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domenica 23 maggio 2010

Alphonsus de Guimaraens


Alphonsus de Guimaraens


origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alphonsus de Guimaraens

Nascimento 24 de julho de 1870
Ouro Preto, Minas Gerais
Morte 15 de julho de 1921 (50 anos)
Mariana, Minas Gerais
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Poeta
Escola/tradição Simbolismo, neo-romantismo

Alphonsus Henrique de Guimaraens (Ouro Preto, 24 de julho de 1870 — Mariana, 15 de julho de 1921) foi um escritor brasileiro.

A poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente mística e envolvida com religiosidade católica. Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica, e são profundamente religiosos e sensíveis na medida em que ele explora o sentido da morte, do amor impossível, da solidão e da inaptação ao mundo.

Contudo, o tom místico imprime em sua obra um sentimento de aceitação e resignação diante da própria vida, dos sofrimentos e dores. Outra característica marcante de sua obra é a utilização da espiritualidade em relação à figura feminina que é considerada um anjo, ou um ser celestial, por isso, Alphonsus de Guimaraens é neo-romântico e simbolista ao mesmo tempo, já que essas duas escolas possuem características semelhantes.

Sua obra, predominantemente poética, consagrou-o como um dos principais autores simbolistas do Brasil. Em referência à cidade em que passou parte de sua vida, é também chamado de "o solitário de Mariana", a sua "torre de marfim do Simbolismo".

Sua poesia é quase toda voltada para o tema da Morte da Mulher amada. Embora preferisse o verso decassílabo, chegou a explorar outras métricas, particularmente a redondilha maior( terminado em sete sílabas métricas).


http://pt.wikipedia.org/wiki/Alphonsus_de_Guimaraens


Soneto


Encontrei-te. Era o mês... Que importa o mês? Agosto,
Setembro, outubro, maio, abril, janeiro ou março,
Brilhasse o luar que importa? ou fosse o sol já posto,
No teu olhar todo o meu sonho andava esparso.

Que saudades de amor na aurora do teu rosto!
Que horizonte de fé, no olhar tranqüilo e garço!
Nunca mais me lembrei se era no mês de agosto,
Setembro, outubro, abril, maio, janeiro, ou março.

Encontrei-te. Depois... depois tudo se some
Desfaz-se o teu olhar em nuvens de ouro e poeira.
Era o dia... Que importa o dia, um simples nome?

Ou sábado sem luz, domingo sem conforto,
Segunda, terça ou quarta, ou quinta ou sexta-feira,
Brilhasse o sol que importa? ou fosse o luar já morto?

http://www.revista.agulha.nom.br/al1.html#soneto

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