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domenica 3 ottobre 2010

Vicente de Carvalho


Vicente de Carvalho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nascimento 5 de abril de 1866
Santos
Morte 22 de abril de 1924 (58 anos)
Santos
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Advogado, jornalista, político, deputado, magistrado, poeta e contista

Vicente Augusto de Carvalho (Santos, 5 de abril de 1866 — Santos, 22 de abril de 1924) foi um advogado, jornalista, político, deputado, magistrado, poeta e contista brasileiro.

Vida
Era filho do major Higino José Botelho de Carvalho e de Augusta Carolina Bueno de Carvalho.

Formou-se em 8 de novembro de 1886, com 20 anos, da Faculdade de Direito de São Paulo, no curso de Ciências Jurídicas e Sociais.[1] Foi advogado, juiz e ministro do Tribunal de Apelação do Estado de São Paulo.

Serviu como redator das revistas Idéia e República. Tendo publicado verso, estreou na prosa numa polêmica com o poeta Dias da Rocha.[2]

Em 1885 publicou seu primeiro livro Ardentias. Três anos depois veio Relicário (1888). Quando voltou a Santos, fervia o movimento abolicionista. Após contribuir para várias publicações fundou o Diário da Manhã. Em 1902 publicou o Rosa, rosa de amor.

Foi membro do movimento parnasianista e seu grande tema era o mar, ao ponto de receber a alcunha de Poeta do Mar.

A obra que marcou sua carreira poética, Poemas e Canções, foi primeiro publicada em 1909 com prefácio de seu amigo Euclides da Cunha. Teve dezessete edições.

Casou-se em 1888 com Ermelinda Ferreira de Mesquita, em Santos, com quem teve quinze filhos.

Curiosidades
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Os jardins da orla de Santos se devem em parte a Vicente de Carvalho. Em 1921 escreveu, junto a Américo Martins dos Santos e Benedicto Montenegro, uma Carta Aberta ao Presidente da República contra apropriações ilegais das áreas em frente à praia.
A poetisa santista Maria José Aranha de Rezende (Santos, 02/10/1911 - Santos, 17/06/1999) foi sua sobrinha-neta e pertenceu à Academia Santista de Letras.
Além de um distrito da cidade do Guarujá e uma estação do metrô na cidade do Rio de Janeiro, ruas em Santos, em São Bernardo do Campo, em Santo André, em Porto Alegre e em Curitiba possuem seu nome.
Muitos de seus poemas foram traduzidos para o Italiano por Giusepina Stefani
Obras
Ardentias 1885
Relicário 1888
Rosa, rosa de amor 1902
Poemas e canções 1908
Versos da mocidade 1909
Verso e prosa, incluindo o conto "Selvagem" 1909
Páginas soltas 1911
A voz dos sinos 1916
Luisinha, contos 1924


http://pt.wikipedia.org/wiki/Vicente_de_Carvalho




Saudade


Belos amores perdidos,
Muito fiz eu com perder-vos;
Deixar-vos, sim: esquecervos
Fora demais, não o fiz.

Tudo se arranca do seio,
— Amor, desejo, esperança...
Só não se arranca a lembrança
De quando se foi feliz.

Roseira cheia de rosas,
Roseira cheia de espinhos,
Que eu deixei pelos caminhos,
Aberta em flor, e parti:

Por me não perder, perdi-te:
Mas mal posso assegurar-me,
— Com te perder e ganhar-me,
Se ganhei, ou se perdi...

http://www.revista.agulha.nom.br/vicen.html#saudade



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