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sabato 21 agosto 2010

Mário de Lima


Mário de Lima
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mário Franzen de Lima (Ouro Preto, 10 de julho de 1886 — Belo Horizonte, 1936) foi um poeta, ensaísta, polemista, jurista e professor brasileiro, filho de Bernardino de Lima e Esther Franzen de Lima.

Estudou no Colégio Salesiano Dom Bosco, de Cachoeira do Campo, formando-se pela Faculdade de Direito de Minas Gerais, hoje UFMG, onde mais tarde lecionou Filosofia do Direito. Foi promotor de Justiça em Rio Novo, reitor do Ginásio Oficial de Barbacena, diretor do Arquivo Público Mineiro e da Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais.

Secretário da Presidência de Minas nos governos de Fernando de Melo Viana e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e delegado-geral do estado de Minas na Exposição Internacional do Centenário da Independência. Foi um dos fundadores da Academia Mineira de Letras, da qual foi presidente em 1921-1922 e do Instituto Histórico de Minas. Cavaleiro da Ordem da Coroa da Bélgica e titular da Goldene Ehrzeichen da República da Áustria, que lhe foi conferida pelo Presidente Michael Hainisch, em 9 de fevereiro de 1928.

O poeta
Movido por um parnasianismo tardio, Mário de Lima passou ao largo do movimento modernista, apesar de suas ligações com Carlos Drummond de Andrade, que elogiou seu livro de estréia. Exceção ao formalismo parnasiano é o poema Pirâmide, curiosa antecipação concretista "avant la lettre". Sua maior influência provém de Alberto de Oliveira, Olavo Bilac e, sem sombra de dúvida, de seu tio Antônio Augusto de Lima.

Principais obras
Ancenúbios, poesia, 1908.
Audiências de Luz, poesia, 1917.
Medalhas e brasões, poesia e sínteses históricas, 1918.
O mito solar nos Evangelhos, ensaio de crítica histórica, 1914.
A escola leiga e a liberdade de consciência, estudo filosófico, 1914.
Elogio do Marquês da Sapucaí, estudo histórico, 1915.
Esboço da história literária de Minas, 1920.
Dante e a Divina Comédia, 1921.
Ouro Preto e a Escola de Minas, 1921.
Idéias e comentários', crônicas e estudos, 1921.
Coletânea de autores mineiros, 1922.
A Igreja, o poder civil e o direito de revolta, 1924.
Minas e a Guerra do Paraguai, 1926.
O bom combate, história da Ação Católica, 1929.
A hermenêutica tradicional e o Direito Científico, 1932. Reeditado em 1955 com o título Da interpretação Jurídica.
Fontes
Carlos Horta Pereira, Mário de Lima, obra selecionada - Edição do Centenário. Imprensa Oficial de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1986.
Archiv der Republik Österreich, Q= PK, Zl. 1020/1028.


http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_de_Lima

PRIMAVERA
Vem, Primavera! Abre o sendal de flores na terra,
Estende o pálio azul no espaço,
lava num beijo o firmamento baço,
traz a magia das luzes e das cores!
Com teus perfumes entontecedores, aromatiza as balsas.
Passo a passo acorda os ninhos
e de teu regaço
lança a mãos plenas rosas, esplendores.
A natureza em júbilo te espera:
aclamando-te os pássaros bisonhos
já se põem a cantar, Mãe da quimera.
E em minh'alma, entre frêmitos risonhos,
em febril disparada,
ó Primavera,
passa a galope o batalhão dos sonhos...

http://www.revista.agulha.nom.br/mlima.html#plumas



















Primavera
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo
Primavera se foi e com ela meu amor
Quem me dera poder consertar tudo que eu fiz
O perfume que andava com o vento pelo ar
Primavera soprando pr'um caminho mais feliz

Mais feliz, pois a rosa que se esconde
No cabelo mais bonito, é um grito
Quase um mito, uma prova de amor

Primavera se foi, e com ela essa dor
Se alojou no meu peito devagar
A certeza do amor não me deixa nunca mais
Primavera brilhando em seu olhar
E o olhar que eu guardo na lembrança
Ainda traz a esperança
de te ter ao meu ladinho numa próxima estação

Primavera se foi e com ela meu amor
Quem me dera poder consertar tudo que eu fiz
O perfume que andava com o vento pelo ar
Primavera soprando pr'um caminho mais feliz
Mais feliz, mais feliz,...

http://letras.terra.com.br/los-hermanos/47056/


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