde recebeu uma homenagem (este programa foi ao ar no dia 26 de dezembro de 2010). Recentemente Hebe fechou um contrato para um programa semanal na RedeTV!, onde apresenta todas as terças uma atração nos mesmos moldes dos tempos de SBT.

Doença

No dia 8 de janeiro de 2010, Hebe foi internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo.[3] Informações preliminares adiantavam que ela passaria por uma cirurgia para a retirada de um tumor no estômago.[4] Um boletim emitido posteriormente pelo hospital divulgou que Hebe foi submetida a uma laparoscopia diagnóstica, que encontrou nódulos no peritônio.[5] O resultado da análise confirmou a existência de um tumor primário na região.[6]


http://pt.wikipedia.org/wiki/Hebe_Camargo


Hebe Camargo - Coletiva de Imprensa from Vanessa Mendes on Vimeo.

martedì 22 novembre 2011

Haroldo Ferreti


Haroldo Júlio Ferretti de Souza (Belo Horizonte, MG, 17 de junho de 1969) é o baterista brasileiro, da banda Skank. Instalou em sua casa de Belo Horizonte os Estúdios Ferretti, onde a banda frequentemente ensaia e ocasionalmente grava.

"Haroldo Ferretti (Haroldo Júlio Ferretti de Souza) (Belo Horizonte, MG, 17 de junho de 1969) é o baterista da banda Skank."(Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Haroldo_Ferreti)

"Haroldo Ferretti começou a tocar aos 14 anos quando ganhou a sua primeira bateria. Autodidata, sempre primou pelo feeling e pela interpretação. Sua primeira banda, Circuito Fechado, tinha influências do pop nacional , do ska e do rock’n’ roll . Com o fim do Circuito Fechado passou a tocar com várias bandas e artistas em Belo Horizonte e dividia seu tempo entre gigs e o estúdio de ensaio que administrava."
Fonte: Zildjian











http://skank.uol.com.br/noticias/nesta-terca-haroldo-ferreti-participa-programa-infortunio-mtv/

http://skank.playme.com.br/PlaymeSkank.htm

domenica 20 novembre 2011

Gustavo Lins




A trajetória do jovem e precoce artista Gustavo Lins é simplesmente brilhante.

Tijucano de nascença, aos 12 anos já tangenciava a estrada do talento, com incursões poéticas e melódicas que o qualificavam como um futuro ilustre compositor.

Causava perplexidade a todos que o ouviam, pois se tratava até então simplesmente de um menino. E como todo menino é um sonhador, Gustavo não fugiria a regra.Sonhava ele em ouvir suas composições nas vozes de seus ídolos, coisa que lhe parecia impossível, devido a grande concorrência entre compositores já consagrados pela grande mídia.

À medida que o tempo passava, sua veia poética pulsava mais forte, e aos quinze anos começou a somar sua inspiração com a do seu parceiro mais freqüente na época, Humberto Tavares. Aos dezesseis, foi levado pelo tio Sílvio Barreira até a gravadora Warner Music. Em baixo do braço a cópia de um cd com músicas de sua autoria, somente voz e violão. Pensava ele:Quem sabe algum artista famoso possa gravar uma dessas composições? Dito e feito,Gustavo assinava seu primeiro contrato com a Warner Music ,no qual ele gravaria as suas próprias musicas.

E não é que o menino preenchia todos os requisitos para ser lançado no mercado! Jovem, boa pinta e acima de tudo talentosíssimo, tudo isso multiplicado pelo carisma que aflorava em seu olhar, inerente aos grandes artistas.Desde então sua carreira foi entregue ao competentíssimo produtor, arranjador, compositor e músico do primeiro time, “Prateado”, que vem esculpindo o diamante de forma sutil e habilidosa.



