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sabato 26 febbraio 2011

Claudinho e Buchecha


Claudinho e Buchecha: pela evolução do funk A dupla de MCs de sucesso nacional lança Destino, seu quinto e mais elaborado disco, com músicas que defendem as Feiticeiras da favela e o piloto Rubens Barichello Silvio Essinger 20/09/2000 Claudinho & Buchecha Biografia e discografia: Claudinho & Buchecha Matérias relacionadas: Buchecha continua carreira sozinho Buchecha não sabe se segue sem Claudinho Acidente de carro vitima o funkeiro Claudinho O comunicado feito pela Universal Music à imprensa sobre a morte de Claudinho No ritmo de um disco por ano, a dupla funk Claudinho e Buchecha que ganhou fama nacional em 1996 com a música Conquista (Sabe/ tchu ru ru ru/ Estou louco pra te ver/ Ê-êr/ Ó yes!) acaba de chegar ao seu quinto álbum, Destino. Quis o próprio que os dois rapazes da cidade fluminense de São Gonçalo driblassem todas as armadilhas do sucesso rápido (que vitimou os outros astros surgidos no funk carioca do meio dos anos 90) e se estabelecessem como artistas pop, acumulando sucessos do calibre de um Quero Te Encontrar, Nosso Sonho, Xereta e Só Love. O investimento em shows com banda de baixo-guitarra-teclado-bateria (no lugar do tradicional DJ dos bailes), iniciado dois anos atrás, começa agora a mostrar resultado nas faixas do novo disco. Hoje a gente tem uma noção melhor de palco e sabe o que está acontecendo no campo harmônico, conta Claudinho. Antes, a gente cantava à moda boi tinha ritmo, mas não tinha afinação. Passamos a entender melhor isso quando começamos a tocar com banda. Recursos de estúdio à parte, Claudinho e Buchecha hoje em dia já conseguem encarar um voz-e-violão, como se pode ouvir na introdução de Canto Pra Não Sofrer / Niterói S. Gonçalo. Para gravar Destino, a dupla passou longos dois meses dentro do estúdio. Os outros discos foram todos feitos meio na correria. Neste a gente teve mais oportunidade de trabalhar com a banda, diz Claudinho. Das gravações, participaram alguns dos músicos que vinham acompanhando os dois nos shows: o guitarrista Vinicius Rosa, o baixista Fábio Lessa e o tecladista Hiroshi Mizutani (que produziu algumas das faixas). Ele já havia produzido Xereta e Carma Chinês (em Só Love, disco de 1998). Ganhou o contexto, revela o MC. Para quem havia gravado uma versão de Tempos Modernos (Lulu Santos) no primeiro disco, Uma Noite e ½ (sucesso de Marina) no segundo, uma de Lilás (Djavan) no terceiro e outras de Lindo Balão Azul (Guilherme Arantes) e Carro Velho (Ivete Sangalo) no disco anterior, é no mínimo estranho não trazer nenhum cover de sucesso no novo CD. A razão alegada por Claudinho é que havia muitas músicas novas. A dúvida nesse disco não era qual a música que ia ter que entrar, mas qual a que a gente ia tirar, conta, explicando que nem sempre é tão fácil assim fazer regravações. Para regravar uma música, a gente tinha que achar uma forma para que ela ficasse igual ou melhor que a original. Cabelo alisado com henê Aos 25 anos de idade (mas tendo vivido coisas que nem uma pessoa de 40 anos viveu), Claudinho e Buchecha aproveitam Destino para dar recados sérios. Feiticeira, por exemplo, fala nas entrelinhas sobre discriminação. A personagem da música não é a onipresente Joana Prado, mas uma hipotética menina da favela, de pele cor de cera e cabelo alisado com henê. Quando se fala em sereia, o cara logo pensa numa garotinha Zona Sul, uma patricinha. A música é um comunicado: na favela também tem sereia, avisa Claudinho. Já Espelho, é uma defesa do jeito de ser do piloto Rubens Barrichello, um dos ídolos do MC: Não gostava muito de Fórmula Um, ainda mais depois da morte do Senna. Mas a gente notou que o Rubinho é um cara que não se entrega. Apesar de sacaneado pela mídia, ele não ataca quem o atacou e busca seu espaço com serenidade e humildade. Ele se acha capaz. Não dá para deixar de notar, na contracapa do disco, os dois punhos com anéis que formam, respectivamente, as palavras amor e ódio, no melhor estilo gangsta rap. Mas, segundo Claudinho, isso é só uma lembrança dos tempos em que ele ia aos bailes funk todo produzido, com três cordões no pescoço e oito anéis nos dedos. Amor e ódio são como a noite e o dia, o bem e o mal. Se você for ver, os anéis que dizem amor estão na mão direita a gente sempre prega que o amor é mais forte. Isso é para fazer as pessoas refletirem sobre o que elas perdem com o ódio e ganham com o amor. Claudinho e Buchecha se sentem compromissados com o público funk que os acolheu no começo da carreira por isso, não deixam de incluir faixas no gênero em seus discos. Esse público amadureceu, mas gosta de lembrar o que curtia na adolescência, explica o MC. Ele só não concorda muito é com os rumos que o funk andou tomando ultimamente, nas melôs das popuzudas e congêneres. Se caiu na graça do povo, é porque é bom, começa, diplomático. Mas acho que o tema das popozudas está... muito persistente. Você liga o rádio nos programas de funk não ouve mais as músicas internacionais, de Tony Garcia e Trinere, ou as de William e Duda, Cidinho e Doca. É só popozuda pra cá, popuzuda pra lá... Parece que é tudo a mesma música. Não tem conteúdo, não tem nem como dar uma explicação sobre as músicas. Se entrevistarem o autor ele vai dizer o quê?, divaga. Mas ele acha que a situação pode melhorar: A música brasileira é muito rica, o brasileiro tem imaginação. O ritmo ajuda, mas quando tem uma letra que o cara pode estudar, ela prende ainda mais a atenção.

http://www.bastaclicar.com.br/musica/biografia.asp?id_artista=345

venerdì 25 febbraio 2011

Céu


Maria do Céu Whitaker Poças, ou simplesmente Céu, como é conhecida, é uma cantora e compositora brasileira de MPB. Ela se destacou quando alcançou o topo do ranking da Billboard de revelações. Seu primeiro disco se chama "Céu".

Biografia Céu teve seu disco de estréia, homônimo, lançado no segundo semestre de 2005 pela Ambulante Discos, em parceria com a Warner. Com shows pequenos no Brasil, ela foi firmando seu nome aos poucos, até chegar aonde chegou, com disco lançado nos Estados Unidos, em parceria da Six Degrees Records com Starbucks, e apresentações com nomes como João Bosco. Sua música Lenda compôs a trilha sonora da novela pé na jaca da rede globo, com uma voz doce e calma conquistou a crítica sendo intitulada de nova promessa da MPB. Seu disco apareceu no ranking “Hearseekers”, da Revista Billboard, nos EUA. Além disso, ela já obteve uma indicação ao “Grammy Latino”, como artista revelação, em 2006. “Foram dois anos especiais, que olho com muito carinho”, conta. De lá para cá, algumas coisas mudaram e evoluíram, diz Céu. “Cresceu o público e isso é muito bom. Foram dois anos de bastante trabalho, de shows, turnês e desafios”. Com uma profusão de sonoridades - eletrônicas, reggae, dub, afrobeat e samba -, Céu trouxe nova roupagem para canções como “Concrete Jungle” (Bob Marley) e “O Ronco da Cuíca” (João Bosco/Aldir Blanc). E também mostrou sua veia autoral, como em “Malemolência” e “Lenda”, sucessos nas rádios. “Meu som é uma mistura da memória auditiva que trago de casa, das coisas que meu pai tocava, com um pouco da cultura de rua, afinal sou de São Paulo e a cidade acabou me influenciando. Mas acho que no final das contas pode-se dizer que é música popular brasileira.”

http://ceu.letrasdemusicas.com.br/biografia.html




César Sampaio


Biografia de Cesar Sampaio
César Sampaio é um cantor e compositor brasileiro nascido no Rio de Janeiro, cujo grande sucesso foi Secretária da Beira do Cais, gravado em 1975. Gravou seis LPs, 20 compactos e nove CDs, que somaram dois milhões e cem mil cópias vendidas. Além de quatro discos de ouro em solo brasileiro, ganhou troféus de vários programas de televisão e discos de ouro na Suíça, no Chile, na Argentina e na Colômbia. Foi presença marcante no programa Os Galãs Cantam e Dançam na TV, onde permaneceu por um ano e três meses, e em todos os outros programas importantes. Seu sucesso no Brasil o levou a fazer shows em solo chileno. Atualmente mora na Ilha do Governador, RJ.

http://www.moo.pt/biografia_de_Cesar+Sampaio

Músicas famosas
Secretária da beira do cais
Secretaria da Beira do Cais
Uma lágrima na garganta
Secretária da beira do caes
UMA LÁGRIMA NA GARGANTA
Por Dentro Estou Morrendo
MARCAS NO ROSTO
Secretária Da Beira Da Cais
VESTIDA DE NOIVA



mercoledì 23 febbraio 2011

Cesar Pope


Nasci no Brasil e cresci num mundo musicalmente aberto, reivindicando sempre as minhas origens. Com meu primeiro disco “Boizebuh”, bebi das fontes inesgotáveis da música popular brasileira para dar forma a uma proposta musical com muito ritmo.
Colaboraram neste disco musicos do mais alto nivel como Danilo Pinheiro, Emili Baleriola/ guitarras; Rod Oliveira e Cidao Trindade/ baterias; Chandra Naraine, Sandro Lustosa, Xavier Tassies e Cogumelo Brasil/ percussoes; Nery Barreneche/ sanfona e teclados; Edson Pla/ baixo; Juan Moreno/ sax e flautas; Jorge Urbano/ Trumpete; Edi Chumbinho, Vanessa Bumagny, Ana Luna/ vozes; Fredy Wort/ piano e teclados; Ernesto Briseno/ violinos; Sartori/ teclados e Coque Vazquez/ teclados, samplers, overdubs e mix.
Movendo-me por Espanha desde 1992, (agora em Roma) quando editei minha primeira demo com 4 temas, busquei em minhas raízes a originalidade mas não deixei de experimentar com todo o alternativo e novo, inclusive com a eletrônica e os ritmos do mundo.
A mistura de amor profundo pela minha cultura unida a grande sensibilidade e profissionalidade dos músicos que me acompanharam nas gravações e logo nos shows; fez com que criássemos uma combinação de elementos explosiva, no âmbito musical.
Com este disco auto produzido não só pretendi conquistar um espaço na midia-mercado, se não que precisamente brincar com os tópicos para criar uma serie de canções onde ha festa e carnaval mas também abundante sensibilidade em temas que saem do convencional, num disco que conecta facilmente com o publico para depois surpreende-lo com sua arte.
Eu e o grupo “Boizebuh” atuamos em vários festivais importantes da Espanha como o "Festival Internacional de las Culturas Pirineos Sur" em Huesca, Aragon e principalmente em Catalunya onde participamos da "Festa de la Diversidad SOS Racisme" em Barcelona, vários anos seguidos.
Atualmente estou estou finalizando meu novo disco, gravado entre Brasil, Espanha e Italia. Um disco mais intimista e acústico que o primeiro, em que colaboraram grandes músicos como Almir Mello, Rod Oliveira/ baterias e percussoes; Danilo Pinheiro/ guitarras e violoes; Geo Pinto/ sax e flautas; Rosemberg Miranda/ cajon e percussoes; Ducho, Marcelo Mariano, Guinho e Marcus Flexa / baixo; Heverton Rocha/ cavaquinho e percussoes; Lele/ guitarras e overdubs; os percussionistas Diminha Moreira, Mauricio Candido, Wagner Yazawa, Diego Alves,
Este disco deve sair a venda no princípio de 2007 juntamente com uma turnê pela Europa, de apresentação desse novo trabalho.
Integrantes
Não há nenhum integrante cadastrado
Dados para Contato Telefone: 00XX39-3331192952
Site: www.myspace.com/radiocesarpope
Email: radiocesarpope@yahoo.es

http://www.garagemmp3.com.br/cesar-pope





martedì 22 febbraio 2011

César Menotti e Fabiano


César Menotti e Fabiano é uma dupla que revolucionou a música sertaneja no país. Apenas com oito anos de carreira, a dupla já acumula recordes de público e de vendagens. Os irmãos começaram a carreira no ano de 2000, em bares mineiros. Lançaram o CD e DVD “Palavras de Amor Ao Vivo” em 2006, pela Universal Music.

