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mercoledì 26 maggio 2010

Alvarenga Peixoto


Alvarenga Peixoto

Inácio José de Alvarenga Peixoto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Inácio José de Alvarenga Peixoto (Rio de Janeiro, 1744 — Ambaca, Angola, 1793) foi um advogado e poeta brasileiro. Foi detido e julgado por participar da Inconfidência Mineira, tendo sido condenado ao degredo perpétuo na África.

Biografia
Inácio José Alvarenga Peixoto(Braga) foi filho de Simão Alvarenga Braga e Maria A. Braga. Desposou a poetisa Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, com que teve quatro filhos: Maria Efigênia, José, Miguel e João de Alvarenga Braga.

Estudou no Colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro, tendo se transferido para Portugal, onde obteve o Bacharelato, com louvor, em Direito na Universidade de Coimbra. Aí conheceu o poeta Basílio da Gama, de quem se tornou amigo.

No Reino exerceu o cargo de juiz de fora na vila de Sintra. De volta ao Brasil, o de senador pela cidade de São João del-Rei, na capitania de Minas Gerais. Aí também exerceu o cargo de ouvidor da comarca de Rio das Mortes. Freqüentava a então Vila Rica. Deixou a magistratura, ocupando-se da lavoura e mineração na região.

Foi amigo dos poderosos da época e partilhava com os demais intelectuais de seu tempo idéias libertárias advindas do Iluminismo. Entre essas personalidades destacam-se os poetas Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga (seu parente), o padre José da Silva Oliveira Rolim, o militar Joaquim José da Silva Xavier (o "Tiradentes"), e Joaquim Silvério dos Reis, que delataria os conjurados.

Pressionado por dívidas e impostos em atraso, acabou por se envolver na Inconfidência Mineira. Denunciado, detido, julgado e condenado, foi deportado para Angola, onde veio a falecer.

A sua diminuita obra inscreve-se entre a dos poetas do Arcadismo, e foi recolhida por Rodrigues Lapa. Apresenta alguns dos sonetos mais bem acabados do Arcadismo no Brasil. A temática amorosa foi uma das vertentes da sua poesia, em que também se observa uma postura crítica quanto à sociedade da época.

Obras
A Dona Bárbara Heliodora, poesia
A Maria Ifigênia, poesia
Canto Genetlíaco, poesia, 1793
Estela e Nize, poesia
Eu Não Lastimo o Próximo Perigo, poesia
Eu Vi a Linda Jônia, poesia
Sonho Poético, poesia

http://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A1cio_Jos%C3%A9_de_Alvarenga_Peixoto


Liras


(A Bárbara Heleodora, sua esposa, remetidas

do cárcere da Ilha das Cobras)



Bárbara bela,
Do norte estrela,
Que o meu destino
Sabes guiar,
De ti ausente,
Triste, somente
As horas passo
A suspirar.

Por entre as penhas
De incultas brenhas,
Cansa-me a vista
De te buscar;
Porém não vejo
Mais que o desejo
Sem esperança
De te encontrar.

Eu bem queria
A noite e o dia
Sempre contigo
Poder passar;
Mas orgulhosa
Sorte invejosa
Desta fortuna
Me quer privar.

Tu, entre os braços,
Ternos abraços
Da filha amada
Podes gozar;
Priva-me a estrela
De ti e dela,
Busca dois modos
De me matar!



http://www.revista.agulha.nom.br/alv.html#quatro

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