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martedì 8 febbraio 2011

Carmen Miranda


[Elaborada pelo jornalista e historiador Abel Cardoso Junior (1938-2003)]



9 de fevereiro de 1909
Nasce Maria do Carmo Miranda da Cunha, na Freguesia de Várzea da Ovelha, pertencente ao Concelho de Marco de Canavezes, antiga São Martinho da Aliviada, no Distrito do Porto, em Portugal. Recebeu o nome Maria do Carmo em homenagem à sua madrinha Da. Maria do Carmo Pinto Monteiro. Foi batizada na Igreja de São Martinho da Aliviada. Era filha de José Maria Pinto da Cunha (17-2-1887 / 21-6-1938) e de Maria Emilia Miranda da Cunha (10-3-1886 / 9-11-1971) [ver foto].
Os filhos do casal, pela ordem: Olinda (8-10-1907 / 31-3-1931), Maria do Carmo (Carmen), Amaro (15-6-1911), Cecilia (20-10-1913), Aurora (20-4-1915 / 22-12-2005) e Oscar (18-7-1916 / 01-01-2001), os 4 últimos nascidos no Rio de Janeiro [ver foto].
Carmen nasceu numa casa assobradada de pedra, no ponto hoje chamado de Obras Novas, na citada freguesia. [ver foto]
O nome "Carmen" trata-se de abreviação de Maria del Carmen, que é o mesmo que Maria do Carmo. De origem espanhola, foi muito difundido em razão da ópera "Carmen" de Bizet, a partir de 1875. Comumente, quem tem por nome Maria do Carmo é chamada de Carmen ou Carminha. Não foi Carmen um nome artístico, mas, primeiramente, familiar.
17 de dezembro de 1909
Chegada de Carmen, aos dez meses e oito dias, com a mãe e Olinda ao Brasil. O pai já se tinha antecipado (chegou no Rio de Janeiro em 27 de setembro de 1909), estabelecendo-se com um salão de barbeiro — mais tarde denominado "Salão Sacadura" — à Rua da Misericórdia nº 70, no Rio.
1919
Carmen é matriculada na Escola Santa Tereza, à Rua da Lapa nº 24, no Rio.
1925
A família Miranda da Cunha, então residindo à Rua Joaquim Silva nº 53, casa 4, na Lapa, muda-se para um sobrado da Travessa do Comércio nº 13, no centro comercial do Rio, entre a Praça 15 (Arco do Teles) e a Rua do Ouvidor, [ver foto] nele instalando uma pensão, para fazer face às despesas com o tratamento pulmonar de Olinda em Portugal, num sanatório do Caramulo. Carmen, aos 14 anos, deixa a escola e emprega-se numa loja de gravatas como balconista. A pensão, dirigida por Dona Maria, com o auxílio dos filhos, servia refeições aos rapazes do comércio. Olinda morreu em 1931, com 23 anos. Tinha linda voz. Chegou a cantar música popular no Teatro Lírico, de certa feita. A vocação artística — todos cantaram e bem — provém do lado materno. Olinda morreu em Portugal acompanhando, por cartas e discos, a carreira já vitoriosa de Carmen.
26 de setembro de 1926
A revista "Selecta" publica o retrato de Carmen, na seção de cinema do jornalista Pedro Lima, sem citação de seu nome. [ver foto]
1929
Carmen canta num festival, organizado pelo baiano Aníbal Duarte, no Instituto Nacional de Música no centro do Rio [ver foto]. Josué de Barros, compositor e violonista baiano, passa a se interessar por sua carreira — promove-a junto às estações de rádio, clubes e gravadoras.
5 de março de 1929
Na condição de aluna do professor Josué de Barros [ver foto], com outras mocinhas, Carmen canta modinhas na Rádio Educadora. No dia 10 de março de 1929, apresenta-se na Rádio Sociedade.
1929
Grava, provavelmente em setembro, seu primeiro disco na Brunswick (Lado A: "Não Vá Sim'bora", samba, Lado B: "Se O Samba É Moda", chôro), lançado no fim do ano. Nesse ínterim, à espera do lançamento, continuava cantando onde pudesse.
12 de outubro de 1929
Canta na Rádio Educadora, com Zaira de Oliveira e Elisa Coelho.
4 de dezembro de 1929
Grava seu primeiro disco na Víctor, com "Triste Jandaia" e "Dona Balbina", depois que Josué conseguiu um teste com Rogério Guimarães, diretor da gravadora.
13 de dezembro de 1929
Canta na Mayrink Veiga, acompanhada por Rogério Guimarâes.