A repercussão foi tanta que o álbum foi o mais vendido do ano dentre os discos sertanejos. As músicas que mais fizeram sucesso foram “Caso marcado”, “Mensagem pra ela” e “Leilão”, esta última foi a primeira a tornar-se hit, e contou com o apoio da dupla Bruno & Marrone.

Já no próximo ano, gravam o segundo e o mais recente álbum, “.Com Você”. A música de trabalho foi “Caso por Acaso”, ficando entre as 10 mais tocadas nas rádios brasileiras, seguida de "Ciumenta", sucesso nas rádios de todo país.

No começo do ano de 2008, a dupla saiu para uma turnê internacional, passando por três cidades americanas. Devido ao sucesso atingido, os dois receberam um prêmio por melhor show sertanejo do ano, eleito pelos brasileiros residentes nos Estados Unidos.



Em quatro anos de carreira a dupla César Menotti e Fabiano firmou seu nome entre os artistas mais populares de Minas Gerais e um dos mais promissores talentos da música sertaneja revelados recentemente. Como na letra de "Paixão Mineira" : o que é que há, minha gente, o que é que há de diferente com esses dois?

É ouvir e ver pra entender. Dizer que Fabiano tem uma voz privilegiada e que César Menotti é um grande violeiro representa pouco diante da força da performance ao vivo de seus shows. Ao público, crescente e cada vez mais cativo, eles oferecem um verdadeiro espetáculo.

Sem exagero e com todo o mérito, deve-se creditar aos 'irmãos Menotti' uma fundamental participação na proliferação da música sertaneja e da autêntica música caipira junto ao público jovem de Minas Gerais.
Então, se hoje a música caipira está cada vez mais atual nas vozes de César Menotti e Fabiano, nada mais natural do que se revelar o talento.

Em 2004, a dupla gravou o primeiro álbum de carreira, que teve a produção de Pinócchio (Daniel, Gian & Giovani, Gino & Geno). Um ano depois, assinaram contrato com a gravadora Universal Music e lançaram o projeto 'Palavras de Amor', que saiu em CD e DVD. Gravado em Belo Horizonte, o trabalho apresenta sucessos da carreira como "Caso Marcado" e "Paixão Mineira", além de releituras de compositores e duplas de diferentes épocas que influenciaram a dupla.


(fonte: site oficial)

http://www.vagalume.com.br/cesar-menotti-fabiano/biografia/#ixzz1Eg3xQZIP











domenica 20 febbraio 2011

Célio Roberto


De estilo romântico, iniciou a carreira na cidade de Recife no começo dos anos 1970. Já percorreu toda a América do Sul fazendo apresentações. Ganhou três discos de ouro pelos LPs "Não toque esta música"; "Homem de pedra" e "Minha confissão". Também já gravou músicas evangélicas e recebeu em São Paulo o troféu "O melhor da noite de São Paulo", com a música "A canção dos êxodos".
Em 1976, "Não toque essa música" seu grande sucesso, foi gravada pelo Trio da Vitória.

Em 2000, teve o "Rock do jegue", parceria com Bráulio de Castro, interpretado por Genival Lacerda em show na casa "Coringa", em São Paulo, transformado em CD gravado ao vivo. Em 2002, lnçou o terceiro CD da carreia, "Quero teu amor", no qual interpretou, entre outras composições, os sucessos "Não toque essa música" e "Homem de pedra", além de "Roque do jegue".

Em 2003, participou da "Super coletânea brega", interpretando "Não toque essa música", de sua autoria e Antônio José, "Fantasia de amor", de Leoni Radke e João Valle e "Eu quero teu amor", de sua autoria e Jonao Vale. Nesse mesmo período, sua composição "Mula preta", com Carlos Santorelli e J.Oliveira gravada por Almir Rogério foi relançada no CD "As vinte melhores de Almir Rogério".


Eu quero teu amor (c/ Jonao Vale)
Mula preta (c/Carlos Santorelli e J. Oliveira)
Não toque essa música (c/ Antônio José)
Rock do jegue (c/Bráulio de Castro)




sabato 19 febbraio 2011

Cazuza


No início dos anos 80, um garoto dourado do sol de Ipanema surpreendeu o cenário musical brasileiro. À frente de uma banda de rock cheia de garra, começou a dar voz aos impulsos de uma juventude ávida de novidades. Ele, Cazuza, era a grande novidade.

O Brasil saía de um longo ciclo ditatorial e vivia um clima de democracia ainda incipiente, mas suficiente para liberar as energias contidas. Cazuza desempenhou um papel importante nesse processo. E quando as misérias e mazelas nacionais foram se desnudando, ele respondeu sem meias palavras.

A expressão de sua repulsa diante desse quadro só pode ser comparada à coragem com que lutou por sua vida, no enfrentamento público da Aids. Lições de indignação e de dignidade; de como levar a vida na arte e "ser artista no nosso convívio".

No pouco que viveu, Cazuza deixou uma obra para ficar. Bebeu na fonte da tradição viva da MPB para recriar, num português atual e espontâneo, cheio de gírias, e num estilo marcadamente pessoal, a poesia típica do rock. Com justiça, foi chamado de o poeta da sua geração.

http://www.cazuza.com.br/sec_biografia.php?language=pt_BR&page=2







O Tempo Não Para
Cazuza
Composição: Cazuza / Arnaldo Brandão

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando uma agulha num palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára



venerdì 18 febbraio 2011

Cauby Peixoto


Iniciou a carreira no início da década de 1950 apresentando-se em programas de calouros como a "Hoar dos comerciários", na Rádio Tupi. Atuou em seguida como crooner em diversas boates do Rio de Janeiro. Gravou o primeiro disco pelo selo Carnaval em 1951 com o samba "Saia branca", de Geraldo Medeiros e a marcha "Ai, que carestia!", de Victor Simon e Liz Monteiro. Em 1952, transferiu-se para São Paulo onde cantou como "crooner" nas boates Oásis e Arpége, além de apresentar-se na Rádio Excelsior. Sua capacidade de interpretar canções em inglês impressionou o futuro empresário Di Veras, que lhe criou aos poucos uma estratégia de marketing da qual fazia parte a maneira de se trajar, o repertório e atitudes nos palcos. Em 1953, gravou dois discos pelo selo Todamérica com os sambas-canção "Tudo lembra você", de Marvel, Strachey, Link e Mário Donato; "O teu beijo", de Sílvio Donato e "Ando sozinho", de R. G. de Melo Pinto e Hélio Ramos e a toada-baião "Aula de amor", de Poly e José Caravaggi, com acompanhamento de Poly e seu conjunto. Ainda nesse ano, assinou contrato com a gravadora Columbia na qual estreou no ano seguinte com o samba "Palácio de pobre", de Alfredo Borba e José Saccomani e a marcha "Criado mudo", de Alfredo Borba. Em seguida, fez sucesso com o slow-fox "Blue gardênia", de B. Russel e L. Lee com versão de Antônio Carlos, música tema do filme de Hollywood de igual título, que lhe abriu as portas para o estrelato. Em pouco tempo o cantor se transformou em ídolo do rádio. Entrou para o cast da Rádio Nacional no mesmo ano. Dois anos depois, já era o cantor mais famoso do rádio, substituindo o fenômeno Orlando Silva de 20 anos antes, passando a ser perseguido pelas fãs em qualquer lugar onde estivesse. Muitas vezes, chegava a ter suas roupas rasgadas pelas admiradoras mais veementes, fenômeno inicialmente muito bem planejado pelo empresário Di Veras, como estratégia de marketing. Ainda em 1954, gravou também os sambas-canção "Só desejo você", de Di Veras e Osmar Campos Filho e "Triste melodia", de Chocolate e Di Veras e a marcha "Daqui para a eternidade", de R. Wells, F. Karger e Lourival Faissal.

Em 1955, lançou "Blue gardênia", seu primeiro LP no qual interpretou entre outras, a música título; "Triste melodia", de Di Veras e Chocolate; "Um sorriso e um olhar", de Di Veras e Carlos Lima; "Sem porém nem porque", de Renato César e Nazareno de Brito e "Final de amor", de Cidinho e Haroldo Barbosa. Ainda em 1955, foi escolhido pelo crítico Silvio Túlio Cardoso através da coluna "Discos populares" escrita por ele para o jornal O Globo como o "melhor cantor do ano" recebendo como prêmio um "disco de ouro" entregue em cerimônia no Goldem Room do Copacabana Palace. Em meados dos anos 1950, fez excursões aos Estados Unidos, onde gravou várias faixas com o nome Ron Coby, tentando uma carreira internacional que acabou não acontecendo, apesar de ter gravado com um dos grandes maestros da época, Percy Faith. Em 1955, o cronista Louis Serrano do jornal O Globo em sua coluna "Cartas de Hollywood" escreveu sobre ele: "Quem tem recebido elogios rasgados por aqui, é o jovem e modesto Cauby Peixoto. Não posso deixar de trazê-lo muitas vezes à minha coluna, sabendo como por aí devem estar seguindo os passos deste cantor que veio aqui gravar e está despertando tanto interesse que agora mesmo um caçador de talentos do Arthur Godfrey Show, de Nova York, anda procurando-o por toda a parte. É que Cauby veio para um hotel de Hollywood, o Knicherbocker, para ficar mais perto dos estúdios de gravação da Columbia! Se Cauby tivesse vindo para ficar, estou certo de que depois das apresentações iniciais que tive o gosto de lhe fazer e os contactos que lhe proporcionei, já teria um bom contrato. Mas o tempo limitado o tem feito perder boas propostas. "Too bad". Em 1956, gravou três LPs. Em "Você, a música e Cauby" lançou o grande sucesso do ano e sua interpretação mais famosa, o samba-canção "Conceição", de Jair Amorim e Dunga. Do mesmo LP faziam parte ainda "Siga", de Hélio Guimares e Fernando Lobo e "Molambo", de Jayme Florence e Augusto Mesquita. No LP "O show vaI começar" interpretou "Volta ao passado", de Fernando César; "Acaso", de Othon Russo e Nazareno de Brito; "Amor não é brinquedo", de Ibraim Sued e Mário Jardim e "Se adormeço" e "Piano velho", de Herivelto Martins e David Nasser. Ainda nesse ano, participou do filme "Com água na boca" no qual interpretou seu grande sucesso "Conceição".


