misabell

free counters

martedì 31 gennaio 2012

Jorge Ben Jor



Vida e Obra de Jorge Ben Jor

Sem bula explicativa e sem contra-indicações, assim é a obra de Jorge Ben Jor. Ele se interessou pela música quando a bossa nova ainda dominava o cenário artístico brasileiro e mundial. Como a maioria dos adolescentes daqueles tempos, seu ídolo era João Gilberto, cuja voz coloquial despertava sua admiração. Mas Jorge Menezes, conhecido no mundo inteiro como Jorge Ben Jor passou a infância ouvindo Luiz Gonzaga e Ataulfo Alves. Em casa seus pais falavam de um certo Nelson Gonçalves que era crooner da orquestra de Severino Araújo. Ainda desta época lembra uma voz em especial, Cauby Peixoto que um dia, décadas depois, viria a gravar uma de suas canções, Dona Culpa Ficou Solteira.

Jorge Ben Jor explodiu com a música Mas Que Nada e logo em seguida ratificou seu talento com outro grande sucesso, Chove Chuva. Duas canções que nada tinham a ver com a bossa nova, nem com o samba tradicional. Os puristas achavam que sua música era moderna demais. Era difícil para os músicos da época acompanhá-lo, tanto assim que seus primeiros discos foram gravados com um conjunto que tocava jazz no Beco das Garrafas, o Meireles e os Copa 5.





























Assim desde o início de sua carreira Ben Jor mostrou-se inovador. Como compositor, cantor, músico, bandleader e arranjador Ben Jor é único. É impossível classificar sua música e seu balanço, que são inconfundíveis. Mas “esse samba que é misto de maracatu”, marca registrada de Jorge Ben Jor, encontrou espaço no mundo todo e tornou-se sucesso universal. Ele é a única unanimidade brasileira. Respeitado e acolhido com respeito, por todos os artistas, em todos os movimentos musicais, desde o pós-bossa nova até nossos dias. Artistas remanescentes da bossa nova, como o Tamba Trio, Pery Ribeiro e Walter Wanderley gravaram Mas Que Nada e outras composições suas. Mas Que Nada foi a única música em português a alcançar o primeiro lugar entre as músicas mais tocadas nos Estados Unidos em todos os tempos.





























Na época do início da MPB, Jorge transitava como intérprete, pelos programas Fino da Bossa, comandado por Elis Regina e Jair Rodrigues, Jovem Guarda, de Roberto Carlos e O Pequeno Mundo, de Ronnie Von. Eram terrivelmente antagônicos. Um artista que participava de um desses programas, imediatamente era proibido de cantar nos outros. A única exceção sempre foi Jorge Ben Jor. E quando a tropicália aconteceu como o mais inovador movimento artístico musical de nosso país, qual foi o único artista já consagrado que foi convidado e participou dos acontecimento? Ele, é claro, Jorge Ben Jor, presença obrigatória também no programa de televisão Divino Maravilhoso, apresentado pelos baianos Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa e dirigido por Fernando Faro e Antonio Abujamra.

Da mesma forma e desde o final dos anos 60 até hoje, Jorge é o único compositor a ser gravado por artistas de todas as correntes musicais. Mas Que Nada está registrada nas vozes de Ella Fitzgerald, Dizzie Gilespie, Julio Iglesias, Al Jarreau, Trini Lopez, José Feliciano, Fred Bongusto, Mina, Nicoletta, Los Hermanos Castro e em centenas de outras gravações de cantores e grupos musicais de dezenas de países do mundo.





























Quando a MPB eclodiu como movimento de união da elite musical brasileira, Eli Regina imortalizou Zazueira. É dela também uma ótima gravação de Se Segura Malandro. Jair Rodrigues gravou Papa Gira . Elza Soares, Paulinho Nogueira, Maria Creuza e Tania Maria gravaram Mas Que Nada. Na mesma época um jovem cantor chamado Wilson Simonal despontou para o êxito em todas rádios com o supersucesso País Tropical, exaltando a alegria e o prazer de ser brasileiro. Esta música acaba de ser regravada, quase trinta anos depois, por Ivan Lins.

Ainda nestes anos de grande efervescência artística, um conjunto da chamada Jovem Guarda, Os Incríveis, gravou Vendedor de Bananas, um sucesso espetacular, que veio se repetir quase vinte anos depois, numa maravilhosa interpretação de Ney Matogrosso. Erasmo Carlos, parceiro de Roberto Carlos, também compôs com Jorge, naquela época, e gravou uma composição de ambos, Menina Gata Augusta. Nascia no programa de Ronnie Von um trio chamado Os Mutantes que despontou para a fama com a música Minha Menina.





























Aí foi Gal Costa que começou a gravar as músicas de Jorge. Que Pena, um dos principais hits de toda sua carreira, elevou-a ao primeiro time das cantoras brasileiras de todos os tempos. Também integrante deste time, Maria Bethânia gravou Mano Caetano.

Cronologicamente, um pouco depois, veio a black music. Com os Diagonais, Cassiano, Fábio, Banda Black Rio e o rei da soul music, Tim Maia, os shows e bailes, que faziam a alegria da periferia do Rio de Janeiro, tornaram-se populares em quase todo o país. E que artista foram chamar para se tornar o papa do movimento? Ele, amigo de adolescência de Tim. E assim, durante os anos seguintes, Jorge Ben Jor lotou os salões da moçada que curtia este gênero. Eram famosas as festas anuais do Chic Show, que lotavam ginásios de esportes e que obrigatoriamente tinham a sua presença.





























Claudete Soares fez sucesso regravando Que Maravilha, que antes havia sido apresentada em disco por Jorge e Toquinho, seus autores, numa gravação antológica e inesquecível. Quem viu, não esqueceu Maria Alcina levantando o Maracanazinho com Fio Maravilha. O samba de São Paulo tornou-se mais popular quando Cadê Teresa, gravada pelos Originais do Samba, também foi um grande sucesso.

Durante os anos 80, ele desfilou seu talento para as platéias européias e asiáticas, em festivais de jazz e de world music, conquistando mercados onde, por imposição de contratantes, é obrigado a realizar pelo menos uma grande tournê anual. Moraes Moreira regravou Chove Chuva. Zé Ramalho, Eram os Deuses Astronautas e Leila Pinheiro, Por Causa de Você Menina. Outras regravações importantes foram Que Pena, com Oscar D’León e Elba Ramalho, e Zazueira com Herp Albert & Tijuana Brass.

E em meados dos anos 90 ele homenageou Tim Maia, “o síndico”, com o megasucesso WBrasil. Foi o retorno triunfal de Ben Jor às paradas de sucesso. Novos fãs, outra geração vibrou com o ritmo alucinante e dançante da Banda do Zé Pretinho, que acompanha Jorge desde o início de sua carreira.





























Fernanda Abreu gravou Jorge de Capadócia, Sandra de Sá incluiu Charlie Anjo 45, em um de seus discos. O funk carioca ficou mais rico utilizando as composições de Jorge. Peça as opiniões de Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal, Jorge Aragão sobre Ben Jor. É incrível o respeito, e é mútuo. Jorge Ben Jor também nutre uma profunda admiração por estes artistas. Leci Brandão, que faz parte desta ilustre galeria de sambistas, gravou Um Poeta Amigo Meu.

Notável também é a influência que, indiscutivelmente, Ben Jor exerceu sobre dezenas de grupos de pagode. Leandro Leart convidou-o para participar do especial MTV do Art Popular e do disco que nasceu deste show. O mesmo aconteceu com o Só Pra Contrariar e Jorge teve uma importante participação num dos álbuns do conjunto mineiro, tocando e cantando. A música da Bahia também rendeu homenagens a Jorge. Carlinhos Brown é seu admirador. Daniela Mercury gravou País Tropical e Ivete Sangalo fez um dueto sensacional com ele em Por causa de Você Menina. As músicas dele sempre estão em cima dos trios elétricos.





























