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mercoledì 4 maggio 2011

Dircinha Batista


Dircinha Batista marcou presença na história da MPB, lançando grandes sucessos, principalmente sambas, marchas e sambas-canções. Junto com sua irmã Linda, ficaram conhecidas na década de 1940, como as Irmãs Batista.

A cantora Dircinha participou de inúmeros programas de rádio, de filmes nacionais e também de programas de TV. Gravou mais de 300 músicas em discos de 78 rpm, além de dezenas de LPs.

Dircinha Batista dublou Dinah Shore na versão em português de "Música, maestro!", da Disney. A canção que ela canta no filme, Two silhouettes (Charles Wolcott e Ray Gilbert), que, com a versão de Aloysio de Oliveira, ficou conhecida no Brasil como Dois corações, foi lançada em disco pela Continental.

Dircinha foi a primeira, junto de Linda Batista, a gravar "Abre alas"! de Chiquinha Gonzaga na íntegra. Até então, a música era conhecida apenas por retalhos e enxertos em outros discos.

Filha mais jovem do humorista e ventríloquo Batista Jr. e de Emília Grandino de Oliveira, de tradicional família de São Paulo, Dircinha Batista nasceu na capital paulista, em casa da avó materna, assim como as irmãs Florinda (a cantora Linda Batista) e Odete (a mais velha das três).

Dircinha demonstrou o talento para cantar muito cedo. Incentivada pelo pai artista, Dircinha cursou um grupo escolar na Praça José de Alencar (Catete/RJ) e estudou nos Colégios Sion, São Marcelo e Ateneu São Luís, todos eles prestigiados colégios do Rio de Janeiro.

O pai, que fez carreira como cançonetista, compositor e cômico, radicou-se no Rio de Janeiro com a esposa, antes das filhas nascerem. Residiam em uma casa no bairro do Catete.

Perdeu o pai em 1943, no auge de seu sucesso, o que causou um interrompimento temporário em sua carreira.

Dirce Grandino de Oliveira (7 de abril de 1922 - 18 de junho de 1999), conhecida como Dircinha Batista, foi uma atriz e cantora brasileira. Dirce foi também a primeira Rainha do Rádio a ser eleita pela Associação Brasileira de Rádio e trabalhou em dezesseis filmes.

Dircinha começou a participar dos shows de seu pai no Rio de Janeiro e em São Paulo. Uma criança prodígio, Dircinha começou a se apresentar em festivais aos seis anos de idade. Sua primeira apresentação no teatro se deu em um espetáculo realizado no Teatro Santana, em São Paulo, quando interpretou a música
"Morena cor de canela", de Raul Roulien. Na mesma época, apresentou-se no Cine Boulevard, em Vila Isabel, Rio de Janeiro.

Em julho 1930, aos oito anos, Dircinha gravou seu primeiro disco, para a Columbia, com duas composições de Batista Júnior, "Borboleta Azul" e "Dircinha". No selo deste disco, hoje raríssimo, aparece ainda seu nome de batismo, Dircinha de Oliveira.

Em 1931, Dircinha se tornou um membro do programa de Francisco Alves na Rádio Cajuti, onde trabalhou até seus dez anos, então se mudou para o Rádio Clube do Brasil. Nesta época, era uma grande atração, pois cativava a todos com seu talento mirim. Sua presença nos programas era certeza de audiência.

Em 1933, Dircinha gravou "A Órfã" e "Anjo Enfermo", de Cândido das Neves, com acompanhamento do compositor ao violão, junto de Tute.

Em 1935, aos treze anos, Dircinha participou do filme "Alô, Alô, Brasil" (de Wallace Downey). A partir desta época, adotou o nome artístico de Dircinha Batista. Ainda em 1935, assinou contrato com a RCA Victor, onde gravou quatro discos.

Em 1936, Dircinha participou dos filmes nacionais, "Alô, alô carnaval", também de W. Downey, onde cantou as marchas Pirata, de João de Barro e Alberto Ribeiro com Os Quatro Diabos e Muito riso e pouco siso, também de João de Barro e Alberto Ribeiro com Hervê Cordovil e orquestra.

No mesmo ano, gravou as mesmas músicas pela RCA Victor e participou do filme "João ninguém", de Mesquitinha.

Em 1937, Benedito Lacerda convidou Dircinha para gravar seu samba "Não Chora" com ele, como solista (com Darci de Oliveira). Depois da gravação, não sabendo o que usar no outro lado do disco, ele pediu a Nássara (que estava no estúdio) para dar a ela uma de suas canções.

Nássara só tinha a primeira parte de uma marchinha, mas logo a finalizou e Dircinha gravou seu primeiro grande sucesso, "Periquitinho Verde", de Nássara e Sá Róris, que estourou no Carnaval do ano seguinte.

Em 1938, Dircinha trabalhou nos filmes "Futebol em Família" (J. Ruy), "Bombonzinho" e "Banana da Terra", e, em Belo Horizonte, MG, recebeu a faixa de melhor cantora do governador Benedito Valadares.