Site Oficial: http://www.gustavolins.com.br/

http://www.vejatv.com/video-6876.Gustavo-Lins---Impossvel-te-esquecer.html






venerdì 18 novembre 2011

Guilherme Arantes



Guilherme Arantes faz música contemporânea que desconhece limitações, seus laços com a música começaram bem cedo, aos 05 já tocava cavaquinho e aos 6 aprendeu piano, na adolescência integrou o grupo “Os Polissonantes” ao lado de Kadu Moliterno. Mas o primeiro trabalho profissional com registro em disco e shows foi o “Moto Perpétuo”, tendo um CD lançado no ano de 1974 pela gravadora Continental.

Chegou a cursar arquitetura, mas abandonou o curso em 1974 para se dedicar a música. Foi então que no ano de 1975 iniciou a carreira solo, ao distribuir em gravadoras fitas com várias músicas, a ação deu resultado, pois em 1976 a Som Livre incluiu a canção “Meu Mundo e Nada Mais”, na novela “Anjo Mal”, a balada estourou nas paradas de sucessos de todo o Brasil, o que rendeu o primeiro álbum.

Daí para a frente foram aproximadamente 25 temas para telenovelas da Rede Globo, várias canções incluídas em especiais infantis, entre elas o tão famoso “Lindo balão Azul”, muitas gravações por parte de grandes nomes da MPB, incluindo o rei Roberto Carlos, Elis Regina, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Leila Pinheiro, Fafá de Belém, entre tantos outros, além do bônus de "Deixa chover" tocada em "Joana, a Virgem" – telenovela de produção venezuelana. Os recordes também não foram poucos, entre 1982 e 83, Guilherme Arantes chegou a bater o recorde em arrecadação de direitos autorais, na lista do ECAD ele comparecia com mais de três músicas em execução.

Foram também 34 coletâneas e 25 discos de carreira, incluindo Clássicos (1994), em que propunha novas versões para os clássicos da música internacional do período 1968-1972, mas, como "bom leonino", e "inconformado" com "apenas isso" para sua extensa carreira Arantes possui ainda, e para o orgulho do Brasil, já que ele é o único a obtê-lo até agora, o "certificado Steinway", da famosa fábrica americana de pianos, uma espécie de ISO 9002 dos pianistas mundiais.

Gravou, ainda, em 2000 um disco com características new age intitulado “New Classical Piano Solos”, em que demonstra todo seu requinte pianístico, e que tem nos vocais a filha mais velha Marietta. Em 2001, gravou seu acústico, pela Sony Music, no Teatro Mars – no velho Bixiga – em São Paulo, que lhe rendeu também um DVD ao vivo, naquele mesmo ano. Em 2003, após quatro anos sem disco de inéditas, retornou à gravadora Som Livre, com o álbum "Aprendiz", que trazia a música Casulo", tema da novela "Agora é que são elas" (TV Globo.

Em 2007, lançou pela Som Livre, dois produtos de uma só vez: o CD/DVD “Intimidade”, com os grandes sucessos reunidos em versões acústicas, gravados em clima intimista em seu Estúdio “Coaxo de Sapo”, na Bahia e o CD de músicas inéditas “Lótus”, com destaque para a retomada de parcerias com Nelson Motta, em "Vaivém (Amor de Carnaval) e "Verão de 59", além de "Disque Sim", música composta com Max Vianna, filho de Djavan. Nesse disco, uma grande surpresa é o rap "Tributo (Cena de Cinema)”, uma valorização aos ídolos da Raça Negra. Assim, nesses últimos trinta e cinco anos, Guilherme Arantes, que nunca negou sua eclética multiformação musical, de quem começou tocando chorinho aos quatro anos de idade, num cavaquinho presenteado pelo pai, transitou do rock ao pop, do pop à MPB, da MPB a New Age, da New Age de volta a MPB com uma familiaridade de dar inveja a qualquer músico de primeiríssima linha do cenário mundial