A música de Pernambuco prestou sua homenagem a Ben Jor quando o conjunto Mundo Livre SA gravou uma música até então inédita chamada Mexe Mexe. O Forróçacana gravou Menina, Mulher da Pele Preta e seu sucesso no Rio de Janeiro mostrou que em Jorge Ben Jor está a fórmula para o êxito também do forró.

O rock, o pop e o reggae também usufruiram de suas criações. Os Paralamas regravaram Charlie Anjo 45, o Skank incluiu Cadê o Penalty e Cuidado com o Buldogue, em seu repertório, Lulu Santos gravou Minha Estrela do Oriente e o Cidade Negra trouxe-nos sua leitura de O Homem da Gravata Colorida. E o Sepultura gravou um de seus maiores sucessos que foi Ponta de Lança Africana (Ubabaraúma).

O pessoal do rap não é exceção: Thaíde & DJ 1 gravaram Ive Brussel e Mano Brown, fã confesso do “home”, gravou com seu grupo Racionais MCs, a música Jorge de Capadócia.





























Os novos artistas brasileiros, já consagrados como Marisa Monte, que gravou Cinco Minutos, ou Ana Carolina (que em 2000 se apresentou ao lado de Jorge em Paris), Simoninha (gravou Bebete Vamos Embora), Luciana Rodrigues (Take It Easy, My Brother Charlie), Max de Castro, Pedro Mariano, Chico Cesar encantam-se quando encontram Jorge e demonstram abertamente sua admiração.

Os sertanejos Chitãozinho & Xororó, Leonardo, Zezé di Camargo & Luciano fizeram, em 1999, uma singela homenagem a Jorge, no programa Amigos, quando mostraram conhecer bastante o repertório de Ben Jor, cantando várias músicas com ele. Jorge Ben Jor não para. Na Europa suas atuais tours duram no mínimo quarenta dias cada uma. Ele apresenta-se em dezenas de shows, em quase todos os países do velho mundo.

Desde 2000 seus shows nos Estados Unidos, onde realiza regularmente apresentações, vêm conquistando uma grande parcela do público americano. Seus discos continuam sendo relançados em inúmeras coleções, em todo o mundo e agora, que ele aceitou uma das muitas ofertas que tinha para gravar, e assinou contrato com a Universal, em breve teremos um novo álbum, com músicas inéditas. A unanimidade Jorge Ben Jor é sempre bem vinda e aguardada.


http://www.jorgebenjor.com.br/sec_bio.php
http://www.jorgebenjor.com.br

Fiuk & Jorge Ben Jor - Quero Toda Noite por plustvhits no Videolog.tv.




domenica 29 gennaio 2012

Perdi carteira de couro preta com fecho de strass


Perdi carteira de couro preta com fecho de strass, no ônibus de linha 0.762 paranoa (itapua) rodoviaria do plano piloto (eixo norte) 0762 - Paranoá (condomínio Del lago) /eixo norte (rodoviária do plano piloto) em 27/01/2012 às 17h40min:
Identidade, CPF, cartões: vale transporte, cidadão, carteira CRB, estudante, cartão do laser, fotografias 3x4, ou - R$ 196,00 em dinheiro.
Estou muito triste, registrei ocorrência e bloquiei, me comuniquei com os fiscais e administração e posto policial da rodoviária de Brasília, sem êxito até o momento.
Mas é uma maratona de dor de cabeça e estresse. Farei prova de concurso dia 12/03 e estou sem meus documentos.
SOLICITO A QUEM POSSA TER ENCONTRADO, FAVOR ENTRAR EM CONTATO,
Via E-mail misabellc@gmail.com , ou entregar em uma delegacia.
Atenciosamente
Maria Isabel

giovedì 26 gennaio 2012

Jorge Aragão




Perfil


Design responsável





Jorge Aragão da Cruz nasceu no subúrbio de Padre Miguel, no Rio de Janeiro, no dia 1º de março, data em que se comemora também o aniversário da Cidade Maravilhosa. Dono de um talento incomum, além de romântico e espirituoso, Jorge é sem dúvida uma pessoa fascinante, com plena convicção de sua trajetória terrena e que sabe como poucos retribuir o que recebeu.

Nos seus “mergulhos” filosóficos, solta o verbo e traduz em poucas palavras o seu sentimento mais profundo: “Saber de onde vim, lembrar pra onde ir e voltar pra que eu possa amar e preservar meus iguais”.

Quem o conhece mais de perto sabe bem disso.

Em sua caminhada, descobre sua “sede” de informações e acha fantástico viver na era da revolução tecnológica. Suas lembranças são de um tempo em que o telefone era movido a manivela e era necessário pedir a uma outra voz do outro lado da linha que interviesse para que a comunicação fosse estabelecida. O avanço da tecnologia o instiga e o faz buscar o novo a todo instante. Palmtop, Notebook, Nextel, iPhone, Windows, Mobile, Full HD, LCD, Plasmas, etc. fazem parte do seu dia a dia. Haja pique para acompanhar toda essa revolução.

Sua nova “musa” é o SPYDER, triciclo esquisito com o qual ele passeia pra cima e pra baixo e que o inspira a criar suas canções maravilhosas.

A novidade do momento é a aproximação com a gastronomia. Está completamente envolvido com o “Projeto Bossa Nossa”, restaurante de altíssima qualidade e de comida excelente que mantém em sociedade com os amigos Marcelo Maneiro e Mauricio Ferreira. No comando da cozinha, está o chef Ribamar, que cuida de cada detalhe da casa. Jorge dá os seus palpites gastronômicos e até assina alguns pratos.

Mente aberta, vanguarda e constante renovação fazem de Jorge Aragão um homem fantástico!

O que mais podemos esperar?

“Ver meu amor refletido nas minhas pessoas amadas é o que marca meus dias. Quero que assim seja enquanto viver aqui ou quando estiver em outro plano”.
Jorge Aragão.

por Eduardo Maruche.




http://www.jorgearagao.art.br/news




http://www.youtube.com/watch?v=_YAgEVKbb_0&feature=player_embedded#!



domenica 22 gennaio 2012

Johnny Alf


Johnny Alf, nome artístico de Alfredo José da Silva (Rio de Janeiro, 19 de maio de 1929 — Santo André, 4 de março de 2010), foi um compositor, cantor e pianista brasileiro.
Perdeu o pai, cabo do exército, aos três anos de idade. Sua mãe trabalhava em casa de uma família na Tijuca e o criou sozinha. Seus estudos de piano começaram aos nove anos, com Geni Borges, amiga da família para a qual sua mãe trabalhava.

Após o início na música erudita, começou a se interessar pela música popular, principalmente trilhas sonoras do cinema norte-americano e por compositores como George Gershwin e Cole Porter. Aos 14 anos, formou um conjunto musical com seus amigos de Vila Isabel, que tocavam na praça Sete (atual praça Barão de Drummond). Estudou no Colégio Pedro II. Entrando em contato com o Instituto Brasil-Estados Unidos, foi convidado para participar de um grupo artístico. Uma amiga americana sugeriu o nome de Johnny Alf.

Em 1952, Dick Farney e Nora Ney o contratam como pianista da nova Cantina do César, de propriedade do radialista César de Alencar, iniciando assim sua carreira profissional. Mary Gonçalves, atriz e Rainha do Rádio, estava sendo lançada como cantora, e escolheu três canções de Johnny: Estamos sós, O que é amar e Escuta para fazerem parte do seu longplay Convite ao Romance.

