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sabato 11 settembre 2010

Raimundo Correia




Raimundo Correia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nome completo Raimundo da Mota de Azevedo Correia
Nascimento 13 de maio de 1859
São Luís
Morte 13 de setembro de 1911 (52 anos)
Paris
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Magistrado, professor, diplomata e poeta

Raimundo da Mota de Azevedo Correia (São Luís, 13 de maio de 1859 — Paris, 13 de setembro de 1911) foi um juiz e poeta brasileiro.

Biografia
Nasceu a bordo do navio São Luís, ancorado em águas maranhenses. Filho de família de classe elevada, foram seus pais o desembargador José da Mota de Azevedo Correia e Maria Clara Vieira da Mota de Azevedo Corrêa ambos naturais do Maranhão. Seu pai descendia dos Duques de Caminha e era filho de pais portugueses. Realizou o curso secundário no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Em 1882 formou-se advogado pela Faculdade do Largo São Francisco, desenvolvendo uma bem-sucedida carreira como Juiz de Direito no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Teve um sobrinho que levou seu nome, filho de seu tio José da Mota de Azevedo Correia, Raimundo Correia Sobrinho, formado em direito e poeta como o tio, que escreveu um livro de poesias "Oração aos Aflitos" publicado, em 1945, pela Livraria José Olympio Editora.

Raimundo Correia iniciou a sua carreira poética com o livro "Primeiros sonhos", revelando forte influência dos poetas românticos Fagundes Varela, Casimiro de Abreu e Castro Alves. Em 1883 com o livro "Sinfonias", assume o parnasianismo e passa a integrar, ao lado de Alberto de Oliveira e Olavo Bilac, a chamada "Tríade Parnasiana".

Os temas adotados por Raimundo Correia giram em torno da perfeição formal dos objetos. Ele se diferencia um pouco dos demais parnasianos porque sua poesia é marcada por um forte pessimismo, chegando até a ser sombria. Ao analisar a obra de Raimundo Correia percebe-se que há nela uma evolução. Ele iniciou sua carreira como romântico, depois adotou o parnasianismo e, em alguns poemas aproximou-se da escola simbolista.

Faleceu a 13 de setembro de 1911, em Paris, onde fora tratar da saúde.

Obras
Primeiros Sonhos (1879)
Sinfonias (1883)
Versos e Versões (1887)
Aleluias (1891)
Poesias (1898)


http://pt.wikipedia.org/wiki/Raimundo_Correia


Banzo


Visões que na alma o céu do exílio incuba,

Mortais visões! Fuzila o azul infando...

Coleia, basilisco de ouro, ondeando

O Níger... Bramem leões de fulva juba...





Uivam chacais... Ressoa a fera tuba

Dos cafres, pelas grotas retumbando,

E a estrelada das árvores, que um bando

De paquidermes colossais derruba...







Como o guaraz nas rubras penhas dorme,

Dorme em nimbos de sangue o sol oculto...

Fuma o saibro africano incandescente...





Vai com a sombra crescendo o vulto enorme

Do baobá... E cresce na alma o vulto

De uma tristeza, imensa, imensamente...














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