http://www.guilhermearantes.com.br
http://www.guilhermearantes.net/carreira.htm



PLANETA ÁGUA - GUILHERME ARANTES por zerati

Gretchen

Maria Odete Brito de Miranda, (Rio de Janeiro, 29 de maio de 1959), mais conhecida como Gretchen é uma cantora, atriz e dançarina brasileira que é conhecida como a "Rainha do Bumbum" em razão do jeito como dançava, virando-se de costas para as câmeras de televisão e para a plateia, tornando-se a pioneira do gênero "Bunda Music", vendeu mais de 15 milhões de discos apenas na passagem da década de 70 para a década de 80.[1] e emplacou hit's como "Freak Le Boom Boom", "Conga, Conga, Conga" e "Melô do Piripipi (Je Suis La Femme)", que alcançaram o 1º lugar na América Latina e em países hispânicos .

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gretchen

http://www.gretchen.com.br/novo/index.asp


http://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/noticias/veja-o-fim-da-troca-de-familia-com-gretchen-20100314.html


http://mais.uol.com.br/view/kyxgsudzcayb/gretchen-inicio-da-carreira-0402C8A16326

martedì 15 novembre 2011

Gonzaguinha




Infância

Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior nasceu em 22 de setembro de 1945, no Rio de Janeiro, filho legítimo de Luiz Gonzaga, o rei do baião, e Odaléia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil.

"Venho de Odaléia uma profissional daquelas que furam cartão e de vez em quando sobem no palco; ela cruzou com meu pai e de repente eu vim" (Gonzaguinha)

A mãe morreu de tuberculose ainda muito moça, com apenas 22 anos de idade, deixando Gonzaguinha órfão aos dois anos, e o pai, não podendo cuidar do menino porque viajava por todo Brasil, entregou-o aos padrinhos

"Dina (Leopoldina de Castro Xavier) e Xavier (Henrique Xavier), baiano do violão das calçadas de Copacabana, do pires na zona do mangue, morro de São Carlos foram eles que me criaram e por isso eu toco violão. (Gonzaguinha)

As primeiras letras Gonzaguinha aprendeu numa escola local, mas as verdadeiras lições de vida recebeu pelas ladeiras do morro. Quando garoto, para conseguir algum dinheiro, carregava sacolas na feira.

Moleque Luizinho – seu apelido de infância, ia aprontando das suas. Pipas, peladas, bolinha de gude, pião e os acidentes da infância. Como as três vezes em que furou o olho esquerdo. Na primeira, com uma pedrada, depois, com um estilingue e, na quina da cama, com isso perdeu 80% da visão desse olho.

No carnaval fugia com Pafúncio, um vendedor de caranguejos que morava nas redondezas e era membro da ala de compositores da Unidos de São Carlos, a partir daí, o samba estaria definitivamente em sua vida. Nas ruas do Estácio, Gonzaguinha ia crescendo, entre a malandragem dos moleques de rua e o carinho da madrinha.

Do pai, recebia o nome de certidão, dinheiro para pagar os estudos e algumas visitas esporádicas. Imerso no dia-a-dia atribulado da população, Gonzaguinha ia aprendendo a dureza de uma vida marginal, a injustiça diária vivida por uma parcela da sociedade que não tinha acesso a nada.

O aprendizado musical se fez em casa mesmo, ouvindo o padrinho tocar violão e tentando fazer o mesmo:
"Sempre toquei um instrumento e poderia chegar a tocar bem, sendo um músico profissional, coisa que não sou. Sou um compositor e um intérprete que também toca violão, mais não sou músico nem tenho intenção de me arvorar a sê-lo" (Gonzaguinha)

Quando pequeno, Gonzaguinha ouvia Lupicínio Rodrigues, Jamelão e as músicas de seu pai. Gostava de bolero e era assíduo freqüentador de programas sertanejos. Ouvia também muita música portuguesa, pois D. Dina sua madrinha e mãe adotiva, era filha de portugueses e manteve-se ligada às tradições familiares.