Foi gravado seu primeiro disco em 78 rpm, com a música Falsete de sua autoria, e De cigarro em cigarro (Luís Bonfá). Tocou nas boates Monte Carlo, Mandarim, Clube da Chave, Beco das Garrafas, Drink e Plaza. Duas canções se destacaram neste período: Céu e mar e Rapaz de bem (1953), consideradas a melodia e a harmonia, como revolucionárias e precursoras da bossa nova.

Em 1955 foi para São Paulo, tocando na boate Baiuca e no bar Michel, com os iniciantes Paulinho Nogueira, Sabá e Luís Chaves. Em 1962 voltou ao Rio de Janeiro, se apresentando no Bottle's Bar, junto com o conjunto musical Tamba Trio, Sérgio Mendes, Luís Carlos Vinhas [1] e Sylvia Telles. Apresentava-se no Litlle Club e Top, o conjunto formado por Tião Neto (baixista) e Edison Machado (baterista).

Em 1965 realizou uma turnê pelo interior paulista. Tornou-se professor de música no Conservatório Meireles, de São Paulo. Participou do III Festival da Música Popular Brasileira em 1967, da TV Record - Canal 7, de São Paulo, com a música Eu e a brisa, tendo como intérprete a cantora Márcia (esposa de Silvio Luiz). A música foi desclassificada, porém se tornando um dos maiores sucessos de sua carreira.

Em seus últimos anos de vida Johnny raramente se apresentava, em razão de problemas de saúde. Esteve apenas na abertura das exposições dedicadas aos 50 anos da bossa nova na Oca, em 2008,[2] e, em janeiro de 2009, no Auditório do SESC Vila Mariana, em São Paulo.[3][4] Na mostra sobre os 50 anos da bossa nova, Alf teve um encontro virtual com nomes como Tom Jobim, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Stan Getz. O artista tocava piano com as projeções dos colegas, já mortos, para um filme que foi exibido ao longo do evento. Segundo o curador da mostra, Marcello Dantas, Johnny Alf foi "o caso clássico do artista que não teve o reconhecimento a altura de seu talento. Alf foi um gênio e teve participação na história da nossa música".[5]

O compositor não tinha parentes. Vivia em um asilo em Santo André. Seu último show foi em agosto de 2009, no Teatro do Sesi, em São Paulo, ao lado da cantora Alaíde Costa.[6]

Faleceu aos 80 anos no hospital estadual Mário Covas, em Santo André (SP), onde, durante três anos, se tratou de um câncer de próstata. Ele vivia em uma casa de repouso na cidade.[7][8][9]

Segundo o jornalista Ruy Castro, Johnny Alf foi o "verdadeiro pai da Bossa Nova". Tom Jobim, outro dos primeiros artistas da Bossa Nova, admirava Johnny Alf a ponto de apelidá-lo de "Genialf".[10]


http://pt.wikipedia.org/wiki/Johnny_Alf


Johnny Alf por Terra30 no Videolog.tv.

sabato 21 gennaio 2012

Joelma Mendes


Joelma da Silva Mendes (Almeirim, 22 de junho de 1974) é uma cantora, vocalista, estilista, empresária, coreógrafa e dançarina brasileira, vocalista da Banda Calypso.
Joelma canta desde os 19 anos, quando começou pelos bares de Almeirim, sua cidade natal no Pará. Ficou conhecida depois de participar da Feira de Arte e Cultura da cidade. Cantou por seis anos na banda Fazendo Arte, até que decidiu gravar seu primeiro CD solo.

Joelma é quem faz as coreografias da banda Calypso. É conhecida por sua voz suave, maquiagem carregada, botas de saltos altíssimos, jogadas de cabelo e pela capacidade de cantar e dançar ao mesmo tempo. Já ganhou inúmeros prêmios por sua atuação como vocalista da banda Calypso, além de ter sido considerada por duas vezes uma das mulheres mais sexys do mundo pela revista VIP. A banda totaliza 16 CDs e 5 DVDs oficiais. No ano de 2009 a banda foi indicada ao Prêmio da Música Brasileira (Antigo prêmio TIM de música), a banda está concorrendo na categoria popular como melhor grupo. Eles concorrem com o álbum Banda Calypso Acústico contra os grupos Doces Cariocas e The Originals.

http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=cM2tFTPOWPg&NR=1

http://pt.wikipedia.org/wiki/Joelma_(banda_Calypso)

http://www.youtube.com/watch?v=Vc1cYSuTP04

martedì 17 gennaio 2012

Joelma Giro



Joelma Giro (Cachoeiro do Itapemirim, 19 de setembro de 1945), conhecida simplesmente como Joelma, é uma cantora brasileira
Iniciou a carreira ainda jovem, interpretando músicas que faziam sucesso na voz de Ângela Maria e Agnaldo Rayol, no programa de rádio Clube do Guri. Foi descoberta aos 8 anos por Emilinha Borba, que a levou a participar do programa Papel Carbono, de Renato Murce, na Rádio Nacional (Rio de Janeiro).

O primeiro disco (compacto simples) saiu em 1963, pela Chantecler: de um lado, o bolero "Incompreendida"; de outro, o samba canção "Só ele". Em 1966, o primeiro LP: "Perdidamente te amarei", também pela Chantecler.

Entre seus sucessos encontram-se "Não digas nada", de Rossini Pinto e Fernando Costa, "Alguém me disse", de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, e ainda "Aqueles tempos", "Pombinha Branca" (versão de Nelson Motta), etc. De grande sucesso popular, fez inúmeras apresentações no exterior e gravou discos em espanhol.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Joelma_(cantora)

http://www.youtube.com/watch?v=39K6mFsAbAs&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=cnnzUlt_3u0&feature=list_related&playnext=1&list=AVGxdCwVVULXfTvE_jbceaLLEG8X_iNh-t


http://cachoeirodeitapemirim-es.blogspot.com/2009/04/joelma-giro.html

lunedì 16 gennaio 2012

João Só



João Evangelista de Melo Fortes, ou simplesmente João Só, nasceu no dia 3 de novembro de 1943 em Teresina no Piauí. Filho caçula da família que já contava com 11 irmãos, mudou-se ainda bem cedo para Salvador na Bahia, onde passou boa parte da infância e da vida. João Só era portanto, como ele mesmo costumava dizer, baiano de coração.
O início de João Só na música aconteceu muito cedo. Costumava olhar um dos seus irmãos tocando violão, a fim de tentar memorizar algumas posições, e logo conseguiu base suficiente para destacar-se no cavaquinho, tendo inclusive feito uma apresentação em um programa chamado "Hora da Criança" de Aroldo Ribeiro na Rádio Cultura da Bahia.
A música então incorporou-se de vez à vida de João Só. Aos 15 anos, já era um grande instrumentista, projetando-se no mercado profissional. Depois do cavaquinho, dedicou-se ao violão, seu principal instrumento. Trabalhando na noite, foi levado ao piano e a outros instrumentos como o violino, o bongô e o contrabaixo. No início da década de setenta, realizou várias apresentações no Norte e Nordeste em uma caravana da gravadora EMI, com o objetivo de engajar-se no cenário nacional. A oportunidade não demorou muito. Levado pelo cantor Miltinho, gravou na Odeon o seu primeiro e grande sucesso: "Menina da ladeira".
João Só concebeu esta música de uma maneira muito natural e espontânea. Após participar de um jantar oferecido aos profissionais de publicidade num dos restaurantes da Ribeira, onde se localizava o antigo aeroporto, começou a tocar o violão e cantar alguns versos. Já sozinho e com a casa fechando as portas, desenvolveu todo o tema da música: "Parecia até que era um trabalho antigo, conhecido" dizia. Quando chegou em casa, gravou tudo para não esquecer. No outro dia, viu que quase nada precisava ser mudado.
Com "Menina da ladeira", João Só começou a participar de shows em várias partes do País: "O disco estourou em todas as paradas em apenas quatro meses. A partir daí, minha vida ficou muito agitada. Tinha que atender compromissos em várias cidades. Às vezes saía de um avião para entrar em outro" costumava dizer. Nesse ritmo, se tornou cada vez mais conhecido. Em 1972, após apresentar-se na Argentina, ao lado de Paulo Diniz, gravou o primeiro LP, com músicas do porte de "Canção pra Janaína" e "Copacabana". Foi convidado para gravar outros discos. A partir de 1978, João se dedicou exclusivamente a shows: "Deixei um pouco de lado as gravações. E não estou arrependido, principalmente por causa do aprimoramento da música na noite" disse ele.
João Só veio a falecer de enfarto no dia 20 de junho de 1992, quando descansava na casa de sua família em Salvador, aos 50 anos de idade. Em cerca de 20 anos de carreira, gravou 15 discos e algumas fitas, compôs mais de 40 músicas gravadas e fez centenas de shows por todo o Brasil. Deixou, além do trabalho, o único filho Richard Evangelista Fortes.