Gravou "Tirolesa" (Oswaldo Santiago e Paulo Barbosa), um dos grandes sucessos do Carnaval de 1939, e venceu um concurso promovido pelo jornal "O Globo" para escolher a cantora preferida da capital federal. No mesmo ano, Batista teve muitos outros sucessos:"Moleque Teimoso" (Jorge Faraj e Roberto Martins), "Era Só o Que Faltava" (Oscar Lavado, Raul Longras e Zé Pretinho), "Mamãe, Eu Vi um Touro" (Jorge Murad e Oswaldo Santiago).

Em 1940, Dircinha teve sucesso no Carnaval com "Katucha" (Georges Moran e Oswaldo Santiago) e participou do filme "Laranja da China". Batista também teve sucesso com "Upa, Upa", "Nunca Mais" (ambas de Ary Barroso), "Acredite Quem Quiser" (Frazão e Nássara) e "Inimigo do Batente" (Germano Augusto e Wilson Batista).

No mesmo ano, Dircinha assinou um contrato milionário com a Rádio Ipanema e fez sua primeira turnê internacional (Argentina).

Em 1941, Dircinha participou do filme "Entra na Farra" e, três anos depois, de "Abacaxi Azul".

Em 1945, Dircinha Batista fez sucesso com "Eu Quero É Sambar" (Alberto Ribeiro e Peterpan).

Em 1947, Dircinha participou do filme "Fogo na Canjica".

Em 1948, Dircinha foi coroada Rainha do Rádio.

Em 1952, trabalhando na Rádio Nacional e no Rádio Clube, Dircinha apresentou o programa "Recepção" no Rádio Clube, o qual era dedicado aos compositores populares brasileiros. Sua atuação neste programa lhe rendeu uma placa de prata na SBACEM e um troféu pela UBC.

Em 1953, Dircinha atuou no teatro pela segunda e última vez (a primeira foi em 1952) e teve um de seus maiores sucessos com "Se Eu Morresse Amanhã de Manhã" (Antônio Maria). No mesmo ano, gravou em dueto com a irmã Linda, as músicas Nossa homenagem, de Linda em parceria com Henrique Beltrão e Carro de boi, de Capiba.

Dircinha Batista atuou nos filmes:

"Carnaval em Caxias" (1954), de Paulo Warderley. Trabalhou na companhia teatral Barreto Pinto, encenando espetáculo no Teatro Glória.

"Guerra ao Samba" (1955), de Carlos Manga, "Tira a Mão Daí", de J. Rui.

"Depois Eu Conto" (1956), de José Carlos Burle.

"Metido a Bacana" (1957), de J. B. Tanko.

"É de Chuá" (1958), de Vitor Lima interpretando a música Topada de J. Júnior e Oldemar Magalhães.

No Carnaval de 1958, fez sucesso com "Mamãe, Eu Levei Bomba" (J. Júnior e Oldemar Magalhães).

"Mulheres à Vista" (1959), de J. B. Tanko.

Em 1961 trabalhou na TV Tupi. Nesta emissora foi repórter e animadora de programas.

Gravou, já na década de 60, pela etiqueta Mocambo:

"O último saber" (1963), marchinha de Klécius Caldas e Brasinha.

Fez sucesso em 1964 com "A Índia Vai Ter Neném" (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira).

"Casa de sapê" (1965), da mesma dupla.

Abalada pela morte da mãe Dircinha para de cantar na década de 1970. Abandonou definitivamente a vida artística, ficando praticamente reclusa, junto com as irmãs, em um pequeno apartamento (situado na Rua Barata Ribeiro, esquina com Miguel Lemos). Recusou propostas vultosas para gravar programas especiais para a TV Globo.

Em 1978 quando o Programa Banco de Memória (TV Globo), gravou em seu apartamento, o depoimento da irmã Linda, a equipe ficou esperando por Dircinha mais de três horas, sem qualquer resultado, pois ela recusava-se a sair de seu quarto. A depressão psicológica que já a acometia, piorou a partir daí.

Nos anos 1980, Dircinha conhece o cantor José Ricardo que ampara ela e as irmãs (Odete e Linda), acolhendo-as como membros de sua família. Ela foi conduzida, em estado deplorável, por José Ricardo, dois anos depois da morte de Linda, para viver no Hospital Dr. Eiras, onde faleceu.

No final dos anos 1980 é lançado o musical "Somos Irmãs", estrelado por Nicette Bruno e Suely Franco, que conta a história de vida das cantoras.

No mesmo ano, antes de seu falecimento, o espetáculo teatral "Somos Irmãs", reviveu a glória, o declínio e o dramático final de vida de Dircinha e sua irmã Linda Batista nos palcos das principais cidades do Brasil, com enorme sucesso de público.

Dircinha Batista morreu numa sexta-feira, 18/06/1999, no Rio de Janeiro, aos 76 anos, vítima de uma parada cardíaca.

Biografia enviada por Elizabeth em 14/4/2010


http://www.letras.com.br/biografia/dircinha-batista

http://youtu.be/cOc-QBZu7xU

http://youtu.be/fhCHZAD5jqs

http://youtu.be/iso-Q6Z3FYw

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