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domenica 13 giugno 2010

Augusto Meyer


Augusto Meyer
Origem: Wikipédia, a enciclopédia
Augusto Meyer
Nascimento 24 de janeiro de 1902
Porto Alegre
Morte 10 de julho de 1970 (68 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Jornalista, ensaísta, poeta, memorialista e folclorista

Augusto Meyer (Porto Alegre, 24 de janeiro de 1902 — Rio de Janeiro, 10 de julho de 1970) foi um jornalista, ensaísta, poeta, memorialista e folclorista brasileiro. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filologia.

Era filhos dos imigrantes alemães Augusto Ricardo Meyer e Rosa Meyer.

Colaborou em diversos jornais do Rio Grande do Sul, especialmente no Diário de Notícias e Correio do Povo, escrevendo poemas e ensaios críticos. Estreou na literatura em 1920, com o livro de poesias A ilusão querida, mas foi com os livros Coração verde, Giraluz e Poemas de Bilu que conquistou renome nacional. Foi diretor da Biblioteca Pública do Estado, em Porto Alegre.

Convidado por Getúlio Vargas para organizar o Instituto Nacional do Livro, transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1937, junto a um grupo de intelectuais gaúchos. Foi diretor do INL durante cerca de trinta anos. Em 1947 recebeu o Prêmio Filipe de Oliveira na categoria Memórias e, em 1950, o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto da obra literária.

Obra
Como poeta
Augusto Meyer fez parte do modernismo gaúcho, introduzindo uma feição regionalista à poesia.

A ilusão querida (1923)
Coração verde (1926)
Giraluz (1928)
Duas orações (1928)
Poemas de Bilu (1929)
Sorriso interior (1930)
Literatura & poesia, poema em prosa (1931)
Poesias 1922-1955 (1957)
Antologia poética (1966)
Como crítico e ensaísta
Divulgou no Brasil uma grande quantidade de autores nacionais e estrangeiros. Escreveu sobre Machado de Assis, considerada uma das obras mais importantes sobre o escritor.

Machado de Assis (1935)
Prosa dos pagos(1943)
À sombra da estante (1947)
Le Bateau ivre. Análise e interpretação (1955)
Preto & Branco (1956)
Gaúcho, história de uma palavra (1957)
Camões, o bruxo e outros estudos (1958)
A chave e a máscara (1964)
A forma secreta (1965)
Como folclorista
A literatura e o folclore do Rio Grande do Sul também foram estudados em obras fundamentais.

Guia do folclore gaúcho (1951)
Cancioneiro gaúcho (1952)
Seleta em prosa e verso (1973)
Como memorialista
Cultivou uma espécie de memorialismo lírico.

Segredos da infância (1949)
No tempo da flor (1966)
[editar] Academia Brasileira de Letras
Eleito em 12 de maio de 1960, na sucessão de Hélio Lobo, foi o sexto ocupante da cadeira 13, tendo sido recebido pelo acadêmico Alceu Amoroso Lima em 19 de abril de 1961.

Ligações externas
Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras (em português)


http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Meyer

Augusto Meyer


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Canção do negrinho do pastoreio


Negrinho do Pastoreiro,
Venho acender a velinha
que palpita em teu louvor.
A luz da vela me mostre
o caminho do meu amor.


A luz da vela me mostre
onde está Nosso Senhor.


Eu quero ver outra luz
clarão santo, clarão grande
como a verdade e o caminho
na falação de Jesus.


Negrinho do Pastoreiro
diz que Você acha tudo
se a gente acender um lume
de velinha em seu louvor.


Vou levando esta luzinha
treme, treme, protegida
contra o vento, contra a noite. . .
É uma esperança queimando
na palma da minha mão.


Que não se apague este lume!
Há sempre um novo clarão.
Quem espera acha o caminho
pela voz do coração.


Eu quero achar-me, Negrinho!
(Diz que Você acha tudo).
Ando tão longe, perdido...
Eu quero achar-me, Negrinho:
a luz da vela me mostre
o caminho do meu amor.


Negrinho, Você que achou
pela mão da sua Madrinha
os trinta tordilhos negros
e varou a noite toda
de vela acesa na mão,
(piava a coruja rouca
no arrepio da escuridão,
manhãzinha, a estrela d'alva
na luz do galo cantava,
mas quando a vela pingava,
cada pingo era um clarão).
Negrinho, Você que achou,
me leve à estrada batida
que vai dar no coração.
(Ah! os caminhos da vida
ninguém sabe onde é que estão!)


Negrinho, Você que foi
amarrado num palanque,
rebenqueado a sangue
pelo rebenque do seu patrão,
e depois foi enterrado
na cova de um formigueiro
pra ser comido inteirinho
sem a luz da extrema-unção,
se levantou saradinho,
se levantou inteirinho.
Seu riso ficou mais branco
de enxergar Nossa Senhora
com seu Filho pela mão.


Negrinho santo, Negrinho,
Negrinho do Pastoreio,
Você me ensine o caminho,
pra chegar à devoção,
pra sangrar na cruz bendita
pelo cravos da Paixão.
Negrinho santo, Negrinho,
Quero aprender a não ser!
Quero ser como a semente
Na falação de Jesus,
semente que só vivia
e dava fruto enterrada,
apodrecendo no chão.

http://www.revista.agulha.nom.br/mey.html#cancao

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