http://joao.so.vilabol.uol.com.br

http://www.youtube.com/watch?v=RN6yVxO26b8&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=DGuUGDBts1E&feature=related

sabato 14 gennaio 2012

João Ricardo


João Ricardo (Arcozelo, 21 de novembro de 1949) é um cantor e compositor nascido em Portugal e radicado no Brasil. É filho do poeta e jornalista João Apolinário Teixeira Pinto falecido em 22 de outubro de 1988, e da esteticista Maria Fernanda Gonçalves Talline Carneiro Teixeira Pinto, nascida em 16 de julho de 1924.

Gêmeo, sua irmã Maria João, morre três dias após o nascimento, mas dois anos depois ganha outra irmã, Maria Gabriela. Na infância foi fortemente influenciado pelo rock desde cedo, em especial o francês através do grupo Les Chats Sauvages e Johnny Halliday, além do maior de todos, Elvis Presley. Conhece a música brasileira através de Miltinho e Doris Monteiro, discos que seu pai tinha em casa. Em 1963 toma contato com o que viria a determinar a sua opção pela música: The Beatles.

Tinha quatorze anos à época e viu-se envolvido com a música brasileira de imediato. Cedo começou escrevendo letras para músicas de um vizinho que o levou a aprender violão para fazer as suas próprias. A partir dos dezessete, dezoito anos, compôs algumas das que viriam a se tornar clássicos da banda seminal que fundou, Secos & Molhados.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Ricardo_(m%C3%BAsico)


http://www2.uol.com.br/secosemolhados/secos/videos/ancoradouro.htm



http://www2.uol.com.br/secosemolhados/secos/novadisc.htm

giovedì 12 gennaio 2012

João Nogueira


João Nogueira (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1941 — Rio de Janeiro, 5 de junho de 2000) foi um cantor e compositor brasileiro. Desde o início de sua carreira ficou conhecido pelo suingue característico de seus sambas. É pai do também cantor e compositor Diogo Nogueira.

Filho do advogado e músico João Batista Nogueira e irmão da também compositora, Gisa Nogueira, cedo tomou contato com o mundo musical. Logo aprendeu a tocar violão e a compor em parceria com a irmã.

Com apenas 17 anos, já era diretor de um bloco carnavalesco no bairro carioca do Méier. Nesta época, a gravadora Copacabana gravou sua composição Espera, ó nega, que João cantou acompanhado pelo conjunto depois chamado Nosso Samba. Em 1970, Elizeth Cardoso ouviu a gravação de sua composição Corrente de aço e resolveu regravá-la.

Em 1971, teve obras suas gravadas por Clara Nunes (Meu lema) e Eliana Pittman (Das duzentas pra lá). Como esta música defendia a ampliação do mar territorial do Brasil para 200 milhas, medida adotada pelo regime militar, João sofreu patrulha ideológica.

Ainda em 1971, João passou a integrar a ala de compositores da Portela, sua escola de coração, onde venceu um concurso interno com o samba Sonho de Bamba. Mais tarde fez parte do grupo dissidente que saíu da Portela para fundar a Tradição. Fundou também o bloco "Clube do Samba", que ajudou a revitalizar o carnaval de rua carioca.

Em mais de quatro décadas de atividade, João gravou 18 discos. Teve vários parceiros, mas o mais importante foi certamente Paulo César Pinheiro.

Quando morreu, vitimado por um enfarte, em 2000, João organizava um espetáculo numa grande casa noturna de São Paulo, e que resultaria no lançamento de uma gravação ao vivo.

Com sua morte, vários colegas se juntaram para apresentar, nas mesmas datas e no mesmo local, um espetáculo em sua homenagem. Participaram Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Arlindo Cruz e Sombrinha, Emílio Santiago, Carlinhos Vergueiro e a família de João: o sobrinho Didu, o filho Diogo e a irmã e parceira Gisa. O show foi gravado para o disco João Nogueira, Através do Espelho.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Nogueira






Diogo Nogueira/Joao Nogueira - Feijoada completa... por EMI_Music

mercoledì 11 gennaio 2012

João Gordo


João Gordo (nome artístico de João Francisco Benedan, Angatuba, 13 de março de 1964) é um músico, repórter e apresentador de televisão brasileiro. É integrante da banda Ratos de Porão e foi apresentador da MTV.[1] Agora, integra o quadro de artistas da Rede Record.[2]

João Gordo entrou para a banda Ratos de Porão em 1983; o então vocalista, Jão, não gostava de cantar e cedeu seu lugar a ele, que estava sempre nos ensaios do grupo. Seu primeiro show com o Ratos de Porão foi na PUC de São Paulo em julho de 1983.

Em 1996 começou carreira de apresentador no canal MTV. Já comandou os programas Suor, Garganta e Torcicolo, Gordo Pop Show, Gordo on Ice, Gordo a Go-Go, Piores Clipes do Mundo, Gordo Freak Show, Gordo à Bolonhesa, Fundão MTV, Gordoshop e Gordo Visita.[3][4] Atualmente, apresenta um quadro no programa Legendários, da Rede Record que fala sobre política e problemas sociais.

Em 31 de janeiro de 2000 João sofreu um derrame pleural, passando 22 dias internado numa UTI.[5] Até então, fumava três maços de cigarro por dia; depois do incidente, abandonou o vício. Em novembro de 2003, protagonizou o episódio mais famoso do programa Gordo a Go-Go, ao trocar insultos, empurrões e destruir o cenário do programa com o cantor Dado Dolabella[3]. Quase um ano depois, em 23 de dezembro, sofreu uma disritmia no coração e ficou cinco dias internado, também numa UTI. Passou por uma cirurgia de redução do estômago, e em 2004 casou-se com a jornalista Viviana Torrico. Em abril do mesmo ano ganhou a primeira filha, Victoria. Tornou-se vegetariano.[6] Em setembro de 2005 Viviana deu a luz o segundo filho do apresentador; Pietro.[7]

Está desde 2010 como um dos âncoras do programa Legendários.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Gordo





http://noticias.r7.com/blogs/joao-gordo/

sabato 7 gennaio 2012

João Gilberto


Quaisquer que sejam as novas direções de nossa música nova,
não nos esqueçamos da lição de João"
(Augusto de Campos, em 1966)

João Gilberto nasceu em Juazeiro, BA, em 10 de junho de 1934. Ele é a síntese da Bossa Nova - voz, violão, tudo nele é único. E foi o maior influenciador de outros músicos que já apareceu na MPB - de Chico Buarque, Caetano, Gal e Gil até Ney Matogrosso.

