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venerdì 30 luglio 2010

Hermes Fontes


Hermes Fontes
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Hermes Floro Bartolomeu Martins de Araújo Fontes (Boquim, 28 de agosto de 1888 – Rio de Janeiro, a 25 de dezembro de 1930) foi um compositor e poeta brasileiro.
Biografia
Fundou o jornal Estréia, com Júlio Surkhow e Armando Mota, em 1904, no Rio de Janeiro. Formou-se bacharel em direito em 1911, mas não exerceu a profissão. De 1903 ao final da década de 1930 colaborou em periódicos como os jornais Fluminense, Rua do Ouvidor, Imparcial, Folha do Dia, Correio Paulistano, Diário de Notícias e as revistas Careta, Fon-Fon!, Tribuna, Tagarela, Atlântida, entre outras. Foi também caricaturista do jornal O Bibliógrafo. No período, trabalhou como funcionário dos Correios e oficial de gabinete do ministro da Viação. Em 1913 publicou seu primeiro livro de poesia, Gênese. Seguiram-se Ciclo da Perfeição (1914), Miragem do Deserto (1917), Microcosmo (1919), A Lâmpada Velada (1922) e A Fonte da Mata... (1930), entre outros. A poesia de Hermes Fontes é de estética simbolista.
Formação
1896/1898 - Aracaju SE - Estudos no Colégio Alfredo Monte
1903c./1906 - Rio de Janeiro RJ - Estudos no Ginásio Nacional
1906/1911 - Rio de Janeiro RJ - Curso na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro
1911 - Rio de Janeiro RJ - Bacharel em Direito
[editar] Atividades literárias ou culturais
1903/1930c. - Rio de Janeiro RJ - Colaborador dos jornais Fluminense, Rua do Ouvidor, Imparcial, Folha do Dia, Correio Paulistano, Diário de Notícias; e das revistas Careta, Fon-Fon!, Tribuna, Tagarela, Atlântida, Brasil-Revista, Revista das Revistas, América Latina, Revista Souza Cruz. Caricaturista do jornal O Bibliógrafo.
1904 - Rio de Janeiro RJ - Fundador do jornal Estréia, com Júlio Surkhow e Armando Mota.
1916 - Rio de Janeiro RJ - Publicação do livro Juízos Efêmeros (Ed. F. Alves)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermes_Fontes

Anoitecer, na praia
Junto ao mar, as crianças
são mais alegres; as mulheres são
mais harmoniosas,
mais naturais.
E, enquanto a ondulação
das águas marulhosas
arma, em seu ritmo, imprevistas danças
isócronas, mas sempre desiguais;
e a escumilha na praia arma frouxéis de rosas,
efêmeros, sutis, quase irreais;
e as crianças, à beira da água, armam castelos
na úmida areia,
sob os olhos da miss, ou da ama que as ladeia,
e o distraído encanto dos papais;
e os velhos, em seus trajos mais singelos,
sob os toldos velados,
repousados,
sorriem cachimbando,
recordando
coisas imemoriais, —
cada mulher que passa é atávica sereia;
é atávico tritão
cada atleta que emerge à ondulação
da correnteza rejuvenescente;
é atávico tritão
aquele nadador adolescente
ora a subordinar o mar fremente
que resfolega e ondeia,
ao ritmo do seu próprio coração...
(...)
Publicado no livro A Fonte da Mata...: 1830 em 1930 (1930). Poema integrante da série A Fonte.
In: FONTES, Hermes. Poesias escolhidas. Sel. e pref. Oliveira e Silva. Rio de Janeiro: Epasa, 1944. p.338-341. (Coleção de lirismo brasileiro)

http://www.revista.agulha.nom.br/hf.html#anoitecer



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