Juventude
Aos catorze anos, Gonzaguinha escrevia sua primeira composição: Lembranças da Primavera. Pouco mais tarde , compôs Festa e From U.S of Piauí, que seu pai gravaria em 1967.

Em 1961, Gonzaguinha, que estava completando 16 anos, foi morar com o pai em Cocotá. Xavier e Dina não podiam dar estudos para o garoto, que queria estudar economia.

Neste ano Gonzaguinha estudou muito, desde então jamais repetiu um ano, lia todos os jornais e guardava tudo num saco de estopa, ele dizia que esses jornais podiam ajudar ele nos estudos. Só depois de formado é que ele jogou tudo fora.

Trancado no quarto, estudava economia e tocava violão. Quando saía, ia para a praia jogar futebol, sua outra paixão. Como já fizera no morro de São Carlos, esquecia dos horários e nunca vinha almoçar.

Em dezembro de 61, ocorreu o primeiro acidente automobilístico de sua vida, em viagem com o pai e uma amigo, a caixa de mudança do carro enguiçou, isso ocorreu no Rio, em direção a Miguel Pereira, Gonzagão ficou um mês hospitalizado, e Gonzaguinha só sofreu um grande susto.

Os desentendimentos com Helena, esposa de Gonzagão, fizeram com que o menino acabasse sendo interno em um colégio. Talvez tenha sido a partir daí que o "homem" Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior tenha começado a se delinear. Não só concluiu o Curso Clássico, como ingressou na Faculdade de Ciências Econômicas Cândido Mendes (Rio de Janeiro). Aquele que tinha tudo para não dar em nada, começava a mostrar o cidadão consciente social e politicamente.

O começo da amizade com Ivan Lins e alguns outros teve inicio na rua Jaceguai, na Tijuca onde morava o psiquiatra Aluízio Porto Carrero, um homem que gostava de levar pessoas a sua casa para longas conversas, jogos de cartas ou uma roda de violão.

Foi nesta casa que Gonzaguinha conheceu Ângela, sua primeira esposa, mãe dos seus dois filhos mais velhos, Daniel e Fernanda .

Das rodas de violão na casa do psiquiatra nasceu o M.A.U. (Movimento Artístico Universitário) e dele faziam partes nomes como Ivan Lins, Aldir Blanc, Paulo Emílio, César Costa Filho. "Éramos um Grupo com pretensões de romper as barreiras do mercado de trabalho, com a consciência de que os festivais não projetavam ninguém" (Ivan Lins). O MAU acabaria sugado pela TV Globo que em 1971 lançava o programa "Som livre exportação".

Nos primeiros dois meses as coisas caminharam bem e o grupo fez grande sucesso. Passando esse período, na hora da renovação do contrato, a Globo só queria Ivan Lins, Gonzaguinha e César Costa Filho. No início eles procuraram manter-se unidos , "na base do ou assina todo mundo ou ninguém assina". Passados os primeiros dias, as grandes somas envolvidas, as diferenças pessoais e outros fatores cindiram o grupo. O programa continuou por mais algumas semanas, comandado por Ivan lins, que foi o que mais vacilou na defesa do grupo.

"Não era uma questão de eu ser mais ou menos forte que o Ivan. É uma questão estrutural. Só isso. A minha imagem de antipatia não permitia que as pessoas tentassem me cooptar. Isso me deixava muito distante. (Gonzaguinha)

Foi nessa época que se difundiu a imagem de Gonzaguinha como um artista agressivo, chegando um jornalista a chamá-lo de "cantor rancor". Para o compositor, sua agressividade foi criada pelo sistema para ele vender mais.

Em 1973, Gonzaguinha participou do programa Flávio Cavalcanti apresentando a música Comportamento Geral num dos concursos promovidos pelo programa. Os jurados ficaram apavorados com a letra que dizia "Você deve aprender a baixar a cabeça e dizer sempre muito obrigado/ São palavras que ainda te deixam dizer por se homem bem disciplinado/ Deve pois só fazer pelo bem da Nação tudo aquilo que for ordenado".

