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sabato 29 maggio 2010

Amadeu Amaral


Amadeu Amaral
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Nome completo Amadeu Ataliba Arruda Amaral Leite Penteado
Nascimento 6 de novembro de 1875
Capivari
Morte 24 de outubro de 1929 (53 anos)
São Paulo
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Poeta, folclorista, filólogo e ensaísta

Amadeu Ataliba Arruda Amaral Leite Penteado (Capivari, 6 de novembro de 1875 — São Paulo, 24 de outubro de 1929) foi um poeta, folclorista, filólogo e ensaísta brasileiro.
Estudos Linguísticos
Autodidata, surpreendeu a todos por sua extraordinária erudição, num tempo em que não havia, em São Paulo, os estudos acadêmicos e os cursos especializados que se especializariam pouco depois. Dedicou-se paralelamente à poesia aos estudos folclóricos e, sobretudo, à dialectologia. No Brasil, foi o primeiro a estudar cientificamente um dialeto regional. O Dialeto Caipira, publicado em 1920, escrito à luz da lingüística, estuda o linguajar do caipira paulista da área do vale do rio Paraíba, analisando suas formas e esmiuçando-lhe sistematicamente o vocabulário. Esta obra é considerada como sua melhor contribuição as Letras.

[editar] Percurso Literário
Sua poesia enquadra-se na fase pós-parnasiana, das duas primeiras décadas do século XX. Como poeta, não estave à altura de seus dois predecessores, Gonçalves Dias e Olavo Bilac, mas destacou-se pelo desejo de contribuir, com suas obras, para a elevação de seus semelhantes.

Seu primeiro Livro, Urzes, revela a influência pelo Simbolismo, notadamente na parte referente aos sonetos, estética da qual se afastaria gradualmente dos volumes posterioes, Névoa e Espumas, já ligados ao Parnasianismo. Em seu último livro de versos, Lâmpada Antiga, é constituido de sessenta sonetos, os quais verifica os princípios de humildade, na análise de personalidade do ser humano e dos princípios da moral e cívica, visando diretamente ao aperfeiçoamento humano.

Academia Brasileira de Letras
Foi eleito para a cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras, na vaga de Olavo Bilac, recebido em 14 de novembro de 1919 pelo acadêmico Magalhães Azeredo.

Obras
Urzes, poesia (1899)
Névoa, poesia (1902)
Espumas, poesia (1917)
Lâmpada antiga, poesia (1924)
Letras floridas, ensaio (1920)
O dialeto caipira, filologia (1920)
O elogio da mediocridade, ensaio (1924)
Tradições populares, folclore (1948)
Obras completas de Amadeu Amaral, com prefácio de Paulo Duarte (1948).


http://pt.wikipedia.org/wiki/Amadeu_Amaral




Voz Íntima


Fecha-te, sofredor, na alva túnica ondeante
Dos sonhos! E caminha, e prossegue, embebido,
Muito embora, na dor de um fiei celebrante
De um estranho ritual desdenhado e esquecido!
Deixa ressoar em torno o bárbaro alarido,
Deixa que voe o pó da terra em torno... Adiante!
Vai tu só, calmo e bom, calmo e triste, envolvido
Nessa túnica ideal de sonhos, alvejante.

Sê, nesta escuridão do mundo, o paradigma
De um desolado espectro, uma sombra, um enigma,
Perpassando sem ruído a caminho do Além.

E só deixes na terra uma reminiscência:
A de alguém que assistiu à luta da existência,
Triste e só, sem fazer nenhum mal a ninguém.

http://www.revista.agulha.nom.br/aamaral01p.html

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