Fevereiro de 1930
Lançamento de "Tá hi", consagrando-a nacionalmente durante o ano.
1º a 4 de março de 1930
Nesses dias de carnaval é muito cantada a marcha "YáYá YôYô". [ver foto]
20 de março de 1930
Participa no "Praia Clube" de uma festinha em homenagem às misses candidatas ao título de "Miss Rio de Janeiro".
10 de abril de 1930
Participa da "Noite Brasileira de Francisco Alves", do concurso dos cigarros "Monroe", no Teatro República.
7 de maio de 1930
Participa da "Tarde da Alma Brasileira", no Teatro Lírico.
14 de maio de 1930
Apresenta-se no programa lítero-musical, no Palácio Teatro, em homenagem à Senhorita Marina Torre, "Miss Rio de Janeiro" [ver foto].
21 de maio de 1930
Participa da "Tarde do Folclore Brasileiro", no Teatro Lírico, organizada por Pixinguinha.
19 de junho de 1930
Promove o seu próprio festival, o "Festival Carmen Miranda", no Teatro Lírico.
22 de junho de 1930
O jornal "O Pais" publica uma entrevista com Carmen, já a considerando a maior cantora popular brasileira [ler matéria]
Julho de 1930
"Vida Doméstica" publica uma entrevista sua, feita por R. Magalhães Junior [ver foto].
1º de agosto de 1930
Assina em São Paulo um contrato para gravações na Victor.
4 de agosto de 1930
Fala sobre cinema, especialmente sobre o filme "Degraus da Vida", ao jornal "O Globo".
4 a 11 de agosto de 1930
Gravando na Victor em São Paulo.
28 de agosto de 1930
Comparece à festa de "O Melhor Escoteiro do Brasil", promovida pelo "Diário Carioca", como simples espectadora. "Carmen Miranda! É o que se ouve nos quatro cantos do teatro. É que a querida cantora estava na platéia e o público que a festeja, como artista de mérito que é, reclama sua presença no palco, não sendo, porém, satisfeito." (Diário Carioca, 29 de agosto de 1930).
13 a 21 de setembro de 1930
Canta na revista musical "Vai Dar o que Falar", no Teatro João Caetano.
11 a 17 de dezembro de 1930
Gravando na Victor em São Paulo.
1º de outubro de 1931
Embarca com Francisco Alves e Mário Reis, e outros artistas, para Buenos Aires, com contrato de um mês no Cine Broadway. Voltam pelo "Astúrias" a 8-11-1931.
21 de novembro de 1931
A revista "Careta" publica sua foto autografando discos na Casa P. J. Christoph.
28 de janeiro de 1932
Apresenta-se no Cine Eldorado, com Almirante, "Grupo da Guarda Velha", Lamartine, Trio T.B.T., para promover as músicas de carnaval da Victor.
Janeiro de 1932
Apresenta-se com a mesma finalidade no Fluminense F.C.
8 a 21 de agosto de 1932
Canta no "2º Broadway Cocktail" com Francisco Alves, Noel Rosa e Almirante [ver foto].
20 de agosto de 1932
Concede entrevista à revista "O Cruzeiro".
Setembro de 1932
Segue para uma excursão à Bahia e Pernambuco, com Josué de Barros e "Betinho". Almirante agrega-se depois a eles [ver foto].
18 de outubro de 1932
Último espetáculo em Salvador, no Teatro Guarani.
5 de novembro de 1932
Último espetáculo no Recife, no Teatro Santa Isabel. Chegam ao Rio a 10 de novembro de 1932.
Janeiro de 1933
Participa dos bailes pré-carnavalescos do Fluminense F.C., divulgando os lançamentos Victor.
6 de março de 1933
Estréia de seu primeiro filme, "A Voz do Carnaval", no Cine Odeon [ver foto].
15 de junho de 1933
Canta na festa de "A Noite", no Teatro Recreio — estréia de Aurora Miranda no palco. [ver foto]
Agosto de 1933
Assina contrato de 2 anos com a Rádio Mayrink Veiga, para ganhar 2 contos de réis mensais. Em caso de rescisão, 10 contos de multa. Era a primeira cantora de rádio a merecer contrato, quando todos recebiam cachê. Nesse mês, para assumir a direção artistica da Mayrink, chegava César Ladeira, famoso "speaker". Procedia da Rádio Record. Carmen era chamada de "Cantora do It". César batizou-a de "Ditadora Risonha do Samba" e, em 1934 ou 1935, de "Pequena Notável".
5 de outubro de 1933
Atua no Teatro Cassino Beira-Mar.
