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venerdì 31 dicembre 2010

Bell Marques


No dia 5 de setembro de 1952, o cantor Bel Marques nasceu em Salvador - BA.

Iniciou a carreira musical na adolescência, ajudando o irmão Wilson, como técnico de som na região de Salvador. Assim, Bel juntou dinheiro e comprou seu primeiro instrumento musical.

Começou tocando com seu Rey e o irmão Wadinho Marques, com quem formou a banda Scorpius no fim da década de 70


Bell Marques: Washington Bell Marques da Silva - Bell Marques, vocal, guitarra, violão e compositor. Na adolescência, seu irmão Wilson, que na época trabalhava numa casa de som, pedia sempre para ele instalar alguns sons na região. Com isto, Bell ganhava o dinheirinho com que comprou o seu primeiro instrumento para tocar com Rey, desde aquela época seu amigo.

Formaram, então, a Banda SCORPIUS, que conseqüentemente o transformou em vocalista e tecladista. Com a nova formação e a mudança de nome do grupo, Bell tornou-se um dos maiores comunicadores de trio elétrico e revolucionou o bloco Traz os Montes, tocando ao invés de teclado, guitarra.

→Wadinho Marques: Começou a trabalhar aos 14 anos como office boy em um banco. Aos 17, fez concurso para escriturário e passou a trabalhar no gabinete da diretoria do banco. Em paralelo, criou um grupo: os Bárbaros, em conjunto com o irmão Wilson e alguns amigos. Depois, criou a Banda "Os Elétrons", que tocava em bailes de formatura.

Com outros amigos e o irmão Bell Marques, Wadinho formou a Banda Scorpius, onde tocava guitarra. Na década de 80 a nova formação da Scorpius (Bell, Wadinho, Waltinho Cruz, Missinho, Rubinho, Deni e Jonne) foi tocar no grande carnaval da Bahia. Hoje, Wadinho toca teclado.

→Deny: Adenilson Urpia da Costa Cirne,percussionista, sempre gostou de música. Foi DJ de algumas boates e clubes, onde utilizava muitos dos conhecimentos que obteve com Wilson Marques. Em seguida, foi convidado para ingressar na banda, pois Bell sentia que faltava a figura de um percussionista em cima do Trio Elétrico.

→Lelo: Emerson Fernando Matos Lobão, contrabaixista. Desde 2001, Lelo faz participações especiais nos shows do Chiclete com Banana.

Lelo participou também das gravações dos cd´s Santo Protetor e Chiclete na Caixa, Banana do Cacho, este último gravado ao vivo no Carnaval de Salvador em 2003.

→Rey: Reinaldo Gramacho dos Santos, baterista, sempre gostou de futebol. Na sua infância vivia nas ruas jogando bola. Chegou a disputar campeonatos baianos até os 15 anos. Nas rodas de amigos, sempre estava presente tocando violão. Sua paixão pela música começou com uma brincadeira, chegou até a trabalhar 10 meses numa empresa para comprar uma guitarra.

Junto com amigos, criou a banda Cacto's e começou a tocar pelos bailes de Salvador. Depois de algum tempo, terminada a banda, ingressou na Scorpius. As mudanças foram acontecendo e a luta continuou em busca do sucesso.

→Waltinho: Walter Correia da Cruz Filho, percussionista, estudava na Faculdade Rui Barbosa em Salvador cursando turismo. Paralelamente, jogava futebol profissional. Depois, conheceu alguns dos integrantes da banda e acabou juntando-se a eles


http://meadd.com/chicletecombanan4/news/81143










giovedì 30 dicembre 2010

Bebeto Alves


Luiz Alberto Nunes Alves (Bebeto Alves) nasceu no dia 4 de novembro de 1954 em Uruguaiana. Em 1974 , já na capital, Porto Alegre, funda junto com amigos a banda Utopia. Ele e os irmãos Ronald Frota e Ricardo Frota tocavam um Rock-folk-gaudério-progressivo. O utopia era uma das pontas de uma fusão entre gauderismo e psicodelia que se esboçava numa cena iniciada pouco antes por Carlinhos Hartlieb e que tinha no seu braço mais pop o sucesso crescente dos Almôndegas. Todos compartilhando a crença muitíssimo recente de que, sim, dava para ser roqueiro e até progressivo sem perder as raízes deixadas em Uruguaiana, Pelotas, Porto Alegre...
Em 1978, retoma suas raízes fronteiriças e grava o disco coletivo “Paralelo 30”, junto com outros artistas.

Em 1981 lança pela CBS o seu primeiro disco solo, Bebeto Alves, mesmo ano que Vitor Ramil e Nelson Coelho de Castro também se lançavam ao mercado. O disco vai bem no Sul, mas logo vira artigo de colecionador gerando uma seita que Bebeto batizaria informalmente como “viúvos do primeiro disco”.

O disco ganhou destaque, pois não era comum um artista gaúcho ter um trabalho com aquele nível de resolução formal. Na base a segurança dos instrumentistas da banda gaúcha Bixo da Seda, segurando uma pegada rocker, mas com uma insuspeita sofisticação. Em cima dela, belos arranjos de orchestra. Uma das canções do disco virou hino extra-oficial daquela geração de gaúchos que tentava a vida no centro do país. Se chamava “De Um Bando”.

1978 - Paralelo Trinta (vinil)
1981 - Bebeto Alves (vinil)
1983 - Notícia Urgente (vinil)
1985 - Novo País (vinil)
1987 - Pegadas (vinil)
1988 - Danço Só (CD e vinil)
1991 - Milonga de Paus
1993 - Paisagem
1994 - De Aço e Algodão
1995 - Milongueando Uns Troços
1998 - Juntos ao Vivo
1998 - Mandando Lenha
1999 - Milongamento
2000 - Porto Alegre canta tangos
2000 - Bebeto Alves y la milonga nova
2001 - Paralelo trinta - Ontem e hoje
2002 - Juntos 2 - Povoado das águas
2004 - Voltas
2004 - Porto Reggae
2004 - Mais uma canção
2004/2006 - Blackbagualnegovéio (CD e DVD)
2008 - Devoragem

Foram 21 discos até chegar ao seu último trabalho em 2008, Devoragem.
O disco trás 12 canções. Músicas calmas e belas como “Tchau” conseguem conviver harmoniosamente com outras que tem a pegada do Rock n’ Roll, como “Se Eu Soubesse”. “O Demolidor” é a faixa que abre o disco. O acordeom na música mostra a forte influência de suas raízes.
Há duas músicas em espanhol no disco, “Liquido” e “Globalización”. A primeira música é basicamente ao piano, com algumas inserções de percussão eletrônica. Aliás as inserções eletrônicas estão em praticamente todo o álbum. Não se tratam apenas de batidas eletrônicas, são inserções que ajudam a criar a música e não somente a dar ritmo.

Fonte: www.bebetoalves.com.br



http://www.bebetoalves.com.br

http://www.bebetoalves.com.br/3d.htm

http://revista-seja.blogspot.com/2010/05/bebeto-alves-exclusivo-no-seja.html








mercoledì 29 dicembre 2010

Bebeto






A entrevista começa. De cara lhe pergunto qual é o papel da música na sua vida. O homem pára, fica mudo, emociona-se e finalmente diz, convicto, sem dúvidas; “A música foi o meu nascimento”.
E que ninguém duvide das palavras deste paulistano nascido no tradicional bairro do Braz. A música sempre estivera ao seu lado, mesmo quando seus planos passavam longe de uma carreira nos palcos. “O ambiente lá em casa era muito musical, muito festeiro. Minha mãe tocava piano e meu pai era organizador de festas e eventos.
Eles foram minha primeira influência, mas eu nunca pensei em ser musico profissional”. Menino ainda queria ser artista plástico.Artista plástico ou jogador de futebol “Cheguei a treinar no Corinthians” lembra orgulhoso.Mas não havia como escapar do seu destino.Sonhava com chuteiras, tintas e pincéis, mas pegava o violão do pai escondido onde ensaiava as primeiras notas, os primeiros acordes.
Descoberto meio que por acaso enquanto ensaiava com uns amigos na varanda de casa, Bebeto acabaria acompanhando os atores-cantores Roberto Barreiros e Arnô Rodrigues que possuíam ambos quadros no popular programa A praça da Alegria de Manuel de Nóbrega (programa este que se transformaria no atual A praça é nossa). “Me apresentei em muitos lugares com o show da praça, mas não levava aquilo muito a sério. Eu tinha na época 17 anos e para mim tudo não passava de curtição”.Bebeto não sabia ainda, mas a música acabaria se tornando algo muito sério em sua vida.Algo muito mais sério que um simples hobby.
Convidado por seus proprietários Ana Maria e Maurício, Bebeto começaria a se apresentar regularmente na cultuada boate Stardust aonde durante as frias noites paulistanas desfiava um repertório rico em Jacksons do Pandeiro, Triny Lopez, Beatles e outros bambas. Naquela época o Stardust não era apenas uma boate, era um autêntico celeiro de talentos. O bruxo Hermeto Paschoal e o legendário guitarrista Lany Gordin seriam apenas uns dos muitos que dividiriam o palco com o Bebeto, então um iniciante, mas que já carregava consigo o suíngue samba-roqueiro que seria sua marca registrada. A palhetada mágica estava lá, e era apenas uma questão de tempo até que ela fosse descoberta.
“O dono da Copacabana (gravadora) me viu tocando e marcou uma reunião comigo, mas eu não fui, eu tinha uns vinte anos e queria mesmo era continuar tocando na noite”. Tocar na noite e fazer jingles comerciais.Pouca gente sabe, mas as canções que embalavam as vendas do café Pelé, da coristina D do guaraná Antarctica e de tantos outros produtos populares saíram da pena do futuro rei do samba-rock. “Como eu não apareci no primeiro encontro os caras da gravadora voltaram a falar comigo, insistiram, e me convenceram a gravar um compacto”.
Com Canto de Yemanjá de um lado e Prá se balançar do outro sai o primeiro compacto que não obtém muita repercussão, mas com uma faixa do segundo compacto (Zé do Tamborim) Bebeto começaria a invadir as rádios.Invasão que se tornaria impossível de ser evitada com o lançamento de seu terceiro compacto.
Hélio Ribeiro então diretor da popular rádio Bandeirantes era um homem de visão, sabia farejar o sucesso como poucos e ao ouvir o compacto com A beleza é você menina não teve dúvidas e sapecou a canção na programação da rádio.Batata. Era quase impossível resistir ao balanço hipnótico daqueles versos simples (a beleza é você menina, no seu jeito de olhar...) ou ao refrão, grudento, delicioso (Hei vento, vento ventou no mar/ se segura no balanço pro vento não te levar). Era a crônica de um sucesso anunciado.
O número de shows aumentaram consideravelmente com o sucesso de A beleza... que se tornaria uma das canções mais pedidas do ano de 78.A música inclusive já havia atravessado as fronteiras da terra da garoa.Morando em São Paulo Bebeto estava estourado no Rio e não sabia. “Meu primeiro show no Rio foi em Niterói” relembra feliz o mestre da alquimia. “Era um lugar chamado Vila Lage e eu nunca tinha visto tanto segurança e tanta gente na minha vida. O lugar estava lotado, todo mundo me esperando. Ali eu descobri que era o Bebeto”.



http://www.bebetosuingando.com







martedì 28 dicembre 2010

Bebel Gilberto



Bebel Gilberto, cujo nome verdadeiro Isabel, nasceu 12 de maio de 1966 em Nova Iorque (E.U.A.), mas leste da nacionalidade brasileira. A seus pais músicos (João Gilberto e Miúcha) deve crescer no mundo da arte. Ao sete anos de idade, ela fez seus primeiros passos no comércio, fazendo uma aparição em um álbum de sua mãe. Artista na alma, ela participou de vários projetos no Brasil como um cantor ou um componente de outros artistas. Em 1986, Bebel Gilberto liberada eponymous seu primeiro álbum, imerso em bossa nova, é um verdadeiro prazer para os ouvidos.
Com seu grupo, que dá dezenas de concertos e desfrutando de enorme sucesso na América do Norte e do Sul. Artista raros estúdio Bebel Gilberto tem lançado quatro álbuns. A última, "Momento", publicado no início de 2007, está novamente vibrar ao som de uma suave bossa nova moderna acarinhamos uma voz macia e Bebel Gilberto cimeira do seu art.

http://www.stars-celebrites.com/GILBERTO-BEBEL/O/por-gilberto.htm

http://www.bebelgilberto.com




lunedì 27 dicembre 2010

Beatriz Azevedo


Beatriz Azevedo é poeta, cantora e compositora, multi-artista Brasileira. Graduada em Artes Cênicas pela UNICAMP, estudou no Mannes College of Music e no Jazz and Contemporary Music Program de Nova York. Em Barcelona, estudou na Sala Beckett com bolsa do Instituto de Cooperación Iberoamericana da Espanha.

Ganhou a Bolsa Virtuose do Ministério da Cultura do Brasil em 2002. Em 2003 Beatriz Azevedo apresentou-se no Festival “Premiere Brazil!” do MoMA (Museum of Modern Art) em Nova York. Apresentou-se também no Verizon Music Festival, cuja programação incluiu artistas como Erikah Badu, George Benson e Wynton Marsalis com a Lincoln Center Jazz Orchestra.

O CD “bumbum do poeta”, seu primeiro disco, foi lançado no Brasil pela Natasha Records e no Japão pela Nippon Crown. O CD conta com a participação especial de Adriana Calcanhotto e do diretor teatral Zé Celso Martinez Correa. O segundo trabalho musical de Beatriz Azevedo é o CD “mapa-mundi [samba and poetry]”, produzido por Alê Siqueira.

Em Londres Beatriz Azevedo está em 'Brazil-The Essential album', ao lado de Tom Jobim, Elis Regina, João Gilberto e Chico Buarque. O álbum duplo foi lançado na Inglaterra pela Union Square Music. Outras duas canções de sua autoria estão no cd 'Bossa Nova Nights' da mesma gravadora.

A TV Cultura filmou seu show “bum bum do poeta” e exibiu o Programa Especial Musical com uma hora de duração em dezembro de 2000, contando com as participações especiais de José Miguel Wisnik e Zé Celso Martinez Correa, do Teatro Oficina.