Gravou em 1957, pela RCA Victor, o LP "Ouvindo Cauby" no qual interpretou canções clássicas: "Nada além", de Custódio Mesquita e Mário Lago; "Chora cavaquinho", de Dunga; "Deusa da minha rua", de Jorge Faraj e Newton Teixeira; "Serenata", de Sílvio Caldas e Orestes Barbosa; "As três lágrimas", de Ary Barroso; "Flor do asfalto", de J. Thomaz e Orestes Barbosa; "Na aldeia", de De Chocolat, Carusinho e Sílvio Caldas e "As pastorinhas", de João de Barro e Noel Rosa. No mesmo ano, saiu da Rádio Nacional, transferindo-se para a Rádio Tupi. Ainda nesse ano gravou em disco de 78 rpm o samba "Nono mandamento", de René Bittencourt e Raul Sampaio que se constituiu em novo sucesso de sua carreira. Participou também dos filmes "Com jeito vai", cantando "Melodia do céu"; "Chico Fumaça", cantando "Onde ela mora" e "Metido a bacana", interpretando "O teu cabelo não nega".

Em 1958, lançou dois LPs, um pela gravadora RCA Victor e outro pela Columbia. No LP "Música e romance", da RCA Victor cantou entre outras "Não fale de mim", de Fernando César; "Onde ela mora", de Lourival Faissal; "Melodia do céu", de Di Veras e Haroldo Eiras e "Você e eu", de Ibrahim Sued e Mário Jardim. Já em "Nosso amigo Cauby", lançado pela Columbia, gravou "Quero você", de Paulo Tito e Ricardo Galeno; "Bela Napoli", de Bruno Marnet; "Insônia", de Mário Albanese e Heitor Carrilho; "Viver sem você", de Fernando César e "Foi a noite", de Newton Mendonça e Tom Jobim. Ainda nesse ano, atuou nos filmes "De pernas pro ar", cantando "Nono mandamento"; "Minha sogra é da polícia", cantando "That's rock" e "Jamboreé", cantando "El toreador" e obteve novo êxito com o samba-canção "Prece de amor", de René Bittencourt. Nos Estados Unidos, onde foi tema de reportagens nas revistas "Time" e "Life" como o "Elvis Presley Brasileiro", em 1959, fez temporada de 14 meses, onde gravou em inglês "Maracangalha", de Dorival Caymmi, com o título de "I Go". No mesmo ano, lançou o LP "Seu amigo Cauby cantando pra você" no qual gravou "Tará-tá-tá", de Geraldo Medeiros; "Maldição", de Fernando César e Britinho; "Noite", de Raul Sampaio; "Carioca 58", de Bruno Marnet e Ari Monteiro e "Inveja", de Zé da Zilda e Zilda do Zé.

Gravou em 1960 o LP "O sucesso na voz de Cauby Peixoto" que marcou seu retorno para a RCA Victor. Nesse LP cantou entre outras, "Conversa", "Alguém me disse" e "Só Deus", de Jair Amorim e Evaldo Gouveia; "A felicidade", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes e "Covarde", de Lourival Faissal. Lançou dois LPs pela RCA Victor em 1961. No primeiro, "Perdão para dois" cantou músicas como a que dá título ao disco de Alfredo Corleto e Palmeira; "Palavra que faltou" e "Eterno sono", de Adelino Moreira; "Minhas namoradas", de Oto Borges e Paulo Borges; "Ela disse-me assim", de Lupicínio Rodrigues e "Granada", de Agustin Lara. No outro LP, "Cauby canta novos sucessos", interpretou "Perdoa-me pelo bem que te quero", de Waldir Machado; "Exemplo", de Lupicínio Rodrigues; "Alma de boêmio", de Benedito Seviero e Tião Carreiro; "Brigas", de Toso Gomes e Umberto Silva; "Amar foi minha ruína", de Jayme Florence e Augusto Mesquita e "O nosso olhar", de Sérgio Ricardo.

No ano seguinte gravou "Canção que inspirou você", de Toso Gomes e Antônio Correia que deu nome ao LP lançado por ele naquele ano e que tinha ainda "Samba do avião", de Tom Jobim; "A vida continua", de Jair Amorim e Evaldo Gouveia; "Poema da luz", de Maria Helena Toledo e Nelsinho e "Vou brigar com ela", de Lupicínio Rodrigues. Gravou o LP "Tudo lembra você", com a música título sendo uma versão de "These foolish things". No mesmo disco gravou "Tamanco no samba", de Orlandivo e Hélton Menezes; "Canção que nasceu do amor", de Clóvis Melo e Rildo Hora; "Meu amor, minha maldade", de Clóvis Melo e Rildo Hora e "Ave Maria dos namorados", de Jair Amorim e Evaldo Gouveia.

Em 1964, abriu a famosa boate Drink, no Leme, em Copacabana, ao lado dos irmãos Moacyr, pianista, Arakén, trompetista e Andyara, cantora, apresentando-se em seu palco por quatro anos. Nesse ano, gravou o LP "Cauby interpreta" no qual cantou "Berimbau", de Baden Powell e Vinícius de Moraes; "Só quis você", de Roberto Menescau e Ronaldo Bóscoli; "Desilusão", de Ted Moreno; "Nosso cantinho", de Jair Amorim e Evaldo Gouveia; "Amor demais", de Ed Lincoln e Sílvio César e "Lamento negro", de Orlandivo e Roberto Jorge. Em 1965, gravou o LP "Porque só penso em ti", música título, que assim como as outras 11 do disco eram de autoria da dupla Jair Amorim e Evaldo Gouveia, entre as quais, "Existe alguém"; "Minha serenata" e "Que queres tu de mim". Logo em seguida lançou o LP "Cauby canta para ouvir e dançar", com destaque para "Samba de verão", de Paulo Sérgio Valle e Marcos Valle; "Balançafro", de Luiz Bandeira e "Garota de Ipanema", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, uma das primeiras gravações desse clássico da MPB.

Em 1968, gravou ao vivo na Boate Drink o LP "Um Drink com Cauby e Leny", com a amiga e cantora Leny Eversong no qual cantaram entre outras, "Samba do avião", de Tom Jobim; "Lady be good", de Cole Porter; "Viola enluarada", de Paulo Sérgio Valle e Marcos Valle; "É de manhã", de Caetano Veloso e "Devagar com a louça", de Haroldo Barbosa e Luiz Reis. No ano seguinte, lançou pelo selo Fermata o LP "O explosivo Cauby", no qual interpretou "O que será de mim", de sua autoria; "Stella", de Fábio e Paulo Imperial; "Dalila", de Mason e Reed; "História comum", de Michel Butnariu e Juvenal Fernandes e "Zíngara".

Nos anos 1970 continuou fazendo shows em boates, mas viveu certo ostracismo na mídia, apesar de ter vencido, em 1970, o Festival de San Remo na Itália com a canção "Zíngara", de R. Alberteli, com versão de Nazareno de Brito. Nesse mesmo ano, atuou no filme "O donzelo", cantando a música "Vagador". Em 1971, participou do VI FIC da TV Globo, defendendo a canção "Verão vermelho", de Sérgio Ferreira da Cruz. Gravou pela Odeon em 1972 o LP "Superstar", com destaque para "Valsinha", de Chico Buarque e Vinícius de Moraes; "Detalhes", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos; "Prá você", de Sílvio César; "Os argonautas", de Caetano Veloso e "Se todos fossem iguais a você", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.

Em 1974, participou, ao lado da cantora Marlene, da série radiofônica "MPB-100 ao vivo", transmitida em cadeia nacional pelo Projeto Minerva, da qual resultaram oito elepês, produzidos pelo apresentador da série, R. C. Albin. Dois anos depois gravou pelo selo Som Livre o LP "Cauby" no qual cantou "Duas contas", de Garoto; "Cansei", de Raul Sampaio e Celso Castro; "A volta do boêmio", de Adelino Moreira; "O que foi que eu fiz", de Augusto Vasseur e Luiz Peixoto; "Perdão Mangueira", de Rutinaldo e Adelino Moreira e "Onde anda você", de Hermano Silva e Vinícius de Moraes.



Em 1979, participou do Projeto Pixinguinha da Funarte, ao lado de Zezé Gonzaga, apresentando-se em Vitória, ES, e Recife, PE. Nesse ano, lançou também pela Som Livre outro LP intitulado apenas "Cauby" no qual interpretou canções como "Outra vez", de Isolda; "Velas ao vento", de Benito di Paula; Pode chegar", de Piska; "Medo de amar", de Tite Lemos e Sueli Costa; "Gosto de maçã", de Wando e "Amor dividido", de Sidney da Conceição e Luiz Ayrão. Em 1980, sua carreira foi revitalizada com a gravação de "Bastidores", de Chico Buarque e "Loucura", de Joanna e Sarah Benchimol, ambas faixas do elepê "Cauby! Cauby!", que comemorou seus 25 anos de carreira. A música título desse disco foi composta especialmente para ele por Caetano Veloso. Também constaram desse LP as músicas "Dona culpa", de Jorge Ben; "Oficina", de Tom Jobim; "Brigas de amor", de Erasmo Carlos e Roberto Carlos e "Não explique", de Eduardo Dusek. A partir de então, voltou a receber convites para se apresentar em palcos de maior prestígio.

Ao lado da cantora, e também amiga, Ângela Maria, gravou dois discos nos anos de 1982 e 1992, quando se apresentaram juntos várias vezes em shows montados no Teatro Casa Grande. O primeiro deles foi sugerido por R. C. Albin e dirigido por Augusto César Vanucci. Em 1982, lançou com Ângela Maria o LP "Ângela e Cauby" no qual interpretaram "Começaria outra vez", de Gonzaguinha; "Eu não existo sem você", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes; "Matriz ou filial", de Lúcio Cardim; "Como vai você", de Mário Marcos e Antônio Marcos, entre outras. Ainda nesse ano, lançou o LP "Estrelas solitárias", que trazia além da música título, de Gonzaguinha, obras como "Tortura", de Florbela Espanca e Fagner; "Gosto final", de Johnny Alf; "História de amor", de Ivan Lins; "Luiza", de Tom Jobim e "Tua presença", de Mauricio Duboc e Carlos Colla.

Gravou dois LPs pela Top Tape em 1986, "Cauby", interpretando "Spot light", de Maurício Duboc e Carlos Colla; "Polaróide", de Abel Silva e Cláudio Nucci; "O ébrio", de Vicente Celestino; "Ternura", de Lyrio Panicalli e Amaral Gurgel e "Eterno rouxinol", de Abel Silva e Sueli Costa. Já no LP "Cauby Peixoto - Só sucessos", cantou hits como "Conceição", de Dunga e Evaldo Gouveia; "Solidão", de Dolores Duran; "Folha morta", de Ary Barroso; "Força estranha", de Caetano Veloso e "Flor de lis", de Djavan. Em 1988 participou do LP duplo "Há sempre um nome de mulher", também produzido por R. C. Albin para a Campanha do Aleitamento Materno premiado pelo Banco do Brasil, e do qual se venderam 600 mil cópias, apenas no Banco do Brasil. No ano seguinte, lançou pelo selo Fama/CID o LP "Cauby é show" cantando, entre outras, "A noite do meu bem", de Dolores Duran; "Ilusão à toa", de Jonny Alf; "Pianista", de Ari Monteiro e Irany de Oliveira; "Cabelos brancos", de Herivelto Martins e Marino Pinto; "Último desejo", de Noel Rosa e "Negue", de Enzo Passo e Adelino Moreira.


Em 1991, gravou o LP "Grandes emoções" pela Polydisc no qual cantou "New York, New York", de Ebbe Kander; "Vida de bailarina", de Américo Seixas e Chocolate; "Faz parte do meu show", de Ladeira e Cazuza e um pot-pourri com "Cavalgada", "Detalhes" e "Emoções", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. No ano seguinte, gravou com Ângela Maria pela BMG Ariola o CD "Ângela e Cauby ao vivo", no qual cantaram músicas como "Nem eu", de Dorival Caymmi; "Carinhoso", de Pixinguinha e João de Barro; "Ave Maria no morro", de Herivelto Martins; "Canta Brasil", de David Nasser e Alcyr Pires Vermelho e "Lábios de mel", de Waldir Rocha. Em 1992, participou do filme "O corpo", cantando a música "Blue gardenia".