Muita polêmica, uma advertência da censura mas, em compensação, o compacto gravado pelo compositor, que estava encalhado nas prateleiras das lojas, esgotou-se em poucos dias e logo Gonzaguinha pulava do quase anonimato para as paradas de sucesso na Rádio Tamoio e era convidado para gravar um novo disco.

Como era de se prever naqueles anos de chumbo, a divulgação da música logo foi proibida em todo o território nacional e Gonzaguinha "convidado" a prestar esclarecimentos no DOPS. Seria a primeira entre muitas visitas do compositor ao orgão público. Para gravar 18 músicas, Gonzaguinha submeteu 72 à censura - 54 foram vetadas!

Apesar de toda a perseguição, Gonzaguinha nunca deixou de divulgar seu trabalho: quer seja em discos onde driblava os censores com canções alegóricas, quer seja em shows onde, além de cantar as músicas que não podiam ser tocadas nas rádios, Gonzaguinha não se continha e exprimia suas opiniões e sua preocupação com os rumos que a nação tomava.


Maturidade
Em 1975, Gonzaguinha dispensou os empresários e essa atitude foi fundamental para sua carreira, segundo Gonzaguinha a vantagem de trabalhar independente dos empresários está nos contatos que o artista mantém com várias pessoas, o que concorre para recuperar se a base humana do trabalho.

O ano de 1975 foi particularmente importante na vida do compositor: tendo contraído tuberculose, Gonzaguinha viu-se obrigado a passar oito meses em casa e aproveitou o tempo para meditar e refletir sobre si mesmo. Neste período acabou chegando a algumas conclusões importantes.

"Achei que devia retomar toda uma espontaneidade em termos de apresentação, de estar no palco como se estivesse em qualquer outro lugar" (Gonzaguinha)

O ano de 1975 também marcou o início das suas excursões pelo Brasil, em que rodou todo o país de violão. Com isso, conseguiu solidificar as bases nacionais de sua arte e descobriu a importância de seu pai, na música popular brasileira.

Em 1976, Gonzaguinha gravou o LP Começaria Tudo Outra Vez. O disco, de acordo com o próprio autor, representou a capacidade de voltar ao início da carreira, retomar a espontaneidade perdida e "assumir a coerência de um trabalho que vem se estendendo há muito tempo"

Em 1981 nasceu Amora Pêra, filha de Gonzaguinha e da Frenética Sandra Pêra.

Depois disso, sua carreira constituiu um coleção de sucessos, tanto nas apresentações ao vivo como nos diversos LPs que lançou, entre os quais Gonzaguinha da vida (1979), Coisa Mais Maior de Grande (1981), Alô, Alô Brasil (1983), em toda essa trajetória, Gonzaguinha tem demonstrado, ao lado de qualidades artísticas indiscutíveis, uma grande coerência de idéias sobre a arte, a vida e a dimensão política do homem.

Seus últimos 12 anos de vida, Gonzaguinha passou-os ao lado de Louise Margarete Martins
- a Lelete. Desta relação nasceu Mariana, sua caçula. Até hoje Lelete e Mariana vivem em Belo Horizonte, cidade onde Gonzaguinha viveu durante dez anos.

A vida em Minas, mais calma, com longos passeios de bicicleta em torno da lagoa da Pampulha, marcou um período mais introspectivo de sua carreira. O músico dedicava-se a pesquisar novos sons dividindo-se entre longos períodos em casa e demoradas turnês de shows pelo país.

A mais importante dessas turnês talvez tenha sido com o show "Vida de Viajante", ao lado do pai Luiz Gonzaga, em 1981. Não apenas um show, "Vida de Viajante" selou o reencontro de pai e filho, a intersecção de dois estilos, o Brasil sertanejo do baião encontrando o Brasil urbano das canções com compromisso social e uma só paixão - o palco.