Com seu jeito tranqüilo aliado à um trabalho que faz questão de ser impecável, por onde ele passou criou histórias pitorescas, ninguém entendia como algum artista poderia ser tão difícil quanto ele. É conhecida por todos a história do show em que ele dispensou a orquestra e exigiu que se desligasse o ar condicionado. Quem não entendeu chamou-o de maluco ou de chato. Só quem sabe o som que vem da música compreendeu.

João é o que chamamos de Mago ou de Mito. Talvez o único que carrega o som em suas entranhas - não permite distorções, não suporta mixagens ou engenheiros de som. Percebe qualquer semitom fora de lugar - perfeccionista, genial. É a nobreza verdadeira e em todos os sentidos da MPB - a alegria de podermos saber que vivemos para ouvi-lo.

Carô Murgel


http://www.mpbnet.com.br/musicos/joao.gilberto/index.html


http://joaogilberto.org


João Gilberto nasceu a 10 de junho de 1931 em Juazeiro, na Bahia, em família de músicos amadores e ali, ainda adolescente, formou o conjunto Enamorados do Ritmo. Aos dezoito anos tornou-se crooner da Rádio Sociedade da Bahia, em Salvador, transferindo-se para o Rio de Janeiro em 1950, onde integrou o conjunto vocal Garotos da Lua, que atuava na Rádio Tupi, com quem gravou dois discos no ano seguinte. Iniciou depois carreira solo, gravando mais um disco e, logo após, integrou dois outros conjuntos, tendo também sua primeira composição gravada.


Retirou-se do Rio de Janeiro entre 1955 e 1957, quando se dedicou ao aprimoramento técnico e aperfeiçoou um novo estilo. De retorno à capital, lutou para apresentar a novidade, que, afinal, nasceu pronta, inteira, em um disco de 78 rpm gravado em julho de 1958, cujo impacto mudou o rumo da música brasileira. Em março de 1959 foi lançado seu primeiro álbum, Chega de saudade, seguido de mais dois nos anos subseqüentes; estava consolidada a nova linguagem musical.


A sonoridade criada por João Gilberto, acrescida de um ritmo original, popularizou desde cedo o samba moderno com o nome de bossa nova. Toda uma geração de jovens músicos foi influenciada pela nova estética, provocando uma onda comercial. Depois de revolucionar a música brasileira, o som de João Gilberto atingiu os músicos de jazz, que o identificaram como fenômeno. Seus discos começaram a ser levados do Brasil por músicos americanos em turnês, copiados, transmitidos em programas radiofônicos de grande audiência entre jazzistas e por fim, antes de se encerrar o ano de 1961, foi lançado nos Estados Unidos o álbum Brazil's Brilliant João Gilberto.


Durante o ano de 1962 a bossa nova ganhou popularidade internacional. O sucesso comercial de um álbum do violonista Charles Byrd com o saxofonista Stan Getz ocasionou a corrida dos jazzistas aos estúdios e a onda do "jazz samba", com dezenas de álbuns lançados naquele outono americano. Em novembro, João Gilberto apresentou-se no Carnegie Hall, em Nova York, fixando residência ali até 1979 (entre 1969 e 1971 morou na cidade do México).
Seu primeiro álbum gravado nos Estados Unidos, Getz/Gilberto, permaneceu um ano no depósito da gravadora, por estar o mercado já saturado das imitações. Lançado em 1964, depois da onda comercial, foi aclamado como a bossa nova verdadeira, dividiu o topo das paradas de sucesso com The Beatles por 96 semanas, recebeu nove indicações e quatro prêmios Grammy, atingiu vasta audiência internacional, tornou-se best seller durante anos, lançou a canção Garota de Ipanema e a cantora Astrud Gilberto, então Sra. João Gilberto.


A porta estava definitivamente aberta para a música popular do Brasil no exterior, que, a partir daí, passou a exportar regularmente não só música, mas também músicos. O trabalho de difusão da moderna música brasileira manteve João Gilberto residindo no exterior por dezessete anos, tempo em que firmou a bossa nova como idioma musical brasileiro e conquistou prestígio pessoal definitivo. Por três vezes esteve concorrendo ao Grammy como melhor cantor de jazz: com Getz/Gilberto (1964); com Amoroso (1977); e com Live in Montreux (1988). Seu álbum, João Voz e Violão, levou a estatueta em 2001.


Considerado uma das personalidades artísticas mais originais e um dos músicos mais influentes do mundo contemporâneo, João Gilberto vive no Rio de Janeiro, de onde sai para disputadas apresentações em festivais e salas de concerto ao redor do mundo.

*Elaborada pelo Centro de Estudos João Gilberto, RJ


http://www.showbras.com.br/joaogilberto




Joao Gilberto/Tom Jobim-Chega de Saudade por malhanga

João do Vale


João do Vale



João Batista do Vale mais conhecido como João do Vale (Pedreiras, 11 de outubro de 1934 — São Luís, 6 de dezembro de 1996) foi um músico, cantor e compositor maranhense.

De origem humilde, João sempre gostou muito de música, aos 13 anos se mudou para São Luís. Em 1964 estreou como cantor. Suas principais composições são: Carcará em parceria com José Cândido e imortalizado na interpretação de Maria Bethânia, Peba na pimenta com Adelino Rivera e Pisa na fulô com Silveira Júnior.
João Batista do Vale desde pequeno gostava muito de música, mas logo teve de trabalhar, para ajudar a família. Aos 13 anos foi para São Luís MA, onde participou de um grupo de bumba-meu-boi, o Linda Noite, como "amo" (pessoa que faz os versos). Dois anos depois, começou sua viagem para o Sul, sempre em boleias de caminhões: em Fortaleza CE, foi ajudante de caminhão; em Teófilo Otoni MG, trabalhou no garimpo; e no Rio de Janeiro RJ, onde chegou em dezembro de 1950, empregou- se como ajudante de pedreiro numa obra no bairro de Ipanema.

Passou a frequentar programas de rádio, para conhecer os artistas e apresentar suas composições, em maioria baiões. Depois de dois meses de tentativas, teve uma música de sua autoria gravada por Zé Gonzaga, Cesário Pinto, que fez sucesso no Nordeste. Em 1953, Marlene lançou em disco Estrela miúda, que também teve êxito; outros cantores, como Luís Vieira e Dolores Duran, gravaram então músicas de sua autoria. Em 1964 estreou como cantor no restaurante Zicartola, onde nasceu a ideia do show Opinião, dirigido por Oduvaldo Viana Filho, Paulo Pontes e Armando Costa, que foi apresentado no teatro do mesmo nome, no Rio de Janeiro.

Dele participou, ao lado de Zé Kéti e Nara Leão, tornando-se conhecido principalmente pelo sucesso de sua música Carcará (com a participação de José Cândido), a mais marcante do espetáculo, que lançou Maria Bethânia como cantora. Como compositor, em 1969 fez a trilha sonora de Meu nome é Lampião (Mozael Silveira). Depois de se afastar do meio musical por quase dez anos, lançou em 1973 Se eu tivesse o meu mundo (com Paulinho Guimarães) e em 1975 participou da remontagem do Show Opinião, no Rio de Janeiro.