Escreveu os livros Idade da Pedra (Editora Iluminuras-2002), Peripatético (Iluminuras-1996) e Tudo Quanto Arde (Ed Palavra Muda). Apresentou-se na Itália, na Espanha e nos Estados Unidos. Recebeu prêmios de teatro, poesia e dramaturgia, entre eles o Prêmio Pesquisa de Linguagem Cênica da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Interpretou a obra da escritora Hilda Hilst em programa especial realizado pela Tv Cultura. Durante 3 anos foi bolsista da FAPESP com pesquisa sobre a obra do escritor Oswald de Andrade.

Em 2004, gravou com o Thievery Corporation no estúdio da ESL Music em Washington e participou do show do Beat the Donkey em Nova York, ao lado de Cyro Baptista. No CD “Horse and Fish”, Vinicius Cantuária gravou uma música composta em parceria com Beatriz Azevedo. O CD foi lançado em julho de 2004 pela Ryko Disc na Europa, Japão e Estados Unidos.

Em 2005 fez a curadoria do projeto “Palavra Viva: Hilda Hilst” e “Palavra Viva: Oswald de Andrade” no Sesc Pinheiros. Também é a curadora do projeto “Poesia e música no Brasil” série de 8 concertos na CPFL Cultural, com a participação de Jorge Mautner, Chico César, Pedro Luis e Carlos Rennó, Arthur Nestrovski, Luiz Tatit e outros artistas. Apresentou seu show no café cultural da FLIP em Parati.
A BISCOITO FINO lançou seu novo cd ALEGRIA, gravado no Rio de Janeiro, em São Paulo e Nova York. O trabalho apresenta composições originais de BEATRIZ AZEVEDO, participações especiais de TOM ZÉ e VINICIUS CANTUÁRIA e direção musical de CRISTÓVÃO BASTOS.

Em 2009 o CD ALEGRIA será lançado na Europa pela gravadora DISCMEDI. Na França o lançamento será em Maio, pela gravadora 121 DigitalMedia. A promoção está sendo realizada pela METISSE MUSIC.

O show, que acaba de representar o Brasil no Popkomm Festival em Berlim e no Divan Du Monde em Paris, é um verdadeiro espetáculo, com iluminação de MARISA BENTIVEGNA, projeções e vídeos de DANIEL CAMPOS e SABRINA GREVE, e direção de arte de GRINGO CARDIA. Um belo trabalho para conquistar novos públicos! Esperamos poder levar ALEGRIA também para seu espaço cultural!

Além dos festivais internacionais, em 2009 Beatriz vai filmar seu primeiro DVD e pretende dar continuidade aos shows no Brasil.

Criticas:

Antropofágica, ligada aos princípios tropicalistas, sua música se alimenta de ritmos tradicionais, toques contemporâneos e poesia. Com notável criatividade poética e musical, Beatriz Azevedo é a artista brasileira pra você ficar de olho."
SANDRINE TEIXIDO [revista Vibrations, França 2005].

Talvez a mais nova, em uma grandiosa linha histórica de poetas-cantores do Brasil, a voz de Beatriz lembra a recente estrela da MPB mundial, a glamourosa Marisa Monte e também a maneira quebradiça de cantar de Elis Regina. O álbum de onde saiu Cena (“Bum Bum do Poeta”, que também conta com a pérola "Circo", música composta por Beatriz Azevedo e cantada por Celso Sim) vai de um “lounge lizard dub” até o samba tradicional reinventado, com a sirene de São Paulo anunciando-se como uma grande compositora e cantora de forte personalidade.
RICK GLANVILL [Inglaterra/UK]
um dos mais respeitados críticos de world music do Reino Unido, escreveu para “The Guardian”, “NME”, “Vox” e “Blues & Soul”, e organizou mais de 70 compilações de world music em CD.

Beatriz Azevedo encarna originalidade e classe no cenário da música Brasileira contemporânea. Conquistou o respeito de perspicazes amantes da música ao redor do mundo, particularmente no seu país natal, na Inglaterra, e no Japão. Ela faz uma rara aparição em Nova York hoje à noite; chegue cedo para garantir seu lugar de pé”.
DANIEL SHIRAI [Flavorpill NY]

Beatriz Azevedo é uma artista brasileira reconhecida, fazendo atualmente uma longa visita a Nova York. Também a conheço, mais recentemente, por sua participação no Fla/Bra Festival (intercâmbio internacional das artes). Como visto lá, ela é uma artista extremamente energética e criativa. Beatriz foi citada como “nome promissor entre os jovens poetas”, na bem sucedida antologia da poesia brasileira recente “Nothing the Sun Could Not Explain”, organizada por Michael Palmer e Douglas Messerli (Sun and Moon Press). Sua veia lírica se extende à composição e interpretação, tendo lançado o cd “bum bum do poeta” pelo selo de Caetano Veloso, Natasha Records. Todas essas conquistas somadas à sua brilhante personalidade, fazem dela uma artista especial.
CHARLES ANDREWS PERRONE [USA] - autor dos livros "Masters of Contemporary Brazilian Song" e "Brazilian Popular Music and Globalization".

A cantora brasileira Beatriz Azevedo é tanto poeta como compositora. Seus arranjos com matriz no Samba remetem a Arto Lindsay, assim como seu jeito descontraído de cantar.
K. WILLIAMS [Time Out NY]

A posição de Beatriz Azevedo é mais para Tom Zé (baiano, habitante de São Paulo já de longa data), Itamar Assumpção, Arnaldo Antunes, André Abujamra do Karnak, todos paulistas, multiartistas. Com este CD pode-se inferir que Beatriz não é dona de uma cultura e filosofia qualquer, nem faz música complicada. É sim pop, não pop music de consumo de massa, ela é pop no sentido de Pop Art.
JIN NAKAHARA [JAPÃO]

A poeta Beatriz Azevedo é arrepiante. Isto é, ela vai fundo na essência do ser, mas sem nunca perder as perfeições da forma. Ao lado do seu grande espírito poeta, sentimos nela a leitora voraz, super-informada, super interessada em tudo, agitadora cultural contemporânea. Do seu disco de poemas bum bum do poeta até o happening sacro-profano peripatético poema-de-chão nota-se um denominador comum: diamantina e reluzente andando como se fosse bailarina da sabedoria. Beatriz Azevedo não só é eterna e moderna, como é a junção e a atomização nuclear do vigor, do talento e da beleza.
JORGE MAUTNER

Beatriz,
Compramos o seu livro para ter seu autógrafo, um pacto de letras e tinta pelo e para seu prosseguimento no ofício. Como se você jurasse : “vou adiante, conte com isso”, pelo fato de assinar. Peripatético foi lido a ponto de a lombada guardar sinais de manuseio. Será enviado para sua casa para que você ponha seu feitiço, seu autógrafo, e o devolva para mim de novo, leitor e dono do livro que era seu e agora é nosso.
TOM ZÉ

O refinamento maior do Teatro é quando o teatro vira Música, quando o teatro vira Dança. É quando a Prosa desaparece e vira tudo Poesia. A Bia é uma mulher contemporânea nesse sentido, ela é atriz, é poeta, antes de tudo ela é uma poeta extraordinária. De poeta, evidentemente, ela quis ser poeta em tudo, e está conseguindo tudo, está misturando tudo, e a mistura de tudo é o desejo de todo artista.
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA

Discografia:

mapa-mundi [samba and poetry]
Fracktao - São Paulo (BRASIL)
Produzido por Alê Siqueira
bum bum do poeta
Natasha Records - Rio de Janeiro (BRASIL)
Nippon Crown - Tokyo (JAPÃO)
Produzido por Cid Campos
Alegria [2008] (Biscoito Fino)
Compilações:

brazil the essential album
Manteca / Union Square Music - Londres (UK)
bossa nova nights
Manteca / Union Square Music - Londres (UK)
Composições gravadas por outros artistas:
Vinicius Cantuária / CD Silva
2005 Naïve / Hannibal / Ryko (FRANÇA + USA)
Thievery Corporation / “Rede”
2004 ESL MUSIC (USA)
Vinicius Cantuária / CD Horse and Fish
2004 Bar None Records / Ryko Disc (USA + EUROPA + JAPÃO)
Adriana Calcanhotto / CD Bossa Nova Nights
2000 Manteca / Union Square Music - Londres (UK)
Para ouvir o trabalho:

Ouça músicas e veja fotos da artista: www.myspace.com/beatrizazevedo
Veja os vídeos de algumas de suas apresentações: www.youtube.com/beatrizazevedomusic
Assista o EPK: http://www.youtube.com/watch?v=evQ7y7vzh5Y

http://www.mpbnet.com.br/musicos/beatriz.azevedo/index.html

http://beatrizazevedo.uol.com.br





sabato 25 dicembre 2010

O correr da vida



O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem

João Guimarães Rosa

giovedì 23 dicembre 2010

Baden Powell



Baden Powell é considerado um dos maiores violonistas de todos os tempos, e um dos compositores mais expressivos da nossa música. Criador de um estilo próprio, foi o violonista mais influente de sua geração, tornando-se uma referência entre os violões havídos e as futuras gerações.


Baden Powell é considerado um dos maiores violonistas de todos os tempos e um dos compositores mais expressivos da nossa música. Criador de um estilo próprio, foi o violonista mais influente de sua geração, tornando-se uma referência entre os violões havidos e a haver. Sua música rompe as barreiras que separam a música erudita da música popular, trazendo consigo as raízes afro-brasileiras e o regional brasileiro.





Baden nasceu no dia 06 de Agosto de 1937 em uma cidadezinha no norte do estado Fluminense chamada "Varre-e-Sai". Ele nunca soube me dizer porquê a cidade tem esse nome, mas sempre falou dela com muito amor. Dizia que seu pai o havia ensinado a ter saudades de "Varre-e-Sai". Meu avô se chamava Lilo de Aquino, mas tinha o apelido de "Tic", era sapateiro de profissão e chef de escoteiro. Meu pai ganhou o nome de Baden Powell em homenagem ao fundador do escotismo: o General britânico Robert Thompsom S. S. Baden Powell.



A música faz parte da história da nossa família há algumas gerações, meu bisavô, Vicente Thomaz de Aquino, foi um fazendeiro negro que fundou talvez uma das primeiras e únicas bandas de escravos que tocavam e cantavam suas raízes. Sempre ouví muitas histórias de meus ascendentes mas infelizmente não conheci meus avós. A família decidiu se mudar para o Rio de Janeiro e com apenas três meses Baden tornou-se carioca do bairro de São Cristóvão. Crecseu ouvindo música; contava as histórias de seu pai, violinista amador, que fazia reuniões musicais em casa com os amigos Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Jaime Florence (o "Meira"), entre outros bambas da música dessa época. Contava também que costumava acompanhar os saraus batucando no armário do quarto.



Com oito anos Baden se apaixonou por um violão que sua tia ganhara numa rifa. Ela não tocava nada e por isso o deixou pendurado na parede da sala. Baden ficava "namorando" o instrumento, mas era muito tímido pra pedir emprestado. Um dia não resistiu e pegou escondido o violão, enrolou-o em uma toalha e guardou debaixo da cama. Ficava descobrindo o som do instrumento e se encantando cada vez mais por ele, dizendo para si mesmo: "Eu vou tocar você!". Até que a mãe dele, limpando o quarto, achou o instrumento escondido e reagiu muito mal, exigindo que Baden o devolvesse a sua tia, coisa que ele se recusou. Quando "Seu Tic" chegou do trabalho, soube da história e entendeu que havia algum interesse se manifestando, ele decidiu iniciar o Baden nas primeiras posições de acordes do instrumento. Em poucas aulas Baden já havia esgotado o pouco conhecimento violonístico do pai e foi ecaminhado aos cuidados do Meira, grande mestre violonista que foi também professor de Rafael Rabello e Maurício Carrilho.





Baden aprendeu muito rápido, estudou violão clássico pela Escola de Tárrega e participava ainda iniciante das rodas de choro organizadas pelo professor: "O Meira colocava a gente sentado em volta da mesa e eu tinha que tocar tudo de ouvido, sem direito a erro, senão o pessoal brigava!", relembrava Baden.



A prática e convivência com os melhores músicos da época lhe valeram boa parte da sua sabedoria musical. Baden era um prodígio gênial e seu talento se desenvolveu muito rápido. No ano em que completou nove anos participou do programa de calouros "Papel Carbono", apresentado por Renato Murce na Rádio Nacional, e conquistou o primeiro lugar como calouro/solista de violão, interpretando o choro "Magoado" de Dilermando Reis. Concluiu o curso de violão em quatro anos, aos treze tinha no repertório uma transcrição própria do Muoto Perpetuo de Paganini. Um dia seus pais foram chamados por Meira, que lhes disse não ter mais nada a ensinar ao jovem virtuose. A partir daí, começou a atuar profissionalmente recebendo seus primeiros cachês em bailes e festas no suburbio e na boemia Lapa. O primeiro conjunto que formou foi um trio composto por Milton Banana na bateria e Ed Lincoln ao contrabaixo.





Terminado o ginásio no Instituto Cyleno, em São Januário, Baden começou a trabalhar como músico de orquestra na Rádio Nacional, e fez excursões pelo Brasil organizadas por Renato Murce onde os convidados principais eram artistas de cinema da época como Adelaide Chiozzo, Carlos Mattos, Eliana e Cyl Farney. Durante a década de 1950 integrou o Trio do pianista Ed Lincoln, atuando na Boite Plaza em Copacabana: ponto de encontro dos amantes da boa música, entre os quais figurava um certo jovem Antonio Carlos Jobim, admirador do violonista e também atuante na noite carioca. Sua fama de exelente músico se espalhou rápido e em pouco tempo ele já era um dos músicos mais requisitados entre cantoras, como Alaíde Costa e Elizeth Cardoso, e estúdios de gravação. Nessa mesma época Baden começou a compor com seus primeiros parceiros: Nilo Queiroz, Aloysio de Oliveira, Geraldo Vandré e Ruy Guerra. Nessa primeira leva nasceram "Deve ser amor", "Não é bem assim", "Rosa flor", "Conversa de poeta", "Vou por aí", "Canção à minha amada", mas seu primeiro grande sucesso veio em 1956: "Samba Triste" em parceria com Billy Blanco. No final da década de 50 ele gravou seu primeiro disco, "Apresentando Baden Powell e seu Violão", lançado pela gravadora Philips, que hoje é Universal.





