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venerdì 11 giugno 2010

Augusto Frederico Schmidt


Augusto Frederico Schmidt
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Augusto Frederico Schmidt (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1906 — Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 1965) foi poeta da segunda geração do Modernismo; falou de morte, ausência, perda e amor em seus poemas. Foi casado com Yedda Ovalle Schmidt.


Obra
Entre seus principais livros estão O Galo Branco, Estrela Solitária e Prelúdio à Revolução. Como editor, ele publicou livros importantes como Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freire, e Caetés, de Graciliano Ramos. Em sua fase inicial, foi também o principal editor dos escritores integralistas .

Carreira
Além de poeta, Augusto Frederico Schmidt também foi presidente do Club de Regatas Botafogo entre 1941 e 1942. Um de seus últimos atos de sua gestão foi idealizar a fusão do clube que presidia com o homônimo de futebol, Botafogo Football Club, criando assim o Botafogo de Futebol e Regatas. A idéia surgiu em decorrência da morte do atleta de basquete Armando Albano durante uma partida entre os dois clubes. Apesar de idealizador, o cargo de presidente do novo clube não ficou com Schmidt, mas sim com Eduardo Góes Trindade, então presidente da outra agremiação.

Espírito criativo e polivalente, foi também empreendedor, tendo sido um dos fundadores da cadeia de supermercados DISCO, no Rio de Janeiro, e tornou-se amigo do presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976). Escreveu inúmeros discursos para o presidente e várias de suas idéias vieram a ser realizadas, como a criação da Operação Pan-Americana (OPA), uma iniciativa que iria inspirar a Aliança para o Progresso, criada pelos Estados Unidos na administração Kennedy. Foi embaixador do Brasil na ONU e na Comunidade Econômica Européia.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Frederico_Schmidt

Augusto Frederico Schmidt


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A chuva nos cabelos


A chuva molhava os seus cabelos,
A chuva descia sobre os seus cabelos
Voluptuosamente.
A chuva chorava sobre os seus cabelos,
Macios,
A chuva penetrava nos seus cabelos,
Profundamente,
Até as raízes!



Ela era uma árvore,
Uma árvore molhada
E coberta de flores.


Publicado: Fonte invisível (1949)

http://www.revista.agulha.nom.br/afs.html#achuva

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