Tem dezenas de músicas gravadas e algumas delas deram popularidade a muitos cantores: Peba na pimenta (com João Batista e Adelino Rivera), gravada por Ari Toledo, e Pisa na fulo (com Ernesto Pires e Silveira Júnior), baião de 1957, gravado por ele mesmo. Em 1982 gravou seu segundo disco, ao lado de Chico Buarque, que, no ano anterior, havia produzido o LP João do Vale convida, com participações de Nara Leão, Tom Jobim, Gonzaguinha e Zé Ramalho, entre outros. Em 1994, Chico Buarque voltou a reverenciar o amigo, reunindo artistas para gravar o disco João Batista do Vale, prêmio Sharp de melhor disco regional.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_do_Vale

http://www2.camara.gov.br/tv/materias/OLHARES/182585-JOAO-DO-VALE,-MUITA-GENTE-DESCONHECE-(DIRETOR-WERINTON-KERMES).html


mercoledì 4 gennaio 2012

João Bosco


Ouvi João Bosco pela primeira vez em minha casa, quando estava escolhendo o artista novo, desconhecido, que viria gravar o outro lado do compacto simples do Disco de Bolso. Achava que seria meio impossível encontrar alguém que tivesse fôlego para encarar o artista consagrado do outro lado do disco, Tom Jobim, com Águas de Março, temendo que viesse a jogar o desconhecido numa "gelada". Foi um susto. Qualquer uma das músicas que ele apresentou naquele dia, poderia entrar no disco. Depois de muita conversa e controversia, resolvemos ficar com Agnus Sei, considerando sua parceria com outro craque, Aldir Blanc. Depois do disco pronto, Tom Jobim pediu para ouvir o outro lado. Depois de uma grande pausa, olhou pra mim e disse: Ô Sergio, você está querendo me derrubar! Cobriu o João de elogios. Rimos muito, ainda sem saber que aquele seria um disco histórico, pois lançava Aguas de Março, considerada posteriormente como a música do século e a descoberta de "um tal de João Bosco".


Não vou me ater à nossa convivência cercada de ótimos momentos, pois seria assunto para um livro. Quero fazer uma análise, isenta, do artista. E digo simplesmente, que se trata de um fenômeno. Sua melodia, seu ritmo, sua harmonia, seu censo de arranjo, ultrapassam os níveis aceitáveis pelos mestres. Seu violão é eletrizante, e suas levadas antológicas por descreverem o ritmo brasileiro "nunca dantes navegados", comprovando a diversidade de nossa rítmica de maneira rica e surpreendente. Sua voz alinhava todo esse universo sonoro com modesta intervenção, dando chance para que os versos ecoem com a mensagem pretendida. Na forma final, ao juntar todos estes valores num palco, é a explosão de um verdadeiro gênio musical da raça. É o Brasil se mostrando forte, ancorado em suas verdadeiras origens, ostensiva e orgulhosamente assumido. Ao ouvi-lo, da gosto de ser brasileiro."

SERGIO RICARDO

http://www.joaobosco.com.br/novo/



Joanna



A trajetória de um dos mais belos cantos da MPB




Uma carreira sólida e muito bem alinhavada durante 25 anos faz de Joanna uma das cantoras brasileiras de maior sucesso tanto no Brasil quanto em todos os países de língua portuguesa e hispânica. Desde a sua estréia em 1979, Joanna optou por cantar e compor nas suas mais variadas tendências, mas seu canto romântico sempre teve destaque maior.


No seu primeiro LP, “Nascente”, já trouxe clássicos da música romântica brasileira para o ouvido de uma multidão de encantados ouvintes vendendo 80 mil cópias, fato marcante para uma estreante dentre tantas outras (mais de 20 lançadas naquele ano pelas mais diversas gravadoras). “Descaminhos”, “Cicatrizes”, “Seu corpo’’, são algumas canções de sua estréia no mercado fonográfico que a projetaram em nível nacional e na memória do povo brasileiro.



Esta linha de trabalho, um romântico rebuscado, profundo, foi seguida nos próximos álbuns; todos eles ganhadores de discos de ouro e/ou platina, e Joanna se firmou no panorama da MPB com sua voz doce e segura. “’Estrela-Guia” (80), “Chama” (81), “Vidamor” (82) e “Brilho e Paixão” (83) vieram à tona com grandes sucessos de público e crítica, como: “Momentos”, “Quarto de Hotel’’, “Uma Canção de Amor”, “Chama”, “Vertigem”, “Tua Cara”, e “Eternamente”. Tudo isso costurado pela presença de grandes produtores, músicos e compositores como Durval Ferreira, Arthur Laranjeira, Wagner Tiso, Toninho Horta, Sivuca, Gonzaguinha (de quem Joanna gravou muitas canções compostas especialmente para uma intérprete). Tom Jobim, Chico Buarque, e Milton Nascimento (que fez “Nos Bailes da Vida” especialmente para ela).



Em 1984, dá-se início a uma nova fase da carreira de Joanna. A partir do álbum daquele ano, sem título, apenas “Joanna” percebe-se uma maior simplicidade tanto nas canções escolhidas para seu repertório quanto no tratamento dado a elas em estúdio e em palcos. Com “Recado”, canção de Renato Teixeira conquista o gosto de milhões de ouvintes em todo o Brasil, seguida pelo sucesso de Espelho, vendendo milhares de cópias e se tornando uma das cantoras prediletas pelo público.



Seguem-se mais 3 álbuns intitulados apenas “Joanna”, todos eles trabalhando uma entrega maior e mais direta ao repertório abertamente romântico, que levaram Joanna ao primeiro lugar nas paradas de sucesso do Brasil, Portugal e Argentina.



O trabalho de mais destaque foi o de 1986 onde se encontram os grandes sucessos: Amanhã Talvez, Um Sonho a Dois e Teu Caso Sou Eu. Com mais de 600.000 cópias vendidas este álbum lançou Joanna a tournées mundiais pelos países de língua latina, com grande sucesso, recebendo os mais diversos prêmios.



Em 1989 Joanna comemora dez anos de bem sucedida carreira com “Primaveras eVerões”, onde grava desde os compositores habituais daquela fase de sua carreira, como Sullivan e Massadas, até Guilherme Arantes, e uma bela e inusitada parceria dela com “Cazuza”, “Nunca Sofri Por Amor”.



No seu LP de 1991, Joanna estoura novamente nas paradas de sucessos com canções como “Meu Primeiro Amor” (em dueto com Fagner), O Que é Que eu Faço? (tema de novela), Estranha Dependência, e Toque de Emoção. Ainda nessa fase gravaria mais dois álbuns: “Alma, Coração e Vida “ e “Sempre no meu Coração”; ambos com marcas notáveis de vendagens e execução.



Em 1994 uma mudança nos rumos de Joanna, pois desde o início da carreira, notava-se a valorização de compositores clássicos da MPB, como: “Cartola”, “Mário Lago”, “Jacob Bittencourt e “Joubert de Carvalho”( inesquecível a belíssima interpretação de Joanna para “Minha Casa”, de sua autoria). Juntamente com Roberto Menescal, Joanna faz o álbum projeto “Joanna canta Lupicinio”onde interpreta as mais belas canções de “Lupicinio Rodrigues”, com classe e a mesma suavidade que é a sua marca registrada. O trabalho é aclamado pela crítica e público vendendo mais de 400.000 cópias.



Animada pela aceitação desse trabalho Joanna se junta novamente a Roberto Menescal e produzem “A Alma Brasileira” - Joanna em Samba-Canção em 1997. Em viagem pelas clássicas composições do gênero, temos como resultado um amplo panorama da MPB dos anos 50 até aos atuais, com compositores de todas as gerações, de Noel Rosa a Caetano Veloso, passando por Dolores Duran, Ary Barroso, Tom Jobim e outros mestres da música brasileira. Mais uma vez o sucesso é nacional, levando Joanna aos palcos para comemorar com um belíssimo show aclamado pela crítica carioca.



