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mercoledì 26 gennaio 2011

Velhos tempos...belos dias


Pra ser justo e coerente com a história do rock brasileiro, não podemos esquecer que foi Cely Campello a primeira a estourar na parada de sucessos com “Estúpido Cupido”.Era uma versão do original de Neil Sedaka. Depois dela é que explodiu o movimento “Jovem Guarda”, do qual vamos falar um pouco a partir de agora.Ao som do sucesso, vamos voltar no tempo.

Na verdade, para falar daqueles tempos, nada melhor que reler um sucesso do “Rei” Roberto Carlos, no qual ele declara toda saudade daquele tempo glorioso: JOVENS TARDES DE DOMINGO

Eu me lembro com saudade o tempo que passou
O tempo passa tão depressa
mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo, tantas alegrias
Velhos tempos, belos dias.
Canções usavam formas simples pra falar de amor
Carrões e gente numa festa de sorriso e cor
Jovens tardes de domingo, tantas alegrias
Velhos tempos, belos dias.
Hoje os meus domingos são doces recordações.
O que foi felicidade...
Me mata agora de saudade
Velhos tempos, belos dias.
É, de fato lembro com saudade o tempo que se foi... e faz tempo.Eram nas tardes de domingo que a moçada tinha contato com o movimento que veio para revolucionar, modificar comportamentos, gerar mais liberdade a esses jovens, até então criados nos mesmos moldes do início do século.
E como pela televisão os artistas, com o programa “Jovem Guarda”, entravam em quase todos os lares brasileiros, o que até então era impossível. A conquista de fãs e do sucesso foi questão de poucos meses.
E não podemos pensar que os músicos não davam conta de seu recado não.Estão aí “Os Incríveis” que tiravam um som fantástico.
As garotas da “Jovem Guarda” vieram de todos os cantos do País.E foram se juntando, com cada qual mostrando seu estilo, entre o romântico balada e próprio rock, que começava a fazer a cabeça da moçada.

Silvinha, com sua voz mais aguda, ficou por muito tempo nas paradas e até hoje usa todo seu potencial de conhecimento musical em gravações de jingles e spots.Participou como estrela de um especial recente de Zezé de Camargo e Luciano, com muito maestria, fazendo a voz de Montsserrat Caballet no dueto do show.

Ronnie Von, na verdade ensaiou uma de príncipe, para ocupar o lugar do “Rei”, mas não foi muito longe com sua proposta.Teve um sucesso temporário e depois ficou pelas emissoras de tv cantando um ou outro sucesso.

Este o eterno “Rei” da Jovem Guarda.E será por muito tempo o “Rei’ da música brasileira.


Enquanto o movimento “Jovem Guarda” avançava no Brasil, outros movimentos começaram a surgir no País, dividindo espaço nos horários de rádios e televisão, como o “Tropicália”, com a vinda dos “doces bárbaros”, a própria “bossa nova” que atingia um público mais exigente e alguns outros. Mas a música internacional continuava com tudo, com a chegada dos Beatles e as versões de sucessos de alguns ingleses e americanos, como Neil Sedaka, The Platers, Paul Amka, Neil Diamond e outros.


Os Beatles invadiam o mundo com seus sucessos e se revelavam o grande fenômeno musical da época.
Os jovens de Liverpool estouravam com seus sucessos... um após outro.
Neil Diamond sempre aparecia por aqui com um ou outro sucesso. Mas sempre teve seu espaço.

Aí foi a vez das românticas e elétricas italianas, na voz de Rita Pavone, Sérgio Endrigo, Pepino Di Capri, Domenico Modugno e outros.
Neil Sedaka mantinha seu público fiel cantando “Oh Carol” e outros.

Paul Anka fazia sucesso por aqui, mas só depois de suas versões, com Carlos Gonzaga entrarem em oportunismo, nas paradas.Vieram “Diana” e tantos outros.

Isso com os Beatles subindo nas paradas.

Um sucesso após o outro.

Vieram os filmes, apresentações pelo mundo.

Os recordes de vendagem de discos. Um fenômeno!

O maior fenômeno musical até então.

Tudo isso enquanto surgia um nome nos Estados Unidos.

Ele... Elvis Presley

Com sua voz, seu balanço, seu estilo mais adequado ao gosto americano.

Beatles e Presley, sempre no topo das paradas.

Dizem que havia, por trás das carreiras artísticas, movimentos de estado mesmo, visando ter o seu ídolo no topo.


E com a disputa, nunca se vendeu tantos discos e o público de todas as idades se deliciou com os rocks, com as românticas, com as melhores.

Velhos tempos... Belos dias.

www.vivendobauru.com.br

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