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venerdì 23 luglio 2010

Frederico Barbosa


Frederico Barbosa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Frederico Barbosa (Recife, 20 de fevereiro de 1961) é um poeta e crítico literário brasileiro.

Locais de residência
Quando Barbosa tinha seis anos de idade mudou com a sua família para São Paulo, onde vive atualmente. Ele já morou algumas vezes nos Estados Unidos da América, em New Haven, Connecticut, Cambridge, Massachusetts e Austin, Texas.

Educação
Barbosa se formou em Física e Grego pela Universidade de São Paulo, onde se especializou em Língua portuguesa, Literatura brasileira e portuguesa.

Carreira
Crítico literário do Jornal da Tarde e Folha de São Paulo por alguns anos, atualmente diretor executivo da Poiesis – Associação dos Amigos da Casa das Rosas, da Língua e da Literatura, organização responsável pela administração da Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, do Museu da Língua Portuguesa, da Casa Guilherme de Almeida e do Programa São Paulo: Um Estado de Leitores.

Trabalhos
Seus poemas têm sido publicados em vários jornais do Brasil. Seu primeiro livro, Rarefato (1990), foi escolhido pelos jornais O Estado de São Paulo e O Estado de Minas (Belo Horizonte) como um dos melhores livros publicados no país naquele ano.

Seu segundo livro, Nada Feito Nada (1993), editado por Haroldo de Campos, ganhou um dos mais importantes prêmios de literatura do país, o Prêmio Jabuti.

Em 2000, Frederico Barbosa publicou Cinco Séculos de Poesia - Antologia de Poemas Clássicos Brasileiros e Contracorrente - poemas. Em 2001 Frederico Barbosa publicou uma edição anotada dos episódios Inês de Castro e O Velho do Restelo, de Os Lusíadas, de Luís de Camões e lançou seu quarto livro de poesias, Louco no Oco sem Beiras - Anatomia da Depressão.

Em 2002 Frederico Barbosa publicou, com Claudio Daniel, uma antologia de poemas contemporâneos brasileiros, Na Virada do Século - Poesia de Invenção no Brasil (Landy Editora) e lançou seu quinto livro de poesias, Cantar de amor entre os escombros, também pela Landy. Por esta editora, ele criou e edita a coleção Alguidar. Em 2004 publicou A Consciência do Zero e ganhou o seu segundo Prêmio Jabuti com Brasibraseiro.

Recentemente, seus poemas têm sido traduzidos e publicados em antologias em diversos países, como os Estados Unidos da América, Austrália, México, Espanha e Colômbia.

Bibliografia
Poesia
Rarefato (São Paulo, Iluminuras, 1990)
Nada Feito Nada (São Paulo, Perspectiva, 1993)
Contracorrente (São Paulo, Iluminuras, 2000)
Louco no Oco sem Beiras – Anatomia da Depressão (São Paulo, Ateliê Editorial, 2001)
Cantar de Amor entre os Escombros (São Paulo, Landy Editora, 2002)
Brasibraseiro (em parceria com Antonio Risério), (São Paulo, Landy, 2004)
A Consciência do Zero (Rio de Janeiro, Lamparina, 2004)
[editar] Organização de livros de poesia
Cinco Séculos de Poesia – Antologia da Poesia Clássica Brasileira. (São Paulo, Landy Editora, 2000)
Na Virada do Século – Poesia de Invenção no Brasil (em parceria com Claudio Daniel), (São Paulo, Landy Editora, 2002)
Inês de Castro e O Velho do Restelo – Edição comentada dos episódios camonianos (em parceria com Sylmara Beletti), (São Paulo, Landy Editora, 2001)
Clássicos da Poesia Brasileira – Antologia da Poesia Brasileira Anterior ao Modernismo. (São Paulo, Klick Editora/O Estado de São Paulo, 1ª ed. 1997; 2ª ed. 1999; Porto Alegre, Klick Editora/Zero Hora, 1997; Rio de Janeiro, Klick Editora/O Globo, 1997)
Poemas Escolhidos de Fernando Pessoa. (São Paulo, Klick Editora/O Estado de S. Paulo, 1997; Rio de Janeiro: Klick Editora/O Globo, 1997; Porto Alegre, Klick Editora/Zero Hora, 1998)
Sonetos de Luís de Camões. (São Paulo/Porto Alegre, Klick Editora/Zero Hora, 1998).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Frederico_Barbosa

http://fredbar.sites.uol.com.br



Pior do que a morte
para JC


O pior é que dizem: rezou.


Ele que sempre foi contra,
do contra, ateu,
agora que zerou,
creu?


Ele que sabia que a vida é coisa
de sempre não.
Sem fórmulas fáceis,
nem saídas para a dor
de cabeça
de pensar
de ser sem crer.


Ele que sabia que não há aspirina
contra o bolor.


Logo dirão que se inspirou,
e compôs de improviso
um soneto vendido,
dos que sempre enfrentou.
Dirão ainda que se converteu
e defendeu a vida devota,
a pacificação bovina,
a prédica dos pastores.


( Verbo e verba:
pragas velhas. )


E que se arrependeu do pecado
de ser exato, claro e enjoado.


Vida, te escrevo merda.
Às vezes fezes, mas sempre merda.
Fingida flor, feliz cogumelo,
caga e mela.
Sempre severa e cega
merda.


Triste é depender
de relatos carolas,
acadêmicos, cartolas.


Triste é depender
da leitura alheia,
fáceis falácias: farsas.


Triste é depender
dos olhos dos outros,
de voz de falsas sereias.


Triste é não poder mais
se defender.


Mas
um aqui, João,
incerto, grita
e insiste em não crer
na sua crença repentina,
que a morte (sua) desminta a obra (sua) vida.


Um aqui, João,
o tem por certo:
é mais díficil o não
crer, não
ceder, não
descer, não
conceder. Não.


Não, não orou.


Frederico Barbosa
10/10/99


http://www.revista.agulha.nom.br/joao10.html





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