Num projeto mais ousado e que marcaria definitivamente a sua entrada no mercado internacional, nasce o belíssimo “Intimidad”, disco em espanhol produzido fora do Brasil, guiado pelas mãos competentes de Armando Manzanero (produtor de Luis Miguel, cantor mexicano). Este disco revive os mais belos boleros clássicos de todos os tempos. Chega a marca das 250.000 cópias vendidas no Brasil e introduz a bela voz de Joanna no mercado hispânico mundial.



E ao comemorar 20 anos de carreira Joanna realiza mais um sonho, gravar um CD duplo ao vivo chamado “Joanna 20 Anos ao Vivo”, aonde ela recebe o mais valioso presente que um artista pode ter: um imenso público fiel, sucesso e reconhecimento. Gravado no célebre Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. Joanna abrigou milhares de admiradores em 4 dias de verdadeira alegria e comoção. A música “To Fazendo Falta”, uma das inéditas do retrospectivo disco, caiu imediatamente no gosto do público, e se tornou a música mais executada nas rádios brasileiras entre os anos de 1999 e 2000, ficando assim por vários meses em primeiro lugar. No disco Joanna regrava seus maiores sucesso e conta com auxílio luxuoso do amigo e sambista “Zeca Pagodinho”, desenhando um perfil pouco explorado por Joanna, mas que lhe cai como uma luva, pois seu lado carioca é mostrado de forma impecável.



Fechando a cortina desses 20 anos, Joanna volta em mais um disco inédito chamado “Estou Bem”. Nele mostram-se arranjos diferenciados e com tendências ao “Pop”, mostra também o lado da compositora Joanna em parcerias antigas e novas como: Isolda e Belô Velloso. Algumas regravações como Última Canção (um dos grandes achados do disco) e “Nem Mesmo Você”, música de Helena dos Santos, regravada por Roberto Carlos, do disco o “Inimitável”; para muitos o melhor álbum do Rei em seus mais de 40 anos de carreira. Também presente, a participação de Zezé Di Camargo em uma das faixas, num dueto muito afinado. Dando continuidade as participações, Joanna têm a honra de apresentar ao Brasil o cantor e compositor “Biaggio Antonacci”, italiano de voz rouca e de expressão internacional. Dividem a faixa “IRIS”, que na versão cuidadosa e requintada de Isolda, nasce “Mensagem pra Você”, uma das grandes faixas desse belíssimo CD. E finalizando as músicas “To Querendo Você” e “Quebrei meu Coração” acontecem num clima alegre e descontraído revelando mais uma vez uma Joanna polivalente e festeira.



Em 2001 Joanna se interioriza mais, buscando centrar o seu canto nas canções sacras que aprendeu a gostar desde menina. Fez uma minuciosa pesquisa resgatando letras já esquecidas no inconsciente coletivo, músicas cantadas há anos nas missas brasileiras, mas agora com arranjos novos. O mote do disco veio da sua devoção a Nossa Senhora e respaldado em cima do imenso sucesso da música “A Padroeira” (tema de abertura da novela com o mesmo nome, contando a história de seus milagres). “Joanna emoração” é um disco comovente e de extrema delicadeza, desde os seus arranjos, bem como a interpretação emocionada de Joanna em todas as faixas. Nele se percebe a preocupação de Joanna em difundir a paz, a igualdade, a não violência (na faixa Nós Queremos Paz com a participação da Escola de Música da Favela da Rocinha) e em continuar a divulgar o discurso de Nossa Senhora que é a Paz entre todos os povos.



Em 2003 Joanna investe no formato acústico realizando novos e inesquecíveis encontros musicais. Temos Joanna e Bethânia cantando “Maninha“ de Chico Buarque, Fagner em “Amor Alheio” de Paulo César Pinheiro e Ivor Lancelloti, Jorge Aragão em “Mel na Boca” e KLB em “Um Sonho a Dois. Joanna escolheu as canções que mais lhe tocaram e as pessoas que sempre povoaram seu universo musical. Mais madura e de uma tranqüilidade transparente, ela se movimenta em todas as tribos com uma mestria sem par, trafega com leveza e majestade na canção “Viagem”de Paulo César Pinheiro e João de Aquino, sua voz brinca com a luminosidade da sanfona do mestre “Sivuca” em o mega sucesso “Recado” de Renato Teixeira, e passeia com graça em “Diz Quem me Diz” - samba choro de sua autoria.



Em 2004, Joanna concretiza um sonho há muito desejado, juntar sua voz ao de amigos, parceiros, e principalmente aqueles que ela sempre cultuou como ídolos. Joanna celebra aqui e agora uma união com o público brasileiro. A felicidade, é claro, ainda mora em seu coração. E no nosso, que temos cada vez mais viçosa ao alcance dos olhos/ouvidos. Como não registrar a duplicidade da compositora e da cantora que confirma o valor da mulher na MPB nesses últimos anos? Joanna a quem devemos músicas lindas e discos qualificados, acompanha o tempo, o eterno e irrefreável tempo passando, com doçura e apetência, com a firmeza dos que sabem a que vieram. Enumerando um a um destaco o belo trabalho de “Joanna entre amigos”.



De Roberto e Erasmo a bela “Do fundo do meu coração”.
“Codinome Beija Flor”-Do inesquecível e irreverente Cazuza. (Participação Cazuza) “Quando o amor acontece” de João Bosco e Abel Silva, faixa que, aliás, traduz em loco tudo que Joanna sabe fazer de melhor,cantar o amor.(Participação de João Bosco).


“Maninha” (Chico Buarque de Holanda),encontro muito esperado por Joanna desde sua adolescência. (Participação Maria Bethânia)
“Quarto de Hotel” (Gonzaguinha) música feita especialmente para Joanna através dos papos que tinham (Participação Gonzaguinha)
“O Pequeno Burguês” (Martinho da Vila) Ai se revela o lado carioca de Joanna no clássico desse mestre que é Martinho (Participação Martinho da Vila)
Colher de Pau (Beto sem Braço e Zeca Pagodinho) Joanna mais uma vez contracena com um dos grandes bambas do samba Zeca Pagodinho (Participação Zeca Pagodinho). “Amor Alheio” (Ivor Lancelotti e Paulo César Pinheiro)-Musica escolhida a dedo por Joanna por se tratar de uma música singularíssima em sua vida (Participação de Fagner) “Nunca sofri por amor”-(Joanna e Cazuza) ,primeira parceria de Joanna feita com Cazuza,acabou sendo musica obrigatória em todos os shows.(Participação Emilio Santiago) “Mel na boca”-David Correia) Um dos sambas preferidos de Joanna,ao lado da alegria e talento de Jorge Aragão.(Participação de Jorge Aragão) “A Banca do Distinto” Billy Blanco-Joanna com a competente e doce voz de Tereza Cristina a mais nova revelação do samba carioca. (Participação de Tereza Cristina) Aventura-Eduardo Dussek e Luis Carlos Góes-Música da década de 80 em que Joanna sempre cantou em todos os lugares,fora a amizade que une Joanna e Dussek –(Participação Eduardo Dussek) “Nós queremos paz” (Joanna-Ronaldo Monteiro-Marcos Neto) Musica que virou um hino de paz pelo Brasil afora(Participação do Coral da Escola de Música da Rocinha) “Aceito seu coração”-Do quase desconhecido Puruca a musica ganhou um arranjo impecável e virou música de novela.