Se "Todo artista tem de ir aonde o povo está", lá estavam pai e filho deixando mágoas, desavenças, ressentimentos na poeira das estradas. Viajando juntos por quase um ano, mais do que se perdoaram - tornaram-se amigos. Não houve reconciliação, houve compreensão.


Acidente
O acidente que tirou a vida de Luiz Gonzaga Júnior, aconteceu na manhã do dia 29 de abril de 1991 , ocorrido no quilômetro 30 da BR-280, entre os municípios de renascença e marmeleiro, na região sudoeste do Paraná e a cerca de 420 quilômetros de Curitiba.

O Monza dirigido por Gonzaguinha bateu de frente no caminhão F-4000 com placa de Marmeleiro(PR), Gonzaguinha ainda chegou a ser levado a policlínica São Francisco de Paula, em Francisco Beltrão onde chegou sem vida

Os passageiros que viajavam com o Cantor, seu empresário Renato Manoel Duarte e Aristide Pereira da Silva, foram internados na mesma policlínica em estado de coma, ambos tiveram traumatismo craniano. O Renato foi o único sobrevivente.

Segundo um patrulheiro da policia rodoviária estadual, disse que possivelmente o sol atrapalhou a visão do motorista da caminhonete , pertencente a um matadouro. O motorista cruzou a pista para entrar numa estrada de terra que conduz ao matadouro e atingiu o Monza. No asfalto, ficou a marca da freada do automóvel por quase 50 metros.

Gonzaguinha seguia em destino a Foz do Iguaçu onde de lá tomaria um avião com destino a Florianópolis, para a realização de seis shows em Santa Catarina.



Repercussão

Ney Matogrosso
“ É tão súbito que nem sei o que dizer. Éramos amigos e há, pouco tempo, chegamos a estar bem próximos mesmo sem ter trabalhado juntos. Mais do que seu trabalho, gostava dele como pessoa”

Fagner
“ Era muito ligado a ele e a toa sua família. Tudo que posso dizer nesse momento é que estou chocado”

Joanna
“ Gonzaguinha era um poeta contemporâneo, que abordava a alma feminina de uma forma completa. Através da palavra, desnudava o universo da mulher> Ele tinha a sensibilidade à flor da pele. Na minha obra é de extrema importância. Sempre esteve presente nos meus trabalhos, desde que fez a música agora para o meu primeiro LP”

Simone
“ Era uma pessoa de quem gostava muito.Tinha um grande talento. Estou muito chocada agora para dizer para dizer mais alguma coisa”

Arquiles (MPB-4)
“ Nós éramos muito amigos. Sempre tivermos uma ligação forte porque o MPB-4 gravou muitas músicas dele. Ele nunca nos negou uma composição inédita. Nossas posições políticas também eram parecidas”

Abel Silva
“ A música brasileira perde um grande compositor de apelo popular, que dizia ass coisas com muito precisão e coragem. As canções que ele deu para a Bethânia por exemplo vão ficar. Na última vez que o vi, ele disse: ‘tenho saúde, resto a gente tira de letra’.”

Nana Caymmi
“Tinha um carinho grande pelo compositor e pelo ser humano. Vai ficar faltando um pedaço. À importância da obra dele é enorme. Com o tempo sentiremos falta de sua música. Ele lutava pela pátria. Sempre fui sua amiga e era muito ligada a ex-mulher dele, Ângela .Nossos filhos cresceram juntos. È horrível e inacreditável que isso tenha acontecido


http://www.gonzaguinha.com.br


Gilson de Souza


Gilson de Souza (Marília, São Paulo) é um cantor brasileiro.

Fez sucesso em 1975 com a música Poxa, considerado um dos mais belos sambas da época, posteriormente regravado por Elymar Santos e ainda recentemente por Zeca Pagodinho. Não ficou conhecido apenas no Brasil, mas fez shows na Espanha, em Portugal, na França e no Japão. Gravou dois LPs e teve suas composições regravadas por intérpretes famosos. Também ganhou prêmios importantes, como o Troféu Imprensa.