Em 1993, foi homenageado juntamente com Ângela Maria na festa de entrega do Prêmio Sharp, para os melhores da MPB. Em 1995, gravou pela Som Livre o CD "Cauby canta Sinatra" ao lado de grandes nomes da MPB como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Zizi Possi, e de uma estrela internacional, Dionne Warwick, interpretando clássicos da carreira do cantor norte americano. Fez uma particpação no filme "ED Mort" em 1997 cantando "Bastidores". Em 1998, a Polydisco lançou o CD "20 super sucessos - O professor da MPB - Cauby Peixoto", com seu sgrandes sucessos. Em 1999, gravou o CD "Cauby canta as mulheres", só de canções cujos títulos são nomes de mulheres, tais como: "Izabella", de Billy Blanco; "Lígia", de Tom Jobim; "Doralice", de Antônio Almeida e Dorival Caymmi; "Dindi", de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira e "Laura", de João de Barro e Alcyr Pires Vermelho.

Seus grandes sucessos continuam a ser: "Conceição", de Jair Amorim e Dunga; "Blue gardenia", de B. Russel e L. Lee, com versão de Antônio Carlos; "A pérola e o rubi" (The ruby and the pearl), de Jay Livingston e R. Evans, com versão de Haroldo Barbosa; "Molambo" de Jayme Florence e Augusto Mesquita, "Nono mandamento", de René Bittencourt e Raul Sampaio; Tarde fria", de Angelo Apolônio e Henrique Lobo, "Ninguém é de ninguém", de Umberto Silva e Toso Gomes, com versão de Luiz Mergulhão, "Bastidores" de Chico Buarque e "New York, New York", de John Kander e Fred Ebb.

Em 2000, lançou o CD "Meu coração é um pandeiro", pela Som Livre interpretando "Eu canto samba", de Paulinho da Viola; "Quem te viu, quem te vê", de Chico Buarque; "Acreditar", de Ivone Lara e Délcio Carvalho; "Festa da vinda", de Nuno Veloso e Cartola; "Morena boca de ouro", de Ary Barroso e "Kizomba (A festa da raça), de Jonas, Rodolfo e Luiz Carlos da Vila.

Ao longo de sua carreira, recebeu homenagens de muitos compositores que fizeram músicas especialmente para ele cantar, entre eles: Benito Di Paula com "Velas ao vento", Joanna com "Loucura", Tom Jobim com "Oficina", Jorge Benjor, "Dona culpa", Roberto e Erasmo Carlos, "Brigas de amor", Eduardo Dusek, "Não explique", Caetano Veloso; "Cauby! Cauby!", Carlos Dafé, "Onde foi que eu errei" e João Roberto Kelly, "Mistura". "Bastidores", seu grande sucesso nos anos 1980 e uma das canções que ele mesmo diz mais gostar, foi composta por Chico Buarque originalmente para ser gravada por sua irmã, Cristina Buarque. No entanto, devido ao enorme sucesso dessa música em sua voz, poucos são os que acreditam que esse samba com tons de bolero não tenha sido feito especialmente para ele. Gravou, desde 1951, 61 discos de 78 rpm, seis elepês 33 1/2 rpm de 10 polegadas, 51 elepês 33 1/2 rpm de 12 polegadas, 25 compactos simples de 33 1/2 e 45 rpm, 19 compactos duplos de 33 1/2 e 45 rpm, 32 K7s e mais de 20 CDs. Em 2002, foi lançada uma biografia autorizada, "O astro da canção", escrita pelo jornalista Rodrigo Faour. Nesse ano, apresentou-se com Ângela Maria no Teatro Rival BR em temporada que durou duas semanas. Na ocasião, interpretou sucessos seus como "Blue gardênia", "Conceição" e "Bastidores".

Em 2003, aos 73 anos, estreou na casa de shows "Canecão", no Rio de Janeiro onde nunca havia cantado. Na ocasião, lançou também o CD "Cauby Peixoto graças a Deus", com direção e produção de João de Aquino interpretando "Noite de paz", de Dolores Duran, "O menino de braçanã", de Luiz Vieira, "Deus me perdoe", de Humberto Teixeira e Lauro Maia e "Se eu quiser falar com Deus", de Gilberto Gil, além do seu grande hit "Conceição", ovacionado pelo público. Nesse mesmo ano, apresentou no teatro Rival BR o show "Vozes" com a cantora Selma Reis. Em 2004, foi indicado para o Prêmio Tim em cinco categorias. Nesse ano, fez show no Bar do Tom, em Ipanema mostrando seus últimos trabalhos. Em 2006, foi homenageado com o espetáculo musical "Cauby", uma superprodução com dez atores, cinco músicos, cenários de Daniela Thomas e 120 figurinos, escrito e dirigido pelo dramaturgo Flávio Marinho, no qual cantor foi interpretado pelo ator Diogo Vilela, estreou em julho no Teatro Ginástico no centro da cidade do Rio de Janeiro. Ainda nesse ano, lançou o CD "Cauby canta Baden" no qual interpretou onze composições de Baden Powell, e ntre as quais, "Apelo", "Lapinha", "Pra que chorar", "Samba triste", "Violão vadio", "Canção do amor um só", "Mistério", e "Samba em prelúdio". Em abril de 2007, o texto do musical "Cauby, Cauby", de Flávio Marinho foi lançado em livro resultando em celebração ao cantor. Nesse ano, recebeu dois prêmios Tim. Melhor cantor na categoria "Canção popular" pelo CD "Eternamente Cauby Peixoto - 55 anos de carreira" da Atração Fonográfica, e melhor cantor na categoria MPB com o CD "Cauby canta Baden" da Editora Entrelinhas. Ainda em 2007, venceu o Grammy Latino na categoria "Melhor Álbum de Música Romântica" com o CD "Eternamente Cauby Peixoto - 55 anos de carreira". Em 2009, lançou o CD "Cauby interpreta Roberto", disco idealizado e produzido por Thiago Marques Luiz para o selo Lua Nova no qual ele interpretou 12 composições de Roberto Carlos e Erasmos Carlos. Em reportagem do jornal O Globo sobre o disco, assim escreveu o crítico Antônio Carlos Miguel: "As interpretações de Cauby e os arranjos reaproximam essas composições de suas fontes originais, pré bossa nova. "Música suave" tem seu andamento de fox acentuado pelos metais; "Desabafo" ganhou tituras de tango, realçadas por cordas e bandoneon; "Não se esqueça de mim" vira uma seresta; "A volta", um samba-canção; "O show já terminou", um standard". Também fizeram parte do repertório do CD músicas como "Olha", "Sentado à beira do caminho", "Proposta" e "Seus botões". O CD foi em São Paulo no programa "Metrópolis" exibido pela TV Cultura, e em show no Sesc Vila Mariana com ingressos esgotados. No show o cantor foi acompanhado por Hanilton Messias, no piano, Eric Budney, no baixo acústico, Ronaldo Rayol, no violão e guitarra, Nahame Casseb, na bateria, e Marcelo Monteiro, no sax e flauta, e violoncelo. Em 2010, sua vida estava sendo objeto de um filme de longa metragem, para o qual foram colhidos depoimentos de artistas, críticos e jornalistas.




http://www.caubyparasempre.com.br/indexcp.htm






mercoledì 16 febbraio 2011

Cassiano


Cassiano 16/09/1943
Paraibano, mudou-se cedo com a família para o Rio de Janeiro, onde aprendeu música com o pai. Nos anos 60 integrou o conjunto Bossa Trio, que mais tarde virou Os Diagonais, chegando a gravar compactos e um LP. Suas composições foram gravadas por Tim Maia nos anos 70, quando suas maiores influências eram o soul norte-americano e o samba-canção brasileiro. Por essa época, Tim Maia estourou com "Primavera", maior sucesso de Cassiano como compositor. Gravou discos solo como intérprete, alcançando sucesso com "A Lua e Eu", e em 1991 participou da gravação do songbook de Noel Rosa, pela editora Lumiar, ao lado de outros músicos.
Discografia
Discos de carreira

CEDO OU TARDE
Sony Music - 1991


CUBAN SOUL
Polydor - 1976


APRESENTAMOS NOSSO CASSIANO
Odeon - 1973


IMAGEM E SOM
RCA Victor - 1971

Coletâneas

COLEÇÃO
Dubas Música - 2000


VELHOS CAMARADAS - TIM MAIA, CASSIANO e HYLDON
Universal - 1998

Participações

OS DIAGONAIS
Epic/CBS - 1969

Artistas relacionados
Banda Black Rio
Carlos Dafé
Gerson King Combo Gêneros
Soul Brasil Matérias
Soul Brasil
Ed Motta organiza primeira coletânea de Cassiano
Racionais querem Cassiano em seu novo disco
Brazilian Soul Music
Djavan and Cassiano on Claudio Zoli's live CD
Cassiano MetaMusica

http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/cassiano





martedì 15 febbraio 2011

Cássia Eller


Cássia Eller nasceu no Rio de Janeiro RJ em 10 de Dezembro de 1962. Residiu em Santarém PA, Belo Horizonte MG e Brasília DF. Tocando violão desde os 18 anos, chegou também a cantar opera e frevo e a tocar surdo em grupo de samba. Voltando ao Rio de Janeiro em 1990, foi contratada no mesmo ano pela Polygram. Seu primeiro disco, Cássia Eller, de 1990, incluiu regravações de Rubens (Premeditando o Breque), Já deu pra sentir (Itamar Assumpção), Qualquer dia (Legião Urbana) e um arranjo reggae para Eleanor Rigby (Beatles).

O segundo, Marginal, trouxe ECT (Marisa Monte, Carlinhos Brown e Nando Reis). No terceiro disco, Cássia Eller, gravou uma versão de Malandragem (Frejat e Cazuza), muito tocada nas rádios. Em 1996 lançou Ao vivo, gravado nas apresentações carioca e paulista do show Violões. Em Veneno antimonotonia (1997), traz somente composições de Cazuza.

Impôs-se por seu estilo enérgico de interpretação, principalmente em razão de seu timbre vocal de contralto - uma das mais marcantes vozes da nova MPB.

Faleceu no Rio de Janeiro em 29 de dezembro de 2001, aos 39 anos de idade.

Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha




1º de julho
A orelha de Eurídice
Amnésia
Aprendiz de feiticeiro
Aquele grandão
As coisas mais lindas
Barraco
Bete Balanço
Billy Negão
Blues da piedade
Blues do iniciante
Bobagem
Brasil
Caso você queira saber
Coroné Antônio Bento
Dora
E.C.T.
Eleanor Rigby
Eles
Esse filme eu já vi
Gatas extraordinárias
Hear my train a coming
If six was nine
Infernal
Já deu pra sentir
Lanterna dos afogados
Mal nenhum
Malandragem
Maluca
Mapa do meu nada
Marina
Menina mimada
Metrô linha 743 Música urbana 2
Na cadência do samba
Não sei o que eu quero da vida
Nós
O dedo de Deus
O marginal
O meu mundo ficaria completo
O segundo sol
Obrigado - por ter se mandado
Otário
Palavras ao vento
Partners
Pedra gigante
Pétala
Ponto fraco
Por enquanto
Por quê que a gente é assim?
Preciso dizer que te amo
Pro dia nascer feliz
Que o Deus venha
Rubens
Saudade fez um samba
Sensações
Só as mães são felizes
Socorro
Sonhei que viajava com você
Teu bem
Todo amor que houver nessa vida
Top top
Try little tenderness
Tutti frutti
Um branco, um xis, um zero


Escute uma amostra do trabalho:
E.C.T.
(Marisa Monte, Nando Reis e Carlinhos Brown)
Com Cássia Eller

Atenção: para ouvir a amostra você precisa do RealPlayer (gratuito) instalado em seu computador. Pegue-o na seção de informática do Terra, clicando aqui.


