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martedì 27 luglio 2010

Guilherme de Almeida


Guilherme de Almeida
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nascimento 24 de julho de 1890
Campinas
Morte 11 de julho de 1969 (78 anos)
São Paulo
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Jurista, jornalista, escritor, poeta

Guilherme de Almeida (Campinas, 24 de julho de 1890 — São Paulo, 11 de julho de 1969) foi um advogado, jornalista, crítico de cinema, poeta, ensaísta e tradutor brasileiro. Entre outras realizações, foi o responsável pela divulgação do poemeto japonês haikai no Brasil.

Filho de Estevão de Araújo Almeida[1], professor de direito e jurisconsulto, e de Angelina de Andrade.

Foi casado com Belkiss (Baby) Barroso de Almeida, filha de Zózimo Barroso do Amaral, de cuja união nasceu o filho, Guy Sérgio Haroldo Estêvão Zózimo Barroso de Almeida, que se casou com Marina de Queirós Aranha,[2], com geração.

Foi seu irmão, Tácito de Almeida (Campinas, 1899 - São Paulo, 1940). Bacharel em direito, político, jornalista, poeta, escritor, importante participante da Semana de Arte Moderna de 22. Um dos poemas de Guilherme de Almeida, A Carta Que Eu Sei de Cor, presente em seu livro "Era uma vez", foi declamado na Faculdade de Letras de Coimbra, em 1930, na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil" (publicada na página 3 do Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, domingo, 11 de janeiro de 1931)pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Manoel de Souza Pinto. Combatente da Revolução Constitucionalista de 1932, tendo sido um dos fundadores da Escola de Sociologia e Política de SP, onde lecionou Ciência Política.(geneall.net: [1])

Combatente na Revolução Constitucionalista de 1932, foi homenageado com a Medalha da Constituição, instituida pela Assembléia Legislativa de São Paulo.. Sua obra maior de amor a São Paulo foi seu poema Nossa Bandeira. Ainda, o poema Moeda Paulista e a pungente Oração ante a última trincheira. É proclamado "O poeta da Revolução de 32".

É de sua autoria a belíssima letra da Canção do Expedicionário com música de Spartaco Rossi, referente à participação dos "pracinhas brasileiros" na Segunda Guerra Mundial.

Autor da letra do Hino da Televisão Brasileira, executado quando da primeira transmissação da Rede Tupi de Televisão, realizada por mérito de seu concunhado, o jornalista Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, que foi casado com Maria Henriqueta Barroso do Amaral.

Foi presidente da Comissão Comemorativa do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.

Guilherme de Almeida pertenceu só episodicamente do movimento de 1922. Não bastasse sua produção poética, suas atitudes comprovam essa afirmação: foi o primeiro "modernista" a entrar para a Academia Brasileira de Letras (1930). Em 1958, foi coroado o quarto "Príncipe dos Poetas Brasileiros" (depois de Bilac, Alberto de Oliveira e Olegário Mariano).

Encontra-se sepultado no Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 1932, no parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo, ao lado de Ibrahim de Almeida Nobre, o "Tribuno de 32", dos despojos dos jovens conhecidos pela sigla M.M.D.C. (Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo Camargo de Andrade), e do caboclo Paulo Virgínio.

Museu Casa Guilherme de Almeida
Tudo começou em 1946, quando Guilherme de Almeida mudou-se para um belo sobrado na rua Macapá, 187, em Perdizes (bairro de São Paulo), São Paulo.[3] Era chamado carinhosamente por ele como a "Casa da Colina". E ele a descreveu: "A casa na colina é clara e nova. A estrada sobe, pára, olha um instante e desce". Nela, o poeta viveu até 1969 e nela faleceu. Lá, os saraus eram bem animados, como lembra o poeta Paulo Bomfim. Também estavam sempre presentes os amigos Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Victor Brecheret, Noemia Mourão, René Thiollier e tantos outros. A casa, em 1979, tornou-se o Museu Casa Guilherme de Almeida, pertencente à Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, tendo sido "tombado como museu biográfico e literário" pelo Conpresp, em maio de 2009. O museu conta com importante acervo de obras de arte: quadros de Di Cavalcanti, Lasar Segall e Anita Malfatti, as primeiras edições dos livros do poeta, entre seis mil volumes no total, além de mobiliário, peças pessoais e relíquias da Revolução de 1932

Ronaldo! Ronaldo!

