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domenica 26 settembre 2010

Tânia Martins


Tânia Martins
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tânia Martins.Tânia Martins, nome artístico de Elvira Tânia Lopes Martins (Licínio de Almeida, 23 de janeiro de 1957) é uma poetisa brasileira. Nascida no distrito de Tauape (então pertencente a Urandi e que atualmente integra o território de Licínio de Almeida, emancipada daquela), desde a década de 1970 está radicada em Caetité, no estado da Bahia.[1]

Biografia
Filha de Edvardes Santana Martins e de sua esposa, Ana Evangelina Lopes Martins, fez os estudos primários em sua terra natal, vindo a Caetité para estudar o ginasial.[1] Desde os dez ou onze anos começou a versejar, e teve os seus trabalhos recitados nas datas cívicas e solenes de sua terra natal.

Em Caetité, cidade com secular tradição educacional, vivenciou a vida cultural, publicando a sua primeira poesia ("Sou") no jornal universitário de Salvador O Shalom. Tendo cursado o Magistério, graduou-se em 1975.

Retornou ao distrito onde nasceu, lecionando até 1985. Ali ajudou na fundação do Centro Educacional Cenecista Padre Anchieta (do qual foi vice-diretora), acumulando, de dezembro de 1976 a 1982, os trabalhos do correio local.

Em 1986 transferiu-se definitivamente para Caetité, por razões familiares. Lecionou por breve período no Instituto de Educação Anísio Teixeira (IEAT) e no G. E. Monsenhor Bastos.

Começou a publicar os seus poemas nos jornais Tribuna do Sertão, O Tibagi (de Telêmaco Borba, no Paraná) e O Impacto (de Vitória da Conquista).

A partir da década de 1990 colaborou no jornal Imagem, com seus poemas e também na redação e revisão.

Obra poética
Em 1993 lançou o seu primeiro livro de poemas – Folha Solta[1] – com apoio de Francisco Adauto R. Prates. Ali reuniu algumas das poesias escritas ao longo de sua vida, num primeiro vôo solo.
Em agosto de 2000 publicou o livro Velas, que chegou a ser adotado como paradidático em atividades pedagógicas na cidade de Caetité.[1]
Em 2002 lançou o seu terceiro livro poético: Questão de Escolha, expondo a maturidade de seu verbo lírico.
Outros trabalhos:
Verso Natural, 2004
Pura Beleza, 2004
O Medo e a Ternura, 2005.
Ativismo cultural
Sempre envolvida em movimentos culturais, por diversas vezes planejou a criação de uma academia de letras em Caetité, semente que finalmente veio a germinar no ano de 2001, junto a outros entusiastas do ideal. Tomou posse, assim, na cadeira número 3 da Academia Caetiteense de Letras, cujo patrono é o educador Anísio Teixeira, integrando a sua primeira diretoria como secretária. Ali também atua na secretaria editorial, trazendo a lume neste labor a revista Selecta Acadêmica, colaborando quer com os seus versos, quer no labor de editoração.

Em outubro do mesmo ano participou da produção do livro Talhos e Retalhos, da Secretaria Municipal de Educação, obra pioneira na divulgação e incentivo da arte de escrever na rede pública de ensino de Caetité.

Em 2005, após uma campanha de quase quatro anos, conseguiu capitanear a edição do primeiro livro coletivo da Academia Caetiteense, intitulado Broto.

Referências
1.↑ a b c d Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia. Dicionário de Autores Baianos: Verbete: Martins, Elvira Tânia Lopes.. Salvador: p. 203. ISBN 978-85-7505-151-1
Ligações externas
Sítio da Poeta


http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A2nia_Martins



Literatura - Prosa Poética

Sex, 06 de Novembro de 2009 00:23

Meus olhos que te guardam

Fixam-se no infinito

De azul e beleza do Universo!

Meus olhos que te guardam

São oceanos a luzirem

O luar;

São guardiães das sementes

De carinho

Deixadas no caminho

Percorrido.



Sobre os Andes,

Sobre os Alpes, Kilimandjaro,

Rochosas, ou Atlas

Meus olhos que te guardam

Por certo buscarão

O encontro ansiado.

Sob o céu do Saara,

De Gobi, Kalahari,

Mojave, Atacama

Ou do Sertão Nordestino

Buscarei juntar

Ao meu destino

Este amor agigantado.



Pelo Nilo, pelo Tejo,

Pelo Sena, pelo Eufrates,

Pelo Pó, pelo Danúbio –

Inda que não seja azul –

Passearei meus olhos

Sonhadores

A desejar a saciedade

Desta sede secular!



Envolta em rosas,

Lírios, dálias, açucenas,

Exalando olor de pinho,

Lavanda, almíscar,

Incenso ou mirra

Estarei tentando

Encontrar-te

Antes que meus olhos

Que te guardam

Se fechem para sempre.



Domando todas as feras:

Leões, leopardos,

Tigres, serpentes e panteras,

Hidra de Lerna, Medusas,

Minotauros, Caapora

E por aí afora

Eu vencerei!

Voando em Pégaso

Ou numa nave espacial

Serei transcontinental,

Quem sabe Universal?!



Meus olhos que te guardam

A imagem fixa

Verão tudo que se pode ver.

Belezas que

Meus pobres olhos

Não conseguem compreender

Pois as asas pequeninas

Do colibri, do beija-flor,

Da abelha, da borboleta

Escondem dos meus olhos míopes

Nuanças e cores.



Mas meus olhos que te guardam

Buscam a imagem celestial

Dos meus mais secretos sonhos

De espírito imortal.



Última atualização em Sáb, 07 de Novembro de 2009 08:34



http://www.autores.com.br/2009110625353/Literatura/Prosa-Poetica/meus-olhos.html

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