E acrescento aos ouvidos de vocês amantes da música brasileira: “Joanna, meu amor, muitos anos de sucesso para você, guerreiras do seu porte, tiram isso de letra”. (Por Ricardo Cravo Albim)Joanna ao vivo em Portugal foi gravado em 2005 e lançado em 2006 em Portugal e Brasil, no Coliseu dos Recreios em Lisboa. Joanna vem estendendo sua carreira internacional já algum tempo, sempre com bons resultados e muita boa receptividade. Esse projeto nasceu de uma turnê muito bem sucedida aonde foi possível agregar o sucesso da mesma, com a vontade antiga de Joanna juntar num DVD e CD grandes sucessos conhecidos por lá e cá .Neles (DVD e CD) estão registrados momentos muito especiais.


Sucessos consagrados como: “Caminhos do coração”(Gonzaguinha), ”Codinome Beija Flor”(Cazuza, Ezequiel Neves) com participação de Cazuza, “Do fundo do meu coração”(Roberto e Erasmo), ”Amor Alheio”(Ivor Lancelloti e Paulo César Pinheiro), ”Sozinha”(Caio e Mauro Fonseca), ”Meu primeiro amor”(H.Gimenez e versão de José Fortuna) ”Momentos”(Joanna e Sarah Benchimol), e uma homenagem emocionada a música Portuguesa no bloco acústico que contém - “Barco Negro” (Caco Velho-David Mourão-Ferreira-Piratini), ”Estranha forma de vida”(Alfredo Marceneiro e Amália Rodrigues), ”A Paixão (Segundo Nicolau da Viola-Rui Veloso e Carlos Tê), ”Cartas de amor/Olhos Castanhos”(Alberto Alves Coelho).


Finalizando o trabalho as esperadas e megas hits como:”Teu caso sou eu”(Carlos Colla e Mauricio Dubock),”Amanhã Talvez”(Sulivan e Massadas), Tô fazendo falta (Alvaro Socci e Lucca Ferreira) e mais o instrumental “Acenos”(Tony Bahia).


Enfim como disse o Jornal (Correio da Manhã) Joanna, leva o público ao rubro ou seja, ao êxtase. Com este mesmo projeto Joanna ganha o prêmio Tim de 2007 como melhor cantora popular .



Em 2007 Joanna registra em CD e DVD seu mais recente trabalho intitulado “Joannaem Pintura Intima”, gravados no Citibank Hall na cidade de São Paulo-Capital . Momentos marcantes, importantes na sua trajetória como artista, revela seu lado de compositora segura, com clássicos que marcaram definitivamente sua carreira.


Revisita de forma impecável quase todos os seus grandes sucessos, com arranjos delicados e aos mesmo tempo vigorosos. Joanna está solta, segura em todas as tendências que se apresentam nesse trabalho.Vai da balada ao choro, do rock ao samba e outras vertentes, tudo com muita competência e leveza.


O repertório baseia-se em seus grandes sucessos e conta também com duas participações especiais: Uma de Cazuza “Codinome Beija Flor”e outra do Italiano Biagio Antonacci com a música Iris Traletue Poesie, versionada pela compositora Isolda ganhando o nome de “Mensagem pra você”.


A costura musical do DVD e CD foi criando a intimidade que ela tanto queria, alguns elementos musicais foram se incorporando de uma forma muito simples, cantar como se estivesse em casa sem tempo com intimidade bastante para criar um clima de interatividade que tanto queria. Um pequeno palco foi agregado ao meio do público aonde se conclui um bloco deliciosamente acústico homenageando craques como: Adoniran Barbosa, Rita Lee, Guilherme Arantes e outros, daí a comunhão dessa intimidade.


Enfim a festa termina em samba,”Deixa a vida me levar”, um dos ritmos que Joanna mais gosta e que é muito bem interpretada por essa polivalente artista. Fez questão de regravar esse samba por identificar-se com a poesia nua e crua o que prova que o artista está sempre à frente do seu tempo, encontrando a forma perfeita para contar a sua história.


Assim é “Joanna em Pintura Intima”que encerra seu DVD com o público aplaudindo de pé e pedindo bis! E, assim segue Joanna cantando as belezas de um sentimento tão primordial como o amor, das mais diversas formas, das mais simples, as mais rebuscadas, uma verdadeira rainha entronizada no canto popular. A emoção e a sinceridade que Joanna passa em sua voz privilegiada serão com certeza, entendidas e apreciadas em todos os pontos do planeta a que seus discos chegarem e onde seu carisma de intérprete contagiar às mais diversas platéias. A isso chama-se VERDADE.



No decorrer desses anos de consagração, a voz de Joanna se uniu a duetos polivalentes e de grande expressão nacional e internacional como:
Maria Bethânia, Gal Costa, Lucho Gatica, Armando Manzanero, Barry Manilow, Roupa Nova, Fagner, Jorge Aragão, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Sérgio Reis, Zezé di Camargo, Biaggio Antonacci, Cauby Peixoto, Gonzaguinha, Cazuza, Délcio Carvalho, Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, Fábio Jr, Trio Irakitan, Sá e Guarabira.


Recebeu centenas de prêmios e troféus chegando a ser considerada na América Latina “A melhor cantora do mercado latino", com o prêmio Ibero América dos anos 90. Em Portugal e nas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo se solidificou completamente, chegando a ganhar o maior prêmio dado a um artista naquele País “Caravela de Prata” somente ela e Amália Rodrigues receberam.


Hoje Joanna acumula mais de 20.000.000 milhões de discos vendidos.




http://www.joanna.com.br







Momentos

Vou te caçar na cama
Sem segredos
E saciar a sede
Do desejo

Deixar o teu cabelo em
Desalinho
E me afogar de vez
No teu carinho

Quero ficar assim por toda a noite
A copiar teus traços
Lentamente

Deixar pousar meu beijo
No teu corpo
Deixar que o amor
Se faça mansamente

Vem, ficar comigo no abandono
Desse abraço
E adormeça no meu peito
O teu cansaço
Que é tão difícil esse momento
Pra nós dois

Vem e traz contigo essa paz
Tão esperada
Faz dessa noite
Uma eterna madrugada
E só desperte quando a vida adormecer

Mas vem, ficar comigo no abandono
Desse abraço
E adormeça no meu peito
Teu cansaço
Que é tão difícil o momento
Pra nós dois

Vem e traz contigo essa paz
Tão esperada
Faz dessa noite
Uma eterna madrugada
E só desperte quando a vida adormecer

domenica 1 gennaio 2012

Jessé


Jessé Florentino Santos, conhecido apenas como Jessé (Niterói, 25 de abril de 1952 – Ourinhos, 29 de março de 1993) foi um cantor e compositor brasileiro.
Jessé foi criado em Brasília. Mudou-se para São Paulo já adulto, e atuou como crooner em boates. Depois, integrou os grupos Corrente de Força e Placa Luminosa, animando bailes por todo o Brasil.

Ainda nos anos 70, também chegou a gravar em inglês com o pseudônimo de Tony Stevens. Foi revelado ao grande público em 1980, no Festival MPB Shell da Rede Globo com a música "Porto Solidão" (Zeca Bahia/ Ginko), seu maior sucesso, ganhando prêmio de melhor intérprete.

Em 1983, ganhou o XII Festival da Canção Organização (ou Televisão Ibero-Americana) (OTI) realizado em Washington, com os prêmios de melhor intérprete, melhor canção e melhor arranjo para "Estrelas de Papel" (Jessé/ Elifas Andreato).

De voz muito potente, no decorrer de sua carreira Jessé gravou 12 discos (como os álbuns duplos "O Sorriso ao Pé da Escada" e "Sobre Todas as Coisas") mas nunca conseguiu os louros da crítica especializada. Morreu aos 40 anos, em 29 de março de 1993 de traumatismo craniano sofrido num acidente de carro quando se dirigia para a cidade de Terra Rica, no Paraná, para fazer um espetáculo.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Jess%C3%A9_(cantor)