Obras do autor
Poesia
1917 – Nós – capa e ilustrações de Correia Dias, oficinas de "O Estado de São Paulo".
1919 – A Dança Das Horas – capa e ilustrações de Di Cavalcanti, seção de obras de "O Estado de São Paulo".
1919 - Messidor – capa de J. Wasth Rodrigues, oficinas da Casa Editora O Livro.
1920 – Livro de Horas de Soror Dolorosa – capa e ilustrações de J. Wasth Rodrigues, oficinas de "O Estado de São Paulo".
1922 – Era Uma Vez… - com desenhos de John Graz, edição de propriedade do Autor, impressa nas oficinas da Casa Mayença, S. Paulo.
1924 – A Frauta Que Eu Perdi – edição do Anuário do Brasil, Rio de Janeiro.
1925 – Meu – capa de Paim, propriedade do Autor, impresso na Tipografia Paulista de José Napoli e Cia., São Paulo.
1925 - A Flor Que Foi um Homem (Narciso) – capa e desenhos de J. Wasth Rodrigues, Irmãos Marrano Editores, São Paulo.
1925 - Encantamento – capa de Correia Dias, Livraria do Globo e Irmãos Marrano Editores, São Paulo.
1925 - Raça – impresso na Tipografia Paulista de José Napoli e Cia., São Paulo.
1929 – Simplicidade – Cia. Editora Nacional, São Paulo.
1931 – Carta À Minha Noiva – Cia. Editora Nacional, São Paulo.
1931 - Você – com desenhos de Anita Malfatti, Cia. Editora Nacional, São Paulo.
1932 – Cartas Que Eu Não Mandei – Editora Guanabara, Rio de Janeiro.
1938 – Acaso - (reconstituição de ornatos e letras ao gosto vitoriano, século XIX), Cia. Editora Nacional, São Paulo.
1941 – Cartas Do Meu Amor – capa e desenhos de Noêmia, Livraria Martins Editora, São Paulo.
1947 – Poesia Vária – capa de Renato Zamboni, Livraria Martins Editora, São Paulo.
1951 – O Anjo De Sal – Edições Alarico, São Paulo.
1954 – Acalanto De Bartira – capa de Renato Zamboni, vinhetas de abertura e fecho de Brecheret e ornatos de Guidal, execução gráfica de Elvino Poccai, São Paulo.
1956 – Camoniana – com apresentação de Afrânio Peixoto, para a coleção Rubáiyát, da Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro.
1957 – Pequeno Romanceiro – com desenhos de Gomide e letras de Abigail, Livraria Martins Editora, São Paulo.
1961 – Rua – com fotografias de Eduardo Ayrosa, Livraria Martins Editora, São Paulo.
1965 – Rosamor – com capa de Zamboni e ilustrações de Noêmia, Livraria Martins Editora, São Paulo.
1968 – Os Sonetos De Guilherme de Almeida – capa de Renato Zamboni, Livraria Martins Editora, São Paulo.
Poesia (traduções)
1932 – Eu e Você – tradução do Toi et Moi, de Paul Géraldy, ilustrações de Darcy Penteado, Cia. Editora Nacional, São Paulo.
1923 – O Gitanjali – de Rabindranath Tagore, Cia. Editora Nacional, São Paulo.
1936 – Poetas De França – edição bilingüe, Cia. Editora Nacional, São Paulo.
Suíte Brasileira – terceira parte do livro de Luc Durtain Quatre Continents, coleção do Departamento Municipal de Cultura, São Paulo.
1939 – O Jardineiro – de Rabindranath Tagore, capa de Santa Rosa, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro.
1943 – O Amor de Bilitis (algumas canções) – de Pierre Louÿs, coleção Rubáiyát, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro.
1944 – Flores Da Flores Do Mal – de Charles Baudelaire, edição bilingüe, carvões de Quirino, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro.
Paralelamente a Paul Verlaine – desenhos de Dorca, edição bilingüe, Livraria Martins Editora, São Paulo.
1965 – Festival, de Simon Tygel, edição bilingüe, com nus de Gomide.
Arcanum, de Niles Bond.
1967 – Os Frutos Do Tempo (Les Fruits du Temps) – de Simon Tygel, edição bilingüe, com capa de Renato Zamboni.