No início da década de 60, Baden tocava na boate Arpège, em Copacabana, e recebeu a visita do poetinha Vinicius de Moraes, que foi assistí-lo. A parceria Tom & Vinicius já fazia barulho e Baden ficou muito entusiasmado com o convite do poeta para que fizessem umas "musiquinhas" juntos. "O Vinicius chegou me mostrando uma letra que ele disse ter feito pra toccata 147 de Bach, Jesus Alegria dos Homens, e cantarolou: - Entre as prendas com que a natureza… Aí eu pensei que ele era maluco, hahaha!". Marcaram uns três "bolos" (encontros aos quais, um dos dois sempre faltava) e depois se trancaram no apartamento do Vinicius durante quase três meses; violão, máquina de escrever e o melhor amigo do homem, segundo Vinicius, o cão engarrafado: Whiskie. O Vinicius, que ainda era diplomata, pediu uma licensa ao Itamarathy e ligou para os pais do Baden avisando que ele ia ficar em sua casa uns dias. Imagina, o Baden mal havia entrado na casa dos vinte e tomava guaraná! Durante esse período nacseram diversas composições, a primeira paerceria chama-se "Canção de ninar meu bem" e da mesma safra outras viraram clássicos da Bossa Nova e da MPB, como "Samba em Prelúdio", "Só por amor", "Bom dia amigo" e "O Astronauta". Entre essas parcerias se destaca uma suíte cuja a linha temática é a história dos Orixás (santos na religião do Candomblé), batizada de "Os Afros-Sambas", que talvez seja a obra mais característica da dupla. Em um depoimento Vinicius disse: "[…] o disco os 'Afros-Sambas' de Baden e Vinicius' realizou um novo sincretismo, deu uma dimensão mais universal ao candomblé afro-brasileiro".



E assim o movimento "Bossa Nova" ganhou uma nova vertente. O sucesso da dupla foi muito grande, Baden e Vinicius eram figurinhas fáceis no programa "O Fino da Bossa" apresentado por Elis Regina, que fez com que muitas dessas parcerias se tornassem sucessos. Conta a lenda que a letra do "Canto de Ossanha" foi escrita para Elis minutos antes de um programa ir ao ar, e ela cantou lendo o manuscrito do poeta como se já soubesse a música. A divina Elizeth Cardoso, amiga de Vinicius, também foi uma voz que imortalizou várias canções e sambas de Baden. Também Ciro Monteiro dedicou um disco à parceria chamado de "Baden e Vinicius".



Paulo César Pinheiro também foi um parceiro musical da maior relevância na obra de Baden. Juntos compuseram uma obra influenciada pelo samba e pelo choro, com letras inspiradas na liguagem popular e erudita. Paulo César Pinheiro é um letrista cuja poesia traduz fielmente as melodias de Baden. A obra desta parceria é uma evolução harmônica, melódica e poética do samba. O primeiro samba composto pela dupla foi "Lapinha", vencedor da I Bienal do Samba no ano de 1968, defendido por Elis Regina, que também imortalizou "Cai dentro", "Aviso aos navegantes", "Samba do perdão" e "Vou deitar e rolar".





Ainda durante a década de 60, Baden faz sua primeira visita à terra onde mais tarde se consagraria: a França. Na verdade, por motivos de força maior, Baden deixou de ir para os Estados Unidos, seu pai havia ficado muito doente e ele resolveu ficar no Brasil. Pouco tempo depois o “seu Tic” faleceu, deixando a lembrança de um Velho amigo, à quem Baden dedicou uma canção homônima, com letra do Vinicius.



Convencido por um amigo, não duvido muito que tenha sido o próprio Vinicius, de que a Europa tinha muito mais a oferecer do que os EUA, o Baden trocou sua passagem Rio-NY por uma Rio-Paris e embarcou para a cidade luz. Ele permaneceu na França por vinte anos e depois mais 5 na Alemanha, acho que ele realmente gostou de lá. O fato é que Baden se apaixonou por Paris e pelo povo francês, que o acolheu tão calorosamente. Chegando em Paris foi logo encaminhado ao Quartier Latin, bairro boêmio, onde se concentrava toda a juventude parisiense - reduto dos artistas e da efervecência cultural. Baden começou a tocar em pequenos restaurantes e bares e logo chamava atenção pela sua singularidade sonora. Ele sempre me disse para estar preparado musicalmente para qualquer situação, e me contava que entre duas músicas interpretava uma de suas releituras dos clássicos brasileiros como Manhã de Carnaval, captando a atenção de quem estava assistindo.



Ao final de três meses, prazo de isenção de visto concedido pela França a todo visitante, o compositor, ator e cineasta francês Pierre Barouh, que escreveu uma linda versão do "Samba da Benção" - "Samba Saravah" -, conseguiu que o Baden fizesse uma apresentação na primeira parte do show do cantor Jacques Brel. Foi a grande oportunidade de Baden: uma apresentação para um público entendido e apreciador de música. Bem como ele me aconselhou, estava mais do que pronto, e no final de seu concerto foi chamado mais 8 vezes de volta ao palco! Estavam na platéia agentes e empresários, diretores de gravadoras e jornalistas, todos impressionados e surpresos por uma música original e cheia de energia, que misturava samba com batuque, música clássica com improvisação, e lindas melodias dos já sucessos da Bossa Nova. Aquele foi o início de sua carreira internacional, a partir dali foram uma sucessão de propostas que resultaram em vários discos, tournées pelo mundo e parcerias inesquecíveis com diversos artistas com Stéphane Grappelli, Michel Legrand, Liza Minelli e Claude Nougaro, entre outros.





Baden Powell trilhou um caminho de sucesso, respeitado e reverenciado por sua musicalidade e genialidade como instrumentista. Ganhou reconhecimento mundial, deixando seus acordes gravados no coração de vários fãs pelo mundo. Gravou mais de 70 discos e recebeu diversos prêmios pelo conjunto de sua obra, deixando um imenso legado a todos os músicos e amantes da música. Sua influência é marcante e está presente nas novas gerações de músicos, contribuindo para a evolução da música brasileira.



Todos os dias agradeço à Deus e aos orixás por ter podido conviver por vinte e dois anos com este artista; com quem continuo aprendendo.



À Benção, papai! Saravá Baden Powell!



http://www.badenpowell.com.br





martedì 21 dicembre 2010

Badi Assad


Irmã caçula dos violonistas Sérgio e Odair Assad (o Duo Assad), Badi Assad, nascida em São João da Boa Vista (SP), também seguiu a carreira musical, como violonista, cantora, percussionista e compositora. Seus estudos musicais começaram na infância, com um pequeno teclado. Aos 14 anos, quando os irmãos mais velhos saíram de casa para desenvolver uma carreira internacional como concertistas, começou a tocar violão para acompanhar o pai, bandolinista. Depois formou-se em violão no Rio de Janeiro. Venceu o Concurso Jovens Instrumentistas em 1984, e a partir de então passou a explorar novas possibilidades com a voz e a percussão do próprio corpo. Seu primeiro álbum solo foi "Dança dos Tons", lançado em 89. No início da década de 90 apresentou-se em festivais como Free Jazz Festival e Heineken Concerts ao lado de Heraldo do Monte, Raul de Souza, Raphael Rabello, Dori Caymmi e outros. A carreira internacional tomou força a partir de 94, quando assinou com o selo Chesky Records e gravou o disco "Solo". No ano seguinte foi a vez de "Rhythms", que obteve repercussão no cenário violonístico. Depois vieram "Echoes of Brazil" (97) e "Chamaleon" (Verve, 99), aclamado pela crítica internacional. A experimentação sonora com a voz e o corpo são marcas registradas de seu trabalho.



http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/badi-assad




http://www.badiassad.com/2009




Baby Consuelo



Fluminense de Niterói, começa a tocar violão e cantar ainda na escola, vencendo um festival de música de Niterói aos 14 anos. Mudou-se para Salvador em 1968, depois de incorporar o nome artístico Baby Consuelo. Na Bahia conheceu o guitarrista do grupo Novos Baianos, Pepeu Gomes, com quem se casou. Também passou a fazer parte dos Novos Baianos como vocalista e com eles se mudou para o Rio de Janeiro.

No final dos anos 70, com o fim do grupo, partiu para carreira solo com o marido, obtendo muito sucesso com as gravações de "Menino do Rio" (Caetano Veloso) e "Todo Dia Era Dia de Índio" (Jorge Ben Jor). Gravou regularmente até 1986. Na década de 1990, realizou uma peregrinação à cidade de Santiago de Compostela (Espanha), passando a adotar, em seguida, o nome artístico de Baby do Brasil.

Em 1997 gravou "Infinito Circular", um reencontro dos Novos Baianos, lançou um "Acústico Ao Vivo" e um CD de música pop ("Um").

Em 2000, se converteu ao protestantismo e lançou o CD "Exclusivo para Deus". Três anos depois, tornou-se pastora e fundou a igreja evangélica "Ministério do Espírito Santo de Deus em Nome de Jesus".




http://www.brasilmusik.de/b/baby-consuelo/baby-consuelo.htm












domenica 19 dicembre 2010

Ataulfo Alves




Ataulfo Alves de Sousa era um dos sete filhos do Capitão Severino, violeiro, sanfoneiro e repentista da Zona da Mata, nasceu em 2 de maio de 1909 na Fazenda Cachoeira, propriedade dos Alves Pereira, no município de Miraí, MG.

Com oito anos, já fazia versos, respondendo aos improvisos do pai. Com a morte deste, a família teve de se mudar para a cidade, onde aos dez anos começou a ajudar a mãe no sustento da casa: foi leiteiro, condutor de bois, carregador de malas na estação, menino de recados, marceneiro, engraxate e lavrador, ao mesmo tempo em que estudava no Grupo Escolar Dr. Justino Pereira. Aos 18 anos, aceitou o convite do Dr. Afrânio Moreira Resende, medico de Miraí, para acompanhá-lo ao Rio de Janeiro, onde fixaria residência. Durante o dia, trabalhava no consultório, entregando recados e receitas, e, a noite, fazia limpeza e outros serviços domésticos na casa do médico. Insatisfeito com a situação, conseguiu uma vaga de lavador de vidros na Farmácia e Drogaria do Povo. Rapidamente aprendeu a lidar com as drogas e tornou-se prático de farmácia. Depois do trabalho voltava para casa no bairro de Rio Comprido, onde costumava freqüentar rodas de samba. Já sabia tocar violão, cavaquinho e bandolim, e organizou um conjunto que animava as festas do bairro.

Em 1928, com apenas 19 anos, casou-se com Judite. Nessa época, em que já começara a compor, tornou-se diretor de harmonia de Fale Quem Quiser, bloco organizado pelo pessoal do bairro. Em 1933, Bide, que viria a fazer sucesso com o samba Agora e cinza (com Marçal), ouviu algumas composições suas no Rio Comprido, e resolveu apresentá-lo a Mr. Evans, diretor americano da Victor. Foi então que Almirante gravou o samba Sexta-feira, sua primeira composição a ser lançada em disco. Dias depois, Carmen Miranda, que ele havia conhecido antes de ser cantora, gravou Tempo perdido, garantindo sua entrada no mundo artístico. Em 1935, através de Almirante e Bide, conseguiu seu primeiro sucesso com Saudade do meu barracão, gravado por Floriano Belham. Seu nome cresceu muito quando apareceram as gravações do samba Saudade dela, em 1936, por Silvio Caldas e da valsa A você (com Aldo Cabral) e do samba Quanta tristeza (com André Filho), em 1937, por Carlos Galhardo, que se tornaria um dos seus grandes divulgadores. Passou a compor com Bide, Claudionor Cruz, João Bastos Filho e Wilson Batista, com quem venceu os Carnavais de 1940 e 1941, com Oh!, seu Oscar e O Bonde de São Januário.

Em 1938, Orlando Silva, outro grande interprete de suas musicas, gravou Errei, erramos. Em 1941, fez sua primeira experiência como intérprete, gravando seus sambas Leva, meu samba... e Alegria na casa de pobre (com Abel Neto). Em 1942 a situação financeira difícil e a hesitação dos cantores em gravar sua ultima composição fizeram com que ele próprio lançasse, para o Carnaval do ano, Ai, que saudades da Amélia; gravado com acompanhamento do grupo Academia do Samba e abertura de Jacó do Bandolim, o samba, feito a partir de três quadras apresentadas por Mário Lago para serem musicadas, resultou em grande sucesso popular. Juntos fizeram ainda Atire a primeira pedra, para o Carnaval de 1944, e em 1945 lançaram Capacho e Pra que mais felicidade.

Resolvido a continuar interpretando suas músicas, juntou-se a um grupo de cantoras, organizando um conjunto que, por sugestão de Pedro Caetano, foi chamado de Ataulfo Alves e suas Pastoras. Inicialmente formado por Olga, Marilu e Alda. Representativas da década de 1950, quando faziam sucesso musicas de fossa e de amores infelizes, são suas composições Fim de comedia e Errei, sim, gravadas por Dalva de Oliveira. Em 1954 participou do show O Samba nasce no coração, realizado na boate Casablanca, quando lançou o samba Pois é... O pintor Pancetti gostou muito da musica e, inspirado nela, fez um quadro com o mesmo nome, que ofereceu ao compositor. Compôs então Lagoa serena (com J. Batista), dedicando-a a Pancetti, que, novamente, o homenageou com a tela Lagoa serena.

Convidado por Humberto Teixeira, em 1961 participou de uma caravana de divulgação da musica popular brasileira na Europa, para onde levou Mulata assanhada e Na cadência do samba (com Paulo Gesta), que acabara de lançar. Retornou no mesmo ano e fundou a ATA (Ataulfo Alves Edições), tonando-se editor de suas musicas. Por essa época, desligou-se de suas pastoras – na ocasião Nadir, Antonina, Geralda e Geraldina –, passando a se apresentar sozinho, esporadicamente.