30 de outubro de 1933
Vencedora do concurso "A Nação-Untisal", embarca para Buenos Aires com outros artistas, para cantar na L.R.-5. Volta a 5 de dezembro de 1933. Começa a ser chamada de "Embaixatriz do Samba".
24 de janeiro de 1934
Atua no Cine Glória com Aurora, Jorge Murad, Petra de Barros, "Bando da Lua" e Custódio Mesquita.
6 de fevereiro de 1934
É eleita "Rainha do Broadcasting Carioca", em concurso do jornal "A Hora".
Julho de 1934
Visita o Brasil o astro de cinema Ramon Novarro, para promoção do filme "Voando para o Rio" — Carmen cantou numa recepção ao artista. Comentavam-se já suas Possibilidades em Hollywood.
18 de julho de 1934
Pela primeira vez em São Paulo para shows, no Teatro Santana, com Aurora, João Petra de Barros, Jorge Murad e Custódio Mesquita [ver foto]. Atuam também na Rádio Record.
26 de outubro de 1934
Embarca, pelo "Western World", para Buenos Aires, com Aurora, "Bando da Lua", contratados por Jaime Yankelevisch, da Rádio Belgrano, para temporada de um mês. [ver foto]
4 de fevereiro de 1935
Estréia do filme "Alô, Alô Brasil" no Cine Alhambra o primeiro filme brasileiro com som direto na película [ver foto].
5 a 8 de fevereiro de 1935
Canta na Rádio Record com Aurora, João Petra de Barros, Barbosa Junior e Custódio Mesquita.
29 de abril de 1935
Inicia suas gravações na Odeon. Contratos milionários na gravadora e na Rádio Mayrink Veiga.
23 de maio de 1935
Excursiona a Buenos Aires, sem a companhia de outros artistas, para cantar na Rádio Belgrano. Nesse mesmo dia, de passagem, canta na PRF-9 de Porto Alegre, assim como na volta (20 de junho de 1935).
8 de julho de 1935
Estréia do seu filme "Estudantes", no Cine Alhambra [ver foto].
20 de outubro de 1935
Excursiona a Buenos Aires com Aurora. Retorna a 5 de dezembro de 1935.
Janeiro de 1936
Atua no Cassino Copacabana.
20 de janeiro de 1936
Estréia de seu filme "Alô, Alô Carnaval" no Cine Alhambra [ver foto].
2 de fevereiro de 1936
Em São Paulo com Aurora, Custódio, Vassourinha e "Nhô" Totico, no Cine República e na Rádio Record.
10 e 11 de fevereiro de 1936
Exibem-se no Teatro Coliseu de Santos.
19 de fevereiro de 1936
No Cine Glória com Aurora e Mário Reis.
Março de 1936
Comenta-se a ida das irmãs Miranda a Portugal. Carmen recusa outro vantajoso contrato da Rádio El Mundo de Buenos Aires.
15 de julho de 1936
Embarca para cantar na Rádio Belgrano de Buenos Aires, com Aurora, Custódio Mesquita e os músicos Laurindo de Almeida, Zézinho ("Zé Carioca"), Eugênio Martins e Sutinho. Era para seguir o conjunto de Benedicto Lacerda, mas alguns elementos não puderam aprontar-se a tempo [ver foto]. Carmen rejeita a participação em um filme argentino em que faria o segundo papel. Regressam a 12 de setembro de 1936 [ver foto].
1º de dezembro de 1936
Estréia na Rádio Tupi, que a tirou da rádio Mayrink Veiga à custa de um fabuloso contrato de 5 contos de réis por mês, para 4 horas mensais, isto é, dois programas semanais de meia hora.
15 a 19 de dezembro de 1936
Com Aurora no Cassino da Urca.
22 de janeiro de 1937
Em São Paulo, no Teatro Santana e na Rádio Record, com Aurora, Jorge Murad, "Bando da Lua", Sylvio Caldas e Vassourinha. "O sucesso popular foi tamanho que a Praça da República, embora o mau tempo, ficou apinhada." (Revista Carioca, 30 de janeiro de 1937). Foi carregada em triunfo do Teatro à sacada da Record de onde cantou para a multidão. Apresentam-se no Teatro Coliseu de Santos a 28 de janeiro de 1937.
Fevereiro de 1937
Canta no Cassino da Urca.
28 de março a 4 de abril de 1937
Na Rádio Farroupilha e Teatro Apoio (4 de abril de 1937) de Porto Alegre.
Abril de 1937
Comenta-se sua ida à Inglaterra com o "Bando da Lua".
4 de maio de 1937
Excursiona à Buenos Aires com Aurora durante um mês.