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CDs Recomendados pelo MPBNet:
O Marginal [1992]
Cássia Eller [1994]
Cássia Eller ao Vivo [1996]
Veneno AntiMonotonia [1997]
Veneno Vivo [1998]
Com Você...Meu Mundo Ficaria Completo [1999]
Acústico MTV [2001]
Dez de Dezembro [2002]
Ao Vivo no Rock in Rio [2006]
Acústico MTV [Box 3 CDs]
Cássia Eller
Cássia Rock Eller
Raridades
Música Urbana: O Melhor de Cássia Eller
Sem Limite: Cássia Eller [Duplo]

http://www.mpbnet.com.br/musicos/cassia.eller/





As Coisas Tão Mais Lindas Cássia Eller
Entre as coisas mais lindas que eu conheci
Só reconheci suas cores belas quando eu te vi
Entre as coisas bem-vindas que já recebi
Eu reconheci minhas cores nela então eu me vi

Está em cima com o céu e o luar
Hora dos dias, semanas, meses, anos, décadas
E séculos, milênios que vão passar
Água-marinha põe estrelas no mar
Praias, baías, braços, mares, cabos, golfos
E penínsulas e oceanos que não vão secar

E as coisas lindas são mais lindas
Quando você está
Hoje você está
Onde você está
As coisas são mais lindas
Porque você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas



http://www.vagalume.com.br/cassia-eller/as-coisas-tao-mais-lindas.html#ixzz1DzXAIktO









O Segundo Sol Cássia Eller
Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam se tratar
De um outro cometa

Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam se tratar
De um outro cometa

Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse e eu não pude
acreditar
Mas você pode ter certeza
De que o seu telefone irá tocar
Em sua nova casa que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão

Eu só queria te contar
Que eu fui la fora e vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação

Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam se tratar
De um outro cometa

Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse e eu não pude
acreditar
Mas você pode ter certeza
De que o seu telefone irá tocar
Em sua nova casa que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão

Eu só queria te contar
Que eu fui la fora e vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação

Seu telefone irá tocar
Em sua nova casa que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão

Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora e vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação

Explicação
Não tem explicação
Explicação, não
Não explicação
Explicação,
Não tem, não tem explicação
Explicação
Não tem explicação
Não tem, não tem...



http://www.vagalume.com.br/cassia-eller/o-segundo-sol.html#ixzz1DzYuSGwn


domenica 13 febbraio 2011

Cascavelletes


Os Cascavelletes surgiram de uma dissidência do TNT, quando Flávio Basso e Nei Van Sória saem do grupo pouco antes do lançamento do primeiro Lp, em 1987. Boatos que atravessam o tempo afirmam que Charles Master & cia. não aceitaram as letras "pornobilly" de Flávio & Nei Van Sória, e estes formaram os Cascavelletes para poder tocar (e gravar) suas músicas, depois de convocar Alexandre Barea pra bateria e Frank Jorge pro baixo.

Esta foi certamente a melhor banda de rock do país se for levado em conta a do pessoal. Todos com 15/16 anos de idade, escorrendo hormônios pelos poros e cuspindo técnica e profissionalismo que poucos veteranos conseguem. Só vendo eles ao vivo para entender o caos anfetamínico único que estourava sob o palco num show dos Cascavelletes mas um caos apenas coreográfico, porque os meninos tocavam ao vivo como gente grande toca em estúdio. A maior prova disso é que hoje em dia Frank Jorge, Nei Van Sória e Flávio Basso (Jupiter Maçã), todos com seus trinta e pouco anos de idade, são a turma mais criativa do rock nacional atual.


Por volta de 1987 gravam uma fita-demo com 15 músicas, a melhor já lançada no mundo. O sucesso da "garage band" foi tremendo, a capital gaúcha estava sendo assolada por uma nova febre, semelhante ao que houve com os Beatles em Londres.


Marcel Plasse, repórter da velha Bizz, relembra como era o fenômeno Cascavelletes: "...ao vivo são um inferno! Flávio Basso se transforma num clone de garagem turbinada de Mick Jagger, mimetizando o gestual do cantor como se tivesse assistido mil horas de clips e shows em sessão contínua, madrugadas a dentro. Nei Van Sória e Frank Jorge fazem os backings na cadência dos yeah-yeahs dos beatles. E o baterista Alexandre barea incorpora Keith Moon. As mocinhas gritam e arrancam os cabelos!"

Em 1988 gravam um disco independente (Lp/Ep "Os Cascavelletes") depois da insistência do público por um lançamento em vinil. E é claro, vende como água e se esgota rapidamente das lojas. Vinha com um arte maravilhosa e seis canções das mais brilhantes (inclusive o sucesso "Menstruada" que havia sido censurado nas rádios). A sonoridade
tinha sido mudada, e assim seria até o fim do grupo, mas
Flávio cantava como nunca, e isso era o que importava. O disco roda
na íntegra nas rádios gaúchas até a exaustão!


Em 1989, logo depois que Frank Jorge abandona a banda para dar rumo ao Graforréia Xilarmônica, eles lançam o Lp "Rock'a'ula", com um encarte com fotos glam rock capaz de deixar os New York Dolls se roendo de inveja! Nesse petardo estão clássicos definitivos de toda e qualquer festinha ("Gato Preto", "Nega Bom Bom", "Baby
Satanás", "Lobo da Estepe", ...)


Em 1991, já com novos integrantes (Luciano Albo no baixo e Bluesman nos teclados), os Cascavelletes lançam um compacto essencial, "Homossexual"/"Sob Um Céu de Blues". Algum tempo depois infelizmente, o grupo de rock mais querido do mundo termina
suas atividades por decisão de Nei Van Sória.

Cascavelletes, "a maior banda de rock and roll do mundo", segundo o próprio Flávio Basso, deixou saudades nos corações de todos os amantes do bom rock. Já os que não conhecem, só saem perdendo por não aberem sobre a banda mais enérgica e empolgada que já subiu num palco desse país.

Info Band:
Clique Uol


Letras de música:
Vagalume
Terra


Downloads Relacionados:
Trama


Cifras:
Cifras


Revista Protons faz matéria com Os Cascavelletes
Matéria


Radio:
Last F.M.

VIDEOS

EM BREVE ....


Member Since:
May 18, 2006
Members:
Flavio Basso -vocal,
Nei Van Soria - guitarra,
Frank Jorge - Baixo,
Alexandre Barea- Bateria

Influences:
Rolling Stones, Beatles, Ramones, Emerson Lake & Palmer,Yes Rock 60s & 70's and punk rock classic, PornRock ..
Sounds Like:
I'M the creator of punk-o-matic this profile is original and only
.:DISCOGRAPH:.
..
Os Cascavelletes(1988)
1988 INDIE
..
Rio Grande do Rock (1988 Vários)
1988 SBK SONGS
..
Rock'A'Ula(1989)
1989 EMI ODEON
..
Single Mix(1991)
1991 INDIE
Record Label:
EMI

http://www.myspace.com/cascavelletes





sabato 12 febbraio 2011

Cartola


Cartola 11/10/1908 30/11/1980
Considerado o maior sambista da história por diversos músicos, Cartola nasceu no Rio e passou a infância no bairro de Laranjeiras. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a mudar-se para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma pequena favela. Na Mangueira fez logo amizade com Carlos Cachaça e outros bambas, se iniciando no mundo da malandragem e do samba. Arranjou emprego de servente de obra, e passou a usar um chapéu para se proteger do cimento que caía de cima. Era um chapéu-coco, mas o apelido Cartola pegou assim mesmo. Com seus amigos do morro criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira, a verde-rosa, nome e cores escolhidos por Cartola, que compôs também o primeiro samba, "Chega de Demanda". Seus sambas se popularizaram nos anos 30 em vozes ilustres como Francisco Alves, Mário Reis, Silvio Caldas e Carmen Miranda. Mas no início dos anos 40, Cartola desaparece do cenário. Pouco se sabe sobre essa época além de que brigou com os amigos da Mangueira e que ficou mal depois da morte de Deolinda, a mulher com quem vivia. Especulou-se até que houvesse morrido. Cartola só foi reencontrado em 1956 pelo jornalista Sérgio Porto, trabalhando como lavador de carros. Porto tratou de promover a volta de Cartola, levando-o a programas de rádio e fazendo-o compor novos sambas para serem gravados. Em 1964 Cartola e a esposa Zica abriram um bar-restaurante-casa de espetáculos na rua da Carioca, o Zicartola, que promovia shows de samba e boa comida, reunindo no mesmo lugar a juventude bronzeada da Zona Sul carioca e os sambistas do morro. O Zicartola fechou as portas algum tempo depois, e o compositor continuou com seu emprego publico e compondo seus sambas. Em 1974 gravou o primeiro de seus quatro discos solo, e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas Não Falam", "O Mundo É um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço" e "Alegria". Ainda nos anos 70 mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte.


http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/cartola







O Sol Nascerá
Cartola
Composição: Cartola / Elton Menezes
A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida

Fim da tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
Hei de ter outro alguém para amar