Depois de realizar em 1964 uma temporada no Top Club, do Rio de Janeiro, como sentisse piorar a úlcera no duodeno, em 1965 decidiu passar o seu titulo de General do Samba para seu filho, Ataulfo Alves Júnior. Em decorrência do agravamento da úlcera, morreu após uma intervenção cirúrgica, no Rio de Janeiro em 20 de abril de 1969.

Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha




Ai, que saudades da Amélia
Atire a primeira pedra
Bom crioulo
Errei, erramos
Errei, sim
Faz como eu
Gente bem também samba
Jubileu
Laranja madura
Leva meu samba
Meus tempos de criança
Marcha pró-oriente Mulata assanhada
Na cadência do samba
Nem que chova canivete
O bonde São Januário
O homem e o cão
Oh! Seu Oscar
Pois é
Requebro da mulata
Sei que é covardia
Vai, mas vai mesmo
Vida da minha vida
Vassalo do samba

http://www.mpbnet.com.br/musicos/ataulfo.alves






Um desejo de Final de Ano mais que 10, afinal o será 11

mercoledì 15 dicembre 2010

Arrigo Barnabé


Arrigo Barnabé nasceu em Londrina, PR, em 14 de Setembro de 1951. Em São Paulo, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (1971 a 1973) e a Escola de Comunicações e Artes (1974 a 1979), onde fez o curso de composição, no Departamento de Musica. Ainda na década de 1970, participou do Festival Universitário da TV Cultura com a musica Diversões eletrônicas. Lançou seu primeiro LP, Clara Crocodilo, em 1980.

Excursionou pelo Brasil em 1983, ano em que compôs a Saga de Clara Crocodilo para a Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo e grupo de rock. Ainda em 1983, recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Gramado RS pela musica do filme Janete, de Chico Botelho. No ano seguinte, obteve reconhecimento internacional com seu segundo disco, Tubarões voadores (selo Barclay), eleito pela revista francesa Jazz Hot como um dos melhores do mundo. Em 1985 foi premiado no Riocine Festival pela musica do filme Estrela nua, de José Antônio Garcia e Ícaro Martins. Um ano depois, a APETESP deu-lhe o prêmio de melhor composição para teatro, pela musica de Santa Joana. No mesmo ano, lançou o LP Cidade oculta e recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Riocine Festival, pela musica do filme Cidade oculta, de Chico Botelho. Dois anos depois, no Festival de Cinema de Brasília DF, ganhou o prêmio de melhor trilha sonora, pelo filme Vera, de Sérgio Toledo.

No Festival de Cinema de Curitiba PR de 1988, ganhou o prêmio de melhor trilha sonora pela musica do filme Lua cheia, de Alain Fresnot. Com Itamar Assumpção, participou de shows por todo o Brasil, em 1991. No ano seguinte, lançou o CD Façanhas. Em 1993 apresentou-se no Podenville, em Berlim, Alemanha. Sua peça Nunca conheci quem tivesse levado porrada, para a Orquestra Jazz Sinfônica, banda de rock e quarteto de cordas, teve apresentação no Memorial da América Latina, em São Paulo, em 1994.

Em 1995 participou do Primeiro Festival de Jazz e Música Latino-Americana, em Córdoba, Argentina. No Teatro Municipal, de São Paulo, apresentou sua peça Musica para dois pianos, percussão, quarteto de cordas e banda de rock. Trabalhou então com um grupo heterodoxo: um quinteto de percussão (do qual fazia parte), um quarteto de cordas de São Paulo e a Patife Band, de rock pesado, liderada por Paulo Barnabé, seu irmão. Apresentou-se em 1996 no Teatro Rival, na serie Encontros Notáveis, em duo de pianos com Paulo Braga. No mesmo ano, dividiu com Tetê Espíndola um show no Centro Cultural São Paulo.

Com trabalho singular na musica brasileira, tem composições de características que vão do dodecafonismo a atonalidade. Sempre na fronteira entre o erudito contemporâneo e o popular, na década de 1990 escreveu quartetos de cordas e peças para a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo. Em 1997, depois de quatro anos sem gravar, lançou o CD Ed Mort, do selo Rob Digital, trilha sonora do filme de mesmo nome, dirigido por Alain Fresnot.

Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha

http://www.mpbnet.com.br/canto.brasileiro/arrigo.barnabe










martedì 14 dicembre 2010

Arnaldo Antunes


Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho nasce no dia 2 de setembro, em São Paulo, SP, Brasil, filho de Arnaldo Augusto Nora Antunes e Dora Leme Ferreira Antunes. Arnaldo, o quarto do sete filhos do casal, tem como irmãos Álvaro, Maria Augusta (Uche), José Leopoldo (Léo), Cira, Sandra e Maria Renata.

Entra no Colégio Luís de Camões e lá estuda até o segundo ano do ginásio.

Torce para o Santos Futebol Clube (até hoje).

Muda para o colégio de aplicação da PUC SP, o São Domingos, no bairro de Perdizes.

Passa a gostar de ir a escola e a ter interesse pelas linguagens artísticas de forma geral.

Começa a desenhar e a fazer os primeiros poemas.

Entra no Colégio Equipe, que desenvolve forte trabalho de arte-educação. Serginho Groissman está a frente da programação musical do Centro Cultural do Equipe, que apresenta shows de artistas como Nelson Cavaquinho, Cartola, Clementina de Jesus, Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros.

No Equipe tem aula de cinema, e realiza Temporal, um super 8 de ficção, com 40 minutos de duração.

Conhece Branco Mello, Sérgio Britto, Paulo Miklos, Ciro Pessoa, Nando Reis e Marcelo Fromer, que também estudam no Equipe.

Começa a compor bastante com Paulo, que é da mesma classe. Dos Titãs, só o Bellotto e o Charles não estudaram no Equipe.

Do 2º para o 3º ano publica a novela CAMALEÃO, impressa na gráfica da escola.

Começa a cursar Letras na Universidade de São Paulo (USP).

A família muda-se para o Rio de Janeiro, e Arnaldo vai junto, transferindo a faculdade para a PUC-RJ.

Realiza, com um grupo de cinema da faculdade o super 8 experimental Jimi Gogh, de 15 minutos, com quadros de Van Gogh e música de Jimi Hendrix.

Seus pais continuam morando no Rio, mas Arnaldo resolve voltar para São Paulo, para onde se muda com Go, sua primeira mulher, com quem fica casado por sete anos.

Por uns dois anos, eles moram na casa do artista plástico José Roberto Aguilar, com quem realizam diversas performances, até a formação da Banda Performática. Apresentam-se em diversos eventos no MAM (RJ), Pinacoteca do Estado (SP), Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo (SP), Galeria São Paulo (SP), Teatro da Fundação Getúlio Vargas (SP), Paulicéia Desvairada (SP), Parque Lage (RJ), entre outros. Nas performances, Arnaldo, com uma mala cheia de objetos, canta, toca percussão e inventa situações nonsenses, como pentear discos, bater panelas ou jogar livros para o alto.

Escreve e produz com Go, artesanalmente, pequenos livros impressos em xerox: A FLECHA SÓ TEM UMA CHANCE, e DEU NA CABEÇA DE ALGUÉM UMA ÁRVORE, UM PIANO E MUITAS GALINHAS.

Edita com Beto Borges e Sergio Papi a revista Almanak 80.

Compõe intensamente com Paulo Miklos, que também faz parte da Banda Performática. Os dois inscrevem a música Desenho no Segundo Festival da Vila Madalena. Com outra parceria composta com Paulo, A Menor Estrela, Arnaldo ganha o prêmio de melhor letra no Festival de Música da FAAP.

Edita com Beto Borges, Sergio Papi e Nuno Ramos a revista Kataloki (Almanak 81).

Arnaldo e Paulo Miklos chamam o Trio Mamão (formado por Toni Belloto, Branco Mello e Marcelo Fromer) mais Nuno Ramos, Sérgio Britto, Ciro Pessoa, Fausto Fawcett e outros para participarem da gravação da Fita das musas, que foi lançada no Bar Terceiro Mundo em São Paulo.

Arnaldo segue escrevendo e compondo.

Participa dos vídeos Kataloki, realizado por Walter Silveira especialmente para o lançamento da revista, e Sonho e contra-sonho de uma cidade, de Aguilar.

Canta no evento A idade da pedra jovem, na Biblioteca Mário de Andrade, show que marca a estréia de Arnaldo, Sérgio Britto, Paulo Miklos, Marcelo Fromer, Nando Reis, Ciro Pessoa e Tony Bellotto, entre outros, num mesmo palco.

Os Titãs do Ieiê apresentam-se pela primeira vez, no Teatro Lira Paulistana e no Sesc Pompéia, em São Paulo, com nove integrantes: Arnaldo (vocal), Paulo Miklos (vocal e sax), Sérgio Britto (vocal e teclado), Branco Mello (vocal), Nando Reis (baixo e vocal), Ciro Pessoa (vocal), Marcelo Fromer e Tony Bellotto (guitarras) e André Jung (bateria).

Aguilar e Banda Performática gravam seu primeiro LP, pelo selo independente Neon Fonográfica.

O grupo segue por dois anos fazendo shows em casas como Napalm, Rose Bombom, Madame Satã, Radar Tantan, Circo Voador (RJ), entre outros. Apresentam-se em programas de TV como Fábrica do Som e Paulicéia Desvairada.

Arnaldo e Go fazem a exposição Caligrafias, na Galeria Cultura, em São Paulo, onde apresentam, na inauguração, a ópera performática A espada sinfônica, com vários convidados. Realizam também performances na Pinacoteca do Estado, Defeitos cônicos, na Livraria Belas Artes, Noite de performance: epicaligráfica, no Sesc Pompéia, Robôs efêmeros, entre outras.

Arnaldo monta com Paulo Miklos, Go e Nuno Ramos o grupo Os intocáveis, que toca no Teatro Lira Paulistana e com o qual apresenta pela primeira vez a canção Bichos escrotos, com participação especial de Nando Reis.

Nesse ano, pela primeira vez, canções de Arnaldo são gravadas por outro intérprete — Belchior inclui em seu disco Paraíso as canções Estranheleza, de Arnaldo, e Ma, uma parceria dele com Aguilar e Nuno Ramos.







1983



Arnaldo publica seu primeiro livro, OU E, um álbum de poemas visuais, editado artesanalmente. O lançamento é no Sesc Pompéia, com apresentação de Os intocáveis.
"OU/E é um livro e uma caixa. Na tampa da caixa tem dois buracos com um círculo giratório dentro; quando você gira esse círculo, os alfabetos mais distantes vão passando pelos buracos: cine-letra. Dentro da caixa tem 29 poemas soltos: são charadas, coincidências visualizadas, releitura de outros textos (Hoelderlin, Haroldo de Campos, Flaubert, Mick Jagger, Blake, Pagu), perguntas longas com respostas curtas e, em quase todos, caligrafias entoando a leitura. Em tudo você tem de pegar, virar, abrir, cheirar, morder, descobrir, enfim, onde está o poema. […]" (Cine-letra; ou/e, por Nuno Ramos, em Folhetim, 15/01/1984 – Folha de S. Paulo.)







1984



Arnaldo participa da mostra de poesia visual Poesia Evidência, na PUC-SP.

Ciro Pessoa sai dos Titãs do Ieiê. O grupo assina contrato com a gravadora WEA e passa a chamar-se apenas Titãs. Grava seu primeiro LP, TITÃS, produzido por Peninha. A música Sonífera ilha é sucesso nacional e Arnaldo participa com o grupo dos programas de auditório, de maior audiência na TV, apresentados por Chacrinha, Bolinha, Raul Gil e Barros de Alencar. Os Titãs passam a ser conhecidos em todo o Brasil. Começam a fazer shows em outros estados onde nunca haviam tocado antes.

O grupo Gueto grava a música Respeito, parceria de Arnaldo e Edson X.







1985



Arnaldo participa do encontro Conversa à luz dos vinte anos de Gil, no jornal Folha de S. Paulo, com Antonio Risério, Waly Salomão e outros.

André Jung sai dos Titãs para o Ira e o baterista Charles Gavin vem do Ira para os Titãs.

Arnaldo grava com os Titãs o LP TELEVISÃO, produzido por Lulu Santos.

Arnaldo segue com os Titãs apresentando o show Televisão, em várias cidades do Brasil, e com eles participa do filme Areias Escaldantes, de Francisco de Paula, no Rio de Janeiro.

Arnaldo é detido (com Toni Bellotto) em flagrante com uma pequena quantidade de heroína e acaba ficando preso por um mês.

Os Titãs gravam a canção Planeta Morto, de Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sergio Britto, para o especial da Rede Globo, a Era do Harley. A trilha sonora desse programa é lançada pela Som Livre.







1986



Os Titãs lançam CABEÇA DINOSSAURO, WEA, primeiro disco produzido por Liminha, que recebeu disco de platina, cujo show excursiona pelo Brasil até 1987.

Usina Press/Gotham City realizam o vídeo Auto-retrato, sobre Arnaldo Antunes, com sua participação.

Arnaldo publica seu segundo livro, PSIA, pela editora Expressão.

A banda Barão Vermelho grava Eu tô feliz, parceria de Arnaldo Antunes e Frejat, no LP DECLARE GUERRA!







1987



Arnaldo publica artigos e poemas em vários jornais e revistas.

Participa da exposição Palavra Imágica, no MAC/Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e do vídeo Agráfica, produzido por Walter Silveira, em São Paulo, para lançamento da revista homônima.

Grava com os Titãs o álbum JESUS NÃO TEM DENTES NO PAÍS DOS BANGUELAS, WEA, produzido por Liminha, e que recebe disco de ouro.

Barão Vermelho grava uma segunda parceria de Arnaldo e Frejat, Quem me olha só, no LP ROCK'N GERAL.

A Gang 90, em seu primeiro disco após a morte de Júlio Barroso, grava Vida dura, de Arnaldo e Taciana Barros, no LP PEDRA 90.







1988



Passa a viver com Zaba Moreau, com quem tem sua primeira filha, Rosa.

