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domenica 12 settembre 2010

Raul Bopp




Raul Bopp
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Raul Bopp (Vila Pinhal, 4 de agosto de 1898 — Rio de Janeiro, 2 de junho de 1984) foi um poeta modernista e diplomata brasileiro, tendo participado da Semana de Arte Moderna ao lado dos amigos Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. Seu livro Cobra Norato é considerado o mais importante do Movimento Antropófago.


Biografia
Nascido no estado do Rio Grande do Sul, no distrito de Vila Pinhal, então pertencente ao município de Santa Maria (e atual Itaara), fundou dois semanários em Tupanciretã (cidade gaúcha para onde se mudou com a família nos primeiros meses de vida), nos quais expunha sua veia literária. Cursou Direito entre 1918 e 25, em diversas faculdades do país, até formar-se (viajou, então, por todo o Brasil, tendo conhecido sobretudo a Amazônia, base para a construção de sua obra-prima, Cobra Norato).

Integrou o grupo paulista do modernismo, de cujas correntes verde-amarelas (Pau Brasil) e antropofágicas fez parte. Sempre conviveu em ambientes literários, sendo amigo de autores consagrados como Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade.

Cobra Norato é considerado seu principal livro e obra mais importante do movimento antropofágico. A obra ostenta a grandeza do mundo em formação que é o Amazonas. Pela força de suas descrições, pelo lirismo que informa o poema, pelo seu aproveitamento das raízes populares, é um documento de valor definitivo do Modernismo brasileiro.


Bibliografia
Poesia
Cobra Norato (1931)
Urucungo (1932)
Poesias (1947)
Mironga e Outros Poemas (1978)
Prosa
América
Notas de um Caderno sobre o Itamaraty
Movimentos Modernistas no Brasil: 1922/1928
Memórias de um Embaixador, Bopp Passado a Limpo por Ele Mesmo
Vida e Morte da Antropofagia
Longitudes

Curiosidades
Foi Bopp quem deu o apelido de Pagu à escritora e jornalista Patrícia Rehder Galvão, figura importante na história cultural brasileira pelas participações em movimentos culturais e relações com artistas modernistas. Raul Bopp criou o apelido ao imaginar erroneamente que o nome verdadeiro de Pagu fosse Patrícia Goulart.[1]
Notas e referências
1.↑ Vida de Pagu - Década de 1920, em http://www.pagu.com.br/vida/1920.asp.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Raul_Bopp
Monjolo
Chorado do Bate-Pilão


Fazenda velha. Noite e dia
Bate-pilão.


Negro passa a vida ouvindo
Bate-pilão.


Relógio triste o da fazenda.
Bate-pilão.


Negro deita. Negro acorda.
Bate-pilão.


Quebra-se a tarde. Ave-Maria.
Bate-pilão.


Chega a noite. Toda a noite
Bate-pilão.


Quando há velório de negro
Bate-pilão.


Negro levado pra cova
Bate-pilão.


http://www.revista.agulha.nom.br/rb.html#monjolo

















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