A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida

http://letras.terra.com.br/cartola/392191


venerdì 11 febbraio 2011

Carminha Mascarenhas


CARMINHA MASCARENHAS
(Cármina Allegretti)
14/4/1930, Muzambinho, MG

Descendente de italianos, mudou-se com a família para São Paulo, quando tinha ainda poucos meses de idade e, mais tarde, foi morar em Poços de Caldas, MG. Formou-se como professora primária. Começou a cantar no coral da Igreja Matriz de Poços de Caldas, destacando-se pela voz de contralto. Interessou-se pela música popular, acompanhada pelo pai e pelo tio ao violão. Iniciou sua carreira artística como crooner do conjunto de José Maria, ao lado do pianista Raul Mascarenhas, com quem veio a casar-se em 1952, com quem teve um filho, o saxofonista Raul Mascarenhas Jr, que foi casado com a cantora Fafá de Belém, casamento do qual nasceu Mariana, também cantora. No ano seguinte, gravou seu primeiro disco com as canções de Hervé Cordovil "Nossos caminhos divergem" e "Folha caída". Nessa época, transferiu-se com o marido para Belo Horizonte, apresentando-se com ele na Rádio Inconfidência e em casas noturnas. Em 1955, estreou como crooner do Copacabana Palace, substituindo Nora Ney. Ainda nesse ano foi eleita, juntamente com Silvinha Telles, Cantora Revelação do Ano e contratada para fazer parte do elenco da Rádio Nacional, estreando na emissora no programa "Nada além de 2 minutos", produzido por Paulo Roberto. Em 1956, deixou o trabalho do Copacabana Palace e começou a apresentar-se na boate Sacha's. Separou-se do marido e viajou para o Uruguai, onde se apresentou na boate Cave e no Cassino de Punta del Este. Seguiu, depois, para Argentina e Paraguai. Gravou vários discos em 78 rpm e participou, com Elizeth Cardoso e Heleninha Costa, de um LP dedicado à obra de Fernando Lobo. Em 1959, gravou seu primeiro LP solo, intitulado "Carminha Mascarenhas", em que registra a faixa "Eu não existo sem você", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Ainda nesse ano, assinou contrato com a TV Rio para apresentar o programa "Carrossel", atuando ao lado de Lúcio Alves, Elizeth Cardoso, Carlos José, Hernany Filho, Norma Bengel e Elizabeth Gasper. Em 1960, foi convidada para participar do show "Ary Barroso, 1960", ao lado do compositor e de Os Cariocas, Castrinho, Terezinha Elisa e Joãozinho da Goméia. O show ficou um ano e meio em cartaz na boate Fred's. Em seguida, participou, ainda com o mesmo elenco de artistas, do show "Os quindins de Yá Yá", parcialmente gravado pela Copacabana Discos no compacto duplo "Musical Ary Barroso, 1960". Compôs, em parceria com Dora Lopes, as músicas "Toalha de mesa", uma homenagem a São Paulo, gravada por Noite Ilustrada, e "Samba da madrugada", gravada até no exterior, sendo considerado um hino dos boemios dos anos 1960 e 1970 em Copacabana, razão porque foi dedicada pelas autoras à cantora Maysa. Mais tarde participou, com Marisa Gata Mansa e Hernany Filho, do LP "Em cada estrela uma canção", em homenagem à obra de Newton Mendonça, interpretando as faixas "Discussão", "Meditação", Desafinado" e "Samba de uma nota só", parcerias do compositor com Antonio Carlos Jobim. Viajou diversas vezes para o exterior e participou de discos de vários intérpretes. Ainda na década de 60, registrou no LP "A noite é de Carminha" as canções que apresentava na noite carioca. O LP incluiu "Per omnia saecula, saeculorum", samba de Miguel Gustavo, cuja execução foi proibida pela censura. Nos anos 80, apresentou-se no Sambão e Sinhá, casa noturna de Ivon Curi, com o espetáculo "Carnavalesque", que ela própria escreveu. Mudou-se para Teresópolis, em 1986, apresentando-se ocasionalmente em shows. Em 1999, comemorou 50 anos de carreira em espetáculo realizado na Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Em 2001, depois de retirada em sua casa de Teresópolis por vários anos, atuou ao lado de Ellen de Lima, Carmélia Alves e Violeta Cavalcanti no espetáculo "As Cantoras do Rádio: Estão voltando as flores". No show, que revivia a época de ouro de cantoras que marcaram a história do rádio no Brasil, Carminha Mascarenhas cantava, do repertório de Isaurinha Garcia, "Mensagem", além de sucessos da sua própria carreira, bem como os das carreiras de Dolores Duran, Carmen e Aurora Miranda e Linda e Dircinha Batista. O CD ao vivo "Estão voltando as flores", pela Som Livre foi lançado em 2002, ocasião em que o show continuou sendo exibido.

DISCOGRAFIA

ABR/1955 - 78 RPM
1. Folha Caída (Hervé Cordovil / Ney Machado)
2. Nossos Caminhos Divergem (Ney Machado / Hervé Cordovil)
SET/1955 - 78 RPM
1. Que Diabo Mandou (Catulo de Paula / Fernando Lopes)
2. Outro Adeus (Luis Bonfá)
1956 - 78 RPM
1. Sonho (Luis Bandeira / Leila)
2. Toada Do Beijo (Nestor Campos / Silvio Viana)
1956 - 78 RPM
1. Agarradinha (Alexandre Gnattali / Ruy Rey)
2. Sorrir (Lombardi Filho / Pedro Rogério)
1956 - 78 RPM
1. Espinita (Nico Jimenez)
2. Problema Meu (Chocolate / Mário Lago)
JAN/1957 - 78 RPM
1. Deixa O Nonô Trabalhar (Ricardo Galeno)
2. Não Volto Mais (Aloísio Marins / Moacir Vieira)
1957 - 78 RPM
1. Um Dia Verás (on Jour Tu Verrás) (G. Van Parys / Mouloudji / Vrs. Cláudio Luis)
2. Maldade (Bruno Marnet / Estêvão Montalvani)
1957 - 78 RPM
1. Eu Sou Mais Conceição (Antônio Guimarães / Dora Lopes)
2. Copo Dágua (Augusto Mesquita / Horondino Silva "Dino" / Jaime Florence)
1958 - 78 RPM
1. Comigo Não (Geraldo Serafim)
2. Era Uma Vez (Lina Pesce)
1958 - Carminha Mascarenhas
1. Vem Pra Batucada (Severino Filho / Alberto Paz)
2. Joguete do Amor (Tito Madi / Georges Henry)
3. Olhe-me Diga-me (Tito Madi)
4. Seus Carinhos (Jeanette Adib)
5. Não (Evaldo Gouveia / Marino Pinto)
6. Era Uma Vez (Lina Pesce)
7. Eu Não Existo Sem Você (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
8. O Amor Acontece (Celso Cavalcanti / Flávio Cavalcanti)
9. Quem Sou Eu (César Siqueira / Nestor de Hollanda)
10. Procuro Esquecer (Alberto Guedes / Nogueira Santos)
11. Abandonando (Ribamar / Esdras Pereira da Silva / Walter Barros)
12. Comigo Não (Geraldo Serafim)
1959 - 78 RPM
1. Dormir Sonhar (Herberto Sales / Vadico)
2. Carinho E Amor (Tito Madi)
AGO/1960 - 78 RPM
1. Esquece (Meira Guimarães / Ary Barroso)
2. Samba No Céu (Ary Barroso / Meira Guimarães)
ABR/1961 - 78 RPM
1. Per Omnia Saecula Saeculorum Amém (Miguel Gustavo)
2. Ciúme Teu Mal (Joluz / Waltel)
1961 - 78 RPM
1. A Doce Vida (Miguel Gustavo)
2. Dor de Cotovelo (Miguel Gustavo)

1961 - Musical Ary Barroso, 1960
1. Samba no céu (Ary Barroso / Meira Guimarães)
2. Copo de uísque
3. Esquece (Ary Barroso / Meira Guimarães)
4. Canto do meu coração

1961 - Em cada estrela uma canção (com Marisa Gata Mansa e Hernany Filho)
1. Foi a Noite (Newton Mendonça / Tom Jobim) IErnâni Filho
2. Canção do Pescador (Newton Mendonça) Marisa Gata Mansa
3. Canção do Azul (Newton Mendonça) Marisa Gata Mansa
4. Só Saudade (Newton Mendonça / Tom Jobim) Ernâni Filho
5. Caminhos Cruzados (Newton Mendonça / Tom Jobim) IMarisa Gata Mansa
6. Seu Amor Você (Newton Mendonça) Marisa Gata Mansa
7. Luar e Batucada (Newton Mendonça / Tom Jobim) Ernâni Filho
8. Discussão (Newton Mendonça / Tom Jobim) Carminha Mascarenhas
9. Meditação (Newton Mendonça / Tom Jobim) Carminha Mascarenhas
10. O Tempo Não Desfaz (Newton Mendonça) Ernâni Filho
11. Desafinado (Newton Mendonça / Tom Jobim) Carminha Mascarenhas
12. Samba de Uma Nota Só (Newton Mendonça / Tom Jobim) Carminha Mascarenhas

1961 - A noite é de Carminha
1. Canção do Olhar Amado (Chico Feitosa / Marino Pinto)
2. Tarde Triste (Maysa)
3. Sei (Chico Feitosa / Ronaldo Bôscoli)
4. Pior Pra Você (Evaldo Gouveia / Almeida Rego)
5. Saudade (Orlando Costa ''Maestro Cipó'' / Sachas / Antônio Maria)
6. Boato (João Roberto Kelly)
7. Enquanto a Noite Não Vem (João Roberto Kelly)
8. Dor de Cotovelo (João Roberto Kelly)
9. Chorei (Carlos Imperial)
10. Saudade de Você (Carlos Imperial / Fernando César)
11. Ciúme Teu Mal (Waltel / Joluz)
12. Per Omnia Saecula Saeculorum Amen (Miguel Gustavo)
1962 - 78 RPM
1. Brigamos Com O Amor (Rildo Hora / Gracindo Jr.)
2. Nós E O Amor (Ronaldo Bôscoli / Roberto Menescal)
1963 - 78 RPM
1. Meu Samba Não Morreu (Carminha Mascarenhas / Dora Lopes)
2. Canção Do Olhar Amado (Marino Pinto / Chico Feitosa)
1963 - 78 RPM
1. Patrimônio Da Garoa (Duda / Raul Júnior)
2. Aurora (Airton Ávila)
SD - COMPACTO
1. Esta Saudade (Jorginho / Padeirinho)
2. Segredo (Damasceno / Adilson Negão)
3. O Garimpeiro (Rildo Hora)
4. Transformação (João Vieira dos Passos / Jurandir Silva)
SD - COMPACTO
1. Rancho da Praça Onze (João Roberto Kelly / Chico Anísio)
2. Opinião (Zé Keti)
1977 - COMPACTO
1. Temporal (Osório Lima)
2. Divina Inspiração (Osório Lima)

2001 - Estão voltando as flores (com Violeta Cavalcante, Ellen de Lima e Carmélia Alves)
1. Estão Voltando As Flores (Paulo Soledade) Carminha Mascarenhas, Violeta Cavalcanti, Carmélia Alves e Ellen de Lima
2. Tenha Pena De Mim (Ai Meu Deus) (Ciro de Souza / Babaú)
Não Me Diga Adeus (Paquito / João Correia da Silva / Luis Soberano) Violeta Cavalcanti
3. Feitiço Da Vila (Noel Rosa / Vadico) Carmélia Alves
4. Mensagem (Cícero Nunes / Aldo Cabral) Carminha Mascarenhas
5. Olhos Verdes (Vicente Paiva) Violeta Cavalcanti
6. Kalu (Humberto Teixeira) Carmélia Alves
7. Nunca (Lupicínio Rodrigues)
Vingança (Lupicínio Rodrigues) Carminha Mascarenhas e Ellen de Lima
8. Risque (Ary Barroso) Carminha Mascarenhas e Ellen de Lima
9. Mulata Assanhada (Ataulfo Alves) Violeta Cavalcanti
10. Ninguém Me Ama (Fernando Lobo / Antônio Maria) Carmélia Alves
11. A Noite Do Meu Bem (Dolores Duran) Ellen de Lima
12. Fim De Caso (Dolores Duran) Carminha Mascarenhas
13. Por Causa De Você (Tom Jobim / Dolores Duran) Ellen de Lima
14. Ta-hí (Pra Você Gostar De Mim) (Joubert de Carvalho) Carminha Mascarenhas e Ellen de Lima
15. Se A Lua Contasse (Custódio Mesquita)
Cidade Maravilhosa (André Filho) Carminha Mascarenhas e Ellen de Lima
16. Sabiá Lá Na Gaiola (Mário Vieira / Hervé Cordovil)
Esta Noite Serenou (Hervé Cordovil)
Cabeça Inchada (Hervé Cordovil)
Trepa No Coqueiro (Ary Kerner Veiga de Castro) Carmélia Alves
17. Samba Da Madrugada (Dora Lopes / Carminha Mascarenhas / Herotides Nascimento) Carminha Mascarenhas
18. Vagalume (Victor Simon / Fernando Martins) Violeta Cavalcanti
19. Vício (Fernando César) Ellen de Lima
20. Cantores Do Rádio (Alberto Ribeiro / João de Barro / Lamartine Babo) Violeta Cavalcanti, Carminha Mascarenhas, Ellen de Lima e Carmélia Alves


http://www.cantorasdobrasil.com.br/cantoras/carminha_mascarenhas.htm






Ninguém Me Ama
Antônio Maria
Composição: Antônio Maria e Fernando Lobo
Ninguém me ama, ninguém me quer
Ninguém me chama de meu amor
A vida passa, e eu sem ninguém
E quem me abraça não me quer bem