Os Titãs fazem o lançamento do novo LP no Hollywood Rock, na mesma noite em que tocam o Ira! e a banda internacional Pretenders. O sucesso dos Titãs é estrondoso tanto na apresentação do Rio de Janeiro como na de São Paulo. "Arnaldo Antunes e seus companheiros do Titãs roubaram a festa preparada para o Pretenders", diz o Jornal do Brasil. Arnaldo destaca-se por sua performance e segue com os Titãs fazendo o show Jesus não tem dentes no País dos Banguelas no Brasil e no exterior.

Co-edita a revista gráfico-poética Atlas (Almanak 88). Ao todo são 84 criadores num álbum que combina poesia, artes gráficas, artes plásticas, música e cinema.

Os Titãs apresentam o show Go Back no XXII Festival de Jazz de Montreux, Suíça, onde relêem canções do repertório de seus primeiros discos em novos arranjos. Antes, ensaiam na Inglaterra, com Liminha, que também participa tocando com eles. Da gravação desse show resulta o LP GO BACK, mixado em Londres e lançado em seguida no Brasil. Excursionam em Portugal, abrindo shows da banda Xutos e Pontapés. GO BACK recebe disco de platina.

Participa da jam session Clássicos do Samba, no Aeroanta, com Akira S., Paulo Zinner, Branco Mello, Hélcio Aguirra e Pamps, tocando músicas de Ataulfo Alves, Noel Rosa, Jackson do Pandeiro, Clementina de Jesus, Luiz Gonzaga, entre outros compositores.

Atua com os Titãs no filme curta-metragem Rock paulista, de Anna Muylaert, São Paulo.

Novas músicas são gravadas pelo Barão — Lente, de Arnaldo e Frejat, e Não me acabo, de Arnaldo e Paulo Miklos. Além disso, uma outra parceria de Arnaldo e Frejat, Onde mora o amor, é gravada por Dulce Quental, ex-integrante da banda Sempre Livre.

Os Titãs lançam, sob o pseudônimo de Vestidos de Espaço um LP single com duas músicas de carnaval, Pipi popô e A marcha do Demo, com participações vocais de Paula Toller e Jorge Mautner.

Uma parceria de Arnaldo e Paulo Leminski, U.T.I., é gravada pela banda Clínica.

Sandra Sá grava Tempo, de Arnaldo e Paulo Miklos, e Roberto de Carvalho grava O Que você quer, de Arnaldo e Roberto de Carvalho.







1989



Arnaldo segue apresentando o show Go Back com os Titãs.

Realiza a curadoria da exposição Olhar do Artista, no MAC / Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, com obras do acervo Museu, onde privilegia "obras em que o processo de criação é mais aparente, ou quando esse projeto se torna o próprio objeto estético".

Grava com os Titãs o LP Õ BLÉSQ BLOM, WEA, produzido por Liminha, que recebe disco de ouro. Arnaldo faz o projeto gráfico da capa e do encarte do disco. Caetano Veloso e Moreno assinam o release.

O show Õ Blésq Blom é apresentado em Los Angeles (M Machine), Boston (Pardise Club) e Nova Iorque (S.O.B.’S), nos EUA e em diversas cidades do Brasil.

Arnaldo participa da encenação d'A Revolução Francesa, interpretando Marat. um espetáculo com 300 atores e orquestra sinfônica, em frente ao estádio do Pacaembu, dirigido por José Roberto Aguilar em comemoração aos 200 anos da Revolução Francesa.

Marisa Monte grava Comida, de Arnaldo, Fromer e Britto, em seu primeiro disco.







1990



Arnaldo tem poemas projetados com raio laser na intervenção urbana realizada na Avenida Paulista, com Haroldo e Augusto de Campos e Walter Silveira.

Publica TUDOS, pela Editora Iluminuras.

Faz leituras de poemas de Paulo Leminski, numa homenagem ao poeta, no evento Perhappiness I, na Fundação Cultural de Curitiba.

Participa da mostra de poesia visual Transfutur — Visuelle Poesie, na cidade de Kassel, Alemanha.

Compõe Cabelo com Jorge Benjor, que é gravada por ele e também por Gal Costa.







1991



Apresenta-se com os Titãs no Rock in Rio II, no Maracanã, na mesma noite do Hanói-Hanói, Guns N’Roses, Billy Idol e Faith No More.

O livro PSIA é reeditado pela Editora Iluminuras.

Nasce Celeste, segunda filha de Arnaldo e Zaba.

Arnaldo participa da mostra de Poesia Visual — Nomuque Edições 1974/1991, no MASP – Museu de Arte de São Paulo.

Pela primeira ele vez grava uma música solo: E só, incluída no LP ROCK DE AUTOR, lançado pelo selo independente Manifesto, ao lado de outros nomes conhecidos do pop brasileiro: Paulo Miklos, Nasi, do Ira!, Akira S., de Akira S. & As Garotas que Erraram etc. A produção gráfica da capa e do encarte do LP ROCK DE AUTOR é de Zaba Moreau.

Arnaldo tem seu poema H2Omem, exposto em outdoor, em projeto da Secretaria da Cultura, homenageando a Avenida Paulista.

Participa da segunda intervenção urbana com a projeção de poemas a laser nas fachadas dos edifícios das avenidas Paulista e Consolação, dessa vez também com versões sonoras. O evento incluiu poemas de Arnaldo, Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Décio Pignatari, Walter Silveira e do mexicano Octavio Paz.

Lança com os Titãs TUDO AO MESMO TEMPO AGORA, WEA, produzido pelos próprios Titãs, que recebe disco de ouro. Todas as 15 faixas do LP são assinadas pela primeira vez coletivamente pelos oito titãs. O home video com o making off da gravação do CD é produzido pela Conspiração Filmes.

Apresentam o show de Tudo ao Mesmo Tempo Agora em todo Brasil e em três cidades dos Estados Unidos (San Diego, Los Angeles e São Francisco).

Marisa Monte grava Volte para o seu lar, de Arnaldo Antunes, Eu não sou da sua rua, de Arnaldo Antunes e Branco Mello, e Beija eu, de Arnaldo Antunes, Arto Lindsay e Marisa Monte, em MAIS, seu segundo disco.

Marina Lima grava parceria dela com Arnaldo, Grávida.

A canção Não há perdão para o chato, parceria de Arnaldo com Cazuza e Zaba Moreau, é lançada em POR AÍ…, disco póstumo de Cazuza.







1992



Participa da exposição p0es1e — digitale dichtkunst, na Galerie Am Market Annaberg-Burchholz, em Munique, Alemanha.

Produz o CD ISTO NÃO É UM LIVRO DE VIAGEM, no qual o poeta Haroldo de Campos grava 16 poemas do livro GALÁXIAS, acompanhado pela cítara de Alberto Marsicano, pela Editora 34.

Recebe o Prêmio de Melhor Música do Ano para Grávida, em parceria com Marina Lima, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, APCA.

Começa a trabalhar animações em computador com Zaba Moreau, Kiko Mistrorigo e Célia Catunda.

Realiza trabalhos gráficos em parceria com Augusto de Campos para o livro RIMBAUD LIVRE, lançado pela Editora Perspectiva.

Publica o livro AS COISAS, pela Editora Iluminuras, ilustrado por sua filha Rosa, então com três anos.

Arnaldo resolve sair dos Titãs depois de dez anos como integrante da banda.

Apesar de sua saída, Arnaldo continuará compondo com os Titãs. Várias dessas parcerias serão incluídas nos futuros discos dos Titãs, assim como nos discos solo de Arnaldo.

Tem composições gravadas por Hanói-Hanói — Pensamento, com Arnaldo Brandão — e por Adriana Calcanhotto — Velhos e jovens, com Péricles Cavalcanti.







1993



Lança, pela BMG, gravadora que o contrata como artista solo, o CD e vídeo NOME, que vinha realizando com Zaba Moreau, Célia Catunda e Kiko Mistrorigo há mais de um ano, unindo música, poesia e produção gráfica em um único projeto. O CD é produzido por Arnaldo, Paulo Tatit e Rodolfo Stroeter, com participações especiais de Marisa Monte, João Donato, Arto Lindsay, Edgard Scandurra e Péricles Cavalcanti. O vídeo contém 30 peças com o intuito de dar movimento à palavra escrita.

O livro AS COISAS, recebe o Prêmio Jabuti de Poesia.

Arnaldo participa da exposição Arte Brasil, em Konstanz, Alemanha.

Integra o grupo Ouver, com Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Décio Pignatari, Livio Tragtemberg, Walter Silveira e outros, com o qual apresenta performance poética na comemoração dos "30 Anos da Semana Nacional de Poesia de Vanguarda", Teatro Alterosa, no Centro Cultural da UFMG, em Belo Horizonte, MG, e no "Perhappiness 93", evento em homenagem a Paulo Leminski, organizado pela Fundação Cultural de Curitiba.

Faz a capa do livro TEXTOS E TRIBOS, de Antônio Risério, Editora Imago.

Gilberto Gil e Caetano Veloso gravam, em seu disco conjunto TROPICÁLIA 2, a canção As Coisas, feita por Gil sobre texto de Arnaldo.

O Ira! grava Perigo, parceria de Arnaldo e Edgard Scandurra.







1994



Participa de diversas exposições no Brasil: Entretexto, individual no Centro de Artes UFF, UFRJ, em Niterói, RJ; Livro de Artista — O livro-objeto, Centro de Artes Visuais Raimundo Cela, Secretaria de Cultura do Estado Ceará; Arte /Cidade (1º Módulo) — A Cidade Sem Janelas, com curadoria de Nelson Brissac, Matadouro Municipal, São Paulo.

Com Lenora de Barros realiza a performance O Desejo é o Começo do Corpo, no II Encontro Bienal da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, "Corpo-Mente, uma fronteira móvel", São Paulo.

O Grupo Cena 11, de Santa Catarina, realiza a performance O Novo Cangaço com músicas de Arnaldo.

Com Zaba Moreau, segue para a Áustria, onde realiza a performance Nome, com música, leitura e projeção do vídeo, no evento Club Dadada, Festival Steirischer Herbst, na cidade Graz.

Durante o ano realiza o show Nome em diversas cidades brasileiras, com cenário de Nuno Ramos, onde o vídeo Nome é projetado sobre camisas brancas gigantescas, infladas por máquinas de vento. A banda que o acompanha é formada por Edgard Scandurra (guitarra), Paulo Tatit (baixo e violão), Zaba Moreau (teclados), Peter Price (percussão) e Pedro Ito (bateria).

No Rio, o show tem a participação de Marisa Monte, cantando com ele Alta noite.

O vídeo NOME é exibido em festivais de vídeo e mostras nos Estados Unidos, Áustria, Itália, França, Alemanha, Suíça, Suécia, Espanha, Holanda, Mônaco, Austrália, Uruguai, Argentina, Colômbia e Chile. Recebe uma Menção Honrosa do Juri de The First Annual New York Video Festival, Nova York, EUA e a Recomendação do Juri do Festival Internacional de Video da Cidade de Vigo, na Espanha, em 1995.

Participa da trilha sonora do filme Mil e Uma, de Susana Moraes, composta por Péricles Cavalcanti, interpretando Tema de Antônio, de Péricles Cavalcanti, e Perfil, de Arnaldo, Nando Reis e Péricles Cavalcanti, lançada no CD MIL E UMA pela Natasha Records,

Participa do disco infantil CANÇÕES DE NINAR, com a canção Dorme, lançado nos Estados Unidos pela Ellipsis arts… no CD BRAZILIAN LULLABY.

Tem composições gravadas por Marisa Monte — Alta noite, dele e Bem leve e De mais ninguém, em parceria com Marisa —, Adriana Calcanhotto — Estrelas, com Sérgio Britto —, Cássia Eller — Socorro, com Alice Ruiz —, Margareth Menezes — O que — e pela banda Golpe de Estado — No Entanto.







1995



Grava o CD NINGUÉM, pela BMG Brasil, produzido por Liminha, com a banda que já o vinha acompanhando em shows, Edgard Scandurra, Paulo Tatit, Pedro Ito, Peter Price e Zaba Moreau.

NINGUÉM tem a participação especial de Jorge Mautner, na faixa Consciência. O release de apresentação é escrito por Gilberto Gil.

Compõe e grava a música Lavar as mãos para o Castelo Rá Tim Bum, programa infantil da TV Cultura, cuja trilha musical é também lançada em CD.

A música De mais ninguém, parceria de Arnaldo com Marisa Monte, gravada por ela, é incluída na trilha do filme norte-americano Sem Fôlego (Blue in the face), dirigido por Wayne Wang e Paul Auster. No ano seguinte, esta música seria também gravada por Nelson Gonçalves no último CD de sua carreira.

Alguns espetáculos de dança utilizam músicas de Arnaldo, como: A...Cor...Do...Des...Acordo...Acordo, Cristina Castro, da Bahia; Hay-Kay, Grupo Vórtice, de Minas Gerais; Versus, da Companhia de Dança Quasar, de Minas Gerais, Respostas Sobre a Dor, Grupo Cena 11, de Santa Catarina.

Realiza uma exposição de poemas visuais, caligrafias e instalação de painéis gráfico-poéticos, no Long Beach Museum of Art, CA/EUA, dentro do projeto Dentro Brasil (Inside Brazil), junto a uma instalação multi-media de Bruce e Norman Yonemoto e uma mostra de vídeos de 23 artistas brasileiros.

A performance Nome é apresentada por Arnaldo e Zaba na abertura desse evento.

Arnaldo participa dos CDs IRA! 7, do Ira!, interpretando Nasci em 62, de Edgard Scandurra, e do CD SOBRE AS ONDAS, de Péricles Cavalcanti, na canção Deuses e Homens, de Péricles Cavalcanti.







1996



Excursiona com o show Ninguém por todo Brasil. Tem poemas incluídos na Antologia Poética: Brasil-Colômbia (Para Conocernos Mejor), organizada por Aguinaldo José Gonçalves e Juan M. Roca, Editora Unesp, São Paulo. Participa nos Estados Unidos da exposição Manipulated Word/Text and Image, South Florida Arts Center/Ground Level Gallery, integrando o New Vison Florida-Brazil/A Festival Exchange, em Miami, na Flórida. Grava o CD O Silêncio, pela BMG Brasil, produzido por Mitar Subotic (Suba), com Edgard Scandurra, Paulo Tatit, Pedro Ito, Zaba Moreau e participações especiais de Carlinhos Brown e Chico Science. O release de apresentação é escrito por Péricles Cavalcanti.

