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sabato 12 marzo 2011

Claudete Soares



carioca CLAUDETTE SOARES é assim: quando você pensa que ela está quietinha, cantando os “standards” de seu repertório, ela reaparece com um estoque novo de canções e, de repente, são essas canções que se tornam “standards”, ou seja: aquelas que todos os outros cantores começam a cantar.



Foi assim quando ela lançou "Primavera", de Carlinhos Lyra e Vinícius; "A Volta", de Menescal e Bôscoli; "O Amor é Chama", de Marcos e Paulo Sérgio Valle; "Tristeza de Nós Dois", de Durval Ferreira e Maurício Einhorn; "Razão de Viver", de Eumir Deodato e Paulo Sérgio Valle; "Coisas", de Taiguara. Sim, foi CLAUDETTE que fez com que essas belezas estejam até hoje entre nós.



Bem, isso quanto ao repertório. Mas, quanto ao estilo, é a mesma coisa. Ela não fica parada. Quando mal tinha idade para sair à noite - quanto mais para cantar em boates - já estava nas madrugadas da Boate Plaza, em Copacabana, onde se cozinhava a maior revolução da música brasileira: a Bossa Nova.


ali ela saltou para o Beco das Garrafas e, do alto de seus 150 centímetros, fez o maior furor em territórios de Elis e Leny.


Mais alguns anos e ei-la em São Paulo, desbravando a noite paulistana, sentada sobre o tampo do piano do Juão Sebastião Bar (por falta de espaço na vertical). Passa o tempo e, em plenos anos 90, quando parecia cristalizada a sua imagem de grande cantora da Bossa Nova, CLAUDETTE ressurge com um “gogó” à Dalva de Oliveira e sacode as platéias de Rio e São Paulo com o seu vigor e sentimento.



h, sim, os “standards” de CLAUDETTE. Os que ela já elevou a essa nobre categoria e os que ela pode elevar. Se nossos políticos tivessem melhor ouvido, fariam passar uma lei obrigando CLAUDETTE SOARES a gravar um disco por ano, cheio de composições inéditas. Para que essas canções já nasçam cantadas direito.



RUY CASTRO é jornalista, tradutor e escritor. Autor de, dentre outros, "Chega de Saudade - A história e as histórias da Bossa Nova" (1990)

http://www.claudettesoares.com.br/entrada.htm













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