Seleção de poemas e poesia completa
1931 – POEMAS ESCOLHIDOS, Editores Waissman, Reis e Cia. Ltda., Rio de Janeiro. *1944 – TEMPO, com prefácio de Jamil Almansur Haddad e ilustrações de Quirino, Editora Flama Ltda., São Paulo.
1952 – TODA A POESIA (1ª edição), seis volumes, Livraria Martins Editora, São Paulo.
1967 – MEUS VERSOS MAIS QUERIDOS, Edições de Ouro, Rio de Janeiro.
Teatro
1916 – MON COEUR BALANCE e LEUR AME, escritas em colaboração com Oswald de Andrade, Tipografia Asbahr, São Paulo.
1921 – SCHEHERAZADA, um ato em versos, publicado em Toda a Poesia, Livraria Martins Editora, São Paulo, 1952 (1ª edição).
1939 – O ESTUDANTE POETA, escrita em colaboração com Jaime Barcelos, inédito.
Teatro (traduções)
1950 – ENTRE QUATRO PAREDES (Huis Clos), de Jean-Paul Sartre, edição do autor, impressa na Revista dos Tribunais Ltda., São Paulo.
1952 – A ANTÍGONE, transcrição da tragédia de Sófocles, edição bilingüe, Edições Alarico, São Paulo.
1954 – NA FESTA DE SÃO LOURENÇO, tradução em versos, nas partes tupi e castelhana, do Auto de José de Anchieta, segundo o texto de Maria de Lourdes de Paula Martins, editado pela Comissão do IV Centenário de São Paulo.
1965 – HISTÓRIA DE UMA ESCADA (Historia de una Escalera), de Antonio Buero Vallejo, Editora Vozes Ltda., Petrópolis.
Teatro (traduções inéditas)
A IMPORTÂNCIA DE SER PRUDENTE (The Importance of Being Ernest), de Oscar Wilde. *ORFEU (Orphée), de Jean Cocteau.
LEMBRANÇAS DE BERTA (Hello from Bertha), de Tennesse Williams.
EURÍDICE (Eurydice), de Jean Anouilh.
Prosa
1924 – NATALIKA, edição da Candeia Azul, Rio de Janeiro.
1926 – DO SENTIMENTO NACIONAL NA POESIA BRASILEIRA, tese de concurso, Tipografia da Casa Garraux, São Paulo.
1926 - RITMO, ELEMENTO DE EXPRESSÃO, tese de concurso. Tipografia da Casa Garraux, São Paulo.
1929 – GENTE DE CINEMA, I Série, Sociedade Impressora Paulista, São Paulo.
1933 – O MEU PORTUGAL, Cia. Editora Nacional, São Paulo.
1935 – A CASA, palestra pronunciada no salão do Clube Piratininga e dedicada aos alunos do Ginásio Bandeirantes, Tipografia do Instituto D. Ana Rosa, São Paulo.
1944 - GONÇALVES DIAS E O ROMANTISMO, conferência realizada na Academia Brasileira de Letras, impressa na Revista dos Tribunais Ltda., São Paulo.
1948 – HISTÓRIAS, TALVEZ..., Edições Melhoramentos, São Paulo.
1948 - AS PALAVRAS DE BUDA, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro.
1953 – BAILE DE FORMATURA, ilustrações de Renato Zamboni, editado pelo Departamento de Saúde do Estado de São Paulo.
1961 – JORNAL DE UM AMANTE, do Journal d’un Amant, de Simon Tygel.
1962 – COSMÓPOLIS, São Paulo/29, oito reportagens de Guilherme de Almeida, carvões de Gomide, Cia. Editora Nacional, São Paulo.
Literatura infantil
1941 – O SONHO DE MARINA, texto de Guilherme de Almeida, com ilustrações de Dorca, Edições Melhoramentos, São Paulo.
1941 – JOÃO PESTANA, de Hans Christian Andersen, com ilustrações de Dorca, Edições Melhoramentos, São Paulo.
1942 – JOÃO FELPUDO, de Heinrich Hoffmann, Edições Melhoramentos, São Paulo.
1943 – PINOCCHIO, de Carlo Collodi, Edições Melhoramentos, São Paulo.
1943 - O CAMUNDONGO E OUTRAS HISTÓRIAS, de Wilhelm Busch, Edições Melhoramentos, São Paulo.
1943 - COROCOCÓ E CARACACÁ, de Wilhelm Busch, Edições Melhoramentos, São Paulo.
1943 - O FANTASMA LAMBÃO, de Wilhelm Busch, Edições Melhoramentos, São Paulo.
1946 – A MOSCA, de Wilhelm Busch, Edições Melhoramentos, São Paulo.
1946 - UMA ORAÇÃO DE CRIANÇA, de Rachel Field, com desenhos de Elisabeth Orton Jones, Edições Melhoramentos, São Paulo.
1949 – A CARTOLA, de Wilhelm Busch, Edições Melhoramentos, São Paulo.
Heráldica
Autor de brasões-de-armas das seguintes cidades: São Paulo (SP), Petrópolis (RJ), Volta Redonda (RJ), Londrina (PR), Brasília (DF), Guaxupé (MG), Caconde, Iacanga e Embu (SP).
Referências
1.↑ Pela grafia original do nome, Estevam de Araujo Almeida.
2.↑ Pela grafia original do nome, Marina de Queiroz Aranha.
3.↑ Blog do Metrópole - O Estado de S.Paulo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guilherme_de_Almeida




O Idílio suave


Chegas. Vens tão ligeira
e és tão ansiosamente esperada, que enfim,
nem te sentindo o passo e já te tendo inteira,
completamente em mim,
quando, toda Watteau, silenciosa, apareces,
é como se não viesses.


Vens... E ficas tão perto
de mim, e tão diluída em minha solidão,
que eu me sinto sozinho e acho imenso e deserto
e vazio o salão...
E, sem te ouvir nem ver, arde-me em febre a face,
como se eu te esperasse!


Partes. Mas é tão pouco
o que de ti se vai que ainda te vejo o arfar
do seio, e o teu cabelo, e o teu vestido louco,
e a carícia do olhar,
e a tua boca em flor a dizer-me doidices,
como se não partisses!


http://www.revista.agulha.nom.br/gu1.html#oilidio





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