Nos Estados Unidos apresenta a performance Nome, no Festival New Vison Florida/Brazil/A Festival Exchange, no Colony Theater, em Miami, Flórida. Estréia o show de lançamento do CD O Silêncio e tem as músicas Eva e Eu, Que Te Quero e Desce gravadas com a orquestra Jazz Sinfônica em apresentação ao vivo no TUCA e no SESC Pompéia. Essas faixas foram lançadas no CD Mundo São Paulo.

Participa do home video Barulhinho Bom, de Marisa Monte, com Carlinhos Brown e Davi Moraes, realizado pela Conspiração Filmes e do CD O Triângulo Sem Bermudas, com releituras de músicas dos Mutantes, interpretando Dia 36. Tem músicas gravadas por Maria Bethania (Lua vermelha, com Carlinhos Brown e Alegria), Odair José (Baby, com Marcelo Fromer e Paulo Miklos), O Terço (Folhas secas) e Palavra Cantada (Era uma vez e Pipoca, com Paulo Tatit e Sandra Peres).







1997



Nasce Brás, terceiro filho de Arnaldo e Zaba.

Arnaldo tem poemas incluídos nas antologias NORTE Y SUR DE LA POESÍA IBEROAMERICANA — ARGENTINA. BRASIL, CHILE, COLÔMBIA, ESPANHA, MÉXICO, VENEZUELA, organizada por Consuelo Triviño, Editorial Verbum, Colômbia e NOTHING THE SUN COULD NOT EXPLAIN — CONTEMPORARY BRAZILIAN POETS, antologia bilíngüe de vinte poetas brasileiros contemporâneos, organizada por Michael Palmer, Régis Bonvicino e Nelson Ascher, com colaboração de João Almino, Sun & Moon Press, Los Angeles, EUA.

A faixa O Silêncio é incluída na antologia Bati Macumba, lançada pela Bad New Records, no Japão.

Arnaldo participa do Festival da Cultura Caribenha – Fiesta del Fuego, em Santiago de Cuba, e da VI Bienal de La Havana — O indivíduo e sua memória, Havana, Cuba.

Prossegue apresentando o show O Silêncio por todo o Brasil.

Compõe e grava trilha sonora (em parceria com Leonardo Aldrovandi), para o espetáculo Nº 2, de Tiago Carneiro da Cunha, apresentado no Grec 97 – Festival d'estiu de Barcelona e na Expo Portugal.

Participa novamente do festival New Vison Florida/Brazil, dessa vez apresentando performance conjunta com o violinista Cuba Alfredo Triff, na Galeria Ambrosino, Miami, EUA.

Participa da gravação do CD e DVD TITÃS — ACÚSTICO, a primeira apresentação e gravação com os Titãs, desde sua saída da banda no final 1992.

Canta na faixa Xiquexique, de PARABELO, trilha sonora de Tom Zé e Zé Miguel Wisnick, para espetáculo de dança do Grupo Corpo. Essa faixa é também incluída no CD DEFEITO DE FABRICAÇÃO, de Tom Zé, Luaka Bop (EUA).

Publica, pela Editora Perspectiva, dentro da coleção Signos, organizada por Haroldo de Campos, o livro de poemas 2 OU + CORPOS NO MESMO ESPAÇO, que vem acompanhado de um CD com sonorização de alguns poemas em vários canais de vozes simultâneas, gravado especialmente por Arnaldo, produzido por Alê Siqueira.

Participa do CD coletivo CANÇÕES DO DIVINO MESTRE, que acompanha a edição do Bhagavad Gita, traduzido por Rogério Duarte, no qual vários artistas musicam trechos do texto. Arnaldo participa do CD BENZINA, de Edgard Scandurra, interpretando uma parceria dos dois Um olho na ponta de cada dedo. Edgard também grava Gera, degenera, dele e Arnaldo.

Gilberto Gil grava A ciência em si, parceria dele e Arnaldo, em seu CD QUANTA. • Rita Lee grava O que você quer, de Arnaldo e Roberto de Carvalho.

Ornella Vanoni grava SantÁllegria, versão em italiano da música Bem leve, de Arnaldo e Marisa Monte.







1998



Tem poemas incluídos na antologia ESSES POETAS — UMA ANTOLOGIA DOS ANOS 90, organizada por Heloisa Buarque de Holanda, Aeroplano Editora, Rio de Janeiro, Brasil.

As Faixas Imagem, de Arnaldo e Péricles Cavalcanti, e O seu olhar, de Arnaldo e Paulo Tatit, dos CDs NOME e NINGUÉM são incluídas na antologia de música brasileira, compilada por David Byrne, BELEZA TROPICAL 2 — NEW! MORE! BETTER!, lançada pela Luaka Bop/Warner Bros, nos EUA.

A Companhia de Dança Orgone, apresenta o espetáculo O Meu Dentro é o Que Escorre, baseado nas gravações do CD que acompanha o livro 2 Ou + Corpos no Mesmo Espaço.

Participa da exposição Handmade, Ideogramas, Caligrafias, etc., com Walter Silveira, apresentando ideogramas e caligrafias no Ybakatu Espaço de Arte, em Curitiba.

Grava, com Arto Lindsay e Davi Moraes, a faixa Sem Você, parceria com Carlinhos Brown, para a coletânea Onda Sonora — Red Hot + Lisbon, Red Hot Organization/Movieplay Portuguesa.

A faixa Abraço, parceria com Suba, gravada por ele em seu CD SP Confessions, é incluída na antologia Freezone 5: The Radio Is Teaching My Goldfish Ju-jitsu, lançada pela Crammed Discs, na Bélgica.

Realiza a produção fonográfica do CD Crisantempo de Haroldo de Campos, que acompanha o livro de mesmo título, Ed. Perspectiva, São Paulo.

Grava o seu quarto CD solo, Um Som, pela BMG Brasil, produzido por Chico Neves, do qual participam os músicos Edgard Scandurra, Paulo Tatit, Pedro Ito, Zaba Moreau, Bartolo, Davi Moraes, Moreno Veloso, Fabio Tagliafferri, Paulo Freire, Pedro Sá, Saadet Türkoz, Toninho Ferragutti, Marco Suzano e João Barone. A mixagem deste foi feita na Inglaterra, no estúdio Real World, de Peter Gabriel. O release de apresentação de Um Som é escrito por Marisa Monte.

Participa da XXIV Bienal Internacional de São Paulo, com uma instalação gráfico-poética com camadas de cartazes colados e rasgados.

Estréia o show Um Som, excursionando por diversas cidades do Brasil.

Tem duas parcerias com Carlinhos Brown gravadas por ele em seu CD Omelete Man.

Participa novamente do projeto infantil Palavra Cantada, dessa vez no CD Canções Curiosas, com as músicas Cultura e Criança Não Trabalha (com Paulo Tatit).

O Grupo Molejo grava Família (de Arnaldo e Toni Bellotto).







1999



Arnaldo prossegue apresentando o show Um Som pelo Brasil.

Tem poemas incluídos nas antologias FESTA DA LÍNGUA PORTUGUESA 2 – VOZES POÉTICAS DA LUSOFONIA, editado em Sintra, Portugal, pela Câmara Municipal e Instituto Camões, e na LKM – DINGE ZWISCHEN LEBEN, Kunst & Werk, Lebemskunstwerke, Alemanha.

Participa da trilha do filme Gêmeas, uma adaptação da obra de Nelson Rodrigues, dirigido por Andrucha Waddington, interpretando a canção Bandeira Branca (de Max Nunes e Laércio Alves).

É lançado o CD FOCUS – O ESSENCIAL DE ARNALDO ANTUNES, uma coletânea do trabalho solo organizada pela BMG Brasil.

Recebe o prêmio de Melhor Clip Pop Brasileiro, com o clipe de Música para Ouvir, dirigido por Andrew Waddington e Toni Vanzolini, da Conspiração Filmes, na quinta edição do MTV Awards Brasil.

Participa da II Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em Porto Alegre, evento distribuído em três espaços, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, na Usina do Gasômetro e em sete armazéns às margens do rio Guaíba, onde expõe duas grandes instalações construídas com letras de alumínio pintadas — Cresce e Infinitozinho.

Tem músicas gravadas por Ana Carolina — Agora ou Nunca, parceria com Sérgio Britto e Marcelo Fromer —, pela Timbalada — Pense Minha Cor, parceria com Carlinhos Brown —, Lenine — Rua da Passagem, com Lenine — e Cássia Eller — Um Branco, Um Xis, Um Zero, parceria com Marisa Monte e Pepeu Gomes.

Para o selo infantil Palavra Cantada, compõe Do Vento, gravada no CD MIL PÁSSAROS – 7 HISTÓRIAS DE RUTH ROCHA, canção que depois virá a regravar em seu CD PARADEIRO.

Participa do SONGBOOK JOÃO DONATO, interpretando A Bruxa de Mentira, de João Donato e Gilberto Gil; do SONGBOOK CHICO BUARQUE, interpretando Cotidiano, de Chico Buarque; dos CDs SÃO PAULO CONFESSIONS, de Suba, com a canção Abraço, de Arnaldo e Suba, e do TRIBUTO A CAZUZA, interpretando Mal Nenhum, Cazuza.







2000



Apresenta o show Um Som no Festival Ritmos e Festas do Mundo, na cidade do Porto, e no Festival Transatlântico, em Lisboa (Portugal) e no Festival La Mar de Músicas, em Cartagena (Espanha).

É lançada na Espanha, pelas editoras Zona de Obras e Tangará, DOBLE DUPLO, uma antologia de poemas de Arnaldo, traduzida e organizada por Iván Larraguibel, com prefácios de David Byrne e Arto Lindsay.

Compõe e grava trilha para espetáculo de dança O Corpo, do Grupo Corpo, de Minas Gerais, que comemora 25 anos. A trilha é lançada no CD OCORPO.

Lança, pela Editora Iluminuras, o livro 40 ESCRITOS, organizado por João Bandeira, que reúne artigos, ensaios, prefácios, releases e textos publicados em diversos meios (jornais, revistas, catálogos etc.) desde 1980.

Tem sete canções incluídas no filme Bicho de Sete Cabeças, dirigido por Laís Bodanzki, premiado em festivais na Itália, França e Suíça.

Tem um poema incluído no espetáculo de dança 12 Poemas para Dançarmos, de Gisela Moreau, apresentado no Sesc Vila Nova, São Paulo.

Compõe uma parceria com o grupo português Clã, H2Omem, gravada por eles.

Tem novas composições gravadas por Marisa Monte: Não Vá Embora, parceria com Marisa, e Não é fácil e Água Também é Mar, com ela e Carlinhos Brown.

Edvaldo Santana grava Beija-flor, de Arnaldo e Edvaldo; Zé Renato grava Porque Eu Estou Aqui, de Arnaldo e Zé Renato; Sérgio Britto, Os Olhos do Sol e Pensamento #2, de Arnaldo e Britto; e a banda Rumbora grava Tá Com Medo?, de Arnaldo e Rumbora.

Participa do CD MEMÓRIAS, CRÔNICAS E DECLARAÇÕES DE AMOR, de Marisa Monte, dizendo um texto de Eça de Queiróz na faixa Amor I love you, de Carlinhos Brown e Marisa Monte. Participa também como ator na gravação do clipe.







2001



Lança o livro OUTRO, poema escrito em conjunto com Josely Vianna Baptista, sobre trabalho visual de Maria Angela Biscaia, pela Fundação Cultural de Curitiba.

Compõe (em parceria com Kassin) a música de abertura do programa Um Pé de Quê? , de Regina Casé, no Canal Futura.

O filme Bicho de Sete Cabeças, recebe o Prêmio de Melhor Trilha Sonora, no Festival de Recife. A trilha original do filme é lançada em CD, produzido por André Abujamra.

Morre Marcelo Fromer, dos Titãs, amigo e parceiro de Arnaldo.

Com Guilherme Kastrup, realiza a performance Nome no Festival de Poesia Sonora Correntes de Ar, na cidade de Guarda, em Portugal.

Grava o CD PARADEIRO, pela BMG Brasil, produzido por Carlinhos Brown e Alê Siqueira, no estúdio Ilha dos Sapos, no bairro do Candeal, Salvador, BA. Participam do disco músicos de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. A faixa-título tem a participação especial de Marisa Monte, dividindo com Arnaldo os vocais. O disco tem parcerias com Carlinhos, Davi Moraes, Alice Ruiz e Edgard Scandurra, entre outros, além de uma canção de Paulo Leminski e uma regravação de Exagerado, de Cazuza.

Realiza a performance Nome com Zaba Moreau, no Festival Internacional ROMAPOESIA, em Roma, Itália e, na volta, inicia a turnê do show Paradeiro. A banda é formada por Chico Neves, Zaba Moreau, Bartolo, Chico Salém, Guilherme Kastrup, Henrique Alves e Curumim.

Na cidade do Porto, em Portugal, monta a instalação Palavra Desordem, na Galeria Labirintho e apresenta performance, com Guilherme Kastrup e Chico Neves, no festival Porto 2001, Museu de Arte Contemporânea.
Nasce Tomé, quarto filho de Arnaldo e Zaba.

Arnaldo tem suas músicas gravadas por Zélia Duncan: Alma, parceria com Pepeu Gomes; por Frejat: Ela, com Frejat e Lenine e No Escuro e Vendo, com Frejat e Marisa Monte; por Suzana Salles: Paraíso Eu; por Cid Campos: Máximo Fim, com Cid Campos; pelo Ira!: Pecado, com Edgard Scandurra; Biquini Cavadão: Quem me Olha Só, com Frejat; e por Paulo Miklos: Sem amor, com Paulo Miklos.