Dezembro de 1937
Volta à sua Rádio Mayrink Veiga.
18 de janeiro de 1938
Em São Paulo na Rádio Record e Teatro Coliseu com Aurora, Sylvio Caldas, Almirante. Comenta-se sua ida à Hollywood mais uma vez.
Janeiro a Fevereiro de 1938
Depois de São Paulo excursiona a Ribeirão Preto (4 de fevereiro de 1938), Franca, Campinas, Poços de Caldas, Santos, com os mesmos elementos e mais Geraldo Mendonça.
Abril de 1938
Vai a Buenos Aires com Aurora. Doença do pai fá-las voltar ao Brasil.
5 de maio de 1938
Retornam a Buenos Aires para cumprir o restante do contrato.
21 de junho de 1938
Falecimento do pai.
Dezembro de 1938
Tyrone Power e sua noiva Annabella visitam o Rio e tornam-se amigos de Carmen. Tyrone vê possibilidades de Carmen vencer em Hollywood [ver foto]. Carmen recebia 30 contos de réis por mês no Cassino da Urca.
4 de janeiro de 1939.
Canta para 200 mil pessoas na "Feira de Amostras", no concurso oficial de músicas carnavalescas é a mais ovacionada.
6 de janeiro de 1939
Na Urca com Pedro Vargas [ver foto] e Libertad Lamarque.
21 de janeiro de 1939
Em São Paulo, na Rádio Record e Teatro Coliseu, com Aurora, Sylvio Caldas e Jaime Brito, congestionando o trânsito.
29 de janeiro de 1939
Em Campinas com Almirante e outros, no Teatro Municipal, cantando em dupla com ele "Pirolito" [ver foto] e "O Que É Que a Baiana Tem", vestida de baiana. Nesse dia, antes do espetáculo, Carmen machuca o joelho quando guiava um automóvel no cruzamento das ruas Saldanha Marinho e Benjamim Constant. Apesar da inflamação, dança e canta sem dar a perceber ao público o seu estado.
10 de fevereiro de 1939
Estréia do filme "Banana da Terra", no Cine Metro-Passeio. Sua estréia nacional como "baiana" [ver foto].
15 a 19 de fevereiro de 1939
Estadia do navio "Normandie" no Rio, que trouxe o empresário Lee Shubert e Sonja Henie [ver foto].
27 de fevereiro de 1939
Grava com Dorival Caymmí "O Que É Que a Baiana Tem".
Março de 1939
Estréia de Caymmi na Mayrink apresentado por Carmen [ver foto].
3 de maio de 1939
Faz sua última gravação em disco antes da viagem da música "Cozinheira Granfina" de Sá Roriz, com participação de Almirante. De partida para os Estados Unidos, despede-se do público num espetáculo no "grill" do Cassino da Urca.
4 de maio de 1939
Embarca pelo vapor "Uruguai" com o "Bando da Lua" para os Estados Unidos. A bordo ganha o primeiro prêmio num baile à fantasia.
17 de maio de 1939
Chega a Nova York e declara à imprensa: "Vocês verão principalmente que sou cantora e tenho ritmo" [ver foto].
29 de maio de 1939
Estréia na revista "Streets of Paris", em Boston, com êxito estrondoso [ver foto]. Já popular, é homenageada no Jockey Club da cidade com um páreo que leva seu nome. Dizia a imprensa: "sua graça pode ser comparada a dos ídolos de um antigo templo asteca (sic)".
16 de junho de 1939
Carmen estréia em Nova York com o "Bando da Lua", revolucionando a Broadway, a "Feira Mundial" e toda Nova York.
27 de junho de 1939
Participa em Nova York, com o "Bando da Lua", de programa na NBC para o Brasil, apresentado por César Ladeira [ver foto].
26 de dezembro de 1939
Grava seus primeiros discos na Decca. [ver foto]
Fevereiro de 1940
Participa, apenas cantando, das filmagens de "Serenata Tropical" [ver foto]. A produção do filme é feita em Hollywood, na Califórnia, mas somente a parte de Carmen é filmada por outra equipe em Nova York, para não interromper seus compromissos com a revista na Broadway e seus diversos shows em clubes noturnos, hotéis e na "Feira Mundial".
5 de março de 1940
Exibe-se durante banquete ao Presidente Roosevelt na Casa Branca, por motivo de seu 7º ano de ascensão à presidência.
10 de julho de 1940
Retorna ao Brasil pelo navio "Argentina" e tem triunfal acolhida do povo no cais e nas ruas do Rio [ver foto].