Vim pela noite tão longa de fracasso em fracasso
E hoje descrente de tudo me resta o cansaço
Cansaço da vida, cansaço de mim
Velhice chegando e eu chegando ao fim


http://letras.terra.com.br/antonio-maria/242515

giovedì 10 febbraio 2011

Carmem Silva


Carmem Silva é uma cantora brasileira.
Foi babá e empregada doméstica. Participou de vários programas de calouros. Venceu o concurso "Um Cantor por um milhão/um milhão por uma canção", da Rede Record. Gravou seu primeiro disco na gravadora Philips, um compacto duplo. Ganhou diversos prêmios e troféus, como o Roquete Pinto e o Chico Viola. Seus principais sucessos são: "Adeus Solidão", "Fofurinha", "Sapequinha", "Espinho na Cama", "Fotografia", "Amor com Amor se Paga" e "Ser tua Namorada". Atualmente, Carmem Silva é evangélica e cantora gospel e faz parte do casting da gravadora Graça Music.
http://www.letras.com.br/biografia/carmen-silva


martedì 8 febbraio 2011

Carmen Miranda


[Elaborada pelo jornalista e historiador Abel Cardoso Junior (1938-2003)]



9 de fevereiro de 1909
Nasce Maria do Carmo Miranda da Cunha, na Freguesia de Várzea da Ovelha, pertencente ao Concelho de Marco de Canavezes, antiga São Martinho da Aliviada, no Distrito do Porto, em Portugal. Recebeu o nome Maria do Carmo em homenagem à sua madrinha Da. Maria do Carmo Pinto Monteiro. Foi batizada na Igreja de São Martinho da Aliviada. Era filha de José Maria Pinto da Cunha (17-2-1887 / 21-6-1938) e de Maria Emilia Miranda da Cunha (10-3-1886 / 9-11-1971) [ver foto].
Os filhos do casal, pela ordem: Olinda (8-10-1907 / 31-3-1931), Maria do Carmo (Carmen), Amaro (15-6-1911), Cecilia (20-10-1913), Aurora (20-4-1915 / 22-12-2005) e Oscar (18-7-1916 / 01-01-2001), os 4 últimos nascidos no Rio de Janeiro [ver foto].
Carmen nasceu numa casa assobradada de pedra, no ponto hoje chamado de Obras Novas, na citada freguesia. [ver foto]
O nome "Carmen" trata-se de abreviação de Maria del Carmen, que é o mesmo que Maria do Carmo. De origem espanhola, foi muito difundido em razão da ópera "Carmen" de Bizet, a partir de 1875. Comumente, quem tem por nome Maria do Carmo é chamada de Carmen ou Carminha. Não foi Carmen um nome artístico, mas, primeiramente, familiar.
17 de dezembro de 1909
Chegada de Carmen, aos dez meses e oito dias, com a mãe e Olinda ao Brasil. O pai já se tinha antecipado (chegou no Rio de Janeiro em 27 de setembro de 1909), estabelecendo-se com um salão de barbeiro — mais tarde denominado "Salão Sacadura" — à Rua da Misericórdia nº 70, no Rio.
1919
Carmen é matriculada na Escola Santa Tereza, à Rua da Lapa nº 24, no Rio.
1925
A família Miranda da Cunha, então residindo à Rua Joaquim Silva nº 53, casa 4, na Lapa, muda-se para um sobrado da Travessa do Comércio nº 13, no centro comercial do Rio, entre a Praça 15 (Arco do Teles) e a Rua do Ouvidor, [ver foto] nele instalando uma pensão, para fazer face às despesas com o tratamento pulmonar de Olinda em Portugal, num sanatório do Caramulo. Carmen, aos 14 anos, deixa a escola e emprega-se numa loja de gravatas como balconista. A pensão, dirigida por Dona Maria, com o auxílio dos filhos, servia refeições aos rapazes do comércio. Olinda morreu em 1931, com 23 anos. Tinha linda voz. Chegou a cantar música popular no Teatro Lírico, de certa feita. A vocação artística — todos cantaram e bem — provém do lado materno. Olinda morreu em Portugal acompanhando, por cartas e discos, a carreira já vitoriosa de Carmen.
26 de setembro de 1926
A revista "Selecta" publica o retrato de Carmen, na seção de cinema do jornalista Pedro Lima, sem citação de seu nome. [ver foto]
1929
Carmen canta num festival, organizado pelo baiano Aníbal Duarte, no Instituto Nacional de Música no centro do Rio [ver foto]. Josué de Barros, compositor e violonista baiano, passa a se interessar por sua carreira — promove-a junto às estações de rádio, clubes e gravadoras.
5 de março de 1929
Na condição de aluna do professor Josué de Barros [ver foto], com outras mocinhas, Carmen canta modinhas na Rádio Educadora. No dia 10 de março de 1929, apresenta-se na Rádio Sociedade.
1929
Grava, provavelmente em setembro, seu primeiro disco na Brunswick (Lado A: "Não Vá Sim'bora", samba, Lado B: "Se O Samba É Moda", chôro), lançado no fim do ano. Nesse ínterim, à espera do lançamento, continuava cantando onde pudesse.
12 de outubro de 1929
Canta na Rádio Educadora, com Zaira de Oliveira e Elisa Coelho.
4 de dezembro de 1929
Grava seu primeiro disco na Víctor, com "Triste Jandaia" e "Dona Balbina", depois que Josué conseguiu um teste com Rogério Guimarães, diretor da gravadora.
13 de dezembro de 1929
Canta na Mayrink Veiga, acompanhada por Rogério Guimarâes.
Fevereiro de 1930
Lançamento de "Tá hi", consagrando-a nacionalmente durante o ano.
1º a 4 de março de 1930
Nesses dias de carnaval é muito cantada a marcha "YáYá YôYô". [ver foto]
20 de março de 1930
Participa no "Praia Clube" de uma festinha em homenagem às misses candidatas ao título de "Miss Rio de Janeiro".
10 de abril de 1930
Participa da "Noite Brasileira de Francisco Alves", do concurso dos cigarros "Monroe", no Teatro República.
7 de maio de 1930
Participa da "Tarde da Alma Brasileira", no Teatro Lírico.
14 de maio de 1930
Apresenta-se no programa lítero-musical, no Palácio Teatro, em homenagem à Senhorita Marina Torre, "Miss Rio de Janeiro" [ver foto].
21 de maio de 1930
Participa da "Tarde do Folclore Brasileiro", no Teatro Lírico, organizada por Pixinguinha.
19 de junho de 1930
Promove o seu próprio festival, o "Festival Carmen Miranda", no Teatro Lírico.
22 de junho de 1930
O jornal "O Pais" publica uma entrevista com Carmen, já a considerando a maior cantora popular brasileira [ler matéria]
Julho de 1930
"Vida Doméstica" publica uma entrevista sua, feita por R. Magalhães Junior [ver foto].
1º de agosto de 1930
Assina em São Paulo um contrato para gravações na Victor.
4 de agosto de 1930
Fala sobre cinema, especialmente sobre o filme "Degraus da Vida", ao jornal "O Globo".
4 a 11 de agosto de 1930
Gravando na Victor em São Paulo.
28 de agosto de 1930
Comparece à festa de "O Melhor Escoteiro do Brasil", promovida pelo "Diário Carioca", como simples espectadora. "Carmen Miranda! É o que se ouve nos quatro cantos do teatro. É que a querida cantora estava na platéia e o público que a festeja, como artista de mérito que é, reclama sua presença no palco, não sendo, porém, satisfeito." (Diário Carioca, 29 de agosto de 1930).
13 a 21 de setembro de 1930
Canta na revista musical "Vai Dar o que Falar", no Teatro João Caetano.
11 a 17 de dezembro de 1930
Gravando na Victor em São Paulo.
1º de outubro de 1931
Embarca com Francisco Alves e Mário Reis, e outros artistas, para Buenos Aires, com contrato de um mês no Cine Broadway. Voltam pelo "Astúrias" a 8-11-1931.
21 de novembro de 1931
A revista "Careta" publica sua foto autografando discos na Casa P. J. Christoph.
28 de janeiro de 1932
Apresenta-se no Cine Eldorado, com Almirante, "Grupo da Guarda Velha", Lamartine, Trio T.B.T., para promover as músicas de carnaval da Victor.
Janeiro de 1932
Apresenta-se com a mesma finalidade no Fluminense F.C.
8 a 21 de agosto de 1932
Canta no "2º Broadway Cocktail" com Francisco Alves, Noel Rosa e Almirante [ver foto].
20 de agosto de 1932
Concede entrevista à revista "O Cruzeiro".
Setembro de 1932
Segue para uma excursão à Bahia e Pernambuco, com Josué de Barros e "Betinho". Almirante agrega-se depois a eles [ver foto].
18 de outubro de 1932
Último espetáculo em Salvador, no Teatro Guarani.
5 de novembro de 1932
Último espetáculo no Recife, no Teatro Santa Isabel. Chegam ao Rio a 10 de novembro de 1932.
Janeiro de 1933
Participa dos bailes pré-carnavalescos do Fluminense F.C., divulgando os lançamentos Victor.
6 de março de 1933
Estréia de seu primeiro filme, "A Voz do Carnaval", no Cine Odeon [ver foto].
15 de junho de 1933
Canta na festa de "A Noite", no Teatro Recreio — estréia de Aurora Miranda no palco. [ver foto]
Agosto de 1933
Assina contrato de 2 anos com a Rádio Mayrink Veiga, para ganhar 2 contos de réis mensais. Em caso de rescisão, 10 contos de multa. Era a primeira cantora de rádio a merecer contrato, quando todos recebiam cachê. Nesse mês, para assumir a direção artistica da Mayrink, chegava César Ladeira, famoso "speaker". Procedia da Rádio Record. Carmen era chamada de "Cantora do It". César batizou-a de "Ditadora Risonha do Samba" e, em 1934 ou 1935, de "Pequena Notável".
5 de outubro de 1933
Atua no Teatro Cassino Beira-Mar.
30 de outubro de 1933
Vencedora do concurso "A Nação-Untisal", embarca para Buenos Aires com outros artistas, para cantar na L.R.-5. Volta a 5 de dezembro de 1933. Começa a ser chamada de "Embaixatriz do Samba".
24 de janeiro de 1934
Atua no Cine Glória com Aurora, Jorge Murad, Petra de Barros, "Bando da Lua" e Custódio Mesquita.
6 de fevereiro de 1934
É eleita "Rainha do Broadcasting Carioca", em concurso do jornal "A Hora".
Julho de 1934
Visita o Brasil o astro de cinema Ramon Novarro, para promoção do filme "Voando para o Rio" — Carmen cantou numa recepção ao artista. Comentavam-se já suas Possibilidades em Hollywood.
18 de julho de 1934
Pela primeira vez em São Paulo para shows, no Teatro Santana, com Aurora, João Petra de Barros, Jorge Murad e Custódio Mesquita [ver foto]. Atuam também na Rádio Record.
26 de outubro de 1934
Embarca, pelo "Western World", para Buenos Aires, com Aurora, "Bando da Lua", contratados por Jaime Yankelevisch, da Rádio Belgrano, para temporada de um mês. [ver foto]
4 de fevereiro de 1935
Estréia do filme "Alô, Alô Brasil" no Cine Alhambra o primeiro filme brasileiro com som direto na película [ver foto].
5 a 8 de fevereiro de 1935
Canta na Rádio Record com Aurora, João Petra de Barros, Barbosa Junior e Custódio Mesquita.
29 de abril de 1935
Inicia suas gravações na Odeon. Contratos milionários na gravadora e na Rádio Mayrink Veiga.
23 de maio de 1935
Excursiona a Buenos Aires, sem a companhia de outros artistas, para cantar na Rádio Belgrano. Nesse mesmo dia, de passagem, canta na PRF-9 de Porto Alegre, assim como na volta (20 de junho de 1935).