Participa dos discos TUTANO, de Walter Franco, interpretando com ele a canção Nasça, de Arnaldo e Walter Franco; MELOPÉIA, no qual vários artistas musicam sonetos de Glauco Matoso, com a canção Confessional, de Arnaldo e Glauco Matoso; SUBMARINO VERDE E AMARELO, uma homenagem aos Beatles, interpretando Don’t let me down, de John Lennon, Paul McCartney, e EU E MEU GUARDA-CHUVA, projeto infantil de Branco Mello, na faixa O mistério de Jonas, de Branco Mello e Ciro Pessoa.







2002



Continua excursionando pelo Brasil com o show de Paradeiro.

Realiza a exposição individual de caligrafias Cérebro Sexo, na galeria Portinari, da Fundación Centro de Estudos Brasileiros, em Buenos Aires, Argentina.

Grava música-tema para o filme Dois Perdidos Numa Noite Suja, adaptado da obra de Plínio Marcos, dirigido por José Joffily.

Publica o livro de frases PALAVRA DESORDEM, pela editora Iluminuras, São Paulo, SP.

Recebe prêmio de Melhor Clipe, do Prêmio Multishow da Música Brasileira, com o clipe de Essa Mulher, dirigido por Lais Bodanzky.

Grava o CD TRIBALISTAS, projeto conjunto de Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte, acompanhados pelos músicos Dadi e Cezar Mendes, com a participação especial de Margareth Menezes numa das faixas.

Tem obra incluída na exposição Brazilian Visual Poetry, no Mexic-Art Museum, na cidade de Austin, Texas, EUA, sob a curadoria da artista brasileira Regina Vater.

Realiza performance Nome no auditório do Centro Cultural Borges, em Buenos Aires, Argentina.

Apresenta-se com a Orquestra Jazz Sinfônica, no Memorial da América Latina, em São Paulo.

Realiza performances poéticas no KOSMOPOLIS 2 – Festa Internacional de la Literatura, no Centro de Cultura Contemporània de Barcelona, Barcelona, no Ciclo Internacional de Conferências FUTURISME, em Palma de Mallorca, na Espanha, e no Festival Internacional ROMAPOESIA - Roma, a performance Poemix Brasil, com Lenora de Barros, João Bandeira e Cid Campos.

Grava, com Chico Neves, três temas incidentais e a canção Alegria para a trilha sonora do filme Benjamim, de Monique Gardenberg.

Participa dos discos de Aldo Brizzi com Abraça meu abraço, de Arnaldo e Aldo Brizzi; e do de Fábio Tagliaferri com Esqueça, de Arnaldo e Fábio Tagliaferri.

Tem músicas gravadas por Elza Soares: Eu vou ficar aqui; pela Timbalada: Justifique Baby, parceria com Carlinhos Brown e Alain Tavares; por Jussara Silveira: Menino meu, com Cézar Mendes; por João Donato: Nunca mais, com João Donato e Marisa Monte; por Ortinho: O engano do humano, com Ortinho e Antônio Risério; por Jota Quest: Tanto faz, com Rogério Flausino; por Davi Moraes: Na Massa, com Davi e Via Lapa, com Davi e Brown; e por Gal Costa: Socorro, com Alice Ruiz.







2003



O CD TRIBALISTAS recebe disco de platina triplo no Brasil e platina na Itália e em Portugal.

No carnaval da Bahia Arnaldo canta nos trios Camarote Andante, de Carlinhos Brown, e Expresso 2222, de Gilberto Gil.

Participa da gravação do DVD e CD JOTA QUEST AO VIVO MTV, em Belo Horizonte, MG, cantando com eles a sua parceria Tanto Faz.

O CD TRIBALISTAS recebe o prêmio na categoria Música Popular, de Melhor Disco do Ano, da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes.

Lança ET EU TU, livro de poemas de Arnaldo sobre imagens da artista Marcia Xavier.

Recebe, com os tribalistas, os troféus de Melhor Música, Melhor CD e Melhor DVD, no Prêmio Multishow da Música Brasileira.

Realiza a exposição ESCRITA À MÃO, individual da série de caligrafias, no Centro Universitário Maria Antônia, em São Paulo, e também no Rio de Janeiro, na galeria Nova Laura Marsiaj, no Rio de Janeiro.

Apresenta o show Paradeiro no Festival Sudoeste, no Alentejo, Portugal, e no Festival de Navarra, em Pamplona, Espanha.

Tem músicas gravadas por Carlinhos Brown: Carlito Marrón e Baby Groove, parceria com Carlinhos Brown, e Ifá de Copacabana, com Brown e Davi Moraes; e por Daniela Mercury: To remember, com Carlinhos Brown.

Os tribalistas recebem o Prêmio Tim de Melhor Grupo e o Prêmio Austregésilo de Athaíde, na categoria Melhor CD. Recebem o Troféu Imprensa 2002 de Melhor Grupo e Melhor Música – Já Sei Namorar

Os tribalistas apresentam-se juntos, pela primeira vez, no encerramento da festa do Grammy Latino 2003, em Miami, EUA, onde recebem o prêmio de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro. Apresentam-se em Verona, Itália, no Festivalbar, onde recebem o Troféu de Música do Ano – Já Sei Namorar. E em Paris fazem showcase. Recebem o troféu Ondas de Ouro de Melhor Artista ou Grupo Latino, no Premios Ondas 2003 – España. Recebem o prêmio Italian Music Awards Italy (2003) – Best Breaktrough International Artist. No Brasil recebem o Prêmio Nickelodeon Brasil 2003 – Melhor Música (Já sei namorar) e Melhor Banda.

No estúdio de Chico Neves, no Rio de Janeiro, Arnaldo começa a gravar o novo CD SAIBA, com os seguintes músicos: Bartolo, Boghan Costa, Carlinhos Brown, Cézar Mendes, Chico Neves, Dadi Carvalho, Daniel Jobim, Edgard Scandurra, Fabio Tagliaferri, Haxi, Jaques Morelenbaum, Léo Bit Bit, Paulo Tatit, Pedro Sá, Walter Costa e Zaba Moreau, e a participação especial de Marisa Monte.







2004



Realiza exposição de reprodução de poemas visuais, trabalhos gráficos e plásticos, e exibição do vídeo NOME, na 4ª edição do Festival de Arte do Centro Histórico em João Pessoa, Centro em Cena.

Lança o CD SAIBA, o primeiro pelo seu próprio selo Rosa Celeste, com distribuição e promoção da BMG.

Excursiona com o show SAIBA por diversas cidades do Brasil. A banda que o acompanha é formada por Bartolo (guitarra), Chico Salém (violão e guitarra), Curumim (bateria), Henrique Alves (baixo) e Marcelo Éfori (percussão e sampler). O cenário e o figurino são concebidos por Suzana Yamauchi.

Tem as músicas Alegria e Tema de Benjamim incluídas no CD BENJAMIM, trilha do filme de M. Gardenberg.

Participa da Festa Literária Internacional de Parati (FLIP) (RJ), na mesa redonda "A lírica exata: três vozes", ao lado de Francisco Alvim e Antonio Cícero e realiza performance.

Participa do Revezamento Musical que encerrou a passagem da Tocha Olímpica pelo Rio de Janeiro.

Participa do Sonoras Galáxias, evento em homenagem ao poeta Haroldo de Campos, em São Paulo.

Canta o Hino do Santos no CD Hinos do Placar.

Tem músicas gravadas por Davi Moraes: Pretoriana, de Arnaldo e Carlinhos Brown; por Lula Queiroga: Sentimental, de Arnaldo, Lenine, Lula Queiroga; pelos Titãs: Esperando para atravessar a rua, de Arnaldo, Tony Bellotto, Branco Mello, Charles Gavin; por Margareth Menezes: Passe em casa, Arnaldo, Carlinhos Brown, Margareth Menezes; por Adriana Calcanhotto: Saiba; por Nando Reis: Mantra, dele e Arnaldo.

O grupo português Clã grava Eu ninguém e Seja como for, de Arnaldo Antunes e Hélder Gonçalvez no CD ROSA CARNE, da EMI Music Portugal.

Grava o clipe de "Saiba", música título do novo cd, dirigido por Estevão Ciavatta, em um armazém do Cais do Porto, no Rio de Janeiro.

Realiza performance de poesia no Museo de la Ciudad de México, na 4ª Feira do Livro do Zócalo, que tinha por tema: "La Ciudad, um libro abierto", e a Performance Poética na 50ª Feira do Livro de Porto Alegre.

O livro de poesia ET EU TU, ganha o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, pelo 1º lugar na CATEGORIA PROJETO e PRODUÇÃO EDITORIAL. Os produtores são Carlito Carvalhosa, Arnaldo Antunes e Marcia Xavier.

Arnaldo abre o festival Estación Brasil, no Teatro Gran Rex, em Buenos Aires, Argentina, com o show Saiba.

Expõe a escultura Infinitozinho, um totem de 125 cm de altura, com a palavra "infinitozinho", na coletiva MÚLTIPLOS, na galeria Laura Marsiaj Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil.

Participa da exposição Tudo é Brasil, organizada por Lauro Cavalcanti, no Paço Imperial do Rio de Janeiro.







2005



Arnaldo apresenta o show Saiba, em Portugal: no Centro Cultural de Belém, Lisboa, e no Teatro Rivoli, na cidade do Porto.

Participa da exposição Tudo é Brasil, no Instituto Itaú Cultural.

Realiza Performance Poética em Turim, Itália.

Apresenta o show Saiba em diversas cidades da Espanha: na Sala Clamores, em Madri, no Centro Cultural Delicias, Zaragoza, no 16º Festival de Jazz y Música Creativa Woll Damm de Ciutat Vella, em Barcelona, no Auditorio de Múrcia, em Múrcia, no Festival Sons da Diversidade, em Santiago de Compostela, no Festival Territorios, em Sevilha.

Realiza a Exposição Palavra Imagem, na galeria Bolsa de Arte, em Porto Alegre, RS.

Participa, com o grupo Clã, do show da Gala da Fundação Luso-Brasileira, no Cassino do Estoril, em Portugal.

Realiza performance/show de poesia, com o lançamento do CD de poesia TRANSBORDA, produzido pelo Absolute Poetry - October Poetry Festival, em Monfalcone, na Itália.

Participa da antologia São Paulo em preto e branco pelo olhar de seus escritores, organizada por Maria Aparecida Junqueira e Maria Rosa Duarte de Oliveira, lançada pelo Sesc e Puc-SP.

Tem música gravada pela A Cor do Som , “O dia de amanhã”, dele e Dadi; pelo AfroReggae, “Nenhum motivo explica a guerra”, com letra de Arnaldo.

Dadi grava as parcerias com Arnaldo: “2 perdidos”, “Da aurora até o luar”, “Cantado por você”, “Se assim quiser”, “Bandeira clara”, “Imaginado”. Juliana Diniz grava “Eu sonhei com você”, de Arnaldo, Marisa Monte e Mauro Diniz; as Porcas Borboletas, “Eu”, de Arnaldo Antunes e Enzo Banzo; Renato Godá grava “Música alta”; a Revista do Samba, “Ela dança bem”, de Arnaldo Antunes e Paulo Miklos.

Sandra Peres e Paulo Tatit gravam “África”, de Arnaldo Antunes, Paulo Tatit e Sandra Peres, e “Oiá”, de Arnaldo e Sandra Peres.

Participa da exposição A Imagem do Som de Dorival Caymmi, com trabalho sobre a música “Vatapá”. Este trabalho é publicado no livro “A imagem do Som - volume VI - Dorival Caymmi, 80 composições de Dorival Caymmi interepretadas por 80 artistas contemporâneos”.

É um dos entrevistados do livro Sobre o Silêncio, de Andréa Bomfim Perdigão, O Pulso Editorial, São José dos Campos, São Paulo.







2006



A Sony/BMG relança NOME num kit composto por CD + DVD, remixado e remasterizado e com as imagens restauradas. Como extra, letras dos 30 poemas em português, inglês e espanhol. Arnaldo Antunes lançou originalmente NOME em 1993 como um projeto multimídia composto de CD + VÍDEO + LIVRO.

É um dos entrevistados do livro Estación Brasil - Conversaciones con músicos brasileños, de Violeta Weinschelbaum, do Grupo Editorial Norma, Buenos Aires, Argentina.

Nos CDs Universo ao meu redor e Infinito particular, Marisa Monte lança as parcerias com Arnaldo Antunes: A alma e a matéria, A primeira pedra, Aconteceu, Até parece, Cantinho escondido, Infinito particular, Levante, O bonde do dom, O rio, Quatro paredes, Satisfeito, Universo ao meu redor e Vilarejo.

Arnaldo participa da exposição The Image of Sound: Football, na Copa da Cultura, na St. Elisabeth Kirche, em Berlim, de 15 de junho a 9 de julho.

Participa da exposição A imagem do som de Dorival Caymmi, no Museu Afro Brasil, São Paulo, que mostra criações de 80 artistas inspiradas nas canções de Caymmi.

Apresenta-se em Berlim, com o show Saiba, na Copa da Cultura.

Lança em Portugal, nas cidades do Porto, Lisboa e Coimbra, o livro Antologia de Arnaldo Antunes, pela editora Quasi.

Participa, junto com artistas brasileiros, portugueses e espanhóis, da exposição Entre la palabra y la imagen, na Fundación Luis Seoane, em La Coruña, Espanha, e realiza performance poética.

Tem poemas incluídos na Antologia comentada da poesia brasileira do século 21, de Manuel da Costa Pinto, Publifolha, São Paulo, Brasil.

Tem letras incluídas no livro Curioso Clã, ed. Relógio d’Água, Portugal.

Lança o álbum QUALQUER, gravado em 3 dias, ao vivo no estúdio, com Dadi Carvalho, Edgard Scandurra, Daniel Jobim, Cézar Mendes e Chico Salem.

Luiza Possi grava Se no meio do que você está fazendo você pára, de Arnaldo e Nando Reis. • Realiza performance poética, no Psiu Poético, em Montes Claros, MG.

Realiza leitura de poemas no projeto Reading with the Ears, no Centro Brasileiro Britânico, São Paulo

Participa do Sempre um Papo, em Brasília, Curitiba e Itabira (MG).

