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venerdì 9 luglio 2010

Donizete Galvão


Donizete Galvão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Donizete Galvão (Borda da Mata, 24 de agosto de 1955) é um poeta e jornalista brasileiro.

Durante a infância em Minas Gerais, Galvão se aproximou da poesia brasileira e, em especial, a poesia modernista mineira, que lhe chegava por intermédio do Suplemento Cultural de Minas Gerais: Carlos Drummond de Andrade, Emílio Moura, Henriqueta Lisboa, Dantas Motta, Murilo Mendes.

Cursou Administração de Empresas em Santa Rita do Sapucaí e Jornalismo em São Paulo, na Faculdade Cásper Líbero. Atualmente mora em São Paulo.

Em 2002 publicou Pelo Corpo, em parceria com o poeta Ronald Polito.



Obras
Azul navalha (1988), que lhe valeu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de autor revelação e indicação para o prêmio Jabuti;
As faces do rio (1991);
Do silêncio da pedra (1996);
A carne e o tempo (1997), com o qual mereceu mais uma vez indicação para o prêmio Jabuti;
Ruminações (2000) ;
Mundo mudo (2003).
[editar] Publicações
Tem trabalhos publicados nas revistas Nicolau, Cult, Poesia Sempre, Sebastião, Dimensão, Mariel (Miami), Babel (Venezuela), Blanco Móvil (México), Anto (Portugal), Anterem e Ricerca (Itália) e nos principais jornais do Brasil.

Antologias
Na França, participou da Anthologie de La Poésie Brésilienne (Editions Chandeigne).

No Brasil, seus poemas estão na Antologia da Nova Poesia Brasileira (Rioarte/Hipocampo), Antologia da Poesia Mineira do Século XX (Imago Editora) e Na Virada do Século — Poesia de Invenção no Brasil.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Donizete_Galv%C3%A3o



Silêncio


De pedra ser.
Da pedra ter
o duro desejo de durar.
Passem as legiões
com seus ossos expostos.
Chorem os velhos
com casacos de naftalina.
A nave branca chega ao porto
e tinge de vinho o azul do mar.
O maciço de rocha,
de costas para a cidade
sete vezes destruída,
celebra o silêncio.
A pedra cala
o que nela dói.





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