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mercoledì 6 ottobre 2010

Waldemar Lopes


Waldemar Lopes
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Waldemar LopesWaldemar Freire Lopes (Quipapá, 1 de fevereiro de 1911 — Recife, 21 de outubro de 2006) foi um poeta brasileiro.

Biografia
Waldemar Lopes nasceu em Peri-Peri, então município de Quipapá, hoje pertencente a São Benedito do Sul, Pernambuco. Sua formação intelectual foi firmada em vários campos de atividades em Pernambuco, Rio de Janeiro e Brasília, onde atuou em jornalismo (ótimo cronista e revisor primoroso), literatura (criou e participou de vários grêmios e academias literárias), administração pública, economia, direito público internacional (esses últimos vividos na sua atuação profissional no IBGE e na OEA).

Atividades profissionais
Como jornalista, teve atuação destacada no Jornal do Commercio (Recife), Associação de Imprensa de Pernambuco, A Noite (Rio de Janeiro), Revista Brasileira de Estatística, Revista Brasileira de Municípios e outros órgãos da imprensa brasileira.

No Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi Diretor da Secretaria-Geral, Secretário Geral do Conselho Nacional de Estatística, membro da Comissão Censitária e da Comissão Nacional de Política Agrária.

Na Organização dos Estados Americanos (OEA), onde atuou de 1954 a 1976, foi diretor de seu escritório no Brasil e representande de sua Secretaria-Geral junto ao Governo Brasileiro.

Atividades literárias
Entre as várias instituições literárias a que pertenceu, destacam-se:

Academia Pernambucana de Letras (cadeira 20);
Academia de Letras e Artes do Nordeste (cadeira 7);
Clube de Poesia de Brasília (onde foi presidente);
Associação Nacional de Escritores;
Academia Teresopolitana de Letras;
Academia Brasiliense de Letras (cadeira 13);
Academia Alagoana de Letras - sócio correspondente;
Academia Paraibana de Letras - sócio correspondente;
Academia de Letras da Bahia - sócio correspondente;
Pen Club do Brasil;
União Brasileira de Escritores - Seção Pernambuco;
Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES), regional de Pernambuco - Sócio honorário e benemérito.
Também atuou, como poeta, em Portugal, onde fez e deixou poemas, destacando-se os versos que figuram no monumento a Ferreira de Castro.

Sabalopes
Desde sua residência no Rio de Janeiro, já recebia amigos (juntamente com sua esposa Iracy) nos sábados, para reuniões literárias informais, que foram denominadas Sabalopes. Essas reuniões persistiram até o dia em que foi hospitalizado, antes de sua morte.

Livros publicados
Publicou os seguintes livros:

Legenda - Recife: Tipografia Ideal (1929)
Sonetos do Tempo Perdido - Rio de Janeiro: Editorial Palmares (1971)[1]
Inventário do Tempo - Rio de Janeiro: Lia Editor (1974)
Os Pássaros da Noite - Brasília: Clube de Poesia de Brasília (1974)[2]
Sonetos da Despedida (1976)
Sonetos do Natal (1977)
Elegia a Joaquim Cardozo - Rio de Janeiro: Edições Cadernos da Serra (1979)
O Jogo Inocente - Rio de Janeiro: Edições Cadernos da Serra (1979)
Memória do Tempo - Rio de Janeiro: Padrão Livraria Editora (1981)
Sonetos de Portugal
1ª edição: Teresópolis: Clube de Poesia e Crítica de Brasília (1984), impresso por Gráfica Pedra do Sino
2ª edição: Recife: Academia Pernambucana de Letras (1994), impresso por Editora Comunicarte
3ª edição: Brasília: Academia Brasiliense de Letras (1995), impresso por Editora Comunicarte (Recife)
4ª edição: Recife: Editora Novo Horizonte (2005)
Pernambucanidade consagrada (1987) (co-autoria de Gilberto Freyre)
As Dádivas do Crepúsculo - Recife: Edições Bagaço (1996)
Bandeira - estrela permanente no céu de Pasárgada (1996)
A flor medieval - Recife: Editora Comunicarte (1996)
Austro-Costa - poeta da província (1999)
Sombras da tarde - Recife: Editora Livros de Amigos[3] (1999)
Cinza de Estrelas - Recife: Editora Livros de Amigos (2001).
Após sua morte, foi editada (já deixada pronta e paga por ele) uma coletânea de crônicas compostas ao longo de sua vida literária, em três volumes, sob o título:

Prosa variada de ontem e de hoje - Recife: Comunigraf Editora (2006):
1.O preço da liberdade
2.Laudas de louvação
3.Veredas do tempo
Tradução
Canto a Brasília, de Carlos Manini-Rios - Brasília (1973)
Ligações externas
Revista Agulha
Recanto das Letras
Homenagem a Waldemar Lopes
Referências
1.↑ Prêmio do PEN-Clube do Brasil.
2.↑ Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal.
3.↑ A Editora Livros de Amigos foi um selo criado por Waldemar Lopes para edição de livros de distribuição gratuita.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Waldemar_Lopes

Soneto da insônia


Na emanação da noite o leve peso
das sombras ancestrais. Vozes tardias
em vago marulhar, talvez desprezo
às turvas ambições, seiva dos dias.

E sobre o ser profundo, vivo-aceso,
o lume das vigílias. (Nas sombrias
urnas do tempo há de ficar defeso
o enigma das mortais mitologias

imunes à esperança.) Agora é essa
onipresença onírica, ou apenas
a ácida indiferença à vã promessa:

em seu ambíguo reino indefinido
a consciência noturna sofre as penas
da vida, o rude esforço sem sentido.

http://www.revista.agulha.nom.br/waldemarlopes1.html#insonia





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