Participa da exposição A Imagem do Som da Música Popular Brasileira, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, com trabalho sobre a música Até quem sabe, de João Donato e Lysias Ênio.

Lança Como É que Chama o Nome Disso - Antologia, editado por Arthur Nestrosvki, Publifolha.

Lança o livro Frases do Tomé aos Três Anos, pela editora Alegoria.

Realiza a instalação Palavra Desordem, nas paredes de vidro do Clo Restaurante, em São Paulo.

Edvaldo Santa grava “Chacina”, dele e Arnaldo.







2007



Arnaldo Antunes continua com sua excursão do cd “Qualquer” em várias cidades do país, além de algumas participações especiais, como em um show de Lenine em Recife/PE e de Carlinhos Brown, em Salvador/BA, ambos em fevereiro. Em agosto realiza show com Edgard Scandurra, parceiro de longa data, em Maceió/AL. No mês de outubro participa do conceituado projeto do Sesc “Era Iluminada”. Faz também alguns shows no exterior como, por exemplo, em Barcelona (Espanha), em abril.
Realiza performances poéticas no Brasil e no exterior, (Cidade do México, em outubro, Guadalajara, México, em dezembro)

Com o andamento da turnê, a sonoridade das apresentações foi ficando mais coesa e surgiu a oportunidade de registrá-la em DVD. Então, no dia 14 de agosto é gravado “Ao Vivo no Estúdio”, no Estúdio Mosh, São Paulo, para uma platéia de 50 convidados, com participações especiais de Nando Reis, Edgard Scandurra, Branco Mello e dos “Tribalistas” Carlinhos Brown e Marisa Monte. Lançado pela gravadora Biscoito Fino em novembro.
Faz participação especial no DVD Infantil “Pé Com pé”, do Palavra Cantada, lançado no inicio do ano. Paulinho da Viola grava no CD/DVD “Acústico MTV”, a canção Talismã em parceria com Arnaldo Antunes e Marisa Monte. Péricles Cavalcanti regrava Eva e Eu, parceria dele com Arnaldo, no CD “O Rei da Cultura”.

Arnaldo também participa do CD “Salvador Negroamor”, produzido por Mayanga Produções, na faixa Zumbi, com Aloísio Menezes, com produção de Arto Lindsay. Maria Bethânia grava no CD “Dentro do mar tem rio” a música Debaixo d’água, de Arnaldo e Agora (dele com Titãs). Timbalada grava ao vivo Regionágua, de Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes e Peu Meurray.

Participou da gravação do CD em homenagem a Maysa – Maysa – Esta Chama que não vai passar - , cantando “Até quem sabe” , lançado pela Biscoito fino.

Lu Horta, grava no seu CD Lu Horta – Paraíso eu “Paraíso Eu” de Arnaldo Antunes







2008



O álbum “Ao Vivo No Estúdio” é indicado ao Grammy Latino, como Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro e recebe o Prêmio Tim por melhor álbum Pop/Rock.

O show “Ao Vivo no Estúdio” prossegue por várias cidades do Brasil.

Arnaldo é convidado para participar de alguns shows do encontro entre os Titãs e Paralamas do Sucesso em comemoração aos 25 anos de carreira das bandas, em Porto Alegre/RS, Florianópolis/SC, Belo Horizonte (BH), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), onde foi gravado o DVD.

Apresenta concerto como convidado da Orquestra Sinfônica da Paraíba, no XII Fernart – Festival Nacional de Artes.

Participa da 4º edição da virada Cultural, em São Paulo, no “Palco rock Republica”.
Em julho, apresenta performance poética no “Poesie Festival Berlin”, na Alemanha e shows do “Ao Vivo No Estúdio” em Cisterino (Itália), Lisboa e Porto (Portugal). Volta a Portugal em agosto, para se apresentar no “Festival do Sudoeste,” em Zambujeira do Mar.

Integra em 26 de setembro, o festival “Conexão Latina”, com o peruano Eber Riveros “Chocolate” e os “Los Cajones”, no auditório Simon Bolívar, Memorial da América Latina (SP).

Participa de encontro literário na “XII Feira Pan – Amazônica do Livro”, dia 28/09 em Belém/PA e da Feira do Livro, em São Luiz do Maranhão, dia 19/10.
No mês de outubro foi a vez de dividir um show com a cantora baiana Pitty no projeto “Loucos por Música”, no Rio de Janeiro/RJ e em Salvador/BA.

Elabora, com Edgard Scandurra, um show inédito, em duo, com parcerias produzidas ao longo de 10 anos, e se apresentam em Nova Lima/MG, São Paulo/SP em agosto. Em novembro a parceria rende shows internacionais no dia 15/11, no Niceto Club, em Buenos Aires (Argentina) e 16/11, no Teatro Plaza, em Montevideo (Uruguai). As apresentações foram sucesso de critica e público em ambos os países.

No mês de dezembro ele faz a exposição “Máximo, Vírgula e 360º”, na galeria de arte Laura Marsiaj em Ipanema, no Rio de Janeiro.

O grupo Palavra Cantada lança “Palavra Cantada Tocada”, com a canção Do Vento, parceria de Arnaldo com Paulo Tatit e Sandra Peres e o CD em espanhol “Canciones Curiosas”, que inclui uma versão de Criança não Trabalha (Arnaldo e Paulo Tatit).

Outros artistas gravam canções de Arnaldo Antunes no decorrer do ano. Simone e Zélia Duncan regravam Grávida (Arnaldo Antunes e Marina Lima) e Alma (Arnaldo e Pepeu Gomes), no CD e DVD ao vivo “Amigo é Casa”.
Tom Zé faz 4 parcerias com Arnaldo Antunes e as grava no CD “Estudando a Bossa”. Arnaldo participa também do CD “Movimenta o C.e.l.e.b.r.o”, da banda Gigante. Adriana Calcanhotto grava Para lá, parceria dela com Arnaldo, no álbum “Maré”. Ney Matogrosso nomeia seu novo show de Inclassificáveis, canção de Arnaldo, e a grava em CD e DVD ao vivo. A canção Se tudo pode acontecer é gravada por Wanderlea no CD “Nova Estação” e por Lua no cd “Lua”. Cris Aflalo grava Quase tudo (Arnaldo Antunes com Péricles Cavalcanti) e Um som (Arnaldo Antunes e Paulo Tatit). Lenine grava duas novas parcerias com Arnaldo — O Céu é Muito e Excesso Exceto, no CD “Labiata”. Outra parceria dos dois, Rua de Passagem - Trânsito, é regravada por Elba Ramalho. Grava também com Liliana Herrero a canção Beija-me, Amor, dos Mutantes, para coletânea de regravações deles feitas por artistas latinos.

Arnaldo ainda publica muitos textos no decorrer do ano, como:

Prefácio do livro “Retratos Falantes”, de Paulo Fridman, lançado pela editora DVA Dórea Books and Art;

Texto para catálogo da exposição “B.a.b.i.l.a.q.u.e.s. : alguns cristais clivados”, de Waly Salomão, da Contra Capa livrarias e Kabuki, realização “Oi futuro”;

Release do livro “Música, Ídolos e Poder – do vinil ao download”, de André Midani, da editora Nova Fronteira;

Texto para o livro “Omara e Bethânia - Cuba & Bahia”, ao lado de Omara Portuondo, Maria Bethânia, Frank Padrón, Lya Luft e Mônica Waldvoguel, lançado pela editora Nova Fronteira; Publicação de entrevista na revista americana “Bomb – Winter”, na edição de nº 102, por Eucanaã Ferraz e tradução de Claudio Brandt;

Publicação de poemas na revista “Inimigo Rumor” nº 14, da editora Cosac & Naify.

Em 27 de Abril, participou do show “Uma noite para Maysa”, realizado no SESC Vila Mariana – SP, cantando ao lado de Chico Salém “Meu mundo caiu”, que gerou CD Ao Vivo, lançamento previsto para Maio 2010, pela Lua Music.







2009



Continua as apresentações do Duo com Edgard Scandurra pelo Brasil.
Lançamento do CD para crianças Pequeno Cidadão, com Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto.
Em maio, começa a turnê do Pequeno Cidadão, projeto em parceria com Antonio Pinto, Taciana Barros e Edgard Scandurra, fazendo shows em várias cidades brasileiras, começando na Virada Cultural em São Paulo.

Em 23 de julho, participou do Festival de Inverno de Garanhuns – PE, cantando com o grupo Nação Zumbi.

Participação especial no show em homenagem a Nelson Cavaquinho, no SESC Pinheiros – SP, nos dias 15 e 16 de agosto.

Participação com o Pequeno Cidadão no “Criança esperança” da Rede Globo de Televisão.

Lançamento do CD “IÊ IÊ IÊ” , no mês de setembro, pela Rosa Celeste.
Patrocinado pela Natura dentro do programa “Natura Musical”, no dia 12 de setembro começa a turnê do CD “IÊ IÊ IÊ” começando pela cidade de Belo Horizonte – MG, e prosseguindo para as cidades de, Manaus – AM, Belém – PA, Brasília – DF, Porto Alegre – RS, Curitiba – PR, São Paulo – SP, Rio de Janeiro – RJ, Ribeirão Preto – SP, Recife – PE, Fortaleza – CE, Salvador – BA e Campinas – SP

Participa do Filme “PALAVRA ENCANTADA”, de Helena Solberg e Marcio Debellian e do show de lançamento com Adriana Calcanhotto, no auditório Ibirapuera – SP
Participa da gravação no DVD ao vivo de Wanderléa, cantando com ela “SE TUDO PODE ACONTECER”, de sua autoria.
Participa do CD do “Cidadão Instigado UHUUU!” nas faixas “DOIDO” e “O CABEÇÃO”
Participa da gravação do DVD do grupo Nação Zumbi
Participa no DVD de Michael Sullivan, cantando com ele “ME DÊ MOTIVO”

Outros eventos
outubro:
“Sentimentos do Mundo” – organizado pela UFMG
“Fórum das Letras” – encontro de escritores - em Ouro Preto – MG
novembro:
Filiporto – Feira Literária de Porto de Galinhas – PE

Apresentação do show “IÊ IÊ IÊ” no festival “ABOUT US” , na chácara do Jockey Clube de São Paulo, com Afroreggae, Carlinhos Brown, Lenine, Jason Mraz e Sting.
Participa da homenagem a Luiz Gonzaga, no marco zero em Recife PE.

Maria Bethânia grava – “ATÉ O FIM” de César Mendes e Arnaldo Antunes, no CD “TUA”
Mônica Freira – grava “NA LAJE” de Liminha, Arnaldo Antunes e Mônica Freire / “VOCÊ TEM QUE DECIDIR“ de Arnaldo Antunes e Liminha / “BEIRA” de Arnaldo Antunes, Liminha Dan Gigon e Mônica Freire – no CD NA LAJE
Adriana Partimpim – grava a musica “NA MASSA” parceria de Davi Moraes e Arnaldo Antunes, no CD “PARTIMPIM DOIS”
Ana Cañas grava “NA MULTIDÃO” – de Ana Cañas / Liminha e Arnaldo Antunes c/ participação de Arnaldo Antunes, “COÇANDO” de Dadi / Ana Cañas / Liminha e Arnaldo Antunes, “AQUÁRIO” - de Ana Cañas / Liminha e Arnaldo Antunes, “A MENINA E O CACHORRO” de Liminha / Ana Cañas e Arnaldo Antunes, “NÃO QUERO MAIS” - de Liminha / Ana Cañas e Arnaldo Antunes – no CD “HEIN? “
Titãs grava a musica “PROBLEMA” parceria de Paulo Miklos / Arnaldo Antunes e Liminha, no CD “SACOS PLASTICOS”
Ritchie grava “OUTRA VEZ” parceria com Arnaldo Antunes, no CD e DVD “RITCHIE OUTRA VEZ - AO VIVO NO ESTUDIO” .
Karla Sabah grava em seu CD “ CALA A BOCA E ME BEIJA” - “PEDIDO DE CASAMENTO” – de Arnaldo Antunes - “SEM VOCE” – de Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes .

Literatura
Editora DBA publica o livro/CD “Saiba – todo mundo foi neném" – “A nossa casa é onde a gente está” , com desenhos de Dulce Horta - canção “SAIBA” de Arnaldo Antunes e “A NOSSA CASA” canção de Arnaldo Antunes, Alice Ruiz, Celeste Moreau, Edith Derdyk, João Bandeira, PauloTatit e Suely Galdino
Participou de varias coletâneas, revistas, livros.
No Brasil:
- “Traçados Diversos” - Uma Antologia de poesia contemporânea -, organizada por Adilson Miguel, - Editora Scipione
No México:
Poemas Y Ensayos – “Alguna poesía brasileña” - Antología – (1963 – 2007)
Edição bilíngüe – Selección e tradución y notas – Rodolfo Mata y Regina Crespo – Prólogo Rodolfo Mata – Universidad Nacional Autônoma de México – México 2009

Realiza a colagem sonora “Tradição” , para a revista virtual Errática, com animação de André Vallias

Textos e poemas publicados em livros e revistas:
- Inimigo Rumor – Nº14 - Cosasc Naify Edições
- BLISS – Revista de poesia – nº único - Editora 7 Letras







2010



Música
Continuam os shows do "IÊ IÊ IÊ" e do Pequeno Cidadão.

Inicia o projeto "Duo", em parceria com Edgard Scandurra.

Apresenta o show "IÊ IÊ IÊ" na 6ª edição da Virada Cultural de São Paulo em dois palcos (Av. São João e Sesc).

Grava o "Ao vivo lá em casa", para o canal VH1, com participações de Demônios da Garoa, Erasmo Carlos e Jorge Ben e direção de Andrucha Waddington.

Lança o DVD de animações "Pequeno Cidadão", com direção geral de Fábio Mendonça.

Literatura
Lança o livro de poesia "n.d.a.", pela Editora Iluminuras.

Lança a antologia poética "Arnaldo Antunes: Melhores Poemas" selecionada e organizada por Noemi Jaffe, pela coleção Melhores Poemas da Editora Global.

Outros eventos


Apresenta performance poética do "Festival Brazil", em Londres.

http://www.arnaldoantunes.com.br/sec_biografia.php