8 de julho de 1935
Estréia do seu filme "Estudantes", no Cine Alhambra [ver foto].
20 de outubro de 1935
Excursiona a Buenos Aires com Aurora. Retorna a 5 de dezembro de 1935.
Janeiro de 1936
Atua no Cassino Copacabana.
20 de janeiro de 1936
Estréia de seu filme "Alô, Alô Carnaval" no Cine Alhambra [ver foto].
2 de fevereiro de 1936
Em São Paulo com Aurora, Custódio, Vassourinha e "Nhô" Totico, no Cine República e na Rádio Record.
10 e 11 de fevereiro de 1936
Exibem-se no Teatro Coliseu de Santos.
19 de fevereiro de 1936
No Cine Glória com Aurora e Mário Reis.
Março de 1936
Comenta-se a ida das irmãs Miranda a Portugal. Carmen recusa outro vantajoso contrato da Rádio El Mundo de Buenos Aires.
15 de julho de 1936
Embarca para cantar na Rádio Belgrano de Buenos Aires, com Aurora, Custódio Mesquita e os músicos Laurindo de Almeida, Zézinho ("Zé Carioca"), Eugênio Martins e Sutinho. Era para seguir o conjunto de Benedicto Lacerda, mas alguns elementos não puderam aprontar-se a tempo [ver foto]. Carmen rejeita a participação em um filme argentino em que faria o segundo papel. Regressam a 12 de setembro de 1936 [ver foto].
1º de dezembro de 1936
Estréia na Rádio Tupi, que a tirou da rádio Mayrink Veiga à custa de um fabuloso contrato de 5 contos de réis por mês, para 4 horas mensais, isto é, dois programas semanais de meia hora.
15 a 19 de dezembro de 1936
Com Aurora no Cassino da Urca.
22 de janeiro de 1937
Em São Paulo, no Teatro Santana e na Rádio Record, com Aurora, Jorge Murad, "Bando da Lua", Sylvio Caldas e Vassourinha. "O sucesso popular foi tamanho que a Praça da República, embora o mau tempo, ficou apinhada." (Revista Carioca, 30 de janeiro de 1937). Foi carregada em triunfo do Teatro à sacada da Record de onde cantou para a multidão. Apresentam-se no Teatro Coliseu de Santos a 28 de janeiro de 1937.
Fevereiro de 1937
Canta no Cassino da Urca.
28 de março a 4 de abril de 1937
Na Rádio Farroupilha e Teatro Apoio (4 de abril de 1937) de Porto Alegre.
Abril de 1937
Comenta-se sua ida à Inglaterra com o "Bando da Lua".
4 de maio de 1937
Excursiona à Buenos Aires com Aurora durante um mês.
Dezembro de 1937
Volta à sua Rádio Mayrink Veiga.
18 de janeiro de 1938
Em São Paulo na Rádio Record e Teatro Coliseu com Aurora, Sylvio Caldas, Almirante. Comenta-se sua ida à Hollywood mais uma vez.
Janeiro a Fevereiro de 1938
Depois de São Paulo excursiona a Ribeirão Preto (4 de fevereiro de 1938), Franca, Campinas, Poços de Caldas, Santos, com os mesmos elementos e mais Geraldo Mendonça.
Abril de 1938
Vai a Buenos Aires com Aurora. Doença do pai fá-las voltar ao Brasil.
5 de maio de 1938
Retornam a Buenos Aires para cumprir o restante do contrato.
21 de junho de 1938
Falecimento do pai.
Dezembro de 1938
Tyrone Power e sua noiva Annabella visitam o Rio e tornam-se amigos de Carmen. Tyrone vê possibilidades de Carmen vencer em Hollywood [ver foto]. Carmen recebia 30 contos de réis por mês no Cassino da Urca.
4 de janeiro de 1939.
Canta para 200 mil pessoas na "Feira de Amostras", no concurso oficial de músicas carnavalescas é a mais ovacionada.
6 de janeiro de 1939
Na Urca com Pedro Vargas [ver foto] e Libertad Lamarque.
21 de janeiro de 1939
Em São Paulo, na Rádio Record e Teatro Coliseu, com Aurora, Sylvio Caldas e Jaime Brito, congestionando o trânsito.
29 de janeiro de 1939
Em Campinas com Almirante e outros, no Teatro Municipal, cantando em dupla com ele "Pirolito" [ver foto] e "O Que É Que a Baiana Tem", vestida de baiana. Nesse dia, antes do espetáculo, Carmen machuca o joelho quando guiava um automóvel no cruzamento das ruas Saldanha Marinho e Benjamim Constant. Apesar da inflamação, dança e canta sem dar a perceber ao público o seu estado.
10 de fevereiro de 1939
Estréia do filme "Banana da Terra", no Cine Metro-Passeio. Sua estréia nacional como "baiana" [ver foto].
15 a 19 de fevereiro de 1939
Estadia do navio "Normandie" no Rio, que trouxe o empresário Lee Shubert e Sonja Henie [ver foto].
27 de fevereiro de 1939
Grava com Dorival Caymmí "O Que É Que a Baiana Tem".
Março de 1939
Estréia de Caymmi na Mayrink apresentado por Carmen [ver foto].
3 de maio de 1939
Faz sua última gravação em disco antes da viagem da música "Cozinheira Granfina" de Sá Roriz, com participação de Almirante. De partida para os Estados Unidos, despede-se do público num espetáculo no "grill" do Cassino da Urca.
4 de maio de 1939
Embarca pelo vapor "Uruguai" com o "Bando da Lua" para os Estados Unidos. A bordo ganha o primeiro prêmio num baile à fantasia.
17 de maio de 1939
Chega a Nova York e declara à imprensa: "Vocês verão principalmente que sou cantora e tenho ritmo" [ver foto].
29 de maio de 1939
Estréia na revista "Streets of Paris", em Boston, com êxito estrondoso [ver foto]. Já popular, é homenageada no Jockey Club da cidade com um páreo que leva seu nome. Dizia a imprensa: "sua graça pode ser comparada a dos ídolos de um antigo templo asteca (sic)".
16 de junho de 1939
Carmen estréia em Nova York com o "Bando da Lua", revolucionando a Broadway, a "Feira Mundial" e toda Nova York.
27 de junho de 1939
Participa em Nova York, com o "Bando da Lua", de programa na NBC para o Brasil, apresentado por César Ladeira [ver foto].
26 de dezembro de 1939
Grava seus primeiros discos na Decca. [ver foto]
Fevereiro de 1940
Participa, apenas cantando, das filmagens de "Serenata Tropical" [ver foto]. A produção do filme é feita em Hollywood, na Califórnia, mas somente a parte de Carmen é filmada por outra equipe em Nova York, para não interromper seus compromissos com a revista na Broadway e seus diversos shows em clubes noturnos, hotéis e na "Feira Mundial".
5 de março de 1940
Exibe-se durante banquete ao Presidente Roosevelt na Casa Branca, por motivo de seu 7º ano de ascensão à presidência.
10 de julho de 1940
Retorna ao Brasil pelo navio "Argentina" e tem triunfal acolhida do povo no cais e nas ruas do Rio [ver foto].
15 de julho de 1940
Tem fria recepção no espetáculo de caridade no Cassino da Urca, acusada de se ter americanizado [ver foto].
12 de setembro de 1940
Volta à Urca para, dessa vez, receber a merecida consagração.
2 a 27 de setembro de 1940
Grava suas últimas seis músicas no Brasil, quase todas repelindo as críticas de sua americanização.
3 de outubro de 1940
Retorna aos Estados Unidos [ver foto]
25 de março de 1941
Imprime suas mãos e sapatos no cimento da calçada do Teatro Chinês de Los Angeles, primeira e única sul-americana a receber tal honraria [ver foto].
1º de dezembro de 1941
Estréia da revista de Schubert "Sons O' Fun", no Teatro Winter Garden de Nova York [ver foto].
1941 a 1953
Atua em mais 13 filmes em Hollywood. Sua presença também é constante nos mais importantes programas de rádio, televisão, "night-clubs", cassinos e teatros [[ver foto].
1946
Tem o maior salário pago à um artista e torna-se, portanto, a mulher que mais paga imposto de renda nos E.U.A.
17 de março de 1947
Casa-se com o americano David Sebastian, nascido em Detroit a 23 de novembro de 1908 [ver foto].
26 de abril de 1948
Estréia em sua temporada no Teatro Palladium de Londres [ver foto]. Contratada para 4 semanas, teve de ficar 6. Ganhou 100.000 dólares. Enorme fortuna na época.
Agosto de 1948
Perde o filho que esperava.
1951
É a artista de show que mais dinheiro recebe nos E.U.A. Nesse ano visita o Havai.
Março de 1953
Começa uma excursão a vários países da Europa.
3 de dezembro de 1954
Depois de 14 anos de ausência, volta ao Brasil — faz breve escala em São Paulo [ver foto]. Estava com profundo esgotamento nervoso. Matou as saudades, compareceu a teatros e festas, e foi muito homenageada.
4 de abril de 1955
Restabelecida, volta aos E.U.A.
Maio a Agosto de 1955
Trabalha em Las Vegas, Havana em Cuba e na televisão [ver foto].
5 de agosto de 1955
Morre de madrugada em sua casa de Beverly Hills (Bedford Drive 616), Los Angeles, aos 46 anos de idade de um colapso cardíaco, após ter filmado na noite anterior com Jimmy Durante um programa para a televisão [ver foto].
12 de agosto de 1955
Chegada pela manhã de seu corpo embalsamado, com velamento na antiga Câmara de Vereadores do Rio (atual Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia), das 13 horas desse dia até às 13 horas do dia 13. Mais de 60.000 pessoas desfilaram perante seu corpo.
13 de agosto de 1955
Sepultamento de Carmen no Cemitério de São João Batista, em lote cedido pela Santa Casa de Misericórdia. [ver foto] O acompanhamento — entre 500.000 a um milhão de pessoas [ver foto]— foi o mais concorrido de toda a história do Rio, debaixo de profunda comoção popular, apesar dos 15 anos sem nenhuma apresentação pessoal de Carmen no Brasil e já transcorridos 8 dias de seu falecimento. O Hospital Souza Aguiar atendeu a 182 casos de crise emocional. Uma das dezenas de missas rezadas pela sua alma foi na Catedral da Sé de São Paulo, por Frei José de Guadalupe Mojica.
5 de dezembro de 1956
O prefeito Negrão de Lima assina a Lei nº 886, que cria o Museu Carmen Miranda, para guarda, conservação e exposição do acervo da artista, doado pelo marido, e constante de sapatos, roupas, jóias e troféus.
7 de novembro de 1960
Inauguração do busto de Carmen Miranda, esculpido por Matheus Fernandes,
e do busto de Francisco Alves, no Largo da Carioca. Posteriormente, em virtude de obras no local, foi recolhido a um depósito.
1971
A moda lançada por Carmen ressurge em todo o mundo.
9 de novembro de 1971
Morte de Dona Maria, mãe de Carmen.
1972
A Escola de Samba "Império Serrano" vence o desfile das escolas de samba com o enredo "Alô Alô Taí Carmen Miranda" [ver foto da atriz Marília Pera].
9 de fevereiro de 1974
O busto de Carmen é recolocado na Ilha do Governador, na Praia da Bica.
1976
A decoração de rua do carnaval paulistano tem por tema Carmen Miranda.
5 de agosto de 1976
É inaugurado o "Museu Carmen Miranda" pelo governador Faria Lima, em frente ao número 560 da Avenida Rui Barbosa, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.


http://carmen.miranda.nom.br/cronologia.htm