15 de julho de 1940
Tem fria recepção no espetáculo de caridade no Cassino da Urca, acusada de se ter americanizado [ver foto].
12 de setembro de 1940
Volta à Urca para, dessa vez, receber a merecida consagração.
2 a 27 de setembro de 1940
Grava suas últimas seis músicas no Brasil, quase todas repelindo as críticas de sua americanização.
3 de outubro de 1940
Retorna aos Estados Unidos [ver foto]
25 de março de 1941
Imprime suas mãos e sapatos no cimento da calçada do Teatro Chinês de Los Angeles, primeira e única sul-americana a receber tal honraria [ver foto].
1º de dezembro de 1941
Estréia da revista de Schubert "Sons O' Fun", no Teatro Winter Garden de Nova York [ver foto].
1941 a 1953
Atua em mais 13 filmes em Hollywood. Sua presença também é constante nos mais importantes programas de rádio, televisão, "night-clubs", cassinos e teatros [[ver foto].
1946
Tem o maior salário pago à um artista e torna-se, portanto, a mulher que mais paga imposto de renda nos E.U.A.
17 de março de 1947
Casa-se com o americano David Sebastian, nascido em Detroit a 23 de novembro de 1908 [ver foto].
26 de abril de 1948
Estréia em sua temporada no Teatro Palladium de Londres [ver foto]. Contratada para 4 semanas, teve de ficar 6. Ganhou 100.000 dólares. Enorme fortuna na época.
Agosto de 1948
Perde o filho que esperava.
1951
É a artista de show que mais dinheiro recebe nos E.U.A. Nesse ano visita o Havai.
Março de 1953
Começa uma excursão a vários países da Europa.
3 de dezembro de 1954
Depois de 14 anos de ausência, volta ao Brasil — faz breve escala em São Paulo [ver foto]. Estava com profundo esgotamento nervoso. Matou as saudades, compareceu a teatros e festas, e foi muito homenageada.
4 de abril de 1955
Restabelecida, volta aos E.U.A.
Maio a Agosto de 1955
Trabalha em Las Vegas, Havana em Cuba e na televisão [ver foto].
5 de agosto de 1955
Morre de madrugada em sua casa de Beverly Hills (Bedford Drive 616), Los Angeles, aos 46 anos de idade de um colapso cardíaco, após ter filmado na noite anterior com Jimmy Durante um programa para a televisão [ver foto].
12 de agosto de 1955
Chegada pela manhã de seu corpo embalsamado, com velamento na antiga Câmara de Vereadores do Rio (atual Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia), das 13 horas desse dia até às 13 horas do dia 13. Mais de 60.000 pessoas desfilaram perante seu corpo.
13 de agosto de 1955
Sepultamento de Carmen no Cemitério de São João Batista, em lote cedido pela Santa Casa de Misericórdia. [ver foto] O acompanhamento — entre 500.000 a um milhão de pessoas [ver foto]— foi o mais concorrido de toda a história do Rio, debaixo de profunda comoção popular, apesar dos 15 anos sem nenhuma apresentação pessoal de Carmen no Brasil e já transcorridos 8 dias de seu falecimento. O Hospital Souza Aguiar atendeu a 182 casos de crise emocional. Uma das dezenas de missas rezadas pela sua alma foi na Catedral da Sé de São Paulo, por Frei José de Guadalupe Mojica.
5 de dezembro de 1956
O prefeito Negrão de Lima assina a Lei nº 886, que cria o Museu Carmen Miranda, para guarda, conservação e exposição do acervo da artista, doado pelo marido, e constante de sapatos, roupas, jóias e troféus.
7 de novembro de 1960
Inauguração do busto de Carmen Miranda, esculpido por Matheus Fernandes,
e do busto de Francisco Alves, no Largo da Carioca. Posteriormente, em virtude de obras no local, foi recolhido a um depósito.
1971
A moda lançada por Carmen ressurge em todo o mundo.
9 de novembro de 1971
Morte de Dona Maria, mãe de Carmen.
1972
A Escola de Samba "Império Serrano" vence o desfile das escolas de samba com o enredo "Alô Alô Taí Carmen Miranda" [ver foto da atriz Marília Pera].
9 de fevereiro de 1974
O busto de Carmen é recolocado na Ilha do Governador, na Praia da Bica.
1976
A decoração de rua do carnaval paulistano tem por tema Carmen Miranda.
5 de agosto de 1976
É inaugurado o "Museu Carmen Miranda" pelo governador Faria Lima, em frente ao número 560 da Avenida Rui Barbosa, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.


http://carmen.miranda.nom.br/cronologia.htm











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