Atualmente é conselheiro da SICAN, uma empresa que arrecada dinheiro para direitos autorais. Ainda é empresário de uma jovem cantora chamada Daniele Cintra. Continua gravando e fazendo shows por todo o país.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilson_de_Souza


http://youtu.be/88kPcjcHSN0


http://www.strimoo.com/video/14379808/Poxa-Gilson-de-Souza-Veoh.html

venerdì 4 novembre 2011

Gilliard


Gilliard Cordeiro Marinho[1] é um cantor reconhecido em todo Brasil, bem como nos países da África e Europa. Ingressou para a vida artística há 30 anos, sempre abordando temas românticos e que falem de sentimento[2]. Natural de Natal, Rio Grande do Norte, cresceu em família essencialmente musical, que esteve sempre disposta a apoiá-lo em suas investidas para conquistar o seu maior sonho: cantar.
De uma família humilde, sua mãe e todas as tias professoras se esforçaram muito para que Gilliard e seus três irmãos, sendo dois homens e uma mulher, tivessem uma boa educação. Tendo que trabalhar muito cedo, Gilliard começou em uma relojoaria, trabalhando pela manhã, estudando à tarde e cantando à noite. Nesse tempo, já cantava em festivais e tudo começou quando, aos 8 anos de idade, ganhou seu primeiro concurso como "a mais bela voz do Nordeste". Com isso, o tempo foi passando e continuou cantando, trabalhando e estudando. Suas primeiras aparições em público foram atuando em programas de rádio em sua cidade, onde aproveitava os intervalos comerciais para mostrar aos locutores e programadores algumas de suas composições. Hoje, Gilliard completa 30 anos de carreira e está com projeto de lançar seu primeiro DVD, contando sua própria história.

Gilliard é casado com Silvia Marinho, ex-Harmony Cats. Tem dois filhos e foi dono de farmácias e lojas de telefones celulares.Especula-se que durante muitos anos, Gilliard foi amante da atual Deputada Federal, Elcione Barbalho, a qual foi eleita pelo estado do Pará[carece de fontes].

Carreira

Em suas primeiras canções, eram evidentes as influências recebidas de nomes como Luiz Gonzaga, Vicente Celestino, Luiz Vieira, Dolores Duran e Lupicínio Rodrigues, além de astros da Jovem Guarda, que, na época, reinavam na preferência popular. Como a situação de sua família era muito difícil e sofrida, como toda família humilde de classe baixa, Gilliard partiu para o Rio de Janeiro com apenas 13 anos e foi em busca de seu sonho, para assim poder também ajudar sua família. Lá cantava em bares e restaurantes, depois de um tempo voltou à sua terra natal para participar da campanha política do estado, estando desanimado com sua carreira.

Após o término da campanha, Gilliard se reanimou e decidiu retomar sua carreira e buscar seu sonho. Tinha preparado um repertório com suas próprias músicas e partiu para outro estado: São Paulo. Assim, batendo de porta em porta, "cantando nos bares da vida", ele conseguiu mostrar seu trabalho para a gravadora RGE, que acreditou em seu talento e lançou seu primeiro LP em nível nacional, no final de 1979, com o grande sucesso Aquela Nuvem. O primeiro LP vendeu mais de 300 mil cópias, além de ser gravado em outros países; sua carreira então continuou crescendo e daí para frente estava em todas as paradas de sucesso, mantendo todos os anos uma vendagem que lhe assegurava discos de ouro e platina ao mesmo tempo.

No total, foram 12 discos de ouro e 6 de platina, além de 3 discos de platina duplos, o equivalente a mais de 500 mil cópias, possuindo em toda sua carreira ra a venda de 3,3 milhões de discos aproximadamente. Aumentando sua galeria de conquistas, ganhou troféus da Globo de cantor-revelação do ano e de cantor romântico do ano, recebeu também o troféu cantor e ídolo dos anos 80 da rádio e TV Manchete. Do programa do Chacrinha, Gilliard recebeu o troféu de ídolo da juventude romântica do Brasil. São esses alguns de diversos prêmios de rádios e TVs do Brasil, sem contar participações em todos os programas de destaque, como Globo de Ouro, Fantástico, Flávio Cavalcanti, Discoteca do Chacrinha e Programa Silvio Santos, tendo sido um dos campeões do quadro Qual é a música. Ao longo de sua carreira, Gilliard imortalizou grandes sucessos. Com seu jeito único de cantar, melodias elaboradas, marcadas pelo romantismo clássico e popular, embalando novelas, filmes, bailes e principalmente seus shows, sempre vividos com intensa emoção.
Discografia parcial
(1996) Gilliard (RGE, CD)
(1981) Gilliard (RGE, LP)
(1980) Pensamento (RGE, LP)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilliard


http://www.mjuziktube.com/download/wC4q6vNh8cXaPwUE7wXsT36c989e756abb7b503eb/Gilliard-Festa-dos-Insetos.html


http://www.juzp.net/HdQ4twpdJ2kLh

mercoledì 2 novembre 2011

Gilberto Gil


Gilberto Passos Gil Moreira (Salvador,[1] 26 de junho de 1942) é um músico e político brasileiro.


Em 2009, o cantor obteve a cidadania italiana, por ser casado com Flora Giordano, neta de italianos.[4] O cantor é pai da cantora Preta Gil e de Marina Morena.


Gilberto Gil nasceu no bairro do Tororó, em Salvador, na Bahia. Seu pai, o médico José Gil Moreira e sua mãe Claudina, em busca de uma vida melhor, mudam do bairro pobre da capital baiana para o interior do Estado,[5] em Ituaçu, à época um lugarejo com cerca de oitocentos habitantes. Ali, Gil passou os primeiros oito anos de vida. Deste período o artista registra a influência das músicas ouvidas, sobretudo no rádio:[5]

…os meus primeiros momentos de ouvir música, tudo se passou numa época em que Luiz Gonzaga, principalmente lá no Nordeste, onde eu vivia, lá na caatinga, era praticamente o canto mesmo da região…



Com oito anos volta para Salvador, onde estuda no Colégio Maristas, e frequenta uma academia de acordeon. Quando estava no secundário, recebeu da mãe um violão e conhece o trabalho de João Gilberto, que lhe influencia de imediato.[5]

Nos tempos de faculdade de Administração, Gil conhece Caetano Veloso, sua irmã Bethânia, Gal Costa e Tom Zé. Realizam a primeira apresentação na inauguração do Teatro Vila Velha em junho de 1964 - com o show "Nós, Por Exemplo".[5]

Formou-se em 1965 e muda-se com a esposa Belina para São Paulo.[5]




http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilberto_Gil


http://www.gilbertogil.com.br



Gilberto Gil Tree Little Birds from Fabio_Soares on Vimeo.





Three Little Birds
Bob Marley
Don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right

Saying , don't worry about a thing
'Cause every little thing
Gonna be all right

Rise up this morning
Smile with the rising sun
Three little birds
It's by my doorstep
Singing sweet songs
Of melodies pure and true
Sayin',"This is my message to you"

Saying don't worry about a thing
'Cause every little thing
Gonna be all right

Saying don't worry about a thing
'Cause every little thing
Gonna be all right

Rise up this morning
Smile with the rising sun
Three little birds
It's by my doorstep
Singing sweet songs
Of melodies pure and true
Sayin', "This is my message to you"

Singing don't worry about a thing,
Worry about a thing,
Every little thing gonna be all right
Don't worry!
Singing don't worry about a thing"
I won't worry!
'Cause every little thing
Gonna be all right

Singing don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right
I won't worry!
Singing don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right
Singing don't worry about a thing,
'Cause every little thing
Gonna be all right!


http://letras.